Eventos musicais precederão a solenidade de entrega do troféu Parada da Música aos vencedores desta edição, marcada para a noite de 21 de abril, no Cota Iate Clube
Por Marcelino Lima
Os organizadores do 4º Prêmio Profissionais da Música (PPM) divulgaram a agenda dos showscases que promoverão entre 16 a 21 de abril e que antecederão a noite de gala do evento, quando serão anunciados os vencedores das 55 categorias que concorrem ao troféu Parada da Música deste ano em três modalidades (Criação, Produção e Convergência), em Brasília (DF). As apresentações estão programadas para a praça principal do Shopping Pier 21 e entre os convidados contam com duas atrações internacionais: as cantoras Alfonsina, do Uruguai, e Layla Khepri, dos Estados Unidos. Layla fará o último show, enquanto a abertura caberá à banda candanga O Tarot (veja quadro com as datas e horários).
O Barulho d’água Música está entre os finalistas do 4º PPM e viajará à Capital Federal, da qual poderá regressar a São Paulo como campeão da modalidade Convergência, categoria Canais de Divulgação de Música. A solenidade na qual os ganhadores ficarão conhecidos transcorrerá em 21 de abril, aniversário de Brasília, a partir das 21 horas, no Cota Mil Iate Clube. Antes, na véspera, haverá a entrega de Moção de Louvor concedida pela Câmara Legislativa do Distrito Federal aos concorrentes, prevista para começar às 9 horas, no plenário daquela Casa de Leis, aberta a convidados e com a presença na mesa solene do compositor capixaba Roberto Menescal, homenageado deste ano do PPM.
De formato inédito e concebido pelo músico e produtor brasiliense Gustavo Ribeiro de Vasconcellos, o PPM foi idealizado para expor e reconhecer a contribuição de diversos profissionais envolvidos em criação, produção e circulação de obras e produções musicais e audiovisuais. A proposta, explicou Gustavo Ribeiro, é colaborar para o desenvolvimento de oportunidades e novos negócios do setor da música, a partir da convergência com outros segmentos. “Assim podemos expandir fronteiras ao promover intercâmbios e disseminar legados ao compartilhar experiências e emoções”, observou Gustavo ao lançar, em setembro, a campanha de divulgação.
As diversas atividades do evento também incluem espaços destinados ao network e aos negócios como parte de uma agenda de atividades que incluirá painéis, talkshows, workshops, pocket shows, documentários musicais. Ainda serão destaque na programação ações e realizações bem-sucedidas do empreendedorismo musical nos setores público, privado e digital em torno de possibilidades e oportunidades geradas a partir da cadeia criativa e produtiva audiovisual.
Homenagem a Menescal
O autor, produtor e instrumentista Roberto Menescal, de Vitória (ES), em outubro de 2017 emplacou 80 anos. É um dos criadores da Bossa Nova e teve o talento reconhecido com a outorga do Grammy Latino, em 2013, pela contribuição e relevância artística no campo musical e faturou o Prêmio à Excelência Musical da Academia Latina da Gravação, conforme os votos dos membros da comissão julgadora da Junta Diretiva da Academia Latina. Menescal recebeu o troféu em solenidade restrita apenas a convidados, na véspera da cerimônia do Grammy Latino.
A carreira de Roberto Menescal já ultrapassa meio século e ele continua se apresentando em vários palcos mundo afora. A lista dos clássicos dos quais é autor inclui O Barquinho; Você, Nós e o Mar; e Rio, além de trilhas sonoras de filmes campeões de bilheteria como Joana Francesa, Bye Bye Brasil e Sabor da Paixão. Como escritor assina quatro livros biográficos.
Sobre os artistas dos showcases
A banda O Tarot surgiu em 2014 com a união dos letristas e compositores Caio Chaim e Lucas Gemelli. A eles se juntaram o baterista Vítor Tavares, o baixista Victor Neves e o guitarrista Vinicius Pires. O Tarot se define como uma banda de música nômade e migra entre diversas expressões culturais e ritmos buscando traduzir, musicalmente, a essência das letras para ampliar o alcance e recepção das mensagens transmitidas. A composição dos arranjos visa à criação de um universo particular para criar uma experiência sinestésica: não somente música, mas também lugar, memória, cheiro, tempero. As letras são escritas por Caio Chaim e Lucas Gemelli e trabalhadas dentro de uma sonoridade cigana que vagueia pelos ritmos dos Bálcãs, mas também passa pelo baião, tango, flamenco, progressivo xamânico e até a baladinha pop.
