Cantora paulistana tem estreita relação com a cultura popular e a carreira musical é influenciada pelo pai e mestre Tião Carvalho, líder do Grupo Cupuaçu
Marcelino Lima, com Cristiane Aguilera (Mídia Brazil Comunicação Integrada)
A Casa-Museu Ema Klabin receberá neste sábado, 24 de março, Ana Flor de Carvalho, em apresentação prevista para começar às 16h30. A oportunidade é das melhores para quem ainda não conhece Ana Flor, pois a entrada será franca e o público poderá ouvir composições autorais tais como Carroça, Ai de mim, Casa de Madeira, Salomé, Treta, Tum Tum, Delito, Jurandir, Meu xuxu, Murro cego e Pipoca. Paola Gibram (sanfona, teclado e vocais), Angela Coltrim (sax, flauta e vocais), Guilherme Kafé (guitarra e vocais), Tomás Bastos (baixo e vocais) e Ariel Coelho (percussão e vocais) acompanharão a cantora e compositora.
Filha do mestre Tião Carvalho, Ana Flor convive com a música desde criança e dentro de casa. Antes de estrear carreira solo, a cantora vivenciou diversas expressões e matrizes da cultura popular brasileira em grupos como Cupuaçu, Flor de Pequi, banda ZafeNate e o Forró do Assaré. Todo jardim precisa de terra boa, luz e muita água. Ana Flor de Carvalho brota de um jardim fértil, nasce forte e tem tudo isso em sua música. A terra, o chão vem da sua ancestralidade, da sua relação com a cultura popular.

Maiara Moraes (à esq.) e Eva Figueiredo, na fila de trás; Gabriela Silveira, Paola Gibram (ao centro) e Ana Flor (à dir.) formam o grupo Forró de Assaré; Paola também estará na Casa Museu Ema Klabin. (Foto: Maria Imenes Isheda)
A luz emana dela mesma – de dentro do seu percurso da vida, do seu feminino. De temperamento intempestivo, Ana Flor está sempre de prontidão; não para o conflito, mas para os afetos. Sua música traz essa energia, fluindo de momentos rock’roll e urbanos a outros, caipiras e idílicos.
A água vem da saliva, do verbo, gasto nos versos das canções. As composições se alternam num movimento pendular, ora viscerais, ora debochadas. Entoadas por sua voz árida e potente, trazem a sensação que fazem qualquer sertão virar mar (ou um belo e estranho jardim).
Di Cavalcanti e Segal
A Casa-Museu Ema Klabin reúne mais de 1.500 obras, entre pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, dos modernistas brasileiros Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari e Lasar Segal; talhas do mineiro Mestre Valentim, mobiliário de época, peças arqueológicas e decorativas. Este eclético e agradável espaço cultural é aberto ao público de quarta-feira a domingo, das 14 às 17 horas (com permanência até às 18 horas), sem necessidade de agendamento prévio, com ingresso cotado em R$ 5,00 (meia) e R$ 10,00 (inteira) . Aos finais de semana e feriados a visita tem entrada franca.
Serviço:
Programa Tardes Musicais: Show com Ana Flor de Carvalho na Fundação Ema Klabin
Data: 24 de março, sábado
Horário: 16h30 às 18 horas
Entrada franca, com visita ao acervo a partir das 14 horas
Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo, próxima ao MIS (Museu da Imagem e do Som). Para mais informações há o telefone 11 3897-3232
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