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Milton Nascimento será a atração do encerramento do 2º Samsung E-Festival Canção em apresentação programada para 13 de setembro, na área externa do Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer, bairro da Zona Sul de São Paulo. O horário ainda não está confirmado, mas a julgar pela edição do ano passado, cuja estrela foi Gilberto Gil, o show de Bituca deverá começar por volta das 18 horas. Gil ocupou o palco, voltado para o gramado do Parque logo após a passagem da banda gaúcha General Bonimares, vencedora da primeira edição do festival. O Barulho d’água Música estava a bordo do Expresso 2222 naquela ocasião em que pelo menos 20 mil pessoas cantaram e dançaram ao som de vários sucessos da carreira do bom baiano! Com Milton Nascimento não deverá ser diferente, por isso, caso você seja daqueles que não curtem multidões, fique em casa vendo o Faustão ou o Gugu!
Em 2014 Gilberto Gil e a banda gaúcha General Bonimares, vencedora do E-Festival, levaram ao menos 20 mil fãs ao Parque do Ibirapuera
O Barulho d’água Música envia hoje, 31 de julho, um abraço dos mais especiais para Nazaré da Mata (PE), cidade onde reside o aniversariante Adelmo Arcoverde, violeiro que traz em suas composições tanto o burburinho e o cheiro das feiras públicas, quanto a elegância e imponência das salas de concerto camerísticos quando empunha sua viola, e dos dez arames extrai sonoridades tipicamente nordestinas, desfilando peças instrumentais que remetem ao universo de cordel e seus múltiplos temas tanto populares, quanto universais, tais como romances proibidos, a saga de cangaceiros que guerreiam em defesa de sertanejos explorados, a fé e a esperança do camponês em seus santos. Adelmo Arcoverde, em julho, foi uma das atrações ao lado do filho, André, do projeto Viola dos 5 Cantos, organizado pelo violeiro Zeca Collares no Sesc Vila Mariana, de São Paulo.
O Sesc Santana, bairro da zona norte paulistana, recebeu na noite de 30 de junho um convidado dos mais especiais, Sebastião Biano, que juntamente com Junior Kaboclo (pífanos) Eder, “O” Rocha (zabumbateria), Renata Amaral (baixo) e Filpo Ribeiro (viola e rabeca), lançaram o álbum do projeto Sebastião Biano e seu Terno Esquenta Muié, pelo selo Sesc. O evento merece destaque não apenas por que Sebastião Biano é o último integrante remanescente da formação original da Banda de Pífanos de Caruaru, mas pelo fato de que ele, com 96 anos de idade, ainda está no auge de uma carreira para cuja vocação despertou aos cinco anos de idade, quando aprendeu a tocar o pífano.
Ontem, 29 de junho, o jornalistaMarcelino Lima,que divide com alguns de vocês o trabalho doBarulho d’Água Música, foi um dos participantes da roda de mais uma sessão do projeto Imagens do Brasil Profundo, que está sendo oferecido, de graça, na Biblioteca Mario de Andrade (BMA), em São Paulo, com a curadoria de Jair Marcatti, professor de Sociologia.
O Barulho d’água Música registra que hoje, 29 de julho, é aniversário do cantor e compositor Zé Modesto, paulistano formado em História pela Universidade de São Paulo. Zé Modesto é autor dos álbuns, Esteio, Xiló e Aos Pés do Ouvido e, entre outros parceiros, tem os amigos de estrada Renato Braz, Marcelo Pretto, Mario Gil, Juçara Marçal, Carol Ladeira e Ceumar. Estudioso da canção brasileira, aprecia choros antigos, sambas e serestas que aprendeu a curtir desde menino influenciado pelo clarinete do pai e pelo violão tenor do avô, ao qual dedicou Esteio. O repertório de Zé Modesto é um dos mais marcantes pela beleza e pela simplicidade embaladas em delicadas poesias e expresso por meio de benditos, ladainhas, capoeiras e folias que remetem ao universo mineiro, principal manancial de sua criação. O aniversariante ainda bebe nas fontes do samba das tonalidades urbanas indissociáveis de sua alma paulistana.