A banda permaneceu mais de dois anos em fase de gestação e, no final de 2016, lançou o primeiro álbum, EP Zero, produzido, mixado e masterizado por Ricardo Ponte (ganhador do Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa). No primeiro ano de estrada o grupo cresceu, atingindo marcas notáveis em suas redes sociais e se apresentando em casas de Brasília como Clube do Choro, SESC Garagem, CCBB, Caixa Cultural e Festival Porão do Rock. Também realizou showcase em São Paulo, durante o evento SIM – Semana Internacional de Música de São Paulo. Em 2017, lançou o primeiro clipe com a música Meridiana. Atualmente, trabalha no próximo álbum, composto de 12 músicas, produzido por Ricardo Ponde. O lançamento está previsto para maio de 2018.

Banda Lupa (Foto: Diego Bresani)
Descabelar o palhaço
A banda Lupa aposta no rock alternativo feito pelo vocalista e guitarrista Múcio Botelho, baterista João Pires, baixista Lucas Moya, guitarrista Victor Cavalcanti e tecladista André Pires. Evoca em suas letras o amor e o sexo sem tabu. Em 2017, com Lupercália, álbum de estreia, os brasilienses realizaram turnê com 40 shows pelos estados de São Paulo, Goiás, Bahia e pelo Distrito Federal. Em 2017 também abriram o festival Porão do Rock 2017.
Com quatro anos de estrada desde a primeira demo, contam com mais de 300 mil plays em plataformas de streaming, além de mais de 40 mil fãs engajados em suas principais mídias sociais e fãs clubes espalhados em estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Acre e Rio Grande do Norte, além do Distrito Federal. Em suas apresentações, dividiu o palco com Tiago Iorc, Baiana System, Plutão Já Foi Planeta, Zimbra, Elza Soares, Vivendo do Ócio, Autoramas, Ego Kill Talent, Braza, além dos conterrâneos Scalene, Dona Cislene e Alarmes.
Lupercália deriva de financiamento coletivo que alcançou 150% da meta proposta para a gravação. O nome do álbum é inspirado em festival pagão relacionado à fertilidade. As canções trazem nas composições temas como a entrega e o modo de se encarar o sexo, seja sozinho ou a partir de um relacionamento.
O novo trabalho acaba de ganhar um videoclipe de seu primeiro single, Justo Eu. No vídeo, imagens dos músicos tocando com cenas bem-humoradas que brincam com o senso comum de expressões relacionadas ao sexo como “descabelar o palhaço” e “molhar o biscoito”.
Com a palavra, elas
Canta Que Nem Mulher é o nome do showcase do dia 18, que trará três apresentações com mulheres que estão movimentando a cena da música autoral brasiliense: Natália Carreira e banda; Adriah, conhecida na cena do rock de Brasília; e Joana Bentes, finalista do PPM na categoria Produtor de Trilhas Sonoras para Cinema.
Natália Carreira é cantora e compositora. O primeiro trabalho, EP Pertencer, de 2017, é totalmente autoral. O vídeo acústico do seu primeiro single Geminiana já foi visto mais de 360 mil vezes e o clipe, 70 mil. As músicas têm pegada leve e romântica. A brasiliense se apresenta pelas noites da cidade acompanhada da guitarrista Lorena Lima e da tecladista e percussionista Ária Rita.
A capixaba Joana Bentes é cantora, compositora, violonista, guitarrista e baterista. Tocou em duas edições do Projeto Seis e Meia, de Vitória, e coproduziu o disco do Grupo BEM (2014). Em Brasília se apresentou em lugares como FNAC, CCBB, Sala Cássia Eller/Funarte, Teatro Dulcina de Moraes e Festival Sonora. Em São Paulo, participou do Sofar Summer e do projeto Nuovo. Lançou seu EP de estreia, Entre, em 2016 e o single Aqui em 2017, e já conta com mais de 600 mil plays no Spotify. Ainda em 2017 realizou a trilha sonora do documentário Transvivo, de Tatiana W. Franklin, que venceu a 4ª Mostra Outros Olhares do Festival de Cinema de Vitória.
O trio de atrações se completa com a também brasiliense Adriah, cantora, guitarrista e compositora de Brasília. Entrou no mundo da música por influência familiar e, aos 11 anos, já estava mostrando serviço na televisão. Hoje, com 25 anos, trabalha com as bandas Adriah, acompanhada de Marcus Tymburibá e Cid Moraes e One Hit Wonders.
