1539 – BMDG Instrumental premiará quatro músicos mineiros com R$ 12 mil e duo poços-caldense está no páreo

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O BDMG Cultural realizará entre a sexta-feira, 27, e o domingo, 29 de maio, a etapa final do 21º Prêmio BDMG Instrumental evento que chega à maioridade e completa 21 anos de fomento à cena da música instrumental mineira e brasileira. As apresentações dos instrumentistas selecionados ocorrerão no Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte, com entrada gratuita.

Na primeira etapa do prêmio, que ocorreu em abril, na sede do BDMG Cultural, foram selecionados por uma comissão formada pela violonista Cláudia Garcia, pelo artista sonoro Marco Scarassatti e pelo músico Thiago Delegado doze músicos finalistas. Eles são: Daniel Souza (guitarra); Duo Rodrigo Mendonça e Flávio Danza (flauta transversal e violão 7 cordas); Ezequiel Piaz (violão 7 cordas); Jaiminho Silva (piano); Lucas Ladeia (cavaquinho); Makely Ka (violão); Nara Pinheiro (flauta transversal); Samy Erick (guitarra e violão); Silas Prado (saxofone e flauta); Ulisses Luciano (trompete);. Wallace Gomes (violão); e Wellington Gama (bandolim). Cada instrumentista defenderá duas composições autorais e um arranjo, como de praxe na história da premiação, nas três noites da finalíssima.

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1537 -Reitor da Univali (SC) publica livro sobre Zé Geraldo, um dos mais queridos poetas e cantores populares do Brasil

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Mineiro de Rodeiro, o autor da clássica canção Cidadão, entre tantos outros sucessos, tornou-se amigo pessoal de Valdir Cechinel Filho, que lhe dedicou a obra de 250 páginas, com prefácio de Renato Teixeira

O reitor da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), situada em Santa Catarina, Valdir Cechinel Filho, lançou em março Cidadão Zé Geraldo: 40 e Poucos Anos de História e Estradas, livro no qual narra a trajetória de um dos principais nomes da Música Popular Brasileira, o mineiro Zé Geraldo. A obra, repleta de fotos e ilustrações, tem prefácio assinado por Renato Teixeira e um dos seus exemplares Cechinel enviou, gentilmente, à redação do Barulho d’água Música, situada no Solar do Barulho, na Estância Turística de São Roque (SP). Dividida em 11 capítulos, revela história e causos sobre Zé Geraldo desde a infância na cidade natal de Rodeiro (MG), alguns narrados pelo próprio biografado e compartilhados na vivência com o autor.

A rica discografia também pode ser encontrada nas 250 páginas do livro, relacionada pelos álbuns próprios e dos quais Zé Geraldo participa (com as respectivas capas, incluindo-se as coletâneas) e nelas há depoimentos de amigos, fãs e músicos como João Carreiro, Zeca Baleiro, Kleiton Ramil, Chico Teixeira, Chico Lobo e Luiz Vicentini. O leitor ainda encontrará 20 músicas de Zé Geraldo cifradas pelo cantor e compositor capixaba Max Gasperazzo, mais a transcrição de entrevista para a comunicadora Katyanne Krull ao programa Violas, Versos & Prosas, da Rádio Educativa Univali FM e TV Univali.

Este era um projeto que eu já acalentava há alguns anos e que foi possível tirar da gaveta durante a pandemia [de Covid-19]”, contou Cechinel. “Escrevi essa obra com o aval do próprio Zé Geraldo, de quem virei fã imediatamente após escutar pela primeira vez a canção Cidadão, em 1979. Durante muito tempo sonhei em conhecê-lo e a vida permitiu que pudéssemos ser amigos pessoais e até compor músicas em parceria”, emendou. “O livro traz causos, histórias e destaca a generosidade de Zé Geraldo como artista e como ser humano único que ele é”, frisou Cechinel.

