1517 – Morte de Elifas Andreato tira da luta contra o desmonte cultural e os ataques à democracia um dos nossos mais respeitados combatentes

# MPB #ArtesPlásticas #DesignGráfico #HistóriadoBrasil #CulturaPopular

Entrei nesses movimentos todos, nessas publicações, porque passei a fazer parte de um seleto time que tinha coragem para realizar aquilo. Muita gente hoje lê a história, mas não imagina o que era de fato (…) Nós éramos todos guerrilheiros, militantes, e toda vez que me chamaram para desenhar alguma coisa com a qual eu concordava, sempre fiz.”

Elifas Andreato, em entrevista para a revista Comunicação e Educação (2006)

O desenho maior,  ao centro da imagem acima entre algumas das capas de disco que Elifas Andreato criou, é do ilustrador, compositor e violeiro paulistano Yuri Garfunkel, feito a pedido do Barulho d’água Música seguindo os traços do artista plástico paranaense. Obrigado, Yuri, sucesso sempre para você!

 

 

O Brasil amargou no dia 29 de março a perda em suas fileiras de resistência político-cultural do artista plástico, jornalista, escultor e militante de esquerda Elifas Andreato. Aos 76 anos, o mais consagrado ilustrador dos recentes tempos, incluindo os bicudos anos de chumbo, morreu na cidade de São Paulo, de complicações pós infarto que sofrera dias antes. Reconhecido na história do país como autor de mais de 350 capas produzidas desde a era dos elepês em vinil (suporte no qual ficaram mais conhecidos seus peculiares traços), Elifas Andreato também colaborou com vários jornais da imprensa alternativa de enfrentamento ao regime militar, que se estendeu entre 1964 e 1985.

Dias antes de precisar ser internado, Elifas ainda enviou, graciosamente, como era também de sua índole humanitária, uma de suas mais antigas ilustrações ao Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, situada na Grande São Paulo, para ser capa do livro Rosca Sem Fim, publicação na qual a entidade denunciará o descaso histórico nas empresas do setor quanto às normas de prevenção e de indenização às vítimas de acidentes de trabalho. Ainda na área da música, recentemente Elifas criara o troféu e todos os elementos gráficos do Prêmio Grão de Música, iniciativa da cantora e compositora Socorro Lira (PB) que, já há oito anos, com o apoio de vários colaboradores, distingue revelações do cenário nacional, contemplando nomes de praticamente todos os estados nacionais.

Elifas Vicente Andreato nasceu em Rolândia (PR) no seio de uma família de lavradores que tem, ainda, entre outros, o irmão Elias, ator e diretor de teatro. Obrigados a migraram para a cidade de São Paulo em busca de melhores oportunidades de vida, os Andreato chegaram a se espremer em um cortiço após largarem o roçado no Paraná, no qual, inclusive, Elifas já pegava na enxada. Para enfrentar a pobreza tanto lá, quanto aqui no Sudeste maravilha, Elifas Andreato conheceu o peso de ter de trabalhar desde os oito anos de idade, inclusive em feiras paulistanas, assim relegando sua educação formal. Seu interesse pela arte, porém, brotou ainda nesta fase, quando, menino, fazia esculturas com restos de lixo.

O troféu do Prêmio Grão de Música, criação de Elifas Andreato, já é entregue há oito anos a revelações da MPB (Foto: Patrícia Ribeiro)

 

O portal A Nova Democracia publicou em 1º de abril matéria do jornalista Daniel Moreno que recordou o fato de que, na adolescência,  Elifas Andreato já desenhava cenários para decoração das festas operárias, como funcionário em uma fábrica de fósforos da Fiat Lux, na Vila Anastácio, bairro da região da Lapa paulistana. A visibilidade adquirida por conta deste talento e da sua capacidade autodidata lhe abriram as portas para um estágio na Editora Abril, em 1967.

