1636 -Náufragos Urbanos (RS) aportam na capital gaúcha para oficina e concerto da turnê que destaca Relógios de Areia, segundo álbum do trio

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Rô Bjerk, Martim César e Ricardo Fragoso estão entre os músicos mais premiados do cenário musical do Rio Grande do Sul e com o projeto atual, Navegando em Versos e Canções, já passaram por Caxias do Sul, Camaquã e Ijuí. Em agosto será a vez de Pelotas

O grupo Náufragos Urbanos estará em Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, em 22 de junho, quando o trio formado por Rô Bjerk, Martim Cesar e Ricardo Fragoso protagonizará a quarta apresentação gratuita da turnê Navegando em Versos e Canções. O projeto que já passou por Caxias do Sul, Camaquã, Ijuí e em data a ser ainda divulgada em agosto contemplará o público de Pelotas divulga o álbum Relógio de Areia e inclui atividades extras — oficinas de música e poesia, além de ações de produção artístico musicais de cunho social ligadas às regiões nas quais os espetáculos circulam, oferecidos na abertura de cada espetáculo. A oficina na capital gaúcha ocorrerá no dia 21/6, à véspera do concerto programado para o Teatro do Sesc no qual os Náufragos Urbanos brindarão a plateia com o repertório do segundo álbum.

Em cada cidade por onde o trio vai um grupo é convidado para abrir a programação. Em Caxias a honra coube ao Maracatu da Associação Criança e Adolescente no Esporte (CAE); em Camaquã à Orquestra de Câmara Getúlio Vargas; em Ijuí ao grupo A Cena Vive; em Pelotas será a vez do Centro de Cultura, Esporte e Lazer Anjos e Querubins, enquanto para Porto Alegre o trio terá a companhia da Orquestra Villa Lobos. Também integra o projeto pesquisa historiográfica sobre os grupos participantes e a realização de minidocumentários com foco em suas trajetórias para posterior divulgação em redes sociais e nas mídias eletrônicas dos Náufragos Urbanos.

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1634 – Já está nas plataformas digitais álbum de Maria Marcella (RJ) em homenagem a Dolores Duran, distribuído pela Kuarup

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Disco é o quinto da carreira da carioca que interpreta sucessos de expoentes da música popular brasileira como Dori Caymmi, João Bosco, João Donato e João Gilberto e será lançado em 8 de junho, no Dolores Club, casa de espetáculos da cidade do Rio de Janeiro

*Com Mario Camelo (Prisma Assessoria de Imprensa) e Kuarup

A gravadora e produtora Kuarup está disponibilizando nas plataformas digitais a partir de hoje, 2 de junho, Maria Marcella canta as dores de Dolores Duran. Mais do que influência musical, para a jovem cantora carioca e que é um dos destaques do elenco reunido atualmente pelo selo paulistano, Dolores Duran segue como exemplo inspirador de mulher forte e determinada. O tributo à compositora de mão cheia e muito à frente do seu tempo em seus breves 29 anos de vida cumpridos até 1959 reúne nove faixas que traduzem toda a admiração de Marcella pela diva — sentimento que revelou com acentuada emoção na segunda-feira, 29 de maio, quando recebeu jornalistas, as cantoras Denise Duran e Izzy Gordon (respectivamente irmã e sobrinha de Dolores, acompanhadas pelo marido de Izzy, Edu Silva) na sede da Kuarup, na capital paulista, para apresentação do álbum em uma sessão reservada. Com produção musical e arranjos de Patrick Angello, músico que a acompanhou ao violão, o disco traz releituras de sucessos e de obras pouco conhecidas do repertório de Dolores. A lista inclui Por Causa de Você e A Banca do Distinto, lançadas previamente em formato single; Carioca, O Amor Acontece, A Noite do Meu Bem, Manias, Coisas de Mulher, Solidão e Prece de Vitalina.

Depois da breve passagem pela Kuarup, Maria Marcella cantará as faixas do novo disco pela primeira vez em público na quinta-feira, 8 de junho, a partir das 20 horas, quando será atração justamente no palco do Dolores Club, situado na cidade do Rio de Janeiro, um dia após a data em que Dolores Duran completaria 93 anos. O show também marcará a estreia no local de um concerto exclusivamente dedicado à compositora de A noite do meu bem e abrirá a temporada que Marcella pretende promover levando o espetáculo a outras casas do Brasil.

O Dolores Club fica na rua do Lavradio, 10, Centro, na cidade do Rio de Janeiro. As faixas também ganharão vídeos que serão lançados no canal https://www.youtube.com/@cantoramariamarcella7562.