Tricampeão carismático
Chico Lobo ajuda a tornar a aldeia global mais caipira. E, por isso, mais bela, lírica e sábia. E é hoje, sem dúvida, um dos violeiros expoentes do Brasil. Compositor e cantador, além de arranjador, produtor, diretor musical, o mineiro de São João del Rey radicado em Belo Horizonte (MG) tem mais de 30 anos dedicados à viola brasileira, também conhecida como viola de 10 cordas, de arame ou viola caipira. Além do talento, seu carisma e presença de palco envolvem o público. Cantigas, clássicos do sertão, catiras, cateretês, congados, folias, lundus, maracatus, batuques e modas têm em suas mão interpretações elegantes e contemporâneas.
O artista recebeu o Prêmio Profissionais da Música nas três edições já realizadas, como Melhor Artista Raiz Regional. Por meio de sua fundação, o Instituto Sócio Cultural Chico Lobo, atende a duas escolas rurais com aulas de violas e cultura para mais de 60 alunos. Entre homenagens recebidas, destaque também para o Prêmio Mineiro da Música Independente e para o posto de embaixador do Divino Espírito Santo e Guarda Coroa de Santo Antônio, ambas festas folclóricas mineiras. A valorização e a divulgação da viola o levaram a palcos nacionais e internacionais.
A partir de 1995 lançou mais de 25 discos– entre obras de carreira, parcerias e coletâneas–, dois DVDs e produziu espetáculos. Recentemente, lançou Viola de Mutirão – do Sertão ao Mundo, no Grande Teatro do Palácio das Artes (BH), com participações de Renato Teixeira, Quinteto Violado, João Araújo, Paulinho Pedra Azul e Maria Betânia. A cantora baiana incluiu a composição do mineiro batizada Criação no DVD em que celebra 50 anos de carreira.
Erudita desde pequena
A Toccata Produções e Locações foi fundada há cerca de 20 anos e se destaca nas áreas de produção musical, entretenimento e locação de equipamentos audiovisuais. Tem à frente da direção artística a violinista Káthia Pinheiro, que atuou como spalla da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro por cerca de 22 anos, e da parte de produção Rafael Justus. Violinista, produtora musical e empresária, Káthia Pinheiro é nome de destaque na música erudita do Distrito Federal e, além da Toccata Produções Musicais, também criou, ao lado do maestro Airan d’Souza, a Orquestra Brasileira de Arte Cultura e História (Obach).
Káthia iniciou-se na música aos sete anos de idade, estudando piano, no Rio de Janeiro. Em 1980, mudou-se para Brasília e tornou-se integrante da Orquestra Sinfônica Brasileira e professora da Escola de Música de Brasília, a convite do maestro Levino Alcântara. Outro convite especial, feito pelo maestro Claudio Santoro, levou-a à principal orquestra de Brasília, onde permaneceu por 36 anos, sendo 22 deles como spalla.
Além dos já citados, trabalhou ao lado de inúmeros maestros como Silvio Barbato, Emílio César, Elena Herrera, Claudio Cohen e Joaquim França. Participou de concertos sob a batuta de Isaak Karabtchevsky, Simon Bleck, Matteo Rubiconi, Daniel Lipton, Giuseppe Lanzetta, Florian Merz, Mats Liljefors, Oswaldo Colarusso, Julio Medaglia, Carlos Eduardo Prates, Cláudio Cruz, entre tantos outros.
Na MPB atuou com Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Elis Regina, Léo Gandelman, Toquinho, Milton Nascimento, Gal Costa, Zizi Possi, Elba Ramalho, Rita Lee, Sandra de Sá, Lulu Santos, Alceu Valença, Fafá de Belém, Toni Garrido, Renato Borghetti, Carlinhos Brown, Hamilton de Holanda, Ivan Lins, Roberto Carlos, Zélia Ducan, Bibi Ferreira, entre outros. Uma incursão pela MPB também rendeu o álbum como cantora, “O Dia Nasce”. O CD mistura clássico com MPB.
A música a levou pelo mundo, em turnês pela Itália e por Portugal e, mais recentemente, com sua orquestra Obach, por Nova York. Atualmente, divide-se entre os eventos da Toccata, concertos da Obach, ações do seu projeto social Vivendo e Crescendo com Arte e os Saraus Toccata, que realiza em sua casa sempre abordando uma temática musical distinta.