Integrante da redação da Realidade, uma das melhores revistas brasileiras de todos os tempos, Elifas Andreato se aproximou do repórter Carlos Azevedo e com ele e outros colegas entrou para a organização revolucionária Ação Popular, em 1969, ainda segundo Daniel Moreno, para encarar o regime militar. Nos anos seguintes, diagramava, ilustrava e mimeografava, em sua casa, o jornal clandestino de resistência Libertação. Já fora da empresa dos Civita, na década dos anos de 1970, reforçou publicações da imprensa popular, também chamada de “nanica”, mas que batia de frente sem medo com os milicos, como os jornais Opinião e Movimento e a revista Argumento.

É com este caldeirão em ebulição, cujas chamas haviam sido reforçadas em 1968 pela lenha do Ato Institucional 5 (AI 5), que o artista das capas de discos despontou, em meio, ainda, à intensa produção de ilustrações para a imprensa. A repressão torturava, matava, exilava oponentes, explodia bombas em órgãos e veículos de resistência, recrudescia à censura às artes, à imprensa e às manifestações em geral quando os traços de Elifas deram uma “’ocara’ à música brasileira da época, com um tom distinto de dignidade”, conforme as palavras de Moreno. Entre as dezenas de nomes que procuraram o novo autor, há na lista Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Adoniran Barbosa, Chico Buarque, Elis Regina, Clara Nunes, Paulo Moura, Tom Zé, Toquinho, Rolando Boldrin. A mudança do formato dos bolachões para os discos a laser não diminuiu as encomendas feitas para Elifas que, por esta nova tecnologia, fez, por exemplo, capas para discos de Edvaldo Santana (Jataí), Socorro Lira (Amazonas, Entre Águas e Desertos), Valéria Oliveira (Mirá), Banda de Pau e Corda (Missão de Cantador) e de Cláudio Lacerda (Canções Para Acordar o Sol). A Produtora e Gravadora Kuarup, uma de suas mais frequentes parceiras, lançará em breve Naturezas, de Renato Teixeira e Fagner, talvez a última na qual Elifas tenha deixado sua marca.

Para além das capas de discos, contudo, Elifas Andreato também se consagrou por cartazes memoráveis – como o do Comitê de Solidariedade aos Trabalhadores Demitidos, mobilizado em 1979 pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC — região industrializada da Grande São Paulo cujas letras da sigla são referências às cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, berço do sindicalismo que revelou, entre outros exponenciais líderes populares, o ex-presidente Luís Inácio “Lula” da Silva, e gestou o PT (Partido dos Trabalhadores). Cerca de 25 mil cópias desta peça de arte gráfica foram compradas e a verba arrecadada reforçou o caixa dos grevistas.

Cartaz que Elifas Andreato produziu e cuja venda ajudou o fundo de greve dos metalúrgicos do ABC, em 1979

Em entrevista à AND, publicada na segunda edição daquele veículo de imprensa, Elifas Andreato declarou:

Cada vez mais a mídia nos arranca a ideia do coletivo, da sociedade, daquilo que se organiza a partir do bem comum, do que se constrói de todos e para todos (…) fala-se de sociedade e participação, mas a única ideologia concreta que vejo é a solidariedade”.

Em outro trecho, emendou:

“Ser humano quer dizer estar vivo no planeta, portanto tudo que acontece, em qualquer continente, tem a ver conosco”.

Mas é mesmo o consagrado traço poético, com profundo sentido social, que define os trabalhos de Elifas e o eleva ao lado dos cartunistas Henfil, Laerte, Gilberto Maringoni, Angeli e Glauco por exemplo, à condição de ícone de uma geração que protestou bravamente, por meio da arte, contra a ditadura militar e costumes arcaicos e repressores que vigiam. Em sua série de capas de discos, Elifas valorizou o vinil e o encarte ao assinar entre suas extensas 362 criações lançamentos antológicos como a Ópera do Malandro, de Chico BuarqueA Rosa do Povo, de Martinho da VilaClementina de JesusO Sorriso Ao Pé da Escada, de Jessé; e A Arca de Noé, obra para o público infantil, de Vinícius de Moraes e Toquinho. As capas começaram a ganhar fama em 1973, quando estreou neste ramo com Nervos de Aço, de Paulinho da Viola.

