1535 – Barulho d´água Música recebe Moção de Congratulações da Câmara Municipal de São Roque (SP)

Proposta apresentada pelo vereador Clóvis da Farmácia — que também é músico trompetista da primeira banda de uma instituição universitária formada no país —  recebeu 100% de aprovação, sem nenhum voto contrário

O Barulho d’água Música está em regozijo! Prestes a completar em junho mais um ano de atividades, o blogue recebeu na Câmara Municipal da Estância Turística de São Roque, no Interior de São Paulo, a Moção de Congratulações 172/022 em homenagem justamente ao oitavo aniversário. A proposta, apresentada pelo vereador Clóvis da Farmácia (Podemos), obteve os 14 votos favoráveis possíveis da Egrégia Casa de Leis, ou seja, foi aprovada por unanimidade entre os demais vereadores. Encerrada a votação na noite da segunda-feira, 16, o jornalista e responsável pelo blogue Marcelino Lima, chamado ao plenário, recebeu o diploma equivalente à distinção das mãos do proponente; Clóvis da Farmácia integra a primeira banda formada por uma escola de curso universitário do país (pelo campus UniSant’anna da Capital) e sob regência do maestro Fábio Carneiro toca trombone entre outros instrumentos de sopro. É, ainda, apoiador de primeira linha de várias manifestações culturais tanto em São Roque, quanto em outras cidades limítrofes.

Estendo este agradecimento pela Moção de Congratulações aos inúmeros amigos que têm nos apoiado e incentivado nesta caminhada, em especial ao Instituto Çare e seus coordenadores e integrantes na pessoa da antropóloga e produtora cultural Marcela Bertelli, pela qual cumprimento à escultora Elisa Bracher, e aos agentes da comunidade musical a quem dedicamos nossa cobertura e nos ajuda como Ivan Vilela, Jair Marcatti, Rodolfo Zanke, Beto Priviero, Moisés Santana, Cristina Aguilera, Eliane Verbena, Chiara Carvalho, Graciela Binaghi, Rafael Bittencourt, Paula Corrêa, Picuá Produções, Juá Cultural, Gustavo Guimarães, Gustavo Ribeiro de Vasconcelos, Rádio Sudeste, Cervejaria Zuraffa, Daniel Kersys, Yuri Garfunkel, Ana Lúcia Fernandes, Elisa Espíndola, Thiago Ribeiro, Babu Baia e minha “policial má”, agora advogada aprovada na Ordem dos Advogados do Brasil, Andreia Beillo.  

Abaixo segue o texto lido pela Mesa da Câmara antes da aprovação da Moção de Congratulações, que reconhece e valoriza o trabalho que vem sendo prestado desde junho de 2014 pelo Barulho d’água Música:

O Barulho d’água Música completará oito anos de atividades ininterruptas em junho. É um veículo digital de divulgação de cantores, duplas, grupos, compositores, projetos, produtores culturais e apresentadores de música independente e de qualidade dos gêneros popular, instrumental e de raiz que estão fora da mídia ou que raras vezes recebem atenção dos canais comerciais. Neste período já publicou mais de 1.500 matérias inéditas, das quais apenas duas não foram redigidas ou editadas por Marcelino Lima.

Momento da entrega no plenário da Câmara de São Roque, pelo vereador Clóvis da Farmácia, da Moção de Congratulações ao blogue Barulho d’água Música, distinção recebida pelo blogueiro Marcelino Lima (Foto :André Prado)

 

“Marcelino Lima é jornalista formado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, com especialização em Teoria do Jornalismo e Jornalismo Impresso pela Fundação Cásper Líbero (SP). Natural de Bela Vista do Paraíso (PR), desde novembro de 2017 reside em São Roque. Ingressou na carreira há 40 anos, tempo em que trabalha como repórter, revisor, e editor ou assessor de imprensa com passagens por vários jornais, revistas, entidades como o Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, a Câmara Municipal de Osasco e Prefeituras Municipais como a de Osasco e de Jandira; em 2020, integrou a equipe de comunicação que ajudou a eleger Dany Floresti (PSD) prefeito da vizinha Pirapora do Bom Jesus.