Estela Ceregatti
Eterna aprendiz
A cuiabana Estela Ceregatti, graduada em Licenciatura em Música pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), é compositora, cantora, instrumentista, sonoplasta, professora de canto, eterna aprendiz e pesquisadora dos sons do mundo. Já dividiu o palco com importantes nomes da música tais como Ivan Lins, Renato Braz, Simone Guimarães, Novelli, Hélio Flanders, Makely Ka, Alisson Menezes, Ebinho Cardoso Mauricio Detoni, Paulo Monarco, Téo Ruiz e Estrela Leminsky, Gabriel Levy, Mario Aphonso III, Sami Tarik, Eduardo Taufic, Roberto Taufic e Áurea Martins.
Com três discos lançados, Estela foi contemplada pelo projeto de Circulação Sesc Amazônia das Artes, com o grupo Monofoliar (2013) e selecionada para o Festival Nacional Femucic/Sesc, em Maringá/PR (2013). Foi segunda colocada do Prêmio da Canção do Araguaia (2013) e, em 2014, participou do Festival Sesc de Música Leão do Norte, em Petrolina (PE); contemplada pela Mostra Sesc de Cultura do Cariri (CE), em 2013 e 2017. Em 2016, realizou a criação da trilha sonora original do espetáculo OraMortem, contemplado pelo Projeto Palco Giratório/Sesc, com o qual circulou por 25 cidades brasileiras. Estra trilha também lhe rendeu o prêmio Nacional Cenyn de Teatro, como Melhor Sonoplastia e como Melhores Efeitos Sonoros.
Em 2017, ela lançou o primeiro CD solo, AR. No mesmo ano foi contemplada pelo 4º Prêmio Grão de Música, idealizado e coordenado pela cantora, compositora e escritora Socorro Lira (PB), no qual além de ser referenciada nacionalmente como compositora, participou da coletânea com 14 compositores brasileiros, apresentando-se, ainda, na abertura da cerimônia de premiação promovida na Sala Olido, em 25 de novembro. Também participou da Mostra Nacional de Música do SESC/ESEM, no Rio de Janeiro, onde protagonizou intercâmbio com outros 10 compositores brasileiros e apresentou o show AR.
Fuga do amor clichê
Tudo que não quero falar sobre amor é o título do novo álbum de Estrela Leminski e Téo Ruiz, que traz canções com temas diversificados sobre amor fugindo do clichê romântico. Na contramão da lógica da indústria musical, os compositores lançaram os clipes antes do disco. As 12 músicas foram gravadas em Curitiba (PR), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS) e contaram com sete produtores: Guilherme Kastrup (produtor e diretor artístico do disco A Mulher do Fim do Mundo, de Elza Soares), Dante Ozzetti (compositor e produtor reconhecido nacionalmente), Rodrigo Lemos (ex-integrante da Banda Mais Bonita da Cidade), Marcelo Fruet (produtor dos discos das bandas Apanhador Só e Dingo Bells), Fred Teixeira, John Ulhoa (Pato Fu) e Pupillo (Nação Zumbi).
Os clipes contaram com 12 diretoras e diretores de Curitiba (Marina Vello, Luciano Coelho, Gustavo Guimarães, Juliana Sanson, Bernardo Rocha, Carol Winter, Marta Souza, João Marcelo Gomes, Carlon Hardt, Lucas Fernandes, Henrique Ribeiro e Paulo Biscaia). Em destaque, o rock-poético, de ênfase na canção, que ganhou visões diferentes, mas sem perder a unidade e coesão. O som é pop com ruído, urbano e contemporâneo, e o título não poderia ser mais direto: apesar de Estrela e Téo serem um casal, não espere canções românticas de amor.
Intensidade emocional
Alfonsina é compositora, multi-instrumentista e coprodutora de seu mais recente álbum, Pactos, lançado em meados de 2017. Seu primeiro trabalho El bien traerá el bien y el mal traerá canciones (O bem trará o bem e o mal trará canções) ganhou o Prêmio Graffiti da Música Uruguaia como Melhor Artista Novo em 2015. O trabalho de Alfonsina atraiu a atenção do rótulo inglês Sofar, sendo a única artista latina a ser publicada em sua primeira compilação mundial com a música Por no saber decir. Pactos é o segundo álbum de estúdio de Alfonsina e conta com excelente recepção de críticos especializados e público. O disco foi considerado um dos 10 melhores do ano pelo jornal El País, assim como figura em listas do Indie Hoy, La Diaria e vários outros blogs especializados. No palco, ela exibe uma variedade de músicas, e poesia de alta intensidade emocional e performática.