O guitarrista baiano Pepeu Gomes abrirá no próximo dia 3 a programação do mês de agosto do projeto Instrumental Sesc Brasil, coordenado por Patrícia Palumbo e que toda segunda-feira oferece uma nova atração no palco do teatro Anchieta, do Sesc Consolação (São Paulo), com entrada franca. Celebrizado com o mítico grupo Novos Baianos, Pepeu Gomes estreou em carreira solo com um disco instrumental, e no decorrer dos anos acabou optando por priorizar registros voltados à canção, produzindo sucessos já clássicos da música brasileira. O álbum Alto da Silveira é um retorno, após um hiato de 26 anos, à música instrumental, no qual explora todo o seu potencial como instrumentista e deixa explicito suas influências, que passam dos samba ao rock, do choro aos ritmos latinos, e de muitos outros timbres e harmonias.
A entrada deve ser retirada na Central de Atendimento, a partir das 18 horas, e somente no dia do show. O Sesc Consolação fica na ruavenida Doutor Vila Nova, 245, na Vila Buarque, em São Paulo.
Outras atrações de agosto do Instrumental Sesc Brasil
10/08, Tuto Ferraz
O show traz a sonoridade do jazz e do soul aos clássicos dos grandes compositores como Wayne Shorter, Miles Davis, Gilberto Gil, Dori Caymmi, além de composições próprias.
17/08, Caçapa
O trabalho autoral de Caçapa encontra suas referências fundamentais nas linguagens ancestrais do Baião de Viola e do Coco de Roda (nas diversas formas em que este gênero é cultivado nas Regiões Metropolitanas, Zona da Mata e Litoral nordestino) e alia este conhecimento às técnicas de composição da tradição erudita ocidental e à multiplicidade de informações oferecidas pelo ambiente cultural de Recife, contribuindo para o processo de urbanização e modernização destes gêneros musicais.
24/08, Bora Barão
Bora Barão é um grupo de música instrumental brasileira onde piano e um duo de sopros fazem parte de um conjunto tradicional formado por violão, cavaquinho e percussões. Interpreta choros, sambas, diversos ritmos regionais e composições autorais influenciadas também pela sonoridade latino americana. O álbum “baile” explora a diversidade rítmica brasileira em uma profusão de ritmos que passa pelo samba, baião, carimbó, afoxé, frevo, maracatu, maxixe, choro, entre outros. Com: Flávio Rubens e Marco Rochael – clarinetes, clarone e saxofone; Pedro Assad – piano; Alexandre Moura e Marcel Martins – violão de sete cordas e cavaquinho de cinco cordas; Ivan Banho e Pedro Romão – percussão.
Foto: Élcio Paraíso
31/08, Fred Selva
O vibrafonista foi um dos vencedores do Prêmio BDMG Instrumental Edição 2015. Com: Fred Selva – vibrafone; Breno Mendonça – sax; Felipe Continentino – bateria; Felipe Vilas Boas – guitarra; Frederico Heliodoro – baixo; Joana Queiroz – flauta.
A folhinha do Barulho d’água Música registra que hoje, 28, está comemorando aniversário o cantor, compositor e poeta paulistano Jean Garfunkel, também ator e publicitário que forma célebre dupla com o irmão, Paulo Garfunkel. Neste ano, entre outros projetos Jean Garfunkel lançou em fevereiro o álbum 13 Pares e Um fado Solitário, novo disco da carreira que já soma trinta anos. Neste trabalho treze parceiros de estrada receberão homenagens, e ora como letrista, ora como melodista, ou ainda desempenhando ambas as funções, o autor mostra um repertório variado, concebido com o multi-instrumentista Arismar do Espírito Santo, a flautista Léa Freire, o cantor Lula Barbosa, o guitarrista Natan Marques, o contrabaixista Sizão Machado, o compositor Théo de Barros e o maestro Júlio Medaglia.
O grupo paulistano Acordais animou a plateia que esteve no começo da noite de domingo, 26 de julho, no Teatro do Sesc Belenzinho (São Paulo) e acompanhou o show no qual cantou músicas do álbum homônimo entremeados a sucessos do cancioneiro popular e regional, como os sucessos Canário do reino (Carvalho e Zapata), bastante conhecido na voz de Tim Maia, e Muié Rendeira, além de De papo pro ar (Joubert Carvalho e Olegário Mariano), Beira-mar, canção de domínio público, e do poema Cantá, de Gildes Bezerra (Itajubá-MG), declamado por Alex Rocha, um dos integrantes. Empório do Camarguinho, cantada antes do bis, faz referência a um armazém que realmente existe no endereço mencionado pela música, na cidade paulista de São João da Boa Vista.
