João Alberto Silveira Freitas, presente!
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O garoto que aos oito anos despontou tocando “uma sanfoninha”, hoje aos 80 um dos mais reconhecidos e queridos músicos populares do país, é celebrado em disco que registra apresentação dele e vários dos seus inúmeros amigos no Teatro Itália, em São Paulo
O músico Caçulinha, aos 80 anos, está lançando novo disco, pela produtora e gravadora Kuarup. O álbum, em comemoração aos seus 60 anos de carreira, está disponível em todas as plataformas digitais e em edição física. Caçulinha é o carinhoso nome artístico de Rubens Antonio da Silva, compositor, multi-instrumentista nascido em 15 de março de 1940, em São Paulo. Filho do violeiro Mariano e sobrinho do também violeiro Caçula, com quem o pai formou urna das primeiras duplas caipiras a gravar discos, ganhou o apelido de Caçulinha como homenagem do pai ao tio. No ano de 1959, lançou pela primeira vez um disco 78 rpm solo, pela gravadora Todamérica. O primeiro elepê seria gravado em 1963 pela Chantecler com o título Música Dentro da Noite – Caçulinha e seu Conjunto, Ainda na década de 1960, lançou mais cinco álbuns.
Poucos músicos brasileiros tiveram tamanho reconhecimento popular quanto Caçulinha, Com mais de trinta trabalhos lançados na carreira, o artista é um dos mais populares músicos do Brasil e já tocou com os principais nomes da nossa música — de Roberto Carlos a João Gilberto, passando entre tantos outros por Elis Regina, Clara Nunes, Elizeth Cardoso, Caetano Veloso, Inezita Barroso, Luiz Gonzaga, Rolando Boldrin, Pena Branca & Xavantinho. Seja em suas apresentações solo, seja na época do seu regional, Caçulinha é um operário da canção. Sua desenvoltura no palco fez com que ganhasse espaço na televisão, onde difundiu sua imagem para os quatro cantos do país. A telinha foi peça importante na carreira do artista e o fez ficar conhecido em plano nacional, já que o músico paulista trabalhou em várias emissoras.
Na década de 1980, por exemplo, Caçulinha passou pela TV Bandeirantes para entre outros trrabalhos pilotar seu próprio programa, Caçulinha Entre Amigos. No mesmo canal paulista, começou a trabalhar ao lado de Fausto Silva e fez história na TV Globo com o apresentador por mais de 20 anos no programa Domingão do Faustão e, recentemente, durante quatro anos, ao lado de Ronnie Von, no programa Todo Seu, pela TV Gazeta.
Neste ano Caçulinha completa seis décadas de carreira e ganha o álbum gravado ao vivo em espetáculo que lhe prestou emocionante homenagem e que teve as participações especiais de Agnaldo Rayol: Wanderléa, Claudette Soares, Monica Salmaso, Simoninha, Zé Luiz Mazziotti, Ayrton Montarroyos, Sérgio Reis, Thobias da Vai-Vai e Edmilson Capelupi. A apresentação foi realizada no Teatro Itália, situado na cidade de São Paulo, em novembro de 2019. Caçulinha foi acompanhado pelos músicos Renato Loyola (baixo), Jorginho Saavedra (bateria) e Caixote (teclado). O registro se transformou em disco que tem a produção e direção artística de Thiago Marques Luiz.
O álbum começa com a apresentação de cantores como Mônica Salmaso, Ayrton Montarroyos e Daniel, trio que divide o palco com Caçulinha prestando suas homenagens, Amigos de longa data estão presentes, como Sérgio Reis — que fez a plateia acompanhar em coro a interpretação de Menino da Porteira. Wanderléa, Agnaldo Rayol e Claudete Soares também subiram ao palco do Itália; Os três foram colegas de Caçulinha na TV Record e evocam a memória efetiva do início da televisão, quando se encontravam nos bastidores dos programas que iam ao ar. Simoninha canta Sá Marina como maneira de lembrar os momentos em que Caçulinha cantou junto com o pai do convidado, Wilson Simonal.