Índio, negro, europeu: brasileiro
Sarau Afro-Açoriano é um grupo musical do litoral norte de Santa Catarina que busca por meio da música exaltar, valorizar e salvaguardar a história de um lugar e de um povo que a constrói. Ao revisitar alguns temas e características presentes na cultura e na música locais, o grupo rejuvenesce estas manifestações e as atualiza. Como o próprio nome do grupo sugere, o trabalho busca valorizar igualmente os três povos que formam a identidade brasileira: o índio, o negro e o europeu. O Sarau Afro-Açoriano aborda temas como a relação do homem com o mar e a terra, a necessidade da preservação dos patrimônios natural, cultural e histórico.
Músico profissional há 15 anos, John Mueller nasceu em Blumenau (SC) e descobriu a paixão pela MPB aos sete anos de idade. Aos dezessete, tocava em bares e em casas noturnas no Vale do Itajaí e em parte do estado de Santa Catarina. A música popular sempre foi a grande escola e a paixão de Mueller: é nela que ele constrói as suas composições.
John Mueller participou de festivais de música por todo o Brasil, principalmente em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde teve oportunidades de difundir a sua música, ganhando alguns importantes prêmios.
Em 2018, foi indicado ao Prêmio Profissionais da Música nas categorias Autor e Cantor. Em 2017, foi indicado a Melhor Artista Solo no Prêmio da Música de Santa Catarina, Em 2014, a indicado fora para Melhor Álbum do mesmo Prêmio. Em 2017, também esteve entre os indicados ao Prêmio Profissionais da Música na categoria Cantor. Em setembro de 2017, John foi selecionado para a II Mostra Internacional de Cantautores na Costa Rica, único brasileiro entre os quinze finalistas , além de ser selecionado para a mostra de composição internacional 52º Femup, em Paranavaí (PR).
Com estilo próprio, John Mueller traz em sua bagagem uma sonoridade forte com novos arranjos, sintonizado com todas as tendências da música, sem medo de ser ousado e sem perder os princípios básicos da MPB.
Clamor por justiça
No encontro entre estes dois artistas, Craca e Dani Nega, ocorre a fusão do rap– como palavra falada–, com o eletrônico multicultural e experimental. O encaixe deriva de razões musicais e também pelas convicções em comum: o clamor por justiça e anseio por transformações sociais.
Craca é incorporado por Felipe Julián, músico, produtor musical e artista visual. Felipe adapta e substitui instrumentos convencionais por criações suas de dispositivos eletrônicos, em constante pesquisa pela interface ideal, além de manter seu trabalho ligado à expressão visual, como o uso do videomapping. Dani Nega é atriz e MC e traz a música negra pulsante em sua origem e a palavra como motriz para expressão e questionamentos.
A junção dos artistas, que têm carreiras individuais, resultou no álbum Craca, Dani Nega e o Dispositivo Tralha, um manifesto musical político, poético e dançante. O som eletrônico multiétnico de Craca é a base para as rimas e o claro discurso de Dani Nega, que fala sério sobre violência contra as mulheres, racismo e outras tantas temáticas político-sociais, deixando espaço ainda para o amor e poesia.
A dupla realizou performances em locais como a Red Bull Station, Casa das Caldeiras, Semana Internacional da Música (São Paulo), unidades Sesc de São Paulo e da Capital paulista, Festival MoLa do Circo Voador (Rio de Janeiro) e Festival Rec-Beat (Recife).
O disco traz 11 músicas, entre instrumentais e canções. O álbum de estreia ganhou destaque entre os lançamentos de 2016 e foi apontado como um dos discos do ano pela Revista NOIZE. Nos shows recentes, além do repertório registrado, Craca e Dani estão apresentando novos singles.

Layla Khepri
Das quatro linhas para os palcos
Layla Khepri começou seus dias como atleta-estrela aficionada ao fitness. Afastando-se de uma bolsa de futebol para buscar música em tempo integral, Layla tem visitado todo o mundo e ganhando fãs desde então. Viajando nos Estados Unidos e no Canadá e compartilhando palcos com Drake, Future, 2 Chainz, Yo Gitty e muito mais.
Ganhando um Prêmio de Música Subterrânea como Melhor Artista ao Vivo e Melhor Artista Novo da Conferência Internacional de Música, sua performance em alta energia em tempo real e entrega rápida continuam a impressionar fãs em todo o mundo enquanto ela expande sua carreira em atuação e além.