Carinhosamente conhecido por Biá, além das atividades acadêmicas, Valdir Cechinel é compositor e assina parcerias com o próprio Zé Geraldo e diversos outros autores como o cantor e compositor itajaiense Luiz Vicentini. Uma das facetas de Zé Geraldo que Cechinel destacou, a generosidade, é descrita como característica peculiar do Zé pois o mineiro sempre procura “dar ênfase aos novos talentos e difundir seus versos e prosas, emprestando seu nome e voz aos cantores e compositores de nosso imenso país”. O próprio reitor é um desses compositores parceiros em Enquanto a Cidade Dorme, que ganhou clipe gravado em Itajaí, com autoria e interpretação de Gasperazzo.

O livro está disponível para venda na Editora da Univali e pelo portal da Amazon.

De rica trajetória acadêmica e científica, Cechinel atualmente é Reitor da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), professor do mestrado e doutorado em Ciências Farmacêuticas e pesquisador 1C do CNPq, além do pé que de longa data mantém na arte e na cultura, ligação acentuada a partir ­de 2002, quando ficou responsável pela área cultural na Univali, como Pró-Reitor de pesquisas, pós-graduação, extensão e cultura, atuando por 16 anos à frente de ações culturais na instituição. Essa função possibilitou contato direto e mais intenso com muitos artistas, incluindo seus ídolos Zé Geraldo e Renato Teixeira, entre outros. Organizou inúmeros shows no Teatro da Univali com artistas nacionais e foi responsável pela seleção do repertório dos álbuns e DVD do Coral da Univali, Simplesmente Simples 1 (2011) e Simplesmente Simples 2 (2014). Escreveu sua primeira composição musical em 2008, Vida Rural, com Luiz Vicentini, que gravou a canção.

 

O reitor Valdir Cechinel Filho também é compositor. Tem três discos lançados e organizou inúmeros shows no Teatro da Univali com artistas nacionais.

 

Até o presente, Cechinel possui mais de 60 canções em parceria e lançou três álbuns: Valdir Cechinel Filho e Amigos: Pedaço de Mim (2018); Urbano e Rural (2019); e Eu Nunca Chegarei Só (2021), todos disponíveis nas plataformas digitais Nessa sua segunda incursão literária (a primeira foi escrever três versões do livro Casos, Causos e Algumas Mentirinhas), aborda os passos do ídolo, amigo e parceiro musical José Geraldo Juste, o Zé Geraldo, cuja importância ele resume na apresentação: “Quando Deus interrompeu a carreira de jogador de futebol do Zé Geraldo, certamente o Brasil já estava repleto de moleques bons de bola, mas carecia de cantores e compositores de canções que dissessem a verdade sobre a vida e atingissem os corações dos cidadãos!

O livro Cidadão Zé Geraldo: 40 e Poucos Anos de História e Estradas que Cechinel enviou ao blogue chegou acompanhado pelos álbuns Simplesmente Simples e Eu Nunca Chegarei Só; a faixa 7, Simplicidade, do segundo disco, ele compôs com Vicentini, cantor que a interpreta acompanhado por Renato Teixeira. Já ultrapassou 86 mil visualizações em postagens e se tornou trilha sonora de mais de 17 mil vídeos rápidos nas redes sociais, conhecidos como Reels.Nos surpreendemos, Valdir e eu, quando soubemos que Simplicidade vem sendo postada mais de 150 vezes por dia nos Reels do Instagram, aparecendo em mais de 17 mil postagens de vídeos usando a música, com média de 5 mil visualizações em cada postagem, somando 86 milhões de visualizações”, celebrou Vicentini. “Considerando que não fizemos nenhum impulsionamento pago, vemos isso como uma possível viralização da canção, o que nos deixa muito felizes.”

Simplicidade também faz parte do álbum de Vicentini Os Passos do Poeta (2019), que tem a participação de Renato Teixeira. Em Eu Nunca Chegarei Só ela integra uma seleta lista que inclui interpretações e parcerias de Cechinel com Cleiton Marques de Oliveira, Francis Rosa, Luciano Guarise, Zé Geraldo, Zé Grande, Samuel & Grace, Chico Lobo, Carlos Magrão, Carlos Bona, Sunny Dolga, Carol Hands e Gasperazzo. Francis Rosa, Zé Geraldo e Chico Lobo também cantam na canção O Homem de Taubaté, que Cechinel recentemente compôs para homenagear Renato Teixeira.