Os textos do Barulho d’água Música são elaborados com independência, de maneira autônoma. Exigem amplo trabalho de pesquisas que podem levar vários dias, além de viagens, coberturas de shows e de eventos e audição de discos. Tudo é feito com muita dedicação e profissionalismo, de maneira espontânea – ou seja, nada é cobrado para a divulgação de matérias. Seguido em vários países, em todas as partes do mundo, é integralmente produzido de acordo com os mais rigorosos parâmetros do Jornalismo profissional. Preserva a memória musical do país, colabora para a criação de um novo público, e ajuda a revelar inúmeros talentos da música brasileira, sendo para muitos destes valiosos artistas o primeiro e único veículo a dar espaço para seus projetos e trabalhos. Em 2018 e em 2019 foi finalista do Prêmio Profissionais da Música (PPM), na categoria Canais de Divulgação da Música.”

 

1439 – Orquestra de Sopros de Osasco (SP) faz apresentação única no Teatro Aspro*

*Com Natália Moraes

O Teatro Aspro está gradativamente retomando as atividades presenciais e reservou seu palco a partir das 19 horas do domingo, 19 de setembro, para a apresentação da Orquestra de Sopros de Osasco (OSO), cidade da região Oeste da Grande São Paulo na qual a casa cultural está situada, no bairro da Vila dos Remédios. Atualmente regida pelo maestro José Roberto Fabiano, a OSO é vinculada à Corporação Musical Santo Antônio e foi criada há quatro anos para aproximar o público e disseminar a cultura dos grupos de sopros, seu aprendizado, aprimoramento de conjunto e execução de arranjos de repertório inusitados que flertam entre a cultura da MPB e a cultura pop. O concerto em Osasco é livre para todos os públicos e em 50 minutos deverá fazer homenagem ao município oferecendo um repertório que inclui composições de Richard Wagner (Tannhäuser Overture), Ludwig van Beethoven (Beethoven in Samba), Luiz Gonzaga (Coisas que o Lua Canta), Jack (Caminheiro), Paul Simon (Bridge Over Troubled Water) e Aldir Blanc e João Bosco (O bêbado e a equilibrista), entre outras. Fabiano regerá doze clarinetistas, sete flautistas, dois oboístas, três fagotistas, quatro trompistas, cinco saxofonistas, cinco trompetistas, quatro trombonistas, três bombardinistas, quatro tubistas e dois percussionistas e terá sob sua batuta a Orquestra completa.

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1418 – Álbum síntese da música, Clube da Esquina foi concebido há 50 anos*

#MPB #ClubeDaEsquina #CulturaPopular #BeloHorizonte #MG

  • Título da matéria da revista Carta Capital cujo linque é:

https://www.cartacapital.com.br/cultura/album-sintese-da-musica-clube-da-esquina-foi-concebido-ha-50-anos/

Um dos discos mais pica das galáxias da cultura popular brasileira, que serviu de afirmação para o Clube da Esquina, está completando meio século sem jamais sair da lista dos preferidos por quem ama a boa música feita no país!

Concebido em 1971, lançado em 1972, o bolachão duplo Clube da Esquina já chegou chamando a atenção pela icônica capa que trouxe a dupla de garotos¹ numa alusão aos amigos Lô Borges e Milton Nascimento, o Bituca, dois dos músicos integrantes da plêiade que inaugurou o grupo e revolucionou a MPB. A imagem, semioticamente, já vale como amostra das fusões propostas e alcançadas pelo disco cujas 21 faixas, entre outros elementos, fundem sonoridades e ritmos afros com brasileiros e latinos, entre outros méritos que fazem dele um clássico atemporal que quebrou regras mercadológicas e de produção fonográfica vigentes até então.

Matéria da revista Carta Capital (ave, Mino Carta e equipe, uma taça de vinho!) publicada em 17 de julho, assinada pelo jornalista Augusto Diniz, traz uma avaliação detalhada do discaço nas palavras do violeiro, compositor, arranjador e pesquisador Ivan Vilela. Há mais de uma década mergulhado no estudo do movimento da trupe (que juntou mineiros da gema, mas não só) em seu aspecto relativo às inovações musicais, Vilela conta, por exemplo, que elas “foram fortes e emblemáticas”, conforme poderá ser lido abaixo no texto de Diniz que o Barulho d’água Música reproduz em azul, na integra, com a devida vênia do veículo, do autor e do entrevistado.