Nos anos da década de 1970, Elifas também desenhou capas de obras de clássicos da literatura brasileira, como A Legião Estrangeira (Clarice Lispector); O pirotécnico Zacarias (Murilo Rubião); e A morte de DJ em Paris (Roberto Drummond), lançados pela Editora Ática, sempre com irretocável qualidade artística que lhe projetaram para além do Brasil, angariando reconhecimento no mundo inteiro. Produziu, também, gravuras e ilustrações e foi diretor editorial do Almanaque Brasil de Cultura Popular, revista distribuída a bordo das aeronaves da extinta companhia aérea TAM, para assinantes e bancas. Como compositor, desenvolveu importante parceria com o cantor Jessé.

Um dos primeiros desenhos de Elifas Andreato, cedido por ele dias antes de subir ao Plano Maior para o Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco, será a capa de uma revista a ser lançada, contra mortes, acidentes e doenças no ambiente de trabalho

O talento de Elifas ainda espalhou esculturas que embelezam praças em Osasco, por exemplo. Lá, a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos já preparava o convite para Elifas participar do lançamento do livro. Rosca Sem Fim. Diante dos imprevistos da vida, nos resta agradecer a Elifas pela linda e forte contribuição que deu à cultura popular brasileira. Neste momento de dor, a diretoria do Sindicato lamenta esta perda, se solidariza e transmite os sentimentos aos familiares e amigos. Elifas, presente!”, escreveu a entidade por meio de uma nota em 29 de março.

Linhas acima, observamos que a generosidade também fazia parte do perfil combativo de Elifas Andreato. Uma das provas desta afirmação testemunhei pessoalmente, em 1997, ano em que era chefe da Divisão de Imprensa da Prefeitura do Município de Osasco. Faço questão de compartilhar que, naquele ano, recebemos a incumbência de produzir uma revista sobre as realizações do governo do então prefeito Celso Giglio, hoje já falecido, do PSDB. O secretário de Comunicação à época, o jornalista Ubirajara Coutinho, à testa da empreitada, resolveu confiar o projeto gráfico a Elifas Andreato. Eu e os demais membros da equipe questionamos que sairia “muito caro” contratar o artista gráfico, mas Bira, que trabalhara com Elifas em uma coleção de fascículos-discos de MPB, na Abril, saiu-se com a frase: “Que nada! Amigo é pra essas coisas!”

Elifas se juntou a nós dias depois, de fato, nada cobrou, e ainda colocou à nossa disposição seu moderno ateliê, no bairro da Pompeia, na zona Oeste paulistana, para produzirmos com melhores recursos tecnológicos; em uma das idas até lá, almoçamos em um restaurante vizinho, tendo também como companhia o diretor daquela Secretaria de Comunicação de Osasco, Daniel Soares, como o Bira, já falecido também. Elifas criou para a capa do nosso jornal-revista a ilustração de uma Madonna (imagem que alude à Nossa Senhora, com Jesus menino ao colo) amamentando a criança, mais tarde transformada em escultura e que atualmente adorna uma das faces da Praça Padroeira do Brasil, no Jardim Agu. No entorno do Paço Municipal de Osasco, há outra escultura de Elifas, em forma de cunha, instalada na década dos anos 1980: simboliza a emancipação político-administrativa em relação à Capital, São Paulo, que se deu 1962.

PRÊMIOS E EXPOSIÇÕES

Entre os vários prêmios que Elifas Andreato recebeu, destaca-se o Vladimir Herzog, em 2011, jornalista que ele também retratou, morto, nos porões da ditadura militar, em mais um célebre cartaz. Livros dos quais Elifas Andreato foi autor ou assinou em parceria com outros escritores ou ilustradores, como A Maior Palavra do Mundo (com Fê); e Tropicália, um caldeirão cultural: um movimento cultural brasileiro e sua contextualização histórica (com Getúlio Mac Cord) estão à venda em diversos portais e livrarias.

