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Andrea Guimarães, Daniel Muller e João Paulo Amaral tecem em 11 faixas, mais uma vez, um desdobramento singular da música caipira cultivando, ao mesmo tempo, o vínculo essencial com a tradição e a liberdade de recriá-la em novas concepções de arranjo e de interpretação. Disco está na lista dos 100 melhores de 2019
Com Tânia Bernucci
Os 17 anos de formação do trio Conversa Ribeira estão sendo comemorados pelos amigos e fãs de Andrea dos Guimarães, Daniel Muller e João Paulo Amaral com Do Verbo Chão, terceiro álbum da trajetória de meticulosa e entusiasmada pesquisa na qual buscam trazer à superfície joias lapidadas por destacados autores do cancioneiro caipira. Neste novo trabalho, já disponível nas plataformas digitais e lançado após bem-sucedida vaquinha virtual (clique aqui e ouça), o trio tece um desdobramento singular do gênero cultivando, ao mesmo tempo, o vínculo essencial com essa tradição e a liberdade de recriá-la em novas concepções de arranjo e interpretação.
‘Anambé’, nome do álbum, é palavra de origem tupi-guarani que significa “aqueles que caminham em parceria e permanecem unidos” e será apresentado com as presenças de Consuelo de Paula, Katya Teixeira, João Arruda, Carlinhos Ferreira, Francisco Prandi e Grupo EntreLatinos
Em 31 de agosto, sábado, a cantora e compositora Grazi Nervegna realizará no palco da Unibes Cultural concerto de lançamento de seu primeiro disco, intitulado Anambé, em cantoria que deverá transcorrer entres 20 e 22 horas e que contará com as participações de Consuelo de Paula, Katya Teixeira, do grupo EntreLatinos e dos músicos João Arruda, Francisco Prandi e Carlinhos Ferreira. Um marco na carreira de Nervegna, Anambé é palavra de origem tupi-guarani que significa “aqueles que caminham em parceria e permanecem unidos” e foi gravado após campanha de financiamento coletivo. “É um voo que a voz de Grazi Nervegna faz ao som da viola e das flautas feitas com tubos rústicos. Um voo ora rasante e rascante, ora amplo e lírico”, afirmou Consuelo de Paula, que também é diretora artística do disco gravado no estúdio VentaMoinho, de João Arruda, em Campinas.
Apresentações de músicos que têm o instrumento como essência em sua trajetória musical, com entradas gratuitas, serão promovidas no Deck da Cafeteria ao longo dos sábados de junho, a partir das 15 horas
A unidade Osasco do Sesc do estado de São Paulo promoverá ao longo dos sábados de junho o projeto Ponteios de Viola.que terá como atrações em quatro datas músicos que têm a viola como essência em sua trajetória musical. Os convidados brindarão o público com apresentações gratuitas no Deck da Cafeteria sempre a partir das 15 horas com repertórios e causos que traduzem a história em torno deste instrumento tradicional. O primeiro violeiro, Wilson Dias (MG), estará no palco neste dia 8. Uma semana depois, no dia 15, será a vez de Cláudio Lacerda e Rodrigo Zanc. Em 22 de junho, Paulo Freire e Danilo Morais e, no encerramento, no dia 29, a cantoria será comandada pelo trio Conversa Ribeira.
O Conversa Ribeira, trio formado desde 2002 por Andrea dos Guimarães (voz), Daniel Muller (piano e acordeom) e João Paulo Amaral (voz e viola caipira) foi atração de encerramento da segunda temporada do Projeto Imagens do Brasil Profundo e se apresentou na quarta-feira, 9, no palco do auditório Rubens Borba de Moraes da Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo. Iniciativa do professor de Sociologia Jair Marcatti, o projeto Imagens do Brasil Profundo estará de volta em 13 abril, e as rodadas em 2016 ocorrerão sempre às quartas-feiras, às 20 horas, com entrada franca.
Daniel, João Paulo e Andrea estão juntos e formam o Conversa Ribeira desde 2002 (Foto: Mariana Chama)
O grupo Conversa Ribeiro, de São Paulo, encerrará nesta quarta-feira, 9, partir das 20 horas, as atividades do projeto Imagens do Brasil Profundo, que tem curadoria do professor de Sociologia Jair Marcatti. Com entrada franca, o público que comparecer à Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, conhecerá João Paulo Amaral (viola caipira e voz); Daniel Muller (piano e acordeão); e Andrea dos Guimarães (voz), juntos desde 2002. Ao longo da trajetória do trio, o Conversa Ribeira tem procurado elaborarmúsicas que encantem pela riqueza e pela profundidade que vislumbram no repertório caipira, tanto no que se refere aos conteúdos musicais, quanto à experiência humana, aos saberes e às sensibilidades que se revelam nessa escolha. Neste semear, demonstrando o profundo respeito que cultivam com relação aos antepassados caipiras, promovem um encontro criativo entre essa fonte abundante de inspiração e outros estilos aos quais também se dedicam, tais quais a canção popular brasileira e a música instrumental.
