1039 – Dama Negra do Samba Rock, Geovana canta sucessos da carreira na Ema Klabin (SP). De graça!

Carioca da Tijuca que conviveu com Pixinguinha, a cantora despertou no cenário musical em 1971, tem dois álbuns gravados e músicas em parcerias com compositores como Beto Sem Braço

Marcelino Lima, com Cristina Aguilera, da Mídia Brasil Comunicação Integrada

A Casa-Museu Ema Klabin convidou para ser a atração do programa Tardes Musicais que promoverá  sem cobrança de entradas no sábado, 7 de abril, a cantora e compositora Geovana, que subirá ao palco a partir das 16h30, no espaço de eventos. Filha de senegaleses e batizada Maria Tereza Gomes, Geovana  despontou no cenário artístico  em 1971, quando apresentou Pisa Nesse Chão com Força, samba de sua autoria, na Bienal do Samba de São Paulo. De lá para cá gravou Quem tem Carinho me Leva (1975) e Canto pra Qualquer Cantar (1991), trabalhos que contribuíram para criar o título atribuído a ela: “A Deusa Negra do Samba Rock”.

A carioca tem muita história para contar dos seus quase 70 anos de vida. Nascida em 1948  no bairro da Tijuca e criada no Laboriaux, no morro da Rocinha, Geovana cresceu cercada pela oralidade das histórias narradas por seus familiares e acostumou-se a percorrer as rodas de samba suburbanas, garimpando o melhor da música para o seu trabalho. Neste ambiente vivenciou movimentos e encontros culturais e musicais importantes que faziam ferver a Cidade Maravilhosa a partir da década dos anos 1960. Conviveu com Elis Regina, João da Baiana e Pixinguinha e protagonizou  históricas noites do Teatro Opinião e da fundação da Escola de Samba Quilombo dos Palmares, movimento fundado na década dos anos 1970 pelo Antonio Candeia Filho, o mestre da Portela Candeia.

Para o repertório que trará à Casa-Museu Ema Klabin Geovana selecionou composições dela com expoentes bambas tais quais o amigo Beto Sem Braço e Mara Gomes (veja arte acima); com Beto Sem Braço — que se chamava Laudenir Casemiro e ficou imortalizado pelo apelido  de infância em consequência de uma queda de cavalo que lhe custou o braço direito — emplacou sucessos como  Ô Irene e Lã de Cobertor.

Di Cavalcanti e Segal

A Casa-Museu Ema Klabin reúne mais de 1.500 obras, entre pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, dos modernistas brasileiros Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari e Lasar Segal; talhas do mineiro Mestre Valentim, mobiliário de época, peças arqueológicas e decorativas. Este eclético e agradável espaço cultural é aberto ao público de quarta-feira a domingo, das 14  às 17 horas (com permanência até às 18 horas), sem necessidade de agendamento prévio, com ingresso cotado em R$ 5,00 (meia) e R$ 10,00 (inteira) . Aos finais de semana e feriados a visita tem entrada franca.

Serviço:

Programa Tardes Musicais: Show com Geovana na Fundação Ema Klabin
Data: 7 de abril, sábado
Horário: 16h30 às 18 horas
Entrada franca, com visita ao acervo a partir das 14 horas
Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo, próxima ao MIS (Museu da Imagem e do Som). Para mais informações há o telefone 11 3897-3232

Leia também no Barulho d’água Música:

1036 – Ana Flor de Carvalho (SP) apresenta canções autorais na Fundação Ema Klabin
1010 – Consulado da Portela (SP) recolhe composições históricas para registro em seu Acervo Musical
714 – Quer tal curtir roda de chorinho e de sambas precedida por viagem pela Serra da Mantiqueira?

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.