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1336 – Graziela Medori e Alexandre Vianna lançam disco dedicado à obra do Clube da Esquina

#MPB #ClubeDaEsquina

Nossas Esquinas, que a Kuarup já disponibiliza nas plataformas virtuais e também sairá no formato físico, revisita composições dos dois antológicos álbuns do grupo musical mineiro, um dos mais famosos de todos os tempos no país

O Clube da Esquina nasceu de um encontro de artistas que agitava a confluência das ruas Divinópolis com Paraisópolis, no bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte.(MG), promovendo forte junção entre músicos e compositores mineiros, mas acima de tudo, da amizade entre eles, que foi o maior dessa geração de artistas que descobria a música uma forma de se expressar. Milton Nascimento, Lô e Márcio Borges, Fernando Brant, Nelson Ângelo, Ronaldo Bastos, Beto Guedes, Toninho Horta e Wagner Tiso, dentre outros, contribuíram para a criação de uma sonoridade única que reúne influências forte da banda britânica The Beatles, da música latino-americana, dos negros e dos índios com o canto das igrejas, com letras cujos temas abordam a importância da amizade genuína e revelam momentos políticos vividos na década dos anos de 1970, fincadas em raízes ancestrais e no sentimento coletivo de amor e perseverança.

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1307 – IJC (SP) lança campanha para ajudar artistas em situação de vulnerabilidade devido à pandemia

Ideia é distribuir recursos para sobrevivência dos frequentadores do espaço situado no bairro paulistano do Sumarezinho mesmo depois do fim da quarentena social

#FiqueEmCasa #MáscaraSalva

#IJC #Cultura #Música

#Liberdade #Pluralismo #Respeito #Tolerância #Diversidade #BLM #Democracia

#ForaBolsonaro

O Instituto Juca de Cultura (IJC), situado no bairro paulistano de Sumarezinho, está promovendo uma pesquisa socioeconômica com a finalidade de levantar dados e recursos e por em ação uma campanha permanente de apoio financeiro aos artistas ligados àquele espaço cultural e de convivência que estejam em situação mais vulnerável e com dificuldades de sobrevivência neste momento de quarentena e isolamento social por causa da pandemia do coronavírus (Covid-19). A meta nesta primeira fase é beneficiar artistas que frequentam o espaço, mas a intenção dos organizadores da ação é estendê-la conforme a necessidade e a evolução dos acontecimentos também à comunidade artística da cidade de São Paulo. Os dados ficarão retidos e em sigilo e, depois de usados, serão apagados.

Um formulário, que o IJC pede para não ser compartilhando, já foi disparado aos frequentadores contendo questões para o levantamento do perfil; as perguntas com asteriscos exigem respostas obrigatórias. Em caso de sugestões para a inclusão de alguém para ter acesso ao fundo, pede-se que os responsáveis pela campanha sejam procurados. Para o envio de mensagens solicitando a resolução de dúvidas está disponível o endereço virtual
pacenunes@yahoo.com.br.

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1281 – Disco Canteiro de Alumiá revisita o Movimento Armorial, com elogios de Antonio Madureira e Ivan Vilela

Dez canções de arranjos artesanais e sonoridade armorial compõem o álbum Canteiro de Alumiá, de Ricardo Dutra e Quinteto Aralume, lançado em agosto de 2019, no Teatro Martins Pena, na cidade de São Paulo, com participação da cantora Letícia Torança e apresentação do violeiro, pesquisador e compositor Ivan Vilela, professor da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). O disco, disponível nas plataformas digitais, foi o escolhido para abrirmos neste dia 25 de janeiro mais uma rodada das audições matinais que promovemos aos sábados aqui no boteco do Barulho d’água Música. Chamado de “trovador contemporâneo”, o compositor, cantador e instrumentista Ricardo Dutra, com o Quinteto Aralume, de maneira poética e imbuídos de lirismo melódico, abordam nas faixas do álbum histórias do povo brasileiro e a natureza que os rodeia, unidas ao refinamento artesanal dos arranjos que bebem nas fontes do Quinteto Armorial.

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1274 – Com Bruno Sanches e seu belo disco Do Barroco às Barrancas do Rio, abrimos os trabalhos em 2020

Solista inventivo, cantor e arranjador, violeiro recentemente vencedor do Prêmio Mimo é considerado pelo professor e pesquisador Ivan Vilela, seu mestre na USP, um músico completo, “aquele que pensa, toca, cria e recria”, elevando a viola um universo sonoro cada vez mais amplo. 