De acordo com o texto de apresentação disponível na página eletrônica do Conversa Ribeira, as interpretações do trio são sínteses cuidadosamente elaboradas em que ao modo caipira de cantar e tocar se sobrepõem novas concepções de arranjo, de harmonia, de improvisação, das interpretações instrumentais e vocais. Assim, quando mergulha na particularidade de cada canção que escolhe recriar, traz à tona, sob um novo ponto de vista, sua expressividade. O resultado é uma música que transborda fronteiras dos gêneros musicais e um repertório que abrange desde melodias folclóricas e modas compostas ou gravadas por grandes artistas da música caipira de raiz, até novas composições de autores contemporâneos, conscientes de seus enraizamentos culturais e interessados em transformá-los em frutos.
O projeto do Conversa Ribeira inclui também canções de artistas consagrados da música brasileira que não são propriamente caipiras, mas que se mostram sensíveis às profundezas ancestrais das culturas do interior do Brasil. Nos dois álbuns que lançaram, Conversa Ribeira e Águas Memoriais, há obras de grandes compositores e intérpretes caipiras como João Pacífico, Raul Torres, Alvarenga, Ranchinho, Tião Carreiro e Almir Sater, entre outros, lado a lado com criações próprias e também e de artistas universais como Villa Lobos, Milton Nascimento e Dori Caymmi.
João Paulo Amaralrege a Orquestra Filarmônica de Violas de Campinas e é ex integrante doTrio Carapiá
Daniel Muller é bacharel e mestre em Música pela Unicamp, arranjador e instrumentista do Quatro a Zero, grupo que propõe uma releitura do choro e de sua tradição, utilizando instrumentos como guitarra, contrabaixo elétrico, piano e bateria
Andrea dos Guimarães é arranjadora e compositora, bacharel em Música Popular e Mestre em Música pela Unicamp, integrante do Garimpo Quarteto, grupo com conceito fundamentado na música instrumental que apresenta a voz como instrumento por meio da utilização de vocalizações sem palavras. Em fevereiro lançou Desvelo, seu primeiro trabalho autoral.
O jornalista Vitor Nuzzi autografa exemplar do livro que escreveu sobre Geraldo Vandré durante o lançamento da obra na BMA (Foto: Marcelino Lima/Arquivo Barulho d’água Música)
O cantor e compositor Geraldo Vandré foi tema da rodada anterior do projeto Imagens do Brasil Profundo, na quarta-feira, 2, quando Marcatti recebeu o jornalista Vitor Nuzzi , autor do livro Geraldo Vandré — Uma Canção Interrompida, que saiu pela Kuarup. Jair Marcatti o desenvolveu em 2014 com o intuito de por em debate por meio de músicas, de filmes, de manifestações populares e de objetos o Brasil por dentro — aquele país que nas palavras de Ariano Suassuna, escondido em rincões considerados profundos, é muito vivo. Para a primeira temporada foram convidados violeiros que falaram sobre as ligações de sua música com a cultura caipira. Em 2015, com a ampliação do programa, passaram a ser abordados outros aspectos das diversas culturas regionais do Brasil, agora desvendados em diferentes formatos: shows, bate-papos musicais, debates e palestras.
Ao invés de promover abordagens tradicionais, Marcatti prefere convidar músicos, documentaristas, diretores de cinema, ativistas culturais e pesquisadores da cultura popular que em comum nutrem um modo de olhar aprofundado e amplo sobre o Brasil e promovem trabalhos de pesquisa e resgate das nossas mais entranhadas tradições. Com cada um dos participantes, Marcatti aborda aspectos do universo cultural brasileiro, de nossas trajetórias, continuidades e rupturas; daquilo que sem nenhuma pretensão definidora poderíamos chamar de identidades brasileiras, no plural, com a vantagem dos exemplos serem pontuados no calor da prosa, ao vivo, pelo som dos instrumentos, muitos artesanais, e pela apresentação de outras formas de expressão cultural.
Serviço
Projeto Imagens do Brasil Profundo recebe Conversa Ribeira
Quarta-feira, 9 de dezembro, 20 horas, entrada franca
Biblioteca Mário de Andrade
Rua da Consolação, 94, Centro, a menos de 1.000 metros das estações República e Anhangabaú da linha 3-Vermelha do Metrô
Entre 16 e 25 de julho, a Secretaria de Cultura de Botucatu realizará mais uma edição do Festival de Inverno, com dez apresentações de diferentes manifestações culturais programadas para o Teatro Municipal Camillo Fernandez Dinucci. Todas as atividades serão gratuitas e realizadas a partir das 20h30. O acesso da plateia às 518 poltronas do Teatro estará liberado a partir de 20 horas.
