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Violeiro é um dos mais renomados músicos do cenário nacional, aplaudido na Europa e em MAT[R]IZ, seu vigésimo disco, que, ao lado do novo parceiro de gravações, brinda o público com o toque pessoal da dupla à world music, mesclando suas criações entre os contextos acadêmico e popular
O compositor mineiro de Itajubá, violeiro e pesquisador, Ivan Vilela, professor da Escola de Comunicação de Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), protagonizará em maio, em Santiago de Compostela (Espanha), cinco espetáculos durante os quais apresentará o repertório do recém-lançado álbum MAT[R]IZ. O disco integralmente instrumental, por lá gravado em formato vinil, é uma parceria de Vilela com o saxofonista Pablo Castaño, nome de referência do novo jazz galego, e está disponível nas plataformas digitais. Um dos concertos transcorrerá a 6 de maio, no teatro principal da cidade, a partir das 20h30 do horário local. Neste inusitado encontro da viola caipira com o sax, a dupla brindará o público com seu toque pessoal e original à world music, naturalmente mesclando suas criações entre os contextos acadêmico e popular, a improvisação do jazz, o encanto dos ritmos da música brasileira e o lirismo enérgico da canção popular galega.

Concertos Mat[r]iz na Galiza: 5/5 Auditório de Rianxo 6/5 Teatro Santiago de Compostela 12/5 Sala Arca da Noe, Ourense 14/5 Teatro da Corunha 17/5 Auditório Casa-Museu Rosalía de Castro, Padrón
MAT[R]IZ, vigésimo álbum da riquíssima trajetória de Ivan Vilela, abriu neste começo de abril as audições matinais que aos sábados promovemos aqui no Solar do Barulho, onde fica a redação do Barulho d’água Música, na Estância Turística de São Roque, cidade do Interior paulista a cerca de 60 quilômetros da Capital. Tem concepção e direção do produtor Ramon Almuinha e é um produto da aCentralFolque. O bolachão reúne duas composições de Pablo Castaño, duas do folclores galego e cinco do brasileiro, entre as quais a primeira, em parceria com André Tiso e Zé Renato Fressato.
O disco de Ivan Vilela e Pablo Castaño ganhou edição especial no Revoredo#77, levado ao ar em 9 de março. Dedicado a divulgação da música de viola caipira instrumental, Revoredo é apresentado nas emissoras da Rádio USP FM das cidades paulistas de São Paulo e de Ribeirão Preto pelo maestro e violeiro José Gustavo Julião de Camargo todas as quintas-feiras, a partir das 17 horas, e com reprises aos sábados a partir das 8 horas. No mesmo programa que trouxe MAT[R]IZ, José Gustavo destacou o álbum Encontro, de Vilela e Benjamim Taubkin. O link para ouvi-los é https://jornal.usp.br/podcast/revoredo-77-encontro-de-distintos-mundos-culturais-resulta-em-repertorios-ineditos/
Ivan Vilela é um dos mais aclamados violeiros brasileiros e dirigiu a Orquestra Filarmônica de Violas de Campinas (SP), tema de um especial da TV Cultura em 2010. O professor e pesquisador de larga trajetória internacional cursou a faculdade de História antes de ingressar no curso de Composição Musical da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde conclui o bacharelado em Composição em 1994, e o mestrado em Artes/Composição Musical, em 1999, quando compo. Depois obteve o doutorado em Psicologia Social pela USP com a tese Cantando a própria história: música caipira e enraizamento em 2011. Foi indicado para o Prêmio Sharp de 1998, na categoria Revelação Instrumental, pelo álbum Paisagens. Em 2002, foi agraciado com a Medalha Carlos Gomes. É autor do livro Cantando a própria história, música caipira e enraizamento em cujas páginas descreve o desenvolvimento da viola caipira no país desde o século XIV e as transformações sociais que culminaram no evento da cultura caipira. Fez residência na Universidade de Aveiro, em Portugal, e circulou por várias cidades da Europa promovendo concertos, workshops e outros eventos acadêmicos que têm a viola caipira como tema.
Saiba mais a respeito de Ivan Vilela e leia outros conteúdos a ele relacionados aqui no Barulho d’água Música ao visitar o link abaixo:
https://barulhodeagua.com/tag/ivan-vilela/
Leia a entrevista de Ivan Vilela à Revista Ritmo Melodia concedida ao jornalista Antonio Carlos da Fonseca Barbosa, publicada em 1 de janeiro de 2021:
https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/ivan-vilela/
Influenciado por quartetos e ensembles essenciais da historia do jazz liderados por instrumentos de sopros tais como Lester Young, Charlie Parker, John Coltrane e um longo etc, Pablo Castaño é formado em saxofone pelo Conservatório de Santiago e Diplomado em Educação Musical pela Universidade de Santiago. É um dos mais respeitados músicos do jazz na Galícia e em sua carreira já gravou mais de 20 discos, entre os quais o mais recente é A-la-láa, com o Pablo Castaño Quartet, inspirado nos cantos livres tradicionais dos galegos. O álbum pertence ao selo aCentralFolque e suas músicas foram captadas ao vivo por Pablo Barreiro durante duas sessões de improvisações, em janeiro de 2018, depois masterizado em Nova Iorque pelo renomado produtor Kastuhko Naito. Em A-la-láa reverberam fontes históricas presentes no Cancioneiro Musical de Galicia, de Casto Sampedro, e também músicas contemporâneas recolhidas do Cancioneiro Popular Galego, da etnomusicologa suíca Dorothé Schubart. O Pablo Castaño Quartet é composto por saxofone, piano (Yago Vázquez, residente em Nova York), contrabaixo (com o argentino Demian Cabaud) e bateria (Iago Fernández); Ugia Pedreira participa de dois temas do disco.
Depois de receber uma bolsa de estudos e se destacar em Jazz Performance como o “primeiro da classe” na New School University (NYC), Castaño residiu como músico freelancer em Nova York, nos Estados Unidos da América. Neste período, trabalhou como sideman em concertos e gravações com Tom Abbott, Stan Rubin, José James, Eyal Vilner, Wade Burnes, Bobby Sanabria, Woogie Lee, Art Lillard, Youngmin You e Félix Endico, entre outros expoentes da cena do jazz nova iorquino. Casas como Smalls, Minton’s Playhouse, Fat Cat, Iridium, Jazz Garage, Carnegie Club, Swing 46, Jazz Lincoln Center ou a convenção “Jazz Impro Magazine”, estão na lista de locais habituais em que desenvolveu sua carreira profissional como jazzista. De volta à Espanha, além de colaborar regularmente com Xacobe Martínez, Marcos Pin, Iago Fernández, Yago Vázquez e Marcelino Galán, lidera seu próprio septeto e trio. Fora dos palcos desempenhou o cargo de professor de saxofone no Conservatório da Ribeira (2000/2002) e ministra aulas de saxofone no Estúdio Escola de Música.
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