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1633 – Rodrigo Delage e Ivan Pestana são as próximas atrações do 6º Viola de Feira, em Belo Horizonte (MG)

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Cantores vão embalar a hora do almoço com canções autorais em concerto do tradicional projeto elaborado pela  Picuá Produções, com entrada franca, marcado para o Centro Cultural da Lagoa, situado no bairro Itapoã

*Com Lilian Macedo

Preservar valores da cultura popular e das tradições do país se tornou cada vez mais importante à medida que desejamos manter sólidas conexões com as raízes que formam a diversificada identidade do brasileiro. Depois do distanciamento forçado no auge da pandemia da Covid-19, aos finais de semana resgatar a boa música entre familiares, ainda mais temperados com música de viola caipira, propicia a oportunidade de curtir um “calorzinho” a mais. E de graça é ainda melhor! Esta é a proposta da Picuá Produções Artísticas com as apresentações programadas para o 6º Viola de Feira Circulação nos Centros Culturais, projeto que conta com recursos da Lei Municipal de Belo Horizonte (MG) de Incentivo à Cultura nº 2194/2021 e patrocínio do Instituto Hermes Pardini S/A.

O Viola de Feira é idealizado por Nilce Gomes e Wilson Dias. Neste ano as rodadas, presenciais, sempre a partir das 11 horas, começaram em 26 de março. Violeiros de Minas Gerais e de outros estados convidados pelo casal embalam a hora do almoço com concertos de música raiz em ambiente de feira livre como farão os próximos a subirem ao palco: Rodrigo Delage e Ivan Pestana, escalados para entreter a plateia no Centro de Referência e Cultura Popular Tradicional Lagoa do Nado, no domingo, 28 de maio. Conforme o formato dos concertos, as atrações se revezarão no palco com o intuito de conectar gerações, estilos, pesquisas e estudos que revelam sob a ótica de cada uma a versatilidade e a riqueza da viola caipira — instrumento que recentemente foi alçado a patrimônio cultural e imaterial de Minas Gerais.

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1632 – Cole no Parque Villas Lobos, em Sampa, curta a sonoridade universal da banda paulista e comece a seguir a eclética Nomade Orquestra

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Grupo da emblemática região onde se situa Santo André sobrevive ao coronavírus da mesmice e sem perder a identidade chega aos dez anos de estrada, celebrado pelo público e formando unanimidade entre críticos mundo afora. Inédita e arrojada fusão de ritmos, agora contemplada para uma concorrida turnê pelo ProAc, gerou uma sólida árvore em cujos galhos o quinto álbum já frutifica 

Uma das mais badaladas bandas do momento na cena paulista, que já faz sucesso também junto a plateias de outros estados brasileiros e de países do Exterior, a Nomade Orquestra completou 10 anos em janeiro, quando deu largada à concorrida turnê que faz parte do projeto contemplado pelo edital PROAC  14/2022 Circulação de Espetáculo e já passou por capitais como Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e municípios populosos como Ribeirão Preto (SP) e da região do ABC, onde despontou. O grupo também foi atração em espaços cobiçados como o Teatro Elis Regina (São Bernardo do Campo/SP), Blue Note e Casa Natura (São Paulo/SP) e o Parque do Ibirapuera — uma das áreas verdes mais frequentadas de Sampa. Acostumada a juntar e talhada para animar com música de excelente qualidade públicos numerosos, a Nomade agora será atração do Parque Villa Lobos, situado na zona Oeste paulistana, tão procurado como o Ibirapuera. Com entrada franca, a apresentação da Nomade está prevista para começar a partir das 16 horas, quando os portões que dão acesso ao entorno do palco serão abertos para o concerto.

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1631 – Matheus Pezzotta disponibiliza faixas de Descendente, reverência à ancestralidade e à força das ma­trizes africanas da cultura familiar e de São Roque (SP)

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O cantor, compositor e multi-instrumentista disponibilizou para audição nas plataformas digitais o disco extendido (EP) Descendente, que traz quatro músicas do autor de São Roque, estância turística do Interior paulista a cerca de 60 quilômetros da Capital. Pezzotta propõe por meio do projeto um convite para os ouvintes reverenciarem a ancestralidade e a força das ma­trizes africanas presentes na cultura local. Em tom ritualístico, Descendente reverencia os ante­passados de Pezzotta, perso­nagens entrelaçados com a história e resistência e manifestações culturais das populações negras da região. O ponto de referência é o Quilombo do Carmo, comunidade tradicional de São Roque, instalada desde o início do século XVIII e ainda em luta pela titulação das terras e acesso as ser­viços públicos básicos.

