1603- Brasil dá adeus a Frei Chico, evangelizador da paz e do amor que a lombo de burro preservou e valorizou a cultura popular do Vale do Jequitinhonha

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Franciscano que nasceu na Holanda, mas dedicou maior parte da vida de 83 anos ao combate à miséria socioeconômica e cultural em uma das regiões mais pobres do Brasil, não resistiu à meningite, após parada cardiorrespiratória. Corpo será sepultado em Araçuai, sua primeira casa no novo país

Agentes populares dos setores da cultura e da religiosidade do país se despediram comovidos de Frei Chico, frade franciscano que tinha 82 anos e nasceu em Zoeterwoude, cidade de Rotterdam (Holanda), mas que boa parte de sua vida dedicou aos pobres e a atividades socioculturais, humanitárias e espirituais no Vale do Jequitinhonha, em cidades como a capital do Estado de Minas Gerais e em no entorno da Grande Belo Horizonte. Franciscus Henricus van der Poel, seu nome de batismo, respeitado e incansável pesquisador de tradições brasileiras, morreu no dia 14 de janeiro, de meningite, no Hospital Madre Tereza, localizado em Araçuai, onde estava internando há uma semana e após sofrer neste período uma parada cardiorrespiratória. A Prefeitura de Araçuaí decretou três dias de luto para destacar a importância do frei não apenas para a localidade, mas para o país e o mundo. O corpo, transladado para Araçuaí, seria  sepultado na segunda-feira, 16, no túmulo onde se encontram os restos mortais de Frei Rogato Hoogma, no Cemitério de Nossa Senhora do Rosário, ao lado da Igreja do Rosário.

Entre outras atividades e ações que o tornaram elogiado e respeitado por inúmeros amigos e críticos estão a fundação do Coral Trovadores do Vale, mais livros dedicados à pautas culturais e ligadas à religiosidade. Frei Chico foi membro da Comissão Mineira de Folclore e do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, conselheiro do Centro da Memória da Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), docente no Instituto Carl Jung, palestrante na Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Belo Horizonte. Ainda como protagonista do cenário musical, integrou a Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) e atuou como palhaço da companhia Pano de Roda, do Teatro Terceira Margem, também de Beagá. 

Arauto da paz e do amor entre os povos, Frei Chico semeava ambos e outros valores humanitários e artísticos e divulgava com fervor e dedicação inabaláveis manifestações tais quais folias, congados e rituais em terreiros afro-brasileiros. Em Betim, vizinha a Belo Horizonte, contribuiu fortemente para o desenvolvimento da Colônia Santa Isabel: os pacientes antes de suas intervenções sofriam preconceitos por portarem hanseníase, ou lepra, a mesma doença causada pelas bactérias Mycobacterium leprae ou Mycobacterium lepromatosis que condenava infectados ao degredo até à morte, sem assistência, em vales, cavernas, catacumbas nos tempos em que Jesus Cristo pregava.

Ainda em Betim, na década dos anos 1980, Frei Chico impulsionou o Coral de Santa Cecília, hoje Tangarás de Santa Isabel. A Secretaria de Arte e Cultura da cidade registra em seus anais o empenho dele pela gravação de álbuns e por várias participações do grupo, formado por moradores da colônia, em programas transmitidos por emissoras de televisão. Em homenagem ao frei o Centro Popular de Cultura do PTB betinense o elegeu patrono, ainda em vida, em reconhecimento aos esforços que empreendeu para que munícipes frequentassem aulas de música, artesanato, teatro, dança, artes plásticas entre outras atividades culturais. 

Quando o religioso desembarcou egresso da Holanda por volta de 1967 em Araçuai, o Vale do Jequitinhonha se situava entre as localidades mais pobres do mundo. Para contornar dificuldades de locomoção e percorrer os povoados em sua cruzada evangelizadora, Frei Chico ia a lombo de burro e nestas peregrinações viu se descortinar diante de deus olhos não apenas miséria, mas, em contraponto, a rica diversidade cultural que, contam, deixou-o estupefato. Deste encantamento derivou uma de suas iniciativas como pároco da Diocese de  Araçuaí: o recolhimento de mais de 15 mil folhas que registram a cultura relacionada à fé e à espiritualidade dos sertanejos.

