Músico, cantador e trovador de Campinas (SP) apaixonado pela cultura musical dos povos, por toadas de bumba meu boi do maranhão, sambas de roda do Recôncavo Baiano, samba rural paulista, congadas e folias, dentre outras cantigas, apresentará o espetáculo Entre Violas e Couros
O cantor, compositor e multi-instrumentista João Arruda estará de volta a cidade de São Paulo para apresentação no Espaço 91 neste sábado, 26, do projeto Entre violas e couros, que terá a participação especial da também cantora, compositora e escritora mineira Déa Trancoso, a partir das 20h30. Residente em Campinas (SP), Cantador, tocador de violas e percussões, Arruda é um trovador apaixonado pela cultura musical dos povos, artista comprometido com a valorização e a recriação de temas e de canções da cultura popular brasileira e da América Latina e costuma envolver as plateias sempre que sobe o palco para promover seus espetáculos solos. Entre cantorias, palmas e risadas, o público costuma viajar ao sabor de toadas de bumba meu boi do Maranhão, sambas de roda do Recôncavo Baiano, samba rural paulista, congadas e folias, dentre outras cantigas que o violeiro traz na sua bagagem de trovador.
Com as suas violas de cabaça e outros instrumentos o artista apresenta os frutos de suas andanças, temas tradicionais recolhidos além de composições em parceria com João Bá, Consuelo de Paula, Levi Ramiro, dentre outros nomes consagrados.
A cantora, compositora e produtora Déa Trancoso é mineira de Almenara, cidade localizada no coração do Vale do Jequitinhonha e onde cresceu influenciada pelos violeiros, cantadores, cangaceiros e foliões. Em quase 30 anos de carreira tem se dedicado a mostrar as profundezas do Brasil para o mundo e para os brasileiros. Chamada pelos fãs e alguns críticos de “a fada telúrica” (pelos pés fincados no chão e nas raízes de sua terra natal e o dedo apontado para o céu em seus trabalhos autorais), Déa Trancoso é exemplo de uma trajetória musical forjada sem nenhuma concessão ao mercado fonográfico.
Sua discografia, iniciada com Tum Tum Tum (2006), já deixou bem marcada a identidade de sua música, com uma proposta de viagem às origens do samba, desde os fundamentos do “semba” até as nuances que essa célula rítmica vinda do Congo e de Angola ganhou no Brasil, com viés para a religiosidade de cantigas vindas da cultura popular, especialmente as do Vale do Jequitinhonha: catimbós, folias de reis, cocos, batucões, acalantos, lundus, congos.
Tum Tum Tum recebeu em 2007 quatro indicações ao Prêmio TIM de Música Brasileira, nas categorias de Melhor Cantora, Melhor Disco Regional, Melhor Projeto Visual e Cantora Voto Popular, concorrendo com Maria Bethânia, Chico Buarque, Daniela Mercury, Alceu Valença, Antônio Nóbrega, Margareth Menezes, entre outros. Depois vieram Serendipity (2011), primeiro trabalho autoral que traz também parcerias com Badi Assad, Chico César e Rogério Delayon, e elogiado por Manfred Eicher/ECM, Egberto Gismonti, Ná Ozzetti, Charles Gavin, Maria Luíza Kfouri, e em parceria com Bellinati, Flor do Jequi (2012). Antes dos trabalhos autorais, Déa Trancoso participou, em 2002, de O Violeiro e a Cantora (selo independente), a convite do compositor Chico Lobo, e no qual canta para violas que desfilam cinco afinações diferentes nos dedos do famoso violeiro, parceiro de Pena Branca e autor de boa parte do repertório,
Para acompanhar a apresentação de João Arruda com Déa Trancoso é necessário fazer reserva antecipada no Espaço 91 preenchendo o formulário em http://www.mediasight.com.br/
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