O mato-grossense de Arenápolis radicado em Jundiaí (SP), João Ormond também é parceiro de estradas de Zé Geraldo. Ambos já têm músicas gravadas e agora programaram lançar em 27 de maio um novo single, Revivendo, que além da dupla conta com a participação de Clemente Manoel. Esta canção retrata a vida interiorana que os três que criaram a letra tiveram, promovendo a junção das experiências vividas individualmente e que culminou na bela história.

Essa foi a primeira composição com parceria selada com Zé Geraldo, pois gravamos anteriormente Eu Nasci com Asas e gostamos muito dessa mistura da viola com a música Folk”, disse Ormond. “O Zé Geraldo é de uma simplicidade enorme, veio aqui para casa para botar a voz na música, e o Clemente veio para nos rever e prosearmos após a gravação”, prosseguiu Ormond. “Passamos um dia agradável. Além do trabalho, emplacamos um bom bate papo. Eu assino a produção da música e contei com apoio dos amigos e músicos Paulinho de Jesus, Cássio Soares, Rafael Virgulino.” Zé Geraldo

SÓ ENTRA NA MISSA DE AZUL E AMARELO

Zé Geraldo, todo fã sabe, é apaixonado por futebol e um dos beneméritos do Spartano Futebol Clube, equipe amadora de Rodeiro com mais de 90 anos e muito tradicional na Zona da Mata Mineira. Veste azul e amarelo, tem estádio próprio, o Alfredo Nicolato, e uma torcida entusiasmada entre os, com muito esforço na contagem, 8 mil habitantes; aos domingos, contam, se houver jogo do Spartano na cidade, o padre não deixa fiel entrar na igreja se não estiver vestindo roupas com as cores da equipe. O nome do clube é uma referência aos guerreiros de uma das cidades mais antigas da humanidade Esparta, da Grécia. O Spartano também tem expressiva carteira de sócios e dependendo de quem enfrenta em casa, o público supera as médias de todos os times do interior do Campeonato Mineiro.

Quando escrevíamos esta atualização, o Spartano estava disputando a 8ª Copa dos Campeões Regionais (Champions LEC) e ocupava a segunda colocação do grupo C, com 6 pontos ganhos, metade dos 12 do líder, Pombense, tricolor de Rio Pomba, após quatro rodadas. O onze rodeirense vinha de vitória fora de casa por 2×0 sobre o União Esporte Clube, de Piraúba (MG); na classificação geral aparecia em sétimo.

A Champions LEC é rivalizada e acirrada competição que reúne 16 times da Zona da Mata mineira e da porção Noroeste do estado do Rio de Janeiro, divididas em quatro grupos de 4. É  promovida pela Liga Esportiva de Cataguases (LEC), munícipio a cerca de 40 quilômetros do berço de Zé Geraldo. A sequência do torneio para o Spartano marcava para o domingo, 22 de maio, um jogo no qual o bicho deverá pegar: o clássico contra o Pombense, a partir das 16 horas, no alçapão do Alfredo Nicolato. Detalhe: o ingresso custava 15 paus, antecipado (20 pilas para o dia do duelo). E a carga de cerca de 3 mil entradas já estava quase esgotada!

CAMPEÃO BRASILEIRO, SEM GOLEIRO

O futebol também é tema do causo que o Barulho d’água Música pinçou do livro e que, pedindo licença do espoiler ao autor, compartilharemos abaixo:

Numa das idas à casa do Zé Geraldo, na Serra da Cantareira [em São Paulo], levei como presente um quadro que preparei com muito carinho, do Santos Futebol Clube, seu time do coração, campeão brasileiro de 1962”, escreveu Cechinel em “3. Meu presente ao Zé bateu na trave”. “Inseri sua foto entre a dos jogadores e ficou um quadro muito bacana, conforme a foto abaixo. O Zé olhou e disse: ‘Bicho, gostei, mas você inventou um time novo. Sem goleiro, uai…’”

O arqueiro esquecido por Cechinel era ninguém menos que Gylmar dos Santos Neves, o Gilmar, campeão mundial de 1958 e 1962 pelo Brasil.

