1477- Concha Acústica do Taquaral, em Campinas (SP), recebe música caipira no dia 27 de novembro

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Apresentação do Projeto Oficinas de Música Caipira terá participação especial de João Paulo Amaral Trio

 Os alunos do projeto Oficinas de Música Caipira, realizado na Escola Estadual Francisco Barreto Leme, situada no distrito de Joaquim Egídio, em Campinas (SP), realizarão apresentação gratuita na Concha Acústica do Taquaral neste sábado, 27 de novembro, a partir das 17 horas. O público poderá ouvir clássicos como O Menino da Porteira, Chico Mineiro, Romaria, e conhecer também o trabalho do João Paulo Amaral Trio. João Paulo Amaral é professor de viola caipira e coordenador artístico do projeto Oficinas de Música Caipira. Neste concerto levará ao palco algumas músicas do seu álbum mais recente, Aço da Terra, gravado com seu trio formado por Alberto Luccas (baixo acústico) e Cleber Almeida (bateria), além de receber outros convidados. O músico natural de Mogi das Cruzes (SP) está completando 20 anos de carreira dedicados à viola caipira (viola de 10 cordas) e possui experiência nacional e em palcos de Portugal, Espanha, México, Inglaterra e Estados Unidos. É pesquisador e compositor que se destaca por propor novos caminhos musicais para esse instrumento centenário. Pós-graduado em Música pela Universidade de Campinas, defendeu o primeiro mestrado sobre a viola caipira do país, com pesquisa sobre o violeiro Tião Carreiro.

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1399 – João Paulo Amaral (SP) comemora 20 anos de carreira com álbum que une sonoridade contemporânea às raízes*

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Aço da Terra já está disponível nas principais plataformas digitais com faixas que unem sonoridade contemporânea e inventiva sem abrir mão das raízes tradicionais

*Com Rafael Bittencourt, Tempo D Comunicação e Cultura

Como forma de celebrar seus 20 anos de carreira dedicados à viola caipira e na busca por ampliar seus horizontes sonoros, o músico e compositor João Paulo Amaral, que mora em Campinas (SP), lança hoje, 4 de junho, nas principais plataformas digitais, Aço da Terra. O álbum sintetiza a proposta de buscar uma sonoridade contemporânea e inventiva (Aço), mas sem abrir mão das raízes tradicionais (Terra). O projeto foi financiado com recursos do ProAC Edital (SP) e conta com participação de Alberto Luccas (contrabaixo), Ana Luiza (voz), Cleber Almeida (bateria), Ricardo Herz (violino) e Valdo Amaral, pai de João Paulo, que tem 82 anos. Aço da Terra traz em seu repertório composições instrumentais do violeiro e seus arranjos para canções como Clube da Esquina no 2 (Milton Nascimento, Lô e Márcio Borges) e Cuitelinho (Domínio Público).

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1378 – Single “Clube da Esquina nº 2” abre alas para a chegada de novo álbum de João Paulo Amaral

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Aço da Terra está em produção e trará 11 faixas com músicas inéditas do cantor e compositor que dirige uma orquestra filarmônica, levou a viola caipira para a universidade e é unanimidade no meio, mas se destaca, também, pela capacidade de levar o instrumento para além das porteiras da roça  

jornaslistas antifascistasO cantor e compositor paulista João Paulo Amaral, um dos integrantes do trio Conversa Ribeira, diretor da conceituada Orquestra Filarmônica de Violas, de Campinas (SP), e um dos mais respeitados violeiros do país na atualidade, interrompeu um hiato de dez anos sem gravar álbuns autorais e está anunciando para amigos e fãs Aço da Terra, seu novo álbum de carreiro solo, já em preparação para ser lançado. Quando se fala em João Paulo Amaral no universo caipira, um dos primeiros a levar para a universidade o estudo do gênero em âmbito acadêmico, desenvolvendo para a Universidade de Campinas (Unicamp) pesquisa de Mestrado sobre o ícone Tião Carreiro, todos tiram o chapéu. Os aplausos costumam ser longos, e veremos a seguir, merecidos.

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894 – Juliana Amaral (SP) lança o quarto disco da carreira, Açoite, com direção de João Paulo Amaral

A coexistência do antigo e do novo pode ser entendida como um emblema brasileiro. O moderno brasileiro não extingue o arcaico, mas alimenta-se dele; herança colonial, açoite contemporâneo – tudo desigual e combinado. Deste casamento, nascem e persistem as tradições culturais brasileiras em toda sua complexidade, entre elas o samba e a música caipira. O encontro das pesquisas de Juliana Amaral e do irmão, João Paulo Amaral, que buscam, de diferentes modos, entender essas tradições desde um prisma reflexivo, é o mote para o projeto Açoite

Com direção musical e arranjos de João Paulo Amaral, compositor, pesquisador e um dos grandes nomes da viola caipira no país, o disco de Juliana Amaral traz canções inéditas, composições próprias e regravações, juntando um repertório que busca tensionar as relações entre tradição e modernidade, campo e cidade, tanto do ponto de vista poético quanto musical. Assim, são enfocados os diversos “açoites” do nosso tempo, de todos os tempos – solidão, abandono, violência, desamor, não-pertencimento.