O violão do autor conduz a narra­tiva e rege a escalada sonora em ciclos. Nesta toada, desperta tambo­res que rompem o tempo presente para pedir coro e, também, socorro. Pezzotta canta, evoca outras vozes e entoa letras marcadas por signos de luta, mas também de festa. A gravação contou com a participação do músico e pesquisador em Culturas Ne­gras, Salloma Salomao. As cantoras Marina Rosa e Sel­ma Fernands, junto aos vo­cais de Edson D’aisa (pai de Pezzotta) e João Bid, sustentam os coros. A percussão cabe a Manu Neto, Adriano Sambatti comanda o con­trabaixo, enquanto Alaécio Martins executa sons no trombone e ao clarinete e sax-tenor atua Paulo Man­tovani. Outro destaque é a participação especial do percussionista João Mário, que trouxe o bumbo tradi­cional Cangussú, da comu­nidade Cururuquara (bairro de Santana de Parnaíba, cidade histórica próxima a São Roque) em Terras Paulistas. O designer gráfico da capa é de autoria de Henrique Pi­colo. Descendente foi grava­do e finalizado no Estúdio JCP, do produtor musical Júlio Paz, residente em Sorocaba.

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1630 -Felipe Bedetti leva Afluentes para apresentação única no Teatro da Assembleia, em Beagá

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Repertório do concerto terá por base o segundo álbum do violonista que despontou aos 6 anos de idade na região que é berço de expoentes da cena musical mineira e do país, que tem participações de Toninho Horta, Tadeu Franco e Dani Lasalvia, entre outros

O cantor e compositor Felipe Bedetti apresentará Afluentes, concerto com entrada franca, ao violão, baseado no seu mais recente álbum, a partir das 19 horas da quinta-feira, 18 de maio, no palco do Teatro da Assembleia, em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais. Bedetti receberá Luadson Constâncio (piano) e Barbara Barcellos (voz) para oferecer ao público a boa sonoridade mineira que costura o repertório do disco, disponível nas plataformas digitais e que em suas dez faixas conta com participações de Barbara, Toninho Horta, Tadeu Franco e Dani Lasalvia. As músicas de Afluentes são autorais e também em parcerias com Thales Martinez, Luciano Raulino, Paulinho Pedra Azul e Ramon Gonçalves, entre outros. A #6, Gavião de penacho, de Francisco Braga, compositor dos anos da década de 1920, foi adaptada por Tadeu Franco e está na lista ao lado da releitura da anterior, #5, assinada por Dori Caymmi e Paulo Cesar Pinheiro: Serra Branca.

Este é o segundo álbum de Bedetti. Amigos e fãs já conheciam Solo Mineiro, que saiu em 2018, com canções da sua precoce trajetória artística a partir dos 16 anos (atualmente, ele tem apenas 22!). Entre 70 composições assinadas ao longo daquele período, pinçou dez para o trabalho de estreia, com parcerias de Zé Luiz Rodovalho (Campinas/SP), Martinez (Beagá/MG) e Marília Abduani (Piedade de Ponte Nova/MG). Solo Mineiro revelou em suas letras o dia a dia do Interior mineiro, da lida na roça às brincadeiras de rua, a estrada, o povo e as tradições populares. “Mesmo com pouca maturidade, foi importante ter gravado, pois adquiri um aprendizado muito importante.”

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1629- Kuarup disponibiliza À beira do abismo, uma das novidades do próximo álbum de Élcio Dias e Amorim (SP) e com lançamento previsto para agosto

#MPB #MúsicaCaipira #MúsicaRegional #MúsicaLatinoAmericana #ÉlcioDias&Amorim #ÀBeiradoAbismo #CantigadeSonhos #EmbudasArtes #SP #ProdutoraeGravadoraKuarup #CulturaPopular 

Dupla residente em Embu das Artes estreou há dois anos com elogiado tributo a Pena Branca & Xavantinho, também pelo selo paulistano, e dará sequência à promissora carreira com repertório seleto de 11 faixas: as músicas mesclam composições autorais e releituras surpreendentes de sucessos consagrados do cancioneiro caipira e regional

Quem nunca curtiu uma ‘fossa’ pule para a próxima faixa! Élcio Dias assina a melodia e compôs esta música, que tem jeito de pura sofrência, em parceria com a irmã Elisa Dias, cantora e compositora de carreira independente e que já participou de vários programas na televisão. A letra relata a tristeza provocada por lembranças de uma paixão perdida no passado, mas que deixou marcas profundas, trouxe um persistente sentimento de solidão em um homem que se sente fadado a enfrentar noites frias como se atravessasse um interminável inverno em uma casa vazia e escura que ele compara a uma gaiola na qual, tal qual um passarinho, está aprisionado e não consegue bater asas para fora e além do próprio ninho. Com o coração em pedaços e feito estilhaços caídos pelo chão, ele sonha com a chegada de um novo tempo, uma estação comparável à primavera para que possa, enfim, renascer e se libertar do fadário que o consome.”

