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Semente Que O Amor Dará traz o sucesso Flores da Manhã e as participações especais de Zeca Baleiro, Guarabyra e Renato Teixeira
Já chegou às plataformas digitais Semente Que O Amor Dará, novo álbum do cantor e compositor paulista Tuia, que tem distribuição pela produtora e gravadora Kuarup. O disco é o quinto disco da carreira do músico e compositor de Jacareí (SP), cidade do Vale do Paraíba, que fez parte nos anos 1990 do grupo Dotô Jéka, umas das bandas pioneiras do estilo rock rural no Brasil. Semente Que o Amor Dará brinda amigos e fãs com nove músicas inéditas autorais e em parcerias e participações de Zeca Baleiro, Guarabyra e Renato Teixeira. Além dos três convidados, integraram as gravações Ricardo Vignini (viola slide); Reginaldo Lincoln, da banda Vanguart (baixo e backings); Fábio Tagliaferro (violino); Mário Manga (cello); e Kadu Menezes (bateria).
As músicas apresentam temáticas variadas, são autobiográficas e relatam a fase mais madura de Tuia. As composições tratam desde amor romântico até questões sociais, sempre permeadas por mensagens de esperança para momentos tão difíceis como os que estamos vivendo. A sonoridade mescla as origens de Tuia com o folk rock, a MPB, o rock rural dos anos 1970/80 e o folk pop atual internacional do músico e cantor irlandês Hozier, do guitarrista e compositor britânico James Bay e da banda brasileira Vanguart. O álbum é, ainda, o mais variado de Tuia – a começar pelo fato de ser produzido e mixado por vários nomes como Juliano Cortuah (Ana Vitória, Ana Vilela); Alexandre Fontanetti (Rita Lee, Nando Reis, Zeca Baleiro); Alberto Vaz (Sheryl Crow); Pedro Garcia (Marcelo D2, Duda Beat, Tiago Iorc); João Milliet (Angra, Sandy); e Fábio Pinczowski (Gilberto Gil, Céu, Criolo, Vanguart).
Faixa a faixa
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Semente: composição de Tuia, bem ao estilo retrô anos 1970 com influências diretas de Sá, Rodrix e Guarabyra. A música tem uma temática feminina mais libertária, com sonoridade bem campestre num clima quase hippie, mixada por Pedro Garcia master Brendan Duffey (EUA);
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Bella (Doce Vida): Participação especial de Renato Teixeira, conterrâneo de Tuia do Vale do Paraíba, que apadrinhou a banda do jovem músico nos anos 1990, a Dotô Jéka. A música segue no estilo anos 1970, com um pouco do folk e do country e uma letra poética sobre o nascimento ou renascimento de uma pessoa que muda toda a sua vida por esperança em dias melhores; nesse caso acabou escrevendo e dando nome à música antevendo o nascimento da sua primeira sobrinha, que se chama Bella. Tramas do destino. Mixada e masterizada por Ricardo Vignini;
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De Repente: música de apelo radiofônico, a mais pop do disco, com referências mais atuais desde Ed Sheran até a banda indie folk Vanguart. Canção mixada e masterizada por Fabio Pinczowski;
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Sinais: Traz um folk pop MPB com toques mais melancólicos, porém com alegria, como a letra diz: “Temos sinais de amor, nossa alma se lembrou…” Mixada em Nashville, nos Estados Unidos da América, pelo produtor e engenheiro da cantora Sheryl Crow, Alberto Vaz, masterizada por Brendan Duffey.
