Neste domingo, 17 de julho, o público de Poços de Caldas e dos municípios vizinhos deste aprazível cantinho sul mineiro voltará a curtir no pátio da antiga estação de trens da Mogyana as apresentações musicais do Composição Ferroviária. Coordenado pelos músicos e produtores culturais Wolf Borges e Jucilene Buosi, o projeto que já faz parte do calendário cultural da cidade nesta primeira rodada da temporada 2016 será oferecido como parte da programação do Julhofest. E como a retomada será mais do que especial, eles prepararam uma Edição Vocal que brindará a plateia com dois shows, ambos sem cobrança de ingressos, levando ao palco a partir das 10 horas o Quarteto Cobra Coral (BH) e o Grupo Tarumã (SP).
O Julhofest também contará com outras duas atrações gratuitas e imperdíveis previstas para o domingo seguinte, 24 de julho, com participações do casal poço-caldense e amigos. A partir das 11 horas, Wolf Borges, Albano Sales (piano) e Deivid Santos (violão) protagonizarão o show Bossa Nova Jazz, no Museu Histórico e Geográfico. Em seguida, a partir das 13 horas, transcorrerá o lançamento de Falsete – o que é de Naturetat, negare pot!, integrando o Festicine Poços de Caldas, programado para exibição no Cine Ultravisão.
Falsete – o que é de Naturetat, negare pot!, primeiro documentário de longa metragem que proporciona uma imersão no cenário musical do Sul de Minas Gerais, contem paisagens e personagens que fazem a história desta rica vertente reconhecida mundialmente e que tem como expoentes, entre outros, Dinho Caninana, Ivan Vilela, Gildes Bezerra, Fernando Brant, Ceumar, Raimundo Andrade, Sérgio Santos, Casquídeo, Chorões da Pedra Branca e Grupo 13 de Maio. Jucilene Buosi, que também é atriz, conduz os encontros e interpreta as canções do filme cuja direção é de Rodrigo Infante, produção artística de Wolf Borges e som direto e arranjos de Deivid Santos.
“Falsete é cantar fino sem fazer força, é aquilo que engana o que seria para acontecer e dá um chapéu na canção, Falsete é o que acontece na vida, demais da conta” , declara Dinho Caninana. Já o professor, compositor, pesquisador e violeiro Ivan Vilela observa: “O sul-mineiro tem uma percepção da natureza muito mais forte, pois vive num lugar bonito que o obriga a percebê-la. Assim, de uma maneira geral, o sul-mineiro é um pouco mais abrandado, tem o coração mais suave, pois o mundo onde vive é lírico, quase onírico”.
Para mais informações sobre os eventos há os telefones 35 9 8822 9116 e 35 9 8808 9105
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