O fac-símile do quadro que Cechinel criou para Zé Geraldo (página 69 do livro) não está lá estas coisas, mas dá para ver que o camisa 7 santista foi companheiro de Zito, Coutinho, Pelé e Pepé na volta olímpica..

Ouça entrevista de Valdir Cechinel Filho sobre o livro:

https://radiomarconi.net/2022/02/14/livro-narra-a-trajetoria-do-cantor-e-compositor-ze-geraldo/

Leia mais sobre Zé Geraldo ou conteúdos a ele relacionados aqui no Barulho d’água Música ao clicar no link abaixo:

https://barulhodeagua.com/tag/ze-geraldo/

1515 – Antes de atravessar o rio, Joaci Ornelas (MG) deixa pronto o inédito disco Líricas

#MPB #MúsicaMineira #ViolaCaipira #ViolaBrasileira #CulturaPopular #MinasGerais #SalinasMG #BeloHorizonte #JoaciOrnelas #ElifasAndreato

Violeiro autodidata deixa o plano terreno consagrado entre amigos e fãs como autor de composições que retratam paisagens do sertão mineiro e discorrem sobre temas universais, relativos aos sentimentos humanos, suas diversas formas de expressão e existência.

O ritual das audições matinais de todos os sábados aqui no boteco do Barulho d’água Música, em São Roque (SP), antes de ser retomado, ainda a pulso, neste dia 2 de abril, em meio a uma sucessão de mortes de parentes e amigos no período de pouco mais de trinta dias, foi antecedido por um minuto de silêncio, uma prece e o acendimento de uma vela em intenção de dois expoentes dos mais elevados de nossa cultura popular: Joaci Ornelas e Elifas Andreato, que nos deixaram nos últimos dias de março.

Conterrâneos de Minas Gerais e do Paraná, Ornelas e Andreato em suas vidas se dedicaram à sublime missão de nos encorajar a sermos o que somos: brasileiros, gente que forma um povo sofrido e que, em sua maioria, sempre haverá de trabalhar (o que é salutar e honrado!) para ter o mínimo de dignidade e conforto, sem, no entanto, nunca ficar completamente livre daqueles que usurpam nossos mais caros direitos fundamentais, aviltando-nos e nos esculachando, dai a necessidade do encorajamento.

Por meio de cada palavra e nota que um cantou e tocou ou cada traço que o outro desenhou, corajosos, teimosos, o violeiro e o artista gráfico acreditaram e nos fizeram ainda acreditar que, mesmo sofrendo revezes e amargando retrocessos, pela arte todos podemos encontrar um caminho para a plena redenção… inclusive desta triste sina que, para alguns, é ser, justamente, brasileiro! Em memória e em tributo a ambos, resgato um bordão que fez sucesso há alguns anos antes da pandemia da Covid-19: apesar de eles não estarem mais em campo, ao menos, fisicamente, que ninguém solte a mão de ninguém e quem soltou, reate o laço. Nossos sonhos ainda são possíveis, mas há muita luta pela frente, a começar por apear do Palácio do Planalto a súcia que lá se instalou e, no tempo certo, dentro dos rigores da lei, dar a cada um o troco que estão a merecer…

Feita a reza, acesa a vela, guardado o silêncio, um dos dois discos escolhidos para a audição é No Dizer do Sertão, que Ornelas lançou em 2016 para evocar tradições e hábitos do lugar onde o dia chega mais cedo e o céu quase nunca escurece, conforme ele mesmo observou. O outro disco é Líricas, ainda inédito: Joaci mantinha um canal no Youtube e, antes de virar Luz, registrou nesta plataforma as oito canções daquele que será seu terceiro disco autoral, realizado com recursos da Lei Aldir Blanc e com composições dele ou em parceria com Felipe Bedetti e Lima Júnior. A pedido de Joaci, o trabalho com participações de Lígia Jaques, Leopoldina e Bedetti (que lançou, recentemente, Afluentesdo qual vamos falar em breve aqui) deverá ser finalizado ainda em 2022 por amigos aos quais confiou o projeto.