Com Deus me deito, com Deus me levanto. publicada em 2018, é uma das obras escritas pelo holandês que adotou o Brasil e em especial Minas Gerais como sua pátria *Foto sem o crédito de atribuição ao autor, disponível na internet)

Esta rica pesquisa soma-se às demais realizadas, por exemplo, em Portugal, onde Chico esteve em busca de arquivos que lhe indicassem caminhos para a melhor compreensão da sabença do povo humilde do Vale do Jequitinhonha.  Assim, ele coroou uma tarefa espontânea de longos e incansáveis anos de pesquisa com o lançamento do Dicionário da Religiosidade Popular: Cultura e Religião no Brasil, além de novos cinco títulos de cultura popular, empreitadas nas quais contou sempre com a ajuda da artesã e inseparável amiga Lira Marques.

Também foi em Araçuaí que Frei Chico fundou o Coral Trovadores do Vale e com ele percorreu o Brasil e vários países. Apesar de tantas viagens, ainda encontrava fôlego e tempo para incentivar a secular festa da Irmandade dos Homens Pretos do Rosário de Araçuaí. Como se fosse pouco, todo o ano ajudava a celebrar a tradicional Missa da Festa do Rosário. O currículo e contribuições de Frei Chico são enriquecidos pelas ligações aos corpos docentes do Instituto Carl Jung, em Belo Horizonte, e do Instituto Santo Tomás de Aquino, de teologia; à Comissão Mineira do Folclore; ao Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais; à OMB. Formado em Teologia na Holanda, era licenciado em Filosofia em São João del Rei, outra importante cidade das Alterosas. Em Araçuaí, o museu local leva seu nome e o de Lira Marques

ALEGRIA E TERNURA

A Província Santa Cruz e a equipe do Hospital Madre Teresa durante a internação de Frei Chico divulgaram nota na qual informar que se dedicaram intensivamente à busca da recuperação da saúde do precioso paciente e confirmada sua passagem publicou que o frei dedicou longos anos à pesquisa de rezas, benditos, remédios e ao recolhimento das histórias do povo do Vale do Jequitinhonha. “Seus lábios se enchiam de palavras alegres e ternas quando falava da cultura do povo”, observa os autores da nota, lembrado carinhosamente pelo bordão “o começo do princípio do início de alguma coisa”.

Franciscus Henricus van der Poel foi concebido e veio ao mundo em 3 de agosto de 1940 do seio de Christina Hendrica Boks e Petrus Hubertus van der Poel. Ingressou na vida franciscana em 7 de setembro de 1960, como noviço. A primeira profissão ocorreu em 8 de novembro de 1961 e a Profissão Solene se deu em setembro de 1964. Sua ordenação presbiteral data de 14 de julho de 1967, ano que passou a residir no Brasil, primeiro em Araçuaí, onde morou até 1978 e exerceu os primeiros anos de sacerdócio e da paixão pela religiosidade popular.

No início um pouco resistente, com a força do Espírito Santo dizia que foi se abrindo a um novo mundo, como ele mesmo disse certa vez: “a cultura popular não costuma separar vida e religião. Tudo é feito com a fé num Deus vivo e presente. O povo que recebe graça da revelação tem autonomia para responder e criar formas de culto. Em rituais e orações faladas ou cantadas, é essencial a ‘linguagem do ‘encontrar’, expressão de uma grande fé nos mistérios da revelação, da aliança e da encarnação”.

Em Araçuai Frei Chico conheceu a irmã, amiga e companheira de caminhada Maria Lira Marques, atualmente com 78 anos, que o acompanhou durante toda sua vida dedicada à religiosidade popular. Apoiado por Lira Marques, ele pode arregaçar mangas e se doar ao resgate de cantigas de lavadeiras, rezas de benzedeiras e tantas outras manifestações da cultura e da religiosidade que corriam o risco de se perder no decorrer dos avanços da modernidade. À frente do Coral Trovadores do Vale, erigiu repertório dedicado basicamente às cantigas populares.