O texto acima apresenta À beira do abismo, primeiro single que a Produtora e Gravadora Kuarup disponibilizou nas plataformas digitais na sexta-feira, 12 de maio, estratégia que ara a terra para o lançamento de Cantiga de Sonhos, segundo álbum da dupla Élcio Dias e Amorim, previsto para 19 de agosto. Ambos moradores da Estância Turística de Embu das Artes, cidade da Grande São Paulo (a cerca de 35 quilômetros da Capital), Dias e Amorim já gravaram o disco de estreia pelo selo paulistano (casa de um dos melhores elencos musicais de todos os tempos no país, completando 45 anos de mercado, marca que brindará o público com vários lançamentos de qualidade ao longo deste ano!), com releituras de sucessos do cancioneiro caipira e regional consagrados nas vozes de Pena Branca & Xavantinho, tema da atualização 1397 do Barulho d’água Música publicada m 28 de maio de 2021 (https://barulhodeagua.com/2021/05/28/1397-disco-de-estreia-da-dupla-elcio-dias-amorim-celebra-a-obra-de-pena-branca-xavantinho/).

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1628 – Gaúcho e universal, novo disco de Bebê Kramer chega às plataformas digitais*

* Com Lilian Macedo e Leonardo Lichote

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Acordeonista de Vacaria convocou um time de conterrâneos para uma alegre celebração de suas raízes do Sul e diálogos para além das divisas regionais que vão do xote de Dominguinhos ao samba rock de Jorge Ben Jor

Gauchada reunida, álbum instrumental do gaúcho Bebê Kramer, já está disponível para audição nas plataformas digitais com a proposta de ser uma celebração do Rio Grande do Sul, mas de vocação universal como a música do acordeonista. Não à toa, Kramer convidou um time de conterrâneos que, de diferentes maneiras, dão robustez à árvore da música do Sul. Uns, na expansão dos galhos em mil direções, como Pedro Franco (violão 7 cordas) e Guto Wirtti (contrabaixo), além do próprio anfitrião. Outros, na firmeza das raízes, caso dos irmãos Paulinho Fagundes (violão 6 cordas) e Ernesto Fagundes (bombo legüero). O autor observa que o disco lembra os finais de semana em família, em Vacaria, onde nasceu: “Sexta-feira, no meio da tarde, a gente já começava a botar a carne no fogo, a gaita (como o acordeon é conhecido no Sul) pegando… E íamos até domingo, com o último arroz de carreteiro feito com o que tinha sobrado da carne”, disse. Promovia-se um “festerê”.

Kramer afirmou que o projeto consuma uma onda musical que está tentando desenvolver há anos porque a música gaúcha tem caráter mais fechado, de menos comunicação com o resto do Brasil. Músicos como eu, Yamandu (Costa), Guto (Wirtti), a gente tem buscado a responsabilidade de fazer uma música gaúcha mais aberta”, explicou. “Tenho tentado isso nos últimos discos”.

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1626 – Céllia Nascimento protagoniza espetáculo que celebra por meio do candomblé mitos ancestrais e tradições afro-brasileiras*

#MPB #Teatro #Candomblé #Cultura Afro-Brasileira #CulturaPopular

*Com Petterson Mello

Gratuito, espetáculo Odara: tudo que é bom e bonito usa música e literatura como fios de costura e está programado para apresentação única e com entrada franca no CCSP

O poder do mito e o segredo de sua sobrevivência enquanto atravessa eras, valendo-se da sua surpreendente capacidade de reelaboração, e de sua propriedade de se recriar a partir do verbo e da alma de cada narrador cada vez que é recontado, levados ao palco em uma apresentação musical que busca explorar a exuberância, a vitalidade e a beleza das tradições afro-brasileiras. Esta é a síntese de Odara: tudo que é bom e bonito, que a cantora e atriz Céllia Nascimento protagonizará a partir das 19 horas da terça-feira, 9 de maio, em espetáculo gratuito programado para a sala Adoniran Barbosa do Centro Cultural São Paulo (CCSP) para abordar mitos de criação do mundo a partir de elementos do candomblé, usando a música e a literatura como fios de costura.

