Ciranda De Destinos é o segundo disco que o cantor e compositor lança pela Kuarup e traz canções de domínio público resgatadas de três das cinco regiões do país, com capa do prestigiado artista plástico Elifas Andreato
O cantor, compositor e violonista Chico Teixeira está lançando Ciranda De Destinos, sexto álbum da carreira e o segundo pela Kuarup Produtora — cujo exemplar que ouvimos no boteco do Barulho d’água Música nos foi gentilmente enviado pelo diretor artístico Rodolfo Zanke, ao qual agradecemos, estendendo os cumprimentos à equipe toda. Neste novo projeto, Chico Teixeira traz clássicos da música brasileira de diversos sotaques, bem como canções de domínio público resgatadas por grupos folclóricos das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, contando desta forma, histórias de um povo unido por diferentes costumes e lutas.
O álbum reúne 10 faixas com a produção musical do próprio Chico Teixeira e participações especiais de Yamandu Costa, Almir Sater, Roberto Mendes e Renato Teixeira, pai do cantor. Além dos arranjadores João Oliveira (produtor musical e multi-instrumentista do Vale do Paraíba, em São Paulo), Mauricio Novaes (multi-instrumentista e criador de conceituados jingles), Márcio Werneck (flautista que acompanha há anos o cantor e compositor Renato Teixeira) e Crispin Del Cistia (guitarrista e pianista do projeto Falso Brilhante, de Elis Regina). “A escolha das participações foi bem natural, são todos meus amigos”, afirmou Teixeira. “Não fui eu quem escolheu, as coisas foram clareando, as canções pertenciam a eles.”
A arte ficou por conta de Elifas Andreato, ilustrador responsável por antológicas capas de discos de vinil para Paulinho da Viola, Chico Buarque, Adoniran Barbosa, Vinícius de Moraes, Martinho da Vila, Clara Nunes, entre outros.

Pai e filho, Chico e Renato Teixeira cantam e tocam juntos em Ciranda de Destinos, novo álbum do filho do autor de “Romaria” (Foto: Marcelino Lima/Barulho d’água Música)
Chico Teixeira é compositor nato: praticamente todos os seus discos anteriores são formados por canções autorais, mas neste ele procurou trazer maior abrangência da música popular brasileira. No repertório há clássicos como a cantiga mineira Riacho de Areia, onde violão e o coro de Roberto Mendes se unem à variante Xaréu, da Chula Baiana, representando assim as congadas; Negrinho do Pastoreio, música gaúcha de lenda afro-cristã, traz marca da luta contra a escravidão. Aqui, além da participação especial no violão, há o primeiro registro oficial do vocal de Yamandu Costa.
O Trenzinho do Caipira faz uma junção do erudito com o popular. Já Nau Sertaneja apresenta uma visão poética das tradições do povo do vale paraibano, reconhecendo a região como um dos mais ricos berços lítero-culturais do país; As Rosas Não Falam, eterno samba de Cartola, e No Rancho Fundo, clássico de Ary Barroso e Lamartine Babo que representa tão bem o povo brasileiro, também foram lembradas por Chico Teixeira. “Estas são músicas que eu já tinha vontade de gravar, fazem parte da minha vida e me emocionam”, observou Chico Teixeira. “Tenho ligação com cada uma delas, elas estão dentro de mim”.
O som adotado por ele também é diferente dos demais, com um formato intimista e acústico. “Sou muito fã de sons acústicos, como Duofel. Então, utilizei no máximo três violões neste projeto”, explicou. “O público vai conhecer uma versão minha muito verdadeira e emocionante. Pesquisei muito para fazer o projeto, além das músicas, eu procurei a história delas.”
Sobre a Kuarup
Especializada em música brasileira de alta qualidade, o seu acervo concentra a maior coleção de Villa-Lobos em catálogo no país, além dos principais e mais importantes trabalhos de choro, música nordestina, caipira e sertaneja, MPB, samba e música instrumental em geral, com artistas como Baden Powell, Renato Teixeira, Ney Matogrosso, Wagner Tiso, Rolando Boldrin, Paulo Moura, Raphael Rabello, Geraldo Azevedo, Vital Farias, Elomar, Pena Branca & Xavantinho e Arthur Moreira Lima, entre outros.
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