Novo disco segue a linha do álbum de estreia, Setembro, destacando a diversidade rítmica brasileira por meio da fusão do choro com o baião, frevo, samba, marabaixo, boi e arrasta-pé entre outros gêneros
O Trio que Chora, formado por Martha Ozzetti (flauta), Rosana Bergamasco (violão sete cordas) e Cássia Maria (percussão e voz) lançará na quarta-feira, 20 de março, o segundo álbum de sua trajetória, Onze, que renovará a discografia aberta com Setembro (2012). A apresentação, com entrada franca, deverá começar a partir das 20h20 horas, no Atelier Paulista, situado na rua rua Amália de Noronha, 301, Sumarezinho, bairro da região de Pinheiros, em São Paulo.

Martha, Rosana e Cássia exploram em Onze a diversidade rítmica brasileira, destacando a união do choro com o baião, frevo, samba, marabaixo, boi e arrasta-pé. Formado em 2007, o Trio que Chora, além de compor, pesquisa o Choro, suas vertentes e influências rítmicas, recolhendo composições de autores tradicionais e contemporâneos para seus discos e shows. O grupo cria arranjos próprios para as composições, harmonizando sonoridades, somando à flauta, ao violão sete cordas e ao pandeiro vários instrumentos de percussão, entre eles o cajon, xequerê, berimbau de boca, caxixi, agogô, tamborim, zabumba.
Em Setembro o Trio que Chora apresentou releituras como Tico-Tico no Fubá, de Zequinha de Abreu; Arrasta Pé e Carioquinha, de Waldir Azevedo; e Santa Morena, de Jacob do Bandolim, valorizando ao mesmo tempo composições atuais como Baião de Quatro Toques, de José Miguel Wisnik; Forró Classudo, de Toninho Ferragutti; Na zona do Zé Pilintra, de Thadeu Romano, Setembro e Partida, de Rosana Bergamasco.
O novo trabalho mostra o momento atual do trio, a vontade de expressar as vivências musicais, a produção autoral, os arranjos coletivos e o olhar nas mudanças do mundo contemporâneo.
630 – Trio que Chora e Ione Papas tocam e cantam em festa de nove anos de projeto musical do Aúthos Pagano (SP)