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1502 -Banda Dons Maria (MG) lança Tuas Cores, um grito contra o preconceito e a perseguição aos transexuais e outras minorias*

#MPB #CulturaPopular #PoçosdeCaldas #Tolerância #Diversidade #Respeito

*Com Chiara Carvalho

Álbum com oito faixas está disponível nas plataformas digitais desde 29 de janeiro, um dia que é de luta deste segmentos da população há 14 anos, mas segue ignorado pela sociedade e pelos governos do país

O Dia da Visibilidade Trans no Brasil, comemorado sempre em 29 de janeiro, em 2022 ficou marcado pelo lançamento em todas as plataformas digitais de Tuas Cores, primeiro álbum da banda Dons Maria, formada pelos músicos sul mineiros da cidade de Poços de Caldas Tine TagaGuilherme Reche e João Vitor Junqueira. Juntos, eles dividem as oito faixas autorais selecionadas para este disco de estreia cuja sonoridade se destaca pelo diálogo com a cultura musical brasileira e também tem como referência a obra de artistas mineiros, além dos arranjos e da qualidade da equipe envolvida, responsável por criar canções autorais pautadas em letras elaboradas para suscitar reflexões sobre questões de gênero, diversidade, mulher, política, amor e arte.

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1492 – Composição Ferroviária homenageia Mercedes Sosa em retorno do público à estação de Poços de Caldas*

#MPB #MúsicaSulMineira #MinasGerais #PoçosDeCaldas #CidadeDasRosas #CulturaPopular #ComposiçãoFerroviária #MercedesSosa

*Com João Marcos Veiga

Projeto cultural retoma ocupação criativa de plataformas ferroviárias no Interior de Minas Gerais com Soy Sosa, protagonizado por Lívia Itaborahy, e abertura de Isabela Morais

O projeto Composição Ferroviária retomará as aguardadas e sempre celebradas apresentações presenciais em Poços de Caldas, cidade do Sul de Minas Gerais, nesta quarta-feira, 22 de dezembro. A apenas três dias de mais um Natal — momento de festa e congraçamento, sem dúvida, mas ideal para refletir e agradecer, em uma data especial que significa tanto a chegada de uma vida nova, quanto a gratidão por estarmos vivos neste momento ainda perturbador –, a atração será a cantora Lívia Itaborahy, fluminense, de Volta Redonda (RJ), mas radicada em Minas Gerais desde os 8 anos. Precedida a partir das 19 horas por Isabela Morais, de Três Pontas (MG), Lívia Itaborahy cantará em homenagem à argentina Mercedes Sosa, oferecendo à plateia o espetáculo Soy Sosa, na Estação Mogyana da antiga Ferrovia Paulista S.A. (Fepasa).

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1490 -Mununu (MG) enaltece a musicalidade afro-diaspórica presente na música brasileira em show aberto ao público* 

Apresentação gratuita está marcada para esta sexta-feira, 17, em Poços de Caldas 

*Com Chiara Carvalho, da Carvalho Agência Cultural

O músico mineiro Mununu apresentará África que habita em mim é a mesma de onde você veio!, nesta sexta-feira, 17, a partir das 20 horas, no Teatro Nicionelly Carvalho da Companhia Bella de Artes, em Poços de Caldas, cidade do Sul de Minas Gerais. O objetivo é propagar a magia da sonoridade da cultura afro-brasileira, resgatando e enaltecendo a força, cultura e musicalidade da África. Mununu estará acompanhado por Eduardo Sueitt (bateria), Jorge Viviani (violão), Ivan Trevisan (contrabaixo) e Lukas Malaquias (percuteria) neste trabalho autoral que traz também composições de Paulo Cesar Pinheiro, Sergio Santos, Mario Gil, entre outros, em um repertório especialmente selecionado. 

