#MPB #MúsicaCaipira #ModaDeViola #Botucatu #ArtesGráficas
Disco terá 10 faixas que celebram parcerias do cantor e compositor e poderá ser ouvido no aconchego da própria casa ou empresa dos colaboradores a partir de setembro
Amigo e seguidor, vai ouvindo…
A campanha do cantautor de Botucatu (SP) Cláudio Lacerda, disparada na plataforma Catarse para gravar o Alpendre, seu 6º álbum de estúdio, está fluindo até que bem: já tinha alcançado 52% do objetivo quando começamos a escrever esta atualização, em 14 de abril. Mas vamos combinar? Dá para melhorar e muito este trem, gente! Com 25 dias ainda restando para novas colaborações, vamos fazer como as 99 pessoas que já tinham levado a mão ao bolso e apoiado este projeto lindo, cuja primeira etapa é esta, captar recursos por meio de depósitos de amigos e fãs até às 23h59m59s de 09 de maio. Sim, tem a tal da crise econômica, da inflação que faz o caraminguá evaporar, mas se você for ver, os recursos, cujo total está lá na página aberta para o financiamento (https://local.catarse.me/cd_alpendre_4d86?ref=ctrse_explore_featured), conforme o Cláudio explica direitinho, é para pagar de maneira bem apertada arranjadores e músicos, assessoria de imprensa, a arte gráfica do álbum, a prensagem (de apenas 500 unidades!), confecção e postagem das recompensas, sobre as quais informaremos mais abaixo.
O Alpendre, gente, será um discão! Basicamente autoral, temperado com instrumentos acústicos e sotaque folk, com os arranjos serão confiados aos super talentosos João Oliveira, Ricardo Vignini, Ricieri Nascimento e Wilson Teixeira, a arte da capa terá assinatura de Yuri Garfunkel. E entre os participantes especiais, as faixas contarão com o pai Zé Geraldo, e a filha Nô Stopa. Não é bacana?
Cláudio Lacerda anunciou que pretende fazer uma apresentação ao vivo (a tal da live, que pegou durante a pandemia da Covid-19!) de lançamento, exclusiva para apoiadores. A previsão de entrega do Alpendre e das recompensas é setembro deste ano, 2022.
Quem contribuir terá entre as recompensas, dependendo do valor disponibilizado, direito de baixar (fazer o download) das canções antes de elas irem para as plataformas digitais; receber o álbum físico novinho em folha, em casa, mais quatro títulos da discografia do autor – todos autografados, e que são Alma Lavada, Cantador, Trilha Boiadeira ou Canções para Acordar o Sol, todos daqueles que você não se enjoa nunca de ouvir. Está na lista de recompensas, ainda, receber um vídeo personalizado do Cláudio feito só para o colaborador (com duas canções, de acordo com cardápio musical a ser enviado), baixar Alpendre com exclusividade, receber mais quatro discos autografados (menos Alma Caipira), quatro canecas e ingresso para assistir, em casa, ao concerto de lançamento. Se tiver alguém achando pouco, vamos lá: que tal você e convidados de sua estima assistirem a uma cantoria online (ao vivo) exclusiva do Cláudio, com duração de uma hora, pelo aplicativo Zoom? E mais: quem colaborar nesta faixa de valores poderá fazer o download com exclusividade, receber dois exemplares e duas canecas em casa e ingresso para assistir o lançamento ao vivo! Bão dimais, sô.
Ah, mas o que você quer, mesmo, é curtir o Cláudio ai, no conforto de sua casa, para uma cantoria presencial, de uma hora, para até 30 pessoas (neste caso com equipamento de som incluso, mas transporte e hospedagem, não), fazer o download com exclusividade, receber quatro discos, duas canecas em mãos e ingresso para assistir em casa à cantoria de lançamento? Sem problemas. Vá ajeitando a sala, preparando os tira-gostos, a máquina fotográfica porque também tem como colaborar com o Alpendre neste sentido, vai em https://local.catarse.me/cd_alpendre_4d86?ref=ctrse_explore_featured e confira!
E se eu te disser que a cantoria presencial poderá incluir até a banda do Claudião e ter a logomarca do apoiador estampada no disco? Formou? Mas, espera, calma, tem mais neste pacote: além de promover o show presencial do Cláudio e da banda na própria empresa ou residência (equipamento de som, transporte e hospedagem não inclusos), o colaborador ainda terá 20 unidades do Alpendre, com a logomarca inserida na contracapa.
Estas maneiras de recompensas são apenas algumas das possíveis; é bom observar no ato da colaboração que, para algumas, a contrapartida será promovida apenas em território nacional, ok?
Bom, se você acompanha o Barulho d’água Música já sabe que o Cláudio Lacerda dispensaria as apresentações formais, mas como sempre existe gente nova se ajuntando ao fã clube em torno do moço, vão a seguir algumas linhas, com informações básicas a partir de uma biografia que está lá, na página do projeto na Catarse:
Cláudio Lacerda sempre esteve ligado à música campesina, elo reforçado no período que realizou sua graduação em Zootecnia em Botucatu (SP), região conhecida como um dos importantes berços da música caipira.
Seu disco de estreia, Alma Lavada (2003) contou com a participação de Renato Teixeira e abriu portas para o início de sua carreira.
Seu segundo, Alma Caipira (2007), homenageia os compositores do gênero e foi matéria de capa do Caderno 2 do jornal O Estado de S. Paulo, contando com as participações dos mestres Tinoco e Pena Branca. Em 2010 gravou seu terceiro CD, o autoral Cantador, com participação de Dominguinhos, e produziu com Rodrigo Zanc o Tributo à Pena Branca e Xavantinho
Em 2011 formou o Projeto 4 Cantos junto aos violeiros Rodrigo Zanc, Luiz Salgado e Wilson Teixeira, com circulação de shows pelo ProAC ICMS em 2014.