Entre as releituras um dos grandes desafios foi gravar a monumental Matita Perê (Tom Jobim/ Paulo César Pinheiro), cuja orquestração original parecia indissociável da composição, mas que ganhou novo colorido com arranjo conduzido pela viola caipira de João Paulo Amaral. Para reverenciar o repertório caipira, estão Rio de Lágrimas, uma joia de raro lirismo composta por Tião Carreiro, Piraci e Lourival Santos, e Padecimento, moda de viola de Carreirinho, feita de modo tradicional em dueto com João Paulo. De Tom Zé veio Carta, canção que versa sobre as distâncias, os abandonos, aquilo que não podemos ou conseguimos dizer. Um Trem para as Estrelas, de Gilberto Gil e Cazuza, recebeu arranjo que combina ijexá e funk para que não esqueçamos dos navios negreiros que ainda estão por aqui. Há ainda Léo, rara parceria de Milton Nascimento, uma das principais referências da cantora, com Chico Buarque, e Vassalo do Samba, samba de beleza extraordinária de Ataulfo Alves.

Um dos grandes compositores do nosso tempo, Douglas Germano está presente com três inéditas: Cosme, um samba rápido que empresta de Mário de Andrade o cenário de Pauliceia Desvairada; Marcha do Homem Bala, que fala sobre o carnaval, nosso açoite primordial;  e Pra Rua, letra oportuna que Douglas escreveu para Juliana Amaral musicar, inaugurando a parceria dos dois. Há ainda Desvão, música de Juliana para poema de Humberto Pio, seu parceiro de música e vida, Gases Puro, canção de Lincoln Antonio para fala de Stela do Patrocínio que está no espetáculo Entrevista com Stela do Patrocínio – no qual Juliana atua há mais de dez anos – e Brado Aberto, tema instrumental composto por João Paulo Amaral.

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Em oposição ao disco anterior, SM, XLS (sigla para Samba Mínimo, Extra Luxo Super), em que cantava acompanhada apenas de um instrumentista em cada faixa, Açoite apresenta uma sonoridade intensa, quase extrema, explorando os limites de cada instrumento, com uma formação musical que inclui, além das vozes e da viola caipira, violão, guitarra, bateria, contrabaixo e teclados. Para isso, Juliana contou com a colaboração de grandes músicos da cena instrumental paulista: Alberto Luccas (contrabaixo acústico), Gustavo Bugni (teclados), Rodrigo Digão Braz (bateria), além do próprio João Paulo Amaral (viola caipira, violão e guitarra).

Sobre Juliana Amaral

Cantora, compositora, escritora e atriz, Juliana Amaral canta profissionalmente há 23 anos. Tem três discos autorais lançados: Águas Daqui (2002, Lua Music), Juliana Samba (2007, Lua Music) e SM, XLS (2012, Selo Sesc), além de participações em inúmeros espetáculos, discos e DVDs de músicos, compositores e orquestras, no Brasil e exterior.

Açoite, seu quarto álbum, nasceu após show realizado com João Paulo Amaral, seu irmão violeiro, em junho de 2013. “Depois de mergulhar na poética do samba, e chegar muito perto do silêncio, sinto que é hora de sangrar. Por isso, o disco se chama Açoite. Porque o mundo não está fácil. E é preciso falar sobre ele, sobre nossas dores, escancarar o peito, rasgar a pele, mostrar as feridas, pra tentar transformar toda essa violência em beleza. Encantar pra subir, fazer do açoite, bálsamo. Devir”, explica.

Multiartista, a cantora se apresentou durante 12 anos no Ó do Borogodó, tradicional reduto do samba e do choro em São Paulo. No teatro, atua na peça Entrevista com Stela do Patrocínio,  espetáculo encenado e dirigido por Georgette Fadel e Lincoln Antonio, sobre Stela do Patrocínio (1941-1997), interna psiquiátrica da Colônia Juliano Moreira, no Rio de Janeiro, cujo talento foi descoberto durante os trabalhos terapêuticos da psicóloga Nise da Silveira.

Juliana também é escritora, com dois livros lançados – Transitivos”, 2011 e Samba Mínimo, Extra Luxo Super, 2012 – e artista gráfica sócia do Estúdio Risco, coletivo de artistas de trajetórias variadas e múltiplas que presta serviços de arquitetura, cenografia, expografia, desenho de produto, desenho gráfico e videografia.

 

766 – Contribua para Juliana Amaral lançar “Açoite”, quarto disco da carreira, com arranjos do irmão e violeiro João Paulo (SP)

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Juliana Amaral planeja lançar um disco que toque feridas provocadas pelas mazelas do mundo e as faça sangrar, mas também tenha força poesia para transformar dor em belezas (Fotos: Daniel Kersys, acima, e Marcelo Dacosta, no detalhe, ao lado do título)

A cantora, compositora e atriz Juliana Amaral planeja começar a gravar em 16 de janeiro de 2016 o quarto álbum da estrada que há já 23 anos percorre. O disco se chamará Açoite e para entrar em estúdio acompanhada por um time de músicos que inclui o irmão violeiro João Paulo Amaral Juliana disparou campanha de financiamento coletivo à qual amigos e fãs poderão aderir depositando valores a partir de R$ 25,00. Haverá várias recompensas como contrapartidas às doações, incluindo o envio da discografia completa de Juliana Amaral (formada pelas obras SM,XLS; Juliana Samba; e Águas Daqui), uma edição especial de Açoite, agradecimento no encarte do disco, pôster, camiseta, e sacola em tecido de algodão, além do livro Samba Mínimo, Extra Luxo Super,  tudo com frete incluso para todo o Brasil.

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