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1485 – Tuia (SP) protagoniza primeiro show de Versões de Vitrola acompanhado da banda, Zé Geraldo, Guarabyra, Kiko Zambianchi e Ricardo Vignini

#MPB #RockRural #ClubedaEsquina #CulturaPopular

Após o longo período de pandemia de Covid-19, o álbum Versões de Vitrola Volume 1, do músico, cantor e compositor Tuia, lançado pela produtora e gravadora Kuarup em 2019, ganhará o primeiro show de lançamento, na cidade de São Paulo. Acompanhado pelos músicos Matheus Reis (violão e voz), Bill Gaspar (baixo) e Ban Alves (teclados e voz), Tuia comandará uma amostra respeitável da música brasileira, desde as mais regionais até as mais populares no repertório que escolheu para o espetáculo Flor, que transcorrerá na casa Bourbon Street, a partir das 20h30 da quinta-feira, 9 de dezembro.

Tuia mesclará canções autorais e inéditas a versões ousadas de Espanhola (Sá, Guarabyra e Flávio Venturini); Chalana (Mario Zan, cuja versão na interpretação de Almir Sater é uma das mais consagradas); Senhorita (Zé Geraldo); Linda Juventude (14 Bis); e Começo Meio e Fim (Tavito), considerada um “estouro” na versão do grupo Roupa Nova. O pop de Kiko Zambianchi também embalará uma versão de Tudo é Possível, com direito à participação do autor. A apresentação promete o frescor de músicas próprias como Flores da Manhã, gravada com Guarabyra e Zeca Baleiro, além de Flor, que no álbum tem participação de Elba Ramalho e é uma das campeãs em pedidos em rádios do Brasil, ocupando o 5º lugar de execução na pesquisa da empresa Crowley.

O Bourbon Street fica na Rua dos Chanés, 127, em Moema, bairro da zona Sul de São Paulo. O ingresso custará R$65,00

Graziela Medori e Alexandre Vianna apresentam Nossas Esquinas

Graziela Medori e Alexandre Vianna (Foto: Luan Cardoso)

Também na Capital paulista, Graziela Medori e Alexandre Vianna protagonizarão sessão única na sexta, 10, a partir das 20 horas, para celebrarem o lançamento do disco que antecipará os 50 anos de existência do início da projeção do Clube da Esquina, cujos álbuns gravados por Milton Nascimento e Lô Borges na proa da famosa turma, em 1972 e em 1978, introduziram várias inovações e revolucionaram a música popular brasileira.

O trabalho de Graziela e Alexandre, reunido em Nossas Esquinas, saiu em 2020 pela produtora e gravadora Kuarup e agora será atração da Sala Guiomar Novaes do Teatro da Funarte. Trata-se do terceiro trabalho da carreira de ambos e reverencia duas das obras mais importantes do cancioneiro nacional e universal. Fora as três extras que eles destacaram para compor o repertório do show em Sampa, as 12 faixas originais (que incluem cinco mais conhecidas pelo público somadas às sete menos badalas) criaram um disco praticamente inédito para quem ainda não conhece a fundo a ousadia dos mineiros que ganharam o mundo a partir da confluência das ruas Paraisópolis e Divinópolis, situadas no bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte (MG).

Disponível em todas as plataformas digitais, o álbum Nossas Esquinas está sendo executado com frequência em rádios de cidades do Brasil como Belo Horizonte, Porto Alegre e Santa Maria (RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Brasília (DF), entre outras. Para ouvi-lo ao vivo na Funarte, que oferece 144 assentos à plateia, o endereço é Alameda Nothmann, 1.058, Santa Cecília, bairro da região central de São Paulo servido pela linha 3 Vermelha do Metro. O ingresso será vendido somente a dinheiro a partir de sessenta minutos antes do início do espetáculo por R$ 10,00 (meia) e R$20 (inteira)

Sobre a Kuarup

Especializada em música brasileira de alta qualidade, o seu acervo concentra a maior coleção de Villa-Lobos em catálogo no país, além dos principais e mais importantes trabalhos de choro, música nordestina, caipira e sertaneja, MPB, samba e música instrumental em geral, com artistas como Baden Powell, Renato Teixeira, Ney Matogrosso, Wagner Tiso, Rolando Boldrin, Paulo Moura, Raphael Rabello, Geraldo Azevedo, Vital Farias, Elomar, Pena Branca & Xavantinho e Arthur Moreira Lima, entre outros.