Em 2015 lançou seu quarto CD, Trilha Boiadeira, homenageando a cultura do campo.
Em 2018, idealizou e estreou o projeto ConSertão pelo ProAC ICMS, que leva para cidades paulistas, concertos em praças públicas, com público médio de 2.500 pessoas. ConSertão reúne arranjos inéditos de Neymar Dias para Orquestra Sinfônica de clássicos da música caipira. Cláudio é o diretor artístico e cantor dos concertos.
Ainda em 2018, saiu o quinto disco, Canções para acordar o Sol, um recorte de canções brejeiras de alguns dos maiores compositores da MPB, com as participações especialíssimas de Rolando Boldrin e Mônica Salmaso.
Em sua trajetória, Cláudio Lacerda já dividiu o palco e faixas de seus cinco discos com Dominguinhos, Renato Teixeira, Rolando Boldrin, Pena Branca, Tinoco, Mônica Salmaso, Amelinha, As Galvão, Paulo Simões, Alzira E., Tetê Espíndola, Toninho Ferragutti, entre outros maravilhosos artistas.
Mas gente, é o seguinte, vai ouvindo e pensando em uma canção: estas linhas acima são apenas a introdução da história da colaboração dele para a preservação da boa música brasileira e das nossas tradições populares, só o título da moda. O Cláudio, que é zootecnista e cultiva orquídeas e torcedor do São Paulo, não contou, mas, por exemplo, já foi ao palco do Viola Minha Viola, onde foi recebido com entusiasmo pela Inezita Barroso; sentou-se no banco do Sr.Brasil para prosear e cantar convidado pelo Boldrin mais de uma vez; tocou no Canal Rural, do programa Terra Viva, apresentado pelo Tavinho Cesch Júnior; faturou prêmios como o Rozini de Viola Caipira em várias edições e soma ainda, participação elogiadíssima no álbum Canta Inezita, dedicado à nossa rainha da música caipira, que gravou pela Kuarup, ao lado da Consuelo de Paula, d’As Galvão e da Maria Alcina. Isto sem contar inúmeras participações que abrilhantaram discos de parceiros como Zé Paulo Medeiros, Pinho, Daniel Franciscão, Rodrigo Zanc, Wilson Teixeira, Osni Ribeiro, Adriano Rosa, entre outros.
Oh, aqui no Barulho d’água Música tem mais sobre ou conteúdos a ele relacionados em https://barulhodeagua.com/tag/claudio-lacerda/ Clica lá, acende um cigarro de palha, pegue uma xícara de café, se ajeita na poltrona para ler: a prosa vai ser longa!
O OUTRO ELIFAS
E sobre o Yuri Garfunkel, autor da capa de Alpendre, também é possível falar (neste caso, escrever) bastante, pessoal. O moço, paulistano, é sobrinho do cantor e compositor Jean Garfunkel; violeiro da nova safra que deixa mestres contemporâneos como o Ivan Vilela e o Levi Ramiro de cabelos em pé ao vê-lo pontear o pinho e com a mão inchada de tanto baterem palma; faz parte da banda de rock Kaoll, integra o grupo Pequeno Sertão, com o Mathias Zae, o Marcelo Germani (baixo e violão), o Téo Garfunkel e o Doga Ratun (percussões) e é um promissor artista gráfico que desenha capas de discos, o que nos alegra muito neste momento que a cadeira do Elifas vagou!
O Yuri lançou no final de 2019 A Viola Encarnada: Moda de Viola em Quadrinhos, uma senhora revista em quadrinhos sobre alguns dos clássicos da música caipira e, nesta área, vem ganhando notoriedade merecidamente por projetos como o romance gráfico A Outra Anita (do qual é coautor ao lado dos também Garfunkel Téo e Paulo) e que conta um pouco sobre a trajetória da pintora Anita Malfatti — uma biografia ilustrada que traz nova perspectiva sobre a importância da artista plástica no cenário cultural, social e artístico que envolveu a Semana de Arte Moderna de 1922 e o Modernismo Brasileiro como um todo, no ano de seu centenário. A obra, da Faria e Silva, está disponível no site da editora Farias e Silva.
Neste terreno da arte gráfica, Yuri vem colaborando com o Barulho d’água Música ao criar desenhos como o dos artistas recentemente falecidos Jô Ornelas, João Bá e Elifas Andreato, fora a produção diária de retratos de ídolos populares que ele disponibiliza em suas mídias sociais, não apenas brasileiros, como Francisco Gottardi, O Sulino (compositor, cantor e violeiro da dupla com Marrueiro, que faria 98 anos em 10 de abril) ou Billie Holiday, que em 7 de abril emplacaria 107. Yuri também é autor da capa do novo álbum que vem por aí da dupla Ricardo Vignini e Zé Helder, o Moda de Rock Brasil, entre outros trabalhos que incluem o poema Bodas de Chumbo, de Jean Garfunkel, denunciando a tortura como crime corriqueiro nos porões da ditadura militar e defendido pelo atual presidente, Jair Bolsonaro, e boa parte dos seus seguidores mais fanáticos e maldosos.
Saiba mais sobre o Yuri Garfunkel e leia conteúdos a ele relacionados aqui no Barulho d’água Música em https://barulhodeagua.com/tag/yuri-garfunkel/
Na revista Ritmo Melodia há uma entrevista de Yuri Garfunkel ao jornalista Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em https://www.ritmomelodia.mus.br/entrevistas/yuri-garfunkel/
Outra forma de colaborar com a campanha para financiamento do Alpendre está sendo coordenada pelo fã clube do Cláudio Lacerda e quem quiser aderir basta enviar um PIX a partir de R$10 para 110.544.708.12.