Alex Rocha (voz e viola de cocho) é um dos compositores do Acordais ao lado das cantoras Joyce Carvalhaes (vocais) e Érika Bordin (vocais). Os músicos são Celso Marques (violão), Vinícius Almeida (contrabaixo), Jica Tarancón (percussões), Sérgio Penna (viola caipira) e Robson Russo (arranjos e instrumentação), que também é produtor do disco e durante o show ficou na plateia. Nesta apresentação no Belenzinho, participaram o rabequista Valmir Roza e Liu Santos, nos vocais. Em novembro, o grupo esteve no palco do teatro do Sesc Pompeia como convidado do programa Sr.Brasil, de Rolando Boldrin.
Além das composições do grupo, o repertório do Acordais conta com canções tradicionais da nossa cultura, mais causos que sempre divertem a plateia. As composições próprias têm aroma de casa do interior e adicionam ao seu pó de café influências de música caipira, moda de viola, chamamé pantaneiro, folia de reis, com pitadas de requinte de instrumentos como violoncello, piano e violão folk. Os contatos para contratar o Acordais e animar contações de histórias para todas as idades e oficinas artísticas, entre outros eventos, são +55 11 97667.4921, acordais@gmail.com e facebook.com/acordais
A fala simples e a sabedoria dos mantiqueirenses, entremeadas a importantes informações geográficas, históricas e ambientais, mais depoimentos na voz de especialistas, costuram com belas imagens e uma delicada trilha sonora do violeiro Ricardo Anastácio o filme de Galileu Garcia Júnior
Em mais uma rodada do projeto Imagens do Brasil Profundo, a Biblioteca Mario de Andrade (São Paulo, SP) receberá na quarta-feira, 29 de julho, um debate com as presenças de Galileu Garcia Júnior e de Paulo Dias, com entrada franca, a partir das 20 horas. Na ocasião, antes da exibição do vídeo Caminhos da Mantiqueira, de Garcia Júnior, está prevista, também, a apresentação pelo blogueiro Marcelino Lima dos objetivos deste Barulho d’água Música — trabalho que em pouco mais de um ano de atuação e já beirando 600 matérias tem colaborado com os objetivos do curador do Brasil Profundo, Jair Marcatti, que é trazer à tona um país mais interior. Iniciado em 2014, na primeira temporada do Brasil Profundo foram convidados vários violeiros para falar sobre as ligações de sua música com a cultura caipira. Em 2015, com a ampliação do programa, passaram a ser abordados outros aspectos das diversas culturas regionais do Brasil, agora desvendados em diferentes formatos: shows, bate-papos musicais, debates e palestras.
Hoje, 27 de julho, a galera paulistana das lentes volta suas objetivas e flashes em busca dos melhores instantâneos da aniversariante Rita Araujo, competente fotógrafa que com seu talento vem registrando shows de vários expoentes de nossa música e colaborado com o Barulho d’água Música. Rita Araujo, residente em São Paulo, entre outros projetos, assina as imagens do segundo álbum do violeiro Wilson Teixeira, o Casa Aberta, e coordena o grupo de apoio e de divulgação do cantor e compositor Chico Teixeira (que não é irmão do Wilson, mas é filho do Renato e parceiro de estrada do moço de Avaré).
Em nome dos amigos, seguidores e demais colaboradores do blog receba nosso abraço e votos de sucesso, sempre! Agora, por favor: olha o passarinho!
O violeiro de Avaré Wilson Teixeira está preparando o álbum Casa Aberta, cuja produção visual trará fotos de Rita Araújo, autora deste clique durante apresentação do músico de Avaré (SP), em novembro, no bar do Julinho, na Vila Madalena, em São Paulo. Na ocasião era celebrado o aniversário de Elisa Espíndola, também fotógrafa parceira deste blog Chico Teixeira, em foto de Rita Araujo, que ela considera “doce poeta que trata a música e o povo brasileiro com o respeito e dignidade” e em cujas composições “reconheço a harmonia e delicadeza que me fazem acreditar numa geração de músicos com talento, bom senso e caráter necessários para perpetuar a cultura do povo brasileiro”. Assinamos em baixo!