Kuarup Música, Rádio, Imprensa e TV

www.kuarup.com.br

Telefones: (11) 2389-8920 e (11) 99136-0577

Rodolfo Zanke rodolfo@kuarup.com.br

1478- Nádia Campos e Fernando Guimarães são atrações do Museu de Poços de Caldas (MG)

MPB #MúsicaSulMineira #PoçosdeCaldas #MinasGerais   #CulturaPopular

O Museu Histórico e Geográfico de Poços de Caldas (MG) promoverá Ares Musicais, dois concertos presenciais com Nádia Campos e Fernando Guimarães, a partir das 10h30 deste domingo, 28 de novembro, com entrada gratuita. Também subirão ao palco para participações especiais os músicos Ricardo Dutra e André Luís.

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1463 – Disco de Túlio Mourão que comemora 50 anos de carreira do pianista mineiro concilia experimentações e antagonismos

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Lançado ao final de 2020 na sequência de um livro autobiográfico, o álbum de menos de 40 minutos conta com participações de Chico Amaral, Toninho Horta e Juarez Moreira

O ótimo Barraco Barroco, mais recente álbum instrumental do mineiro Túlio Mourão, está nas lojas e nas plataformas digitais há quase um ano. Foi lançado em 26 de novembro de 2020 como atração do Festival Tudo é Jazz, promovido em Ouro Preto (MG), pouco tempo depois da publicação, em dezembro de 2019, de Alma de Músico, livro no qual Mourão revelou como escritor a mesma maestria que tem como pianista ao transformar situações triviais em boas crônicas e imprimir a bastidores da MPB o valor de documento histórico. Barraco Barroco, de brevíssimas nove faixas, tem menos de 40 minutos! Eu o ouvi já “n vezes”, mais pela qualidade das músicas do que pela duração do disco, ensaiava publicar matéria a respeito desde a primeira vez que a agulha da vitrola as espalhou pela redação, mas vinha sendo atropelado pela demanda que, felizmente, tem chegado ao Barulho d’água Música de trabalhos tão excelentes quanto este no qual Mourão celebra cinco décadas de estrada brindando os ouvidos de amigos e fãs com composições que reúnem influências da música erudita ibérica, da música instrumental dos anos 1960 e do rock progressivo dos anos 1970, com participações de Juarez Moreira, Toninho Horta e Chico Amaral. Então, fim de papo, vamos ao texto!

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1437 -Wolf Borges (MG), cantor e compositor, lança oitavo álbum e comemora 40 anos de carreira

#MPB #PoçosdeCaldas #MinasGerais #MúsicaIndependente #CulturaPopular

Wolf Borges, por Simone Guimarães

­O cantor e compositor Wolf Borges (MG) reuniu um time de respeitados músicos para gravar o oitavo álbum de sua carreira, em comemoração aos 40 anos de estrada: Canto Para Manter Viva a Nossa Arte. O título não poderia ser mais sugestivo diante não apenas da pandemia de Covid-19,  flagelo que tomou conta do mundo e vem causando dor, desespero, empobrecimento crônico, o aumento de mazelas sociais e mortes mundo afora, mas também face à destruição gradativa da cultura e da arte que vem sendo posta em prática como política pelo governo de Jair Bolsonaro. O disco de Borges, com 12 faixas, enviado de Poços de Caldas (MG) pelo autor ao Barulho d’água Música, abriu as audições matinais deste sábado, 11/9, aqui no Solar do Barulho, onde está a redação do blogue, em São Roque, interior de São Paulo.

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