761 – Não perca a apresentação do Sr.Brasil na quarta-feira, 16, com Gonzaga Leal (PE) e Consuelo de Paula (MG)

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Quem perdeu a primeira apresentação na manhã de domingo, 13, poderá assistir a partir das 2 horas da quarta-feira, 16 de dezembro, como foram as passagens pelo palco do programa Sr. Brasil dos cantores e compositores Gonzaga Leal e Consuelo de Paula ; perdendo também esta oportunidade, depois, só aguardando os vídeos ficarem disponíveis na internet! Gonzaga Leal, natural de Serra Talhada, mas residente em Recife, ambas cidades de Pernambuco, o primeiro a ser recebido por Rolando Boldrin, cantou Quem sabe (Antônio Carlos Gomes); Deu Saudade (Roberto Mendes e Herculano Neto), além de Última estrofe (Cândido das Neves), esta em duo com o anfitrião.

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Em imagem capturada durante a apresentação do programa Sr. Brasil Gonzaga Leal e Rolando Boldrin interpretam Último Suspiro, de Cândido das Neves; no destaque fotos de Pierre Yves Refalo

Os músicos Cláudio Moura (viola), José Adílson Bandeira (clarinete) e Ewerton Botelho “Bozó” (violão 7 cordas) acompanharam Gonzaga Leal, em cuja biografia há tantos trabalhos autorais, quanto interpretações e releituras de obras como a do conterrâneo de Surubim Lourenço da Fonseca Barbosa — mais conhecido como Capiba, músico e compositor que se tornou o mais conhecido compositor de frevos do Brasil. Gonzaga Leal recebeu em 5 de dezembro, na Galeria Olido, em São Paulo, uma das 15 estatuetas do 2º Prêmio Grão de Música, iniciativa da cantora, compositora e poetisa Socorro Lira (PB), que o prestigiava da plateia.

Quem também se encontrava no auditório do teatro Sesc Pompeia para aplaudi-lo era Alaíde Costa, além de Lula Barbosa. A intérprete carioca, que em 8 de dezembro completou 80 anos de idade, recentemente gravou com Gonzaga Leal o belo álbum Porcelana. “O maior orgulho que um artista pode ter é receber um telefonema teu o convidando para vir a seu programa”, disse Gonzaga Leal ao Sr.Brasil, depois de ouvir do próprio Boldrin que o apresentador estava muito feliz por ter o convidado de volta “ao meu terreiro”.

(Saiba mais sobre o 2º Prêmio Grão de Música visitando o linque https://barulhodeagua.com/2015/12/08/755-2o-premio-grao-de-musica-e-entregue-com-quatro-atracoes-no-palco-a-15-contemplados-na-galeria-olido-sp/ )

(Veja matéria sobre os 80 anos de Alaíde Costa e resenha sobre o álbum Porcelana, dela e de Gonzaga Leal, em https://barulhodeagua.com/2015/12/03/749-comemore-em-sampa-em-show-com-entrada-franca-os-80-anos-de-alaide-costa-rj/)

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Consuelo de Paula, de Pratápolis (MG), que vem se tornando uma das mais fulgurantes cantoras e compositoras do país construindo sua carreira radicada em São Paulo, mas já admirada em todo o Brasil (em fevereiro levará seu talento ao Japão) também emocionou Boldrin ao abrir sua participação cantando Eu, a Viola e Deus, um dos clássicos sucessos do autor da também consagrada Vide Vida Marvada. Boldrin a cantou com Consuelo de Paula, que teve ainda acompanhamento de Guilherme Ribeiro (acordeon). “Há canções que se tornam clássicas e atravessam a história do país e esta está entre elas”, disse Consuelo sobre Eu, a Viola e Deus, afirmação a qual o autor respondeu “é um momento muito forte dos meus shows [quando eu a canto].”

Guilherme Ribeiro, ao lado de João Paulo Amaral (viola caipira), fez parte da antológica noite de lançamento, em 1º de fevereiro, do mais recente álbum de Consuelo de Paula (O Tempo e o Branco), no Auditório do Ibirapuera (SP). Ela pela primeira vez em público cantou naquela ocasião Valsa para Matilde, música de Adoniran Barbosa e Copinha para a qual escreveu a letra. No Sr.Brasil, onde a apresentou pela segunda,  contou que um vídeo enviado por um admirador a inspirou. “O próprio Copinha, com sua flauta, toca a música no vídeo e ao ouvi-lo a letra foi surgindo ali, na hora”, observou. “Eu não tinha nome para a canção até um encontro com a Matilde: decidi batizá-la em homenagem a ela, que foi a mulher da vida do Adoniran Barbosa”.

Consuelo de Paula encerrou a gravação com Boldrin cantando Outro Lugar, uma  das faixas mais requisitadas em seus shows do álbum O Tempo e o Branco, que  compôs com Rubens Nogueira, talvez o maior incentivador e esteio do trabalho dela, conhecido como Rubão. Conforme poderá ser conferido no vídeo (de arrepiar!) abaixo, alguns versos da canção parecem hoje autobiográficos: Rubão partiu antes do combinado pouco tempo depois da parceria.

(Confira clicando em https://barulhodeagua.com/2015/02/02/consuelo-de-paula-lanca-o-tempo-e-o-branco-com-homenagens-a-adoniran-dercio-marques-e-rubens-nogueira-em-sampa/ como foi a noite de lançamento de O Tempo e o Branco, mais recente álbum de Consuelo de Paula)

 

 

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