A essência dos mitos carrega valores fundamentais. A especificidade da natureza humana, a necessidade de partilhá-los e passar adiante experiências profundas vêm à tona e encontram suporte, por exemplo, na arte oral de contar histórias que resume exatamente a partilha de vivências ancestrais. A força da religiosidade afro-brasileira chega às gerações futuras por meio do culto aos Orixás, no entanto, sua celebração ainda se restringe a segmentos culturais específicos devido à natural discrição dos adeptos e ao preconceito que, surpreendentemente, persiste em determinados meios. Em um ato de resistência, Céllia se une a Ricardo Costa, Mendonça Kennedy Barbosa da Silva, Kleber Santos Ribeiro e Rafael Y Castro na tarefa de revelar em Odara: tudo que é bom e bonito a exuberância, a vitalidade e a beleza do candomblé, com um repertório que privilegia músicas enigmáticas e potentes como Canto para Oxalá (Domínio Público), Jorge da Capadócia (Jorge Ben Jor), Odara Saúda Êh (Eduardo Caffaro) e várias surpresas.

Também conhecida por “Voz de Ouro”, Céllia Nascimento ingressou em 2007 no Teatro Oficina (SP) e foi como integrante da companhia de Zé Celso Martinez que ganhou dele o nome artístico “Musa Negra do Oficina”. Como atriz, a agora cantora guarda no currículo participação em vários filmes e em montagens consagradas como Os Sertões, Taniko, Cacilda!, Bacantes e Banquete de Platão, todas dirigidas pelo famoso diretor.

O CCSP Rua Vergueiro, 1000, Paraíso, São Paulo, O ingresso pode ser solicitado em https://rvsservicosccsp.byinti.com/#/ticket/ ou retirado presencialmente ou presencialmente na bilheteria da sala Adoniran Barbosa até sábado, 6 de maio, das 13 às 22 horas, ou no domingo, 7 das 12 às 21 horas. O espetáculo tem classificação etária livre e é recomendado usar máscara durante a permanência na plateia.

SANTA AJUDA!  Apoie o Barulho d’água Música e o ajude a se manter ativo: colabore, a partir de R$ 20, com nossa campanha pela Catarse em busca de assinantes! Ou envie um PIX de acordo com suas possibilidades!

Link da campanha: https://www.catarse.me/barulhodeaguamusica

 

1625- Mário Sève & grupo lançam Ouvindo Paulinho da Viola, no Sesc 24 de Maio*

#MPB #Choro #MusicaInstrumental #MusicaLatinoAmericana #CulturaPopular

*Do texto original divulgado pela Kuarup

Disco da Kuarup em homenagem ao consagrado sambista e também herdeiro dos mestres do choro passeia por releituras instrumentais da obra do carioca e tem capa de Elifas Andreato

Em 2022 Paulinho da Viola, um dos mais queridos e aclamados personagem de nossa história musical, completou 80 anos de vida. Famoso pela sua trajetória como sambista, o que muitos de nós pouco sabemos é que ele também é legítimo herdeiro de mestres chorões da importância de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Canhoto da Paraíba e Radamés Gnattali. Por sua atuação diante dos clubes de choro pelo Brasil, pela montagem do antológico espetáculo carioca Sarau que marcou o ressurgimento do Conjunto Época de Ouro, criado por Jacob e gravação do álbum em vinil Memórias Chorando, Paulinho da Viola se destacou no final do século XX como símbolo da renovação do choro, gênero musical de mais me comove”, costuma afirmar o autor de geniais choros e belíssimas valsas que dão sentido à afirmação.

Paulinho da Viola é hoje aclamado como um dos principais compositores e intérpretes contemporâneos dos dois gêneros musicais brasileiros. Mais do que fãs e admiradores, criou uma escola que tem entre seus luminares devotos Mário Sève, autor do disco do selo da produtora e gravadora Kuarup Ouvindo Paulinho da Viola, com noite de lançamento nesta quinta-feira, 27 de abril, a partir das 20 horas, no palco da unidade 24 de Maio do Sesc paulistano. O espetáculo inclui temas instrumentais consagrados de Paulinho da Viola, como Choro negro e Sarau para Radamés, apresenta obras com parceiros e inéditas entre elas o choro Chuva Grossa também molha e a valsa Carinhosa, com o diretor musical e arranjador do concerto, Mário Sève , além de músicas de Pixinguinha, sua grande referência. Este requintado repertório articula os sentidos da tradição e da modernidade, dicotomia que atravessa toda a obra Paulinho da Viola.

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