Apoiado por Lira Marques, ele pode arregaçar mangas e se doar ao resgate de cantigas de lavadeiras, rezas de benzedeiras e tantas outras manifestações da cultura e da religiosidade que corriam o risco de se perder no decorrer dos avanços da modernidade (Foto: Lori Figueiró)

A partir de 1978 até 1985, Frei Chico ocupou a casa Fraternidade Santa Maria dos Anjos, em Betim. Neste ambiente passou a mergulhar em águas mais profundas da religiosidade popular, segundo suas próprias palavras: “Estudei e viajei, compartilhei festas e romarias, visitei terreiros, naveguei pelo rio São Francisco, caminhei pelo Nordeste”. Era apenas o começo de longos anos de estudo sobre o povo pobre e simples, com suas alegrias e tristezas, com suas esperanças e angústias, com o seu modo de viver e de rezar.

Em 1985, transferiu-se para a Colônia Santa Isabel, ainda em Betim. Entre irmãos hansenianos, deu largada ao sonho de compor um dicionário da religiosidade popular e teceu a partir deste projeto pessoal sua obra mais laboriosa, embora simples, com a participação de diversas mãos já que não lhe faltaram amigos e colaboradores até a publicação em 2013. Na nova morada também organizou e regeu o Coral Tangarás de Santa Isabel, que além de cantar em celebrações litúrgicas, apresentava repertório variado, realizando diversas apresentações, sempre muito bem acolhido pelo meio musical.

Nesta trajetória santa, Frei Chico vivenciou e testemunhou histórias de superação do sofrimento humano por meio do canto e da arte. Como escritor foi adepto do “pensamento redondo”, dispensando o linear. E desta forma não se contam apenas suas quatro décadas de labor, mas a vida dedicada a promover, resgatar e valorizar a vida sagrada dos seus irmãos.

Por doze anos, de 2001 a 2013, Frei Chico esteve na Fraternidade Rivotorto, situada em Ribeirão das Neves, também na Grande Beagá. Depois, de volta a Betim, ingressou na Fraternidade Santa Maria dos Anjos. Por fim, convivia com os membros da Fraternidade São Francisco das Chagas Carlos Prates, em Belo Horizonte. Suas principais publicações são: Deus vos salve, casa santa (Estudos da CNBB); Abra a porta, obra de 1979 na qual auxiliou na elaboração; Com Deus me deito, com Deus me levanto (2018); e o Dicionário da religiosidade popular, cultura e religião no Brasil (Nossa Cultura, 2013). Para além deles redigiu artigos para diversas revistas e participou de conferências em institutos do Brasil. Desejava, ainda, escrever novo livro reunindo as histórias sagradas do povo, a mote de narrativas bíblicas populares, que seria seu presente de gratidão ao povo que tanto o ensinou que “o pouco com Deus é muito”.

A personalidade de Frei Chico marcantemente apaixonada e convencida da importância daquilo que fazia nunca passava despercebida: aonde chegava era notado por seu violão, assovios imitando passarinhos, um palhaço dependurado na cintura. Entoava versos bem-humorados e utilizando nariz de palhaço adorava prosear. Em seus últimos dias no Hospital Madre Teresa, primeiramente teve diagnosticada gastroenterite e disfunção renal. Na tarde de domingo, 8 de janeiro, sofreu a parada cardiorrespiratória, da qual se recobrou com as manobras médicas após quarenta minutos, mas com encefalopatia anóxica que lhe ocasionou graves e irreversíveis danos neurológicos e infecção do Sistema Nervoso Central (SNC).

TRATADO VALIOSO

O Dicionário de Religiosidade Popular foi publicado como resultado dos 40 anos de pesquisas em que Frei Chico reuniu e organizou verbetes com informações sobre a vida e a experiência religiosa do povo brasileiro. Neste primeiro dicionário do gênero no país, seguindo sua linha humanista, Frei Chico fez buscas abrangentes e em coerência com suas culturas e não a lógica total e racionalista. Tanto recorreu às ciências e às artes, quanto procurou estar presente em ritos e cerimônias. Analisou também arquivos no Brasil e em Portugal.

Neste valioso tratado alguns temas são constantes: as raízes indígenas, a memória da escravidão e da mãe África, a forte influência lusa, a brasilidade mestiça, a dialética entre o oficial e o popular hoje e no passado, a migração e a urbanização, a situação socioeconômica, a mídia, a união na diversidade, as comunidades de base, instituições religiosas e a fé do povo. O dicionário enfoca não apenas o tradicional, mas a múltipla experiência religiosa brasileira no passado e no presente.