O Barulho d’água Música retoma os trabalhos após a passagem das festas do final de 2019 e nesta primeira atualização de 2020 apresenta aos amigos e seguidores o premiado violeiro paulista Bruno Sanches, nascido em Regente Feijó, “Cidade Pérola da Alta Sorocabana”, situada na região de Presidente Prudente, a cerca de 550 quilômetros a Oeste da Capital do Estado, a cidade de São Paulo. Compositor, cantor, pesquisador e arranjador que se dedica à música desde os 12 anos de idade, Sanches foi destaque em outubro de 2019 e em agosto de 2018 dos programas Sr.Brasil e Revoredo, na TV Cultura e na Rádio USP FM (de São Paulo e de Ribeirão Preto), respectivamente convidado por Rolando Boldrin e pelo maestro José Gustavo Julião de Camargo, e, em ambas as ocasiões, falou sobre a carreira, os projetos e o álbum Do Barroco às Barrancas do Rio. Com 11 faixas instrumentais que mesclam composições próprias com obras de Gaspar Sanz, J.S. Bach, Carreirinho, Dorival Caymmi, Paulo Cesar Pinheiro e Guinga e Augustin Barrios, o disco tem direção artística do professor, pesquisador e compositor violeiro Ivan Vilela, do qual Sanches foi aluno na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP).

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1261 – Baiano por afeição, Walter Lajes é mais uma joia da ditosa galeria dos cantores e compositores da Boa Terra

Paranaense de berço, depois de passar pela cidade do Rio de Janeiro e também morar em Pernambuco, músico  que já lançou oito álbuns fixou-se em Vitória da Conquista, município onde um dos vereadores acaba de homenageá-lo por mais uma exitosa participação em festival, na cidade paulista de Barueri

A Bahia é generosa com o país e a cultura popular quando o assunto é a contribuição para a boa música e o enriquecimento do nosso cancioneiro. Partindo de Dorival Caymmi e toda a sua família, passando por Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Gal Costa, Pepeu Gomes — para ficar apenas em algumas consagradas joias do estilo popular –, passamos por Elomar, Xangai, Roque Ferreira, Gereba e seu parceiro Capinam — mais dedicados ao que o mercado gosta de classificar como “regional” — entre tantos outros exemplos, chega-se sem surpresas à conclusão que o estado de Castro Alves nada deixa a dever aos que consideram como referencial apenas o Sudeste maravilha — premissa que, por sinal, vale ainda para outros da região Nordeste, sem exceção de nenhuma de suas unidades federativas.

E colocando mais dendê na conversa, ainda que paranaense de nascimento “por um acidente de percurso”, conforme ele mesmo declarou ao Barulho d’água Música, o compositor, poeta, cordelista e como o próprio também se define, cantador Walter Lajes, joga fácil nesta seleção de baianos e tem feito por merecer que holofotes e emissoras, produtores e agentes de espetáculos e programas, bem como a indústria fonográfica, sejam mais generosos e o escalem sem medo de caneladas e de tomar gols contra.

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1239 – Passoca apresenta “Canta e Toca”, no Sesi da avenida Paulista (SP)

Apresentação com entrada franca marca os 40 anos de carreira do violeiro que recentemente gravou com o Duofel disco qe destaca regravação de clássico de Noel Rosa e parceria inédita com Renato Teixeira

O cantor, compositor e violeiro PASSOCA será atração neste domingo, 6 de outubro, mais uma vez em São Paulo, cidade que ele tão bem representa e ilustra em várias composições de sua autoria consagradas. Neste retorno a Sampa, Passoca estará a partir das 10 horas no lounge de convivência do foyer do Teatro do Sesi, situado na emblemática avenida Paulista, acompanhado por Ronaldo Rayol (violão) e Noel Bastos (bateria e percussão) para apresentar à plateia Canta e Toca, que traz em retrospectiva os 40 anos de sua carreira, em mais uma rodada do projeto Café com Música, do Sesi (ver guia Serviços).

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1229 – Instituto Cultural Abrapalavra promove Mostra Internacional de Violão em Beagá (MG)

De acordo com o cronograma do evento, plateia apreciará concertos de violão e poderá trocar ideias e experiências com Elodie Bouny, André Siqueira, Diego Salvetti, Lucas Telles, Conrado Paulino, Celso Faria, Alessandro Soares, Letícia Leal e José Lucena Vaz.

O Conservatório da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sediará entre amanhã, 4, e a sexta-feira, 6 de setembro, o evento musical que proporá o encontro entre a tradição e a pluralidade Sons da cidade: Mostra Internacional de Violão de Belo Horizonte, que deverá levar à Capital mineira importantes violonistas da música brasileira e internacional como protagonistas de recitais, além de rodadas de bate-papos para potencializar relações de convivência. Os participantes receberão certificados e poderão acompanhar as sessões de conversas com a ajuda de tradutores especializados em Libras (Linguagem Brasileira de Sinais).

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