A temática infantil também merecia atenção de Elifas — que, além das capas para os discos da série A Arca de Nóe, de Vinícius e Toquinho, também escreveu as letras que Tom Zé musicou para o álbum Sem Você Não A (um ‘a’ assim mesmo, nu como veio ao mundo, sem o ‘h’ na frente), disco lançado em 2017 e tema da atualização 1117 deste Barulho d’água Música.

Entre as inúmeras exposições promovidas para divulgar as obras de Elifas, uma das mais concorridas foi a do Centro Cultural Correios em capitais como Brasília e São Paulo, em 2016, batizada Elifas Andreato, 50 Anos. A mostra trouxe durante o tempo em cartaz cerca de 100 trabalhos, entre pinturas, áudio e vídeos que resumiam o Jubileu de Ouro da trajetória do artista plástico brasileiro e que exibiu desde os seus primeiros trabalhos até as obras mais recentes naquele ano, dentre eles as antológicas capas de discos, cartazes teatrais, capas de publicações que ilustraram a resistência durante a ditadura militar.

Elifas Andreato também fez este cartaz para a PUC-SP, dias antes de sua morte

 

Além da participação na revista do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco, Elifas Andreato, em seus últimos dias de vida, contribuiu também para um evento da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, criando o cartaz que ilustrou o reencontro presencial do corpo docente e dos alunos com a retomada das aulas, em março, depois da decretação há dois anos da pandemia de Covid-19. Enlutada pela partida de Elifas, a direção da PUC emitiu a nota abaixo:

Com tristeza icônica, nos desligamos essa semana do ponto colorido de convergência entre várias pessoas, Elifas Andreato. O artista gráfico, presente em mais de 360 capas de discos de artistas nacionais, teve como foco na carreira dar traços à cultura popular brasileira, constituindo a ponte viva entre figuras como Criolo e Chico Buarque. Expressivo, Andreato é peça chave na frente artística de oposição do período militar e modelo na integração da imagem nacional, abraçando com uma corda só a beleza e as mazelas da nação ao lado de contemporâneos como Gilberto Gil e Paulinho da Viola.

Nas primeiras semanas de março, o reencontro do corpo docente e alunos da PUC-SP foi ilustrado pelo caloroso abraço desse velho irmão de luta. O casamento da instituição com o artístico é, primeiramente, de gigante simbolismo da relação política na sociedade civil. A faculdade combateu à base de subversão ideológica os avanços militares, virando símbolo da oposição durante o período. Elifas fez o mesmo à base de canetas, lápis e papel. Assim como a universidade carrega orgulhosa essa herança, sua pós-vida não foge de igual importância.

A arte espalhada pelas vias principais representou o abraço metafórico do campus Monte Alegre, que mesmo privado do toque físico pelas restrições sanitárias, teve sua cultura de troca social revivida pelas vozes nos corredores e olhares deslumbrados com a nova fase da vida que começa à sua frente. As cores vivas e concretas do abraço compartilhado em contraste às paredes cinzas e amareladas dos corredores alude perfeitamente à vida no campus, a base da identidade tradicional da Pontifícia. Assim como no desenho, este é um lugar onde mentes se intercalam e a união se mostra presente à base da cultura brasileira. Assim como os traços da arte, a vida é fluida, feita de contato e palco para encontros, reencontros e, infelizmente, despedidas.

Sua última obra em vida, a cenografia da peça Morte e vida severina dirigida pelo irmão Elias Andreato, também habita sob teto puquiano, no TUCA. O entrelaçamento de duas figuras tão emblemáticas na história do Brasil, da cultura e entre si não poderia ter fim mais apropriado e familiar.