Frei Chico deu voz nesta publicação ao mestre da folia, à mulher rezadeira, ao capitão do congado, à mãe de santo, ao cordelista e a tantos outros representantes de segmentos populares. Histórias, depoimentos, provérbios, cantos e orações estão destacados no livro que revela que a religiosidade popular acolhe assuntos e práticas como a espinhela caída, simpatias para curar, transe, visagens, tudo compreendido sem ser retirado de seu contexto cultural.

PALAVRAS DE AFEIÇÃO E LUTO

Deus esteja contigo, Frei Chico! És imenso em amor, e tua vida dedicada à cultura e religiosidade popular brasileiras! Obrigada por tanto! Nosso amor para sempre! Como sempre dizias: Paz e Bem!

Raíra Moraes, que destacou, ainda, os seguintes textos de Frei Chico:

Aprendi que quem pretende entender a religiosidade popular e ter o direito de explicar seus significados há de se tornar simples com os simples e pobre com os pobres.”

Aos poucos você vai aprender que é possível ser diferente. O índio, o negro, o holandês, o chinês têm uma experiência religiosa que pode ser diferente das formas culturais que são criadas nas comunidades para celebrar um culto. Essa iniciativa de um Deus que é grande — nós somos pequenos — produz religiões diferentes, mas legítimas, tanto que no dicionário o Candomblé recebe o mesmo respeito que a Igreja Católica. Eu entendo que a religião sem um Deus vivo não faz sentido.”

Ilustração do Frei Chico, por Yuri Garfunkel

Muito triste com a passagem de Frei Chico, figura iluminada, monge franciscano holandês que veio ao Brasil em missão humanitária no vale do Jequitinhonha na década de 70, e se apaixonou pelo povo e pela cultura da região, que passou a pesquisar intensamente. Junto com Lira Marques, Frei Chico registrou músicas de trabalho como Riacho de Areia e Tropeiro, essenciais para o repertório de viola, e compôs tantas outras. Escreveu o Dicionário de Religiosidade Popular e idealizou o blogue tradicaooraljequitinhonha.blogspot.com. Em 2021 adaptei Riacho de Areia para quadrinhos e tive o privilégio de conversar por horas com Frei Chico pelo telefone fixo do mosteiro onde morava em Belo Horizonte. Extremamente atencioso e interessado, ainda me emociono lembrando-me das nossas conversas. Fiquei devendo uma visita ao mosteiro para conversar pessoalmente e ficarei para sempre.

Obrigado Frei Chico pela sua passagem no planeta. Voe livre!

Yuri Garfunkel, cantor, compositor, violeiro e artista plástico

Essa imagem [ao lado] tem um significado muito forte em minha vida. Duas pessoas imensas que hoje só lendo biografias, com muitos capítulos para suas caminhadas, se alcança um pouco do que foram em vida. Hoje Frei Chico partiu, e vai se encontrar com amigo e Cantadô Dércio Marques.

Rolando Boldrin deve estar preparando o banco para se sentarem pra uma prosa rica em causos, música, e amor pelo povo brasileiro.

Lenir Boldrin. produtor cultural do Programa Sr. Brasil

Nota do redator: Frei Chico era muito admirado pelo Senhor Brasil Rolando Boldrin, baluarte da cultura popular e do universo caipira que partiu em 9 de novembro de 2022 e era tio de Lenir. O apresentador sempre relembrava causos e passagens interessantes e até pitorescas sobre o amigo e recebeu o franciscano no teatro do Sesc Pompeia em 24 de julho de 2013, ao lado de um dos seus mais célebres parceiros: o cantor e compositor Rubinho do Vale. Assista as gravações pelos linques abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=6iO8Vv6nWeM

https://www.youtube.com/watch?v=nKzo-y5T1yU

https://www.youtube.com/watch?v=r6K6AVyHkaY

https://www.youtube.com/watch?v=jkzD-LQhe6k

Amigos e amigas, uma notícia triste nesta manhã de 14/01/2023. Partiu para os braços do Pai o querido amigo Frei Chico, Francisco Van der Poel. O holandês mais brasileiro que existe. Foi morar em Araçuaí, no vale do Jequitinhonha, fundou o Coral Trovadores do Vale, membro da Comissão Mineira de Folclore, teólogo, filósofo, professor e pesquisador apaixonado pela cultura popular, um ser humano maravilhoso, generoso, de um desprendimento incrível.