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Flores da Manhã: primeiro single do disco produzido por Alexandre Fontanetti, conhecido por trabalhar com Rita Lee, Zélia Duncan, Nando Reis e Zeca Baleiro, entre tantos outros. É uma parceria de Tuia com o cantor e compositor Guarabyra, da dupla Sá & Guarabyra, e tem a participação especial de Zeca Baleiro. A melodia revela forte influência dos anos 1970, como as harmonias vocais e violões dedilhados típicos dessa época. Mixada e masterizada por Alexandre Fontanetti;
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A Vida é Pra Valer: Folk rock autobiográfico de Tuia composto de forma reflexiva defronte ao espelho. O músico reflete a sua caminhada na melodia e na vida, colocada de forma metafórica. Identifica-se uma pitada do lado folk da banda Legião Urbana nesta canção mixada por Alexandre Fontanetti e masterizada por Brendan Duffey;
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Xeque Mate: a música com temática pessoal escancara o fim de um relacionamento abusivo vivido por Tuia e o aproxima de Cazuza com uma certa mistura latina de tango, folk e rock. A faixa é a preferida do artista neste disco, mixada por Pedro Garcia e masterizada por Brendan Duffey nos Estados Unidos da América (EUA);
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O Santo: composição mais intimista do disco, de tema social, sobre a reforma agrária. Tuia coloca a vida de um homem do campo como vítima do sistema que exclui esse segmento, que está atrás de seu pedaço de chão. A faixa tem as participações de Tuco Marcondes (violões), Ricardo Vignini (viola slide), Fábio Tagliaferro (violino cello) e Zeca Baleiro, que participa encarnando o personagem popular de “Zé” na música mixada e masterizada por Vignini;
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Mais Louco é o Coração: Folk pop com toques mais atuais no seu arranjo que remete a James Bay e Hozier. A letra relata a entrega total à paixão e ao amor em qualquer forma que sejam, como “cura” para o momento de ansiedade, tristeza e aflições que estamos passando frente à pandemia de Covid-19. É uma música inspiradora, com melodia produzida por Tuia e seu parceiro musical de banda Matheus Reis, mixada por João Milliet e masterizada por Felipe Tichauer em Miami (EUA).
Tuia despontou nos anos 1990 com a banda Dotô Jéka com uma proposta ousada e inovadora de misturar rock com música caipira que ajudou o grupo a se destacar pela sua originalidade. Seu primeiro trabalho, que contou com o mesmo produtor da banda Raimundos, foi lançado pela gravadora Virgin, distribuída no Brasil pela EMI Music. Após várias apresentações em programas de televisão, alcançou os primeiros lugares nas rádios do interior de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Nordeste. A versão de Romaria, uma das músicas mais importantes do disco, clássico de Renato Teixeira (que participou do álbum), eternizada por Elis Regina, acabou ganhando também um clipe na MTV e conquistou diversas matérias na imprensa escrita, em destaque a revista norte-americana Billboard.
Especializada em música brasileira de alta qualidade, o acervo da produtora e gravadora Kuarup concentra a maior coleção de Villa-Lobos em catálogo no país, além dos principais e mais importantes trabalhos de choro, música nordestina, caipira e sertaneja, MPB, samba e música instrumental em geral, com artistas como Baden Powell, Renato Teixeira, Ney Matogrosso, Wagner Tiso, Rolando Boldrin, Paulo Moura, Raphael Rabello, Geraldo Azevedo, Vital Farias, Elomar, Pena Branca & Xavantinho e Arthur Moreira Lima, entre outros.
Além desta eclética galeria de cantores e duplas cujos trabalhos já lançados formam o acervo de álbuns, também é possível ao internauta que visita o portal da Kuarup, entre outras atividades no campo da produção cultural, saber pela guia Notícias as novidades que estão chegando para reforçar este precioso catálogo e, ainda, ouvir 52 seleções de músicas disponíveis na plataforma Spotify (playlists) apresentadas por temas e recortes dos mais diversificados, revelando a riqueza de sonoridades e de gêneros que a empresa guarda. Uma das preferidas aqui na redação do Barulho d’água é Duetos Kuarup (clique no nome da lista para ouvi-la). O endereço eletrônico que leva ao botão que abre as playlists é http://www.kuarup.com.br/spotify/