Katya Teixeira, João Arruda, Rodrigo Zanc e o Duo Flor de Maracujá (SP)*; Sol Bueno, Erick Castanho, Marcelo Taynara, André Salomão, Nádia Campos, Ana F., Ricardo Rodrigues, Adriano Bianchini, Letícia Leal, João Mendes Rio (MG); Giancarlo Borba, Cardo Peixoto, Cristiano Nunes, Mara Muniz, Roberto Pohlmann (RS); Isabela Rovo, Victor Batista, Cabocla Inez, Pedro Vaz, Milla, Franklin Borges, Rosa Barros (GO); Oswaldo Rios (PR); e Maryta de Humauaca, Marina Luppi, Anália Garcetti (Argentina) e Cecilia Concha-Laborde (Chile) vão subir ao palco do Teatro Experimental de Uberaba (MG) neste sábado, 18, a partir das 20 horas, para protagonizarem o espetáculo de encerramento do III Encontro Nacional do Dandô Circuito de Música Dércio Marques e I Encontro Latino Americano. Os dois eventos simultâneos estão transcorrendo desde a quarta-feira, 15, na Casa do Folclore, situada na mesma cidade do Triângulo Mineiro, onde os músicos, acolhidos pelo anfitrião, o empresário Gilberto Rezende, planejam a temporada do quinto ano consecutivo do projeto concebido por Katya Teixeira.
Ao idealizar o Dandô – Circuito de Música Dércio Marques Katya Teixeira pensava em fomentar a circulação de música de qualidade inquestionável por todo o país, reunindo artistas de várias regiões para criar um intercâmbio e gerar novas plateias. Quem já se apresentou possui trabalhos reconhecidos, mas poderia ter uma melhor projeção no panorama nacional e proporcionar às pessoas acesso à ótimos trabalhos que não despertam o interesse da “grande mídia”.
Um artista saindo de cada cidade e passando por todos os pontos do circuito em uma caravana contínua. Cada edição conta sempre com uma atração local recebendo e abrindo o espetáculo para a convidada, em shows de aproximadamente noventa minutos. Ao final, um bate-papo entre artistas e público fecha a apresentação.

Roberto Pohlmann (acima) e Giancarlo Borba estão entre os gaúchos que participarão dos encontros e show de músicos de três países em Uberaba para planejar a quinta temporada do Dandô Circuito Dércio Marques
O Dandô em suas quatro temporadas desde 2013 circulou por cidades paulistas, de Minas Gerais, de Pernambuco, do Paraná, de Goiás, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, e chegou também a países vizinhos do Cone Sul. Em todas quem prestigiou pode conhecer, ainda, relevantes informações sobre a inestimável colaboração de Dércio Marques (Uberaba/MG) não apenas para a música, mas para toda a cultura popular brasileira e do continente sul-americano. Dércio Marques morreu em julho de 2012, em Salvador (BA), deixando como maior legado uma obra que transcende a composição musical e poética e propõe, ainda, uma postura mais íntegra e solidária de viver, voltada tanto para a preservação da natureza, quanto para o aprimoramento espiritual de cada indivíduo, sem deixar de lado o engajamento político e social.
O Dandô Circuito de Música Dércio Marques é um dos semifinalistas do III Prêmio Profissionais da Música, na categoria Projetos Culturais Musicais; Katya Teixeira concorre nas categorias Cantora e Artista Raiz-Regional. A votação popular pela internet que indicará os finalistas do III PPM ficará aberta até 19 de fevereiro por meio de acesso ao linque http://www.ppm.art.br/pt/vote-aqui/. Em dezembro de 2014 o Dandô faturou o Prêmio Brasil Criativo, entregue a Katya Teixeira no Auditório Ibirapuera (SP), e promovido pelo Ministério da Cultura, pelo Projeto Hub e pela 3M.
O endereço do Teatro Experimental de Uberaba é Rua Padre Zeferino, 988, bairro Fabrício e disponibiliza para mais informações o número de telefone (34) 3312-5906. A entrada, para compra antecipada, custará R$20,00 (meia R$ 10), e R$ 30,00 (meia R$15) na bilheteria.
Violão feito no cárcere
A chilena Cecilia Concha-Laborde, uma das atrações do show de sábado, 18, estará de volta ao Brasil entre 2 e 18 de março para percorrer cidades gaúchas dos circuitos Sul e Serra, Planalto, Vale do Rio Pardo do Dandô (ver calendário abaixo). Por influência da avó materna, Cecilia aprendeu a tocar o instrumento que sempre a acompanha ainda pequena, após ganhar do pai e da mãe o primeiro violão (guitarra, em espanhol) que tocaria como presente antecipado em um de seus aniversários, feito no cárcere especialmente para a menina. Corria os anos 1980, época em que o Chile atravessava o cruel período repressivo do governo de Augusto Pinochet, quando aprendeu a cantar, apresentando em locais de grande afluência de público como ruas, clubes e universidades canções consagradas dos ídolos chilenos Victor Jara e Violeta Parra. Em 2010 participou da criação do coletivo cultural “LiberArte”, atual Corporación Cultural.
Agenda de Cecilia Concha no RS
Circuito Sul
2 de março – Pedro Osório/São Lourenço/Pelotas
Circuito Serra, Planalto, Vale do Rio Pardo
8 de março – Caxias do Sul
9 de março – Santa Cruz
10 de março- Rio Pardo
11 de março- Soledade
15 de março – Maquiné
16 de março – Terra de Areia
17 de março – Osório
18 de março – Torres
* Esther Alves (flauta) e Ana Lis Marum formam o Duo Flor do Maracujá
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