Conheci o Frei em 1980 quando fui conhecer também o Coral Trovadores do Vale e desde então construímos uma grande amizade. Sempre fui visitá-lo em todos os lugares que ele morou, tocamos e cantamos juntos, tenho uma imensa e eterna gratidão pela amizade do Frei Chico, guardarei comigo seus ensinos e seu exemplo de humildade e generosidade. Ele nos ensinou que Cultura é Vida, dedicou sua vida à defesa da Cultura Popular, amou como poucos o Vale do Jequitinhonha, seu povo, sua arte e sua cultura. Cultura é vida, Frei, sua vida será sempre referencial, inspiração, luz, ensinamentos de amor e esperança para mim e para muita gente que te respeita, te admira e te ama. Siga na Luz e na Paz querido amigo Frei Chico.

Rubinho do Vale, violeiro cantor e compositor

“Adeus, adeus, toma, Deus,/que eu já vou-me embora./Eu morava no fundo d’água/e não sei quando voltarei / eu sou canoeiro…”

Bom dia, meu caro e minha cara ouvinte. Estamos nos despedindo de Frei Chico. Estamos agradecendo a Deus por ter enviado o Frei para o nosso meio. Estamos a cantar Beira-mar novo, que acabou virando o hino do Jequitinhonha. Ou a nossa Caminho das águas , nossa parceria feita durante o projeto com o mesmo nome, descendo o Rio São Francisco.

Viva Frei Chico, viva!

Josino Medina, cantor, compositor, violeiro e arte educador

Tô aqui pensando: é com muito pesar que recebo na manhã deste sábado, 14/01/2023, através do amigo do Rubinho Do Vale, a notícia da partida desse grande Ser Humano, o Frei Chico.

Como uma singela homenagem, deixo aqui a minha admiração e respeito. Sua ausência nos deixa mais pobres, no coração e na Cultura Popular, lugar onde sempre esteve e nos ensinou, juntamente com a Comissão Mineira de Folclore.

Siga em paz, nobre amigo! Que os violões, gaitas, harpas e tambores toquem no Céu, celebrando a sua chegada. Daqui, sentiremos saudades.

Wilson Dias, cantor, compositor e violeiro

Nosso querido e incrível Frei Chico se foi. Precisaremos de muitas páginas pra dizer sobre a dimensão dele nas nossas vidas.

Siga com a imensidão do nosso amor, Frei! Você será enterrado em Araçuaí e, junto com o povo do Vale do Jequitinhonha, todos seremos guardiões de sua memória e das lindezas que você aprontou pelo mundo!

Viva Frei Chico!

Titane, cantora e compositora

Vou descendo rio abaixo/ eu morava no fundo d’água, não sei quando eu voltarei…Obrigada Frei Chico. Siga em paz, acompanhado por lindas canções populares.

Consuelo de Paula, cantora, compositora, poetisa e escritora

Amigos e amigas, Frei Chico cumpriu sua missão e hoje foi morar no reino dos encantados. Não há palavras suficientes para descrever a importância do seu legado cultural. É uma benção ter convivido com ele, em vários momentos, neste tempo presente. Paz e Bem para sempre!

Carlos Farias Maxakali, cantor, pesquisador e compositor

Só não há o que sofrer, porque Deus está feliz com esta volta. Só tive uma oportunidade de ver Frei Chico, mas inesquecível, como foram as vezes que li suas mensagens e soube de suas histórias. Esse foi um dos Chicos bons que tivemos. Obrigada, Frei. Obrigada Deus.

Zuleika Gomes de Pinho

 

Ouça repertórios de discos com participação de Frei Chico, dos corais que ajudou a fundar e a promover, e uma seleção de músicas do Vale do Jequitinhonha ao visitar os linques abaixo: 

https://www.youtube.com/watch?v=ucR_eOLebkU

https://www.youtube.com/watch?v=vcLRi3SDMJU

https://cantosagradodaterra2.blogspot.com/search?q=Rubinho+do+Vale

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