

A tarde fria de outono, mas com um sol gostoso, de 27 de abril, ficou marcada pela passagem da banda mineira 14 BIS pelo palco do belíssimo SESC Itaquera. Cresci ouvindo este grupo que tem um estilo característico e único de tocar rock e baladas e, até hoje, já rumando para os 51 anos, ainda curto os caras! A formação atual reúne Cláudio Venturini, Sérgio Magrão, Vermelho e o batera Hely Rodrigues (o Flávio Venturini seguiu para carreira solo há tempos). Era aniversário do Vermelho e ele ganhou um retrato dele de presente, pintado no calor da apresentação, enquanto os músicos faziam arrepiar a pele da galera sentada no barranco ou em pé defronte ao palco relembrando a maioria dos sucessos gravados desde 1979, quando o 14 Bis botou o pé na estrada.

Vale a pena registrar ainda o show a parte do Cláudio Venturini com magníficos solos, e saltos no ar, de costas, da bateria do Hely! O amigo toca demais e, ao final de Linda Juventude, a música escolhida para o apoteótico encerramento, ele ainda arremessou a guitarra por sobre a cabeça do Magrão. Foi lindo ver o instrumento viajando pelo ar até cair, suave, seguro e bem amparado nas mãos de um dos assistentes do palco!

O repertório teve para lá de quinze músicas e começou com Carrossel. Venturini e Magrão cantaram ainda (não nesta ordem) Bandeiras; Canção da América; Caçador de Mim; Planeta Sonho; Velha Canção Rock’n Roll; Nos bailes da vida; Canções de Guerra; Perdidos em Abbey Road; Nave de Prata; Nova Manhã, Mesmo de Brincadeira; Natural; Espanhola; Ainda é cedo; Mais uma vez; Todo azul do mar; O fogo do teu olhar; e até O sal da terra, do Beto Guedes.

Depois de tudo, ainda emocionado e tocado por tantas lembranças, chegou a hora da tietagem. Enquanto tirávamos fotos com os dois, o Venturini me informou que dentro de mais ou menos dois meses ele, o mano Flávio Venturini e o Sá & Guarabyra vão lançar um álbum chamado “Encontro Marcado” somente com faixas deles consagradas pelo público.

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