Há no disco, ainda, a primorosa interpretação de Zé Luiz Mazziotti cantando La Vie en Rose com Caçulinha ao piano. Wanda Carvalheiro, irmã de Caçulinha, acompanha o músico em homenagem a Dominguinhos em Quem Me Levará Sou Eu. E ao lado de Thobias da Vai-Vai, Caçulinha rememora algumas canções de Ataulfo Alves. Duas faixas instrumentais complementam o álbum no qual Caçulinha exibe seu talento tanto ao piano, quanto ao acordeão. O ecletismo deste multi-instrumentista fez com que ele se tornasse um músico popular e a versatilidade que o acompanhou durante toda carreira é evocada nessa homenagem.
No repertório, clássicos da música brasileira de todos os tempos como Começaria Tudo Outra Vez, de Gonzaguinha, Estrada do Sol, do maestro Tom Jobim em parceria com Dolores Duran, A Saudade Mata a Gente, de João de Barro e Antonio Almeida, Felicidade, de Lupicínio Rodrigues, Contrato de Separação, de Dominguinhos e Anastácia, Sá Marina, de Antonio Adolfo e Tibério Gaspar, O Menino da Porteira, de Teddy Vieira e Luizinho e Fogão de Lenha, de Mauricio Duboc, Carlos Colla e Xororó, entre outros sucessos.
Caçulinha iniciou a carreira artística em 1948, com apenas oito anos de idade, apresentando-se no programa Clube do Papai Noel, na Rádio Tupi de São Paulo, tocando, segundo suas palavras, “uma sanfoninha”. Na década dos anos 1950, quando tinha quinze anos, formou com o pai a dupla Mariano e Caçulinha e com este animou bailes, boates e circos com os quais chegaram a viajar. Como acordeonista, acompanhou e gravou com Roberto Carlos, João Gilberto, Elis Regina, Clara Nunes, Luiz Gonzaga e inúmeras duplas como Tonico e Tinoco e Pedro Bento e Zé da Estrada, Moreno e Moreninho entre outras.
Música brasileira de alta qualidade
Um exemplar do álbum em homenagem a Caçulinha foi gentilmente enviado à redação do Barulho d’água Música pelo diretor artístico da Kuarup Rodolfo Zanke, ao qual agradecemos, estendendo o agradecimento à toda sua equipe. O disco foi o escolhido hoje, 21 de novembro, para a retomada das tradicionais audições que promovemos aos sábados pela manhã na redação do blogue no Solar do Barulho, em São Roque, cidade do Interior paulista.
Especializada em música brasileira de alta qualidade, o acervo da Kuarup concentra a maior coleção de Villa-Lobos em catálogo no país, além dos principais e mais importantes trabalhos de choro, música nordestina, caipira e sertaneja, MPB, samba e música instrumental em geral, com artistas como Baden Powell, Renato Teixeira, Ney Matogrosso, Wagner Tiso, Rolando Boldrin, Paulo Moura, Raphael Rabello, Geraldo Azevedo, Vital Farias, Elomar, Pena Branca & Xavantinho e Arthur Moreira Lima, entre outros.
Além desta eclética galeria de cantores e duplas cujos trabalhos já lançados formam o acervo de álbuns, também é possível ao internauta que visita o portal da Kuarup, entre outras atividades no campo da produção cultural, saber pela guia Notícias as novidades que estão chegando para reforçar este precioso catálogo e, ainda, ouvir seleções de músicas disponíveis na plataforma Spotify (playlists) apresentadas por temas e recortes dos mais diversificados, revelando a riqueza de sonoridades e de gêneros que a empresa guarda. Uma das preferidas aqui na redação do Barulho d’água é a Final do Dia (clique no nome da lista para ouvi-la). O endereço eletrônico que leva ao botão que abre as playlists é http://www.kuarup.com.br/spotify/
Kuarup Música Rádio e TV (http://www.kuarup.com.br)/Telefones: (11) 2389-8920 e (11) 99136-0577 Rodolfo Zanke: rodolfo@kuarup.com.br
Flores, Janelas e Quintais – Homenagem a Milton Nascimento
Lançamento do álbum Flores, Janelas e Quintais – Homenagem a Milton Nascimento, de Orquestra Estado de Mato Grosso, com regência de Leandro Carvalho e Vittor Santos no trombone solo e arranjos. O disco conta com lindas canções como Cravo e Canela, Encontros e Despedidas, Clube de Esquina 2 e Ponta de Areia de Milton Nascimento e Fernando Brant, entre outros. O álbum já está disponível em todas as plataformas digitais e pode ser ouvido pelo linque https://open.spotify.com/album/6UaFb85pjneHInrcxiMwY0.