E que me perdoem, agora, amigos e seguidores, mas vou expressar meu orgulho de não apenas ter conhecido e trabalhado com Elifas Andreato, mas ser “filho da PUC”, formado em Jornalismo no mesmo campus Monte Alegre, em 1992, e corintiano dos quatro costados, como também Elifas era a ponto de merecer da direção mosqueteira a seguinte nota de agradecimento:

Fiel: hoje o Brasil perdeu um craque do design gráfico que fez história na MPB. O Corintiano Elifas Andreato (…) era uma referência das capas de discos dos anos 1970, tendo colaborado com Chico, Gil, Elis e Adoniran. Uma salva de palmas para este traço único”

TOCA PARA O ELIFAS!

Durante muitos anos, Elifas Andreato era o artista imediatamente lembrado quando, no Teatro, na Música ou na Literatura, um desafio seria lançado contra a censura, contra a ditadura. Capas de livros, de elepês e, acima de tudo, cartazes de peças teatrais. Dentre esses últimos, recordo salvo erro Murro em ponta de faca, de Augusto Boal, cujo cartaz teve de ser refeito, vetado pelos censores. O pau de arara foi proibido, mas estaria presente, tempos depois, em Mortos sem sepultura.

Durante muito tempo, colecionei os cartazes de peças teatrais desenhados por Elifas. A vida de alguma forma os roubou de mim. E roubou, igualmente, um que tinha um significado especial: o desenho de Elifas para a encenação e a capa do livro de uma peça minha – Se chovesse vocês estragam todos -, escrita em parceria com Clovis Levi.

Elis, Chico, Paulinho da Viola, Clementina de Jesus foram alguns dos cantores e compositores iluminados pela sua arte. Uma rápida pesquisa no Google mostra a quem desejar fotos de ene trabalhos seus. Valeria, sem dúvida, que os Correios (hoje sob ataque) refizessem a exposição Elifas Andreato, 50 anos, de 2015, para que mais gente tivesse a chance de conhecer os trabalhos desse brasileiro incrível que nos deixou hoje.

Esta expressiva foto de Elifas Andreato, de olhos fixos como quem perpassa o futuro e reflete tudo o que viveu e fez no passado, está disponível em várias páginas da internet, sem atribuição ao crédito do autor ou mencionada apenas como arquivo pessoal. Acreditei que pudesse ser de um destes dois amigos, Daniel Kersys ou Roberto Aso, mas Kersys já negou ser o feliz autor e com Aso não conseguimos contato. O Barulho d’água Música respeita em nome das boas práticas do Jornalismo a lei que obriga a menção ao crédito, mas diante de tamanha singularidade que casa com a proposta desta atualização, espera não contrariar seu verdadeiro “dono”.  O autor, se identificado ou vir a se identificar, futuramente, será enfim mencionado. Obrigado, Elifas Andreato!

Opto, entretanto, por fazer aqui a minha homenagem através de um vídeo com o qual Elifas registrou, ao longo de três meses (agosto a novembro de 2012), o desafio, como ele mesmo diz, de desenhar – na vertical, ao contrário de seus hábitos – o painel para a Comissão da Verdade: uma encomenda que eu considero do País, da verdade ainda que tardia…”, “para que isso nunca mais se repita no Brasil”.

É ele que comenta:

Eu tive medo, sim. Mas nunca deixei de fazer o que a história me pediu pra fazer. E nunca deixei de fazer aquilo que me parecia necessário fazer. (…) Eu fiz o que eu tinha que fazer, da maneira que eu sei fazer.”

São 46 minutos. Muito para muita gente, hoje. Mas juro que vale. Ainda mais no momento que estamos vivendo!

Obrigada, Elifas, Companheiro.

Tania Pacheco, criadora do blogue Combate Racismo Ambiental, que ela mantem com Ana Paula Cavalcanti e Daniel Levi.

Clique e assista ao vídeo mencionado por Tania Pacheco:

https://racismoambiental.net.br/2022/03/29/elifas-andreato-presente-sempre/

Saiba mais sobre Elifas Andreato e leia conteúdos a ele relacionados aqui no Barulho d’água Música ao clicar no linque abaixo:

https://barulhodeagua.com/tag/elifas-andreato/

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.