1193 – Chico Lobo (MG) lança “Sagração”, álbum pelo selo Kuarup inspirado nos sertões de Guimarães Rosa

LTexturas instrumentais compõem canções explorando temas como o amor, a religiosidade, a força da trilha dos sertões e veredas de Minas Gerais no projeto em parceria com o poeta Wander Lourenço que tem participações de João Di Souza, Sérgio Santos, Simone Guimarães, Bruna Morais e Mariana Nunes.

As audições matinais dos sábados aqui no boteco do Barulho d’água Música neste dia 25 de maio começou com o álbum Sagração, mais recente e encantador trabalho do cantor, compositor e violeiro Chico Lobo em parceria com o poeta Wander Lourenço e com os músicos Sérgio Rabello e Leíse Renhe, complementado por um belo projeto gráfico e encarte, assinados por Adriano Alves. Sagração será lançado em São Paulo na quinta-feira, 30, abrindo uma miniturnê que terá escalas na cidade de Belo Horizonte (MG), do Rio de Janeiro (RJ) e na mineira São João Del Rey (ver guia Serviços). O álbum é mais um lançamento da gravadora Kuarup, com produção executiva de Ângela Lopes (Viola Brasil Produções), à qual e a Rodolfo Zanke agradecemos pela gentileza do envio do exemplar que rolamos na vitrolinha.

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711 – Lígia Jacques, com Rogério Leonel ao violão, canta clássicos da MPB e chorinhos no Cine Teatro Brasil, em Beagá

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Lígia Jacques e Rogério Leonel (Foto: Eliane Torino). Foto do destaque, ao lado do título: Daniel Vidal

A cantora Lígia Jacques é a próxima cantora que se apresentará pelo projeto Elas, que Luiz Trópia e Tadeu Martins promovem mensalmente em Belo Horizonte (MG), cidade natal da atração desta terça-feira, 3, a partir das 19h30. Lígia Jacques subirá ao palco do Cine Theatro Brasil Vallouréc acompanhada ao violão por Rogério Leonel, que também assina a direção musical e os arranjos do show. O ingresso para assistir Lígia Jacques está à venda por R$ 30,00 (inteira) ou R$15,00 (meia). O Cine Theatro Brasil fica no coração de Beagá, na Praça Sete de Setembro, com entradas pela avenida Amazonas e Carijós, na esquina com a Afonso Pena. Para mais informações, há o telefone 31 2626-1251.

Desde que ocupa o cenário musical, Lígia Jacques dedica-se a interpretar compositores consagrados como Tom Jobim, Chico Buarque, Dori Caymmi, Pixinguinha e também conterrâneos como Rogério Leonel, Juarez Moreira, Ricardo Faria e Toninho Camargos. Conta participações em mais de trinta discos de expoentes tais quais Marcus Viana, Ladston do Nascimento, Rubinho do Vale, Titi Walter e Célio Balona. Como solista, já integrou concertos de músicos de renome como Clara Sverner, Guinga e Francis Hime. Em 2001 lançou Choro Barroco, com direção musical e arranjos de Rogério Leonel e recebeu três indicações para o Prêmio Caras de Música (melhor álbum, melhor cantora de MPB e melhor projeto gráfico). Em 2010, saiu Choro Cantado, homenagem dela à rainha do choro, Ademilde Fonseca.

Para o Cine Theatro Brasil, Lígia Jacques elaborou repertório com canções que marcam sua trajetória e incluem Passarim  (Tom Jobim), Porto (Dori Caymmi) e Aqui, Oh (Toninho Horta e Fernando Brant), mais clássicos como Rancho das Namoradas (Ary Barroso e Vinicius de Moraes), Onde a Dor Não Tem Razão  (Paulinho da Viola) entre outras inéditas da parceria de Rogério Leonel com Valter Braga — com destaque para Um Outro Samba de Noel –,  com o poeta Antônio Barreto (Razões do Vento), além de Amarcord, música tema do filme homônimo de Federico Fellini, com letra de Jorge Fernando dos Santos. Entre os choros, entraram na seleção Catavento e Girassol (Guinga e Aldir Blanc) e Falando de Amor (Tom Jobim), com a participação do Grupo Vocal  DaBocaPraFora, do qual é regente e preparadora vocal e que canta também Navio de Pedra (Ladston do Nascimento) e Lua Cheia (Toquinho e Chico Buarque).

 

DC

Choro Cantado, lançado em 2010 em tributo a Ademilde Fonseca,  reúne cinco clássicos do gênero e cinco faixas praticamente inéditas. A proposta do projeto é justamente registrar e resgatar choros que se destacam também pelas letras e unir música e letra com precisão, valorizando a poesia e a interpretação. Gravado entre maio e novembro de 2009 no estúdio Fábrica de Música, com recursos do Fundo Municipal de Cultura de Belo Horizonte e produção de Jorge Fernando dos Santos, o disco tem arranjos e direção musical de Rogério Leonel, que também toca os violões. A direção artística coube a Jairo Lara, flautista e saxofonista em várias faixas.

Tocam no disco Milton Ramos (contrabaixo acústico) e Serginho Silva (percussões). A produção executiva coube a Tião Rodrigues, a arte a Adriano Alves e as gravações a Jairo e a Eloísio Oliveira. Destacam-se as participações especias de Ausier Vinícius (cavaquinho, na faixa Pedacinhos do Céu), Celso Adolfo (voz em Domingueiro) e Hudson Brasil (bandolim, no maxixe Satan, de Chiquinha Gonzaga, com letra inédita).

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