Neste domingo, às 16 horas, como “esquenta” para o Festival, a Secretaria de Cultura promoverá a apresentação da montagem infantil com o teatro de bonecos Brisa Lenta, na praça Rubião Júnior, ao lado do prédio da Prefeitura. Em caso de mau tempo, o público será convidado a ocupar o Cine Teatro Nelli, ao lado da praça.
Programação do Festival:
Dia 16, quinta-feira, Tiago Gomes Quinteto
Tiago Gomes é natural de Botucatu e radicado em Campinas desde 2008. O Quinteto formado por Tiago Gomes (piano), Renato Leme (bateria), Juninho Pereira (sax, clarinete e flauta), Luccas Martins (percussão) e Rogério Botter Maio (contrabaixo) possui uma sonoridade sofisticada, resultado da liberdade dada ao tratamento dos arranjos nos quais as melodias são o fio condutor para a espontaneidade e interação que transita entre a música brasileira e o jazz. O público ouvirá músicas inéditas e canções de Toninho Horta, Hermeto Pascoal, Moacir Santos, Ary Barroso, Astor Piazzolla, dentre outros.
Dia 17, sexta-feira, Fernando Vasques em Do vão ao ventre e do ventre ao vão
Fernando Vasques convidará o público a passear por atmosferas sonoras e poéticas por meio de canções e de forma performática, com pitadas de comicidade. As sonoridades passeiam por tensões ora caóticas e expansivas, ora serenas e acolhedoras – assim como os movimentos da vida. Fernando Vasques usa a voz e instrumentos como extensões do próprio corpo para interagir com o espectador e comunicar suas urgências e inquietudes.
Dia 18, sábado, Andrea dos Guimarães em Desvelo
A cantora, arranjadora, compositora e pianista Andrea dos Guimarães apresenta o show de seu primeiro álbum solo, Desvelo, uma mescla de música popular, erudita e o jazz contemporâneo com músicas próprias, além de composições de Chico Buarque, Björk e Dorival Caymmi, entrelaçadas com Tião Carreiro, Edu Lobo e Luiz Gonzaga. Bossa Jazz Trio e Grupo Medusa
Dia 19, domingo, Concerto especial da Orquestra Sinfônica Municipal de Botucatu
O repertório terá peças de Zé Cláudio Lino e apresentação de arranjos inéditos do maestro Carlos Lima para as músicas Manhãs de Minha Terra, Encruzilhada e Meu País, de Angelino de Oliveira Maestro.
Dia 20 e 21 de julho, segunda e terça-feira
O Grupo Má Companhia Provocaapresenta Os adultos estão na sala, comédia dramática da autora e diretora paulistana Michelle Ferreira ambientada em um apartamento por onde circulam três mulheres. Enquanto elas se preocupam com suas questões individuais, um garoto está no quarto e, pelas ruas, uma manifestação contra a construção de uma ponte ameaça paralisar a cidade. O vazio das três mulheres que protagonizam a obra, cujas características espelham neuroses do ser humano atual, é expresso não só pelos diálogos frenéticos, mas também pela expressão exagerada das intérpretes.
Dia 22, quarta-feira, Amilson Godoy em Na Base do Improviso
Amilson Godoy é pianista, arranjador, maestro e compositor e um dos maiores nomes da música brasileira. Como pianista de música popular, integrou os Grupos Bossa Jazz Trio e Grupo Medusa. Apresentou-se e gravou com os expressivos artistas entre os quais Elis Regina, Ray Conniff, Dizzy Gillespie, Shirley Bassey e Sadao Watanabe.
Desvelo no MCB
O público paulistano terá a oportunidade de rever Andrea dos Guimarães depois que ela lançou Desvelo no Itaú Cultural, em fevereiro. A pianista que também compõe o trio Conversa Ribeira juntamente com João Paulo Amaral e Daniel Muller vai apresentar as músicas do álbum a partir das 11 horas do domingo, 12, no terraço do Museu da Casa Brasileira (MCB). Situada em Pinheiros, o MCB é um dos mais agradáveis espaços para shows e convivência de São Paulo e não cobra a entrada para ver suas atrações. O estacionamento, entretanto, não é gratuito. O endereço é avenida Barão Faria Lima, 2705, Pinheiros, São Paulo. Para mais informações ligue para os números 11 3032 3727.
Leia no linque abaixo mais informações sobre o álbum Desvelo, de Andrea dos Guimarães.
Solano Ribeiro distingue desde 2007 com o Troféu Cata-Vento os que considera os melhores cantores e grupos, do programa da Rádio Cultura Brasil
O grupoConversa Ribeira, de Campinas (SP), está entre os indicados e recebeu no começo de dezembro oTroféu Cata-Vento, prêmio do programaSolano Ribeiro e a nova música do Brasil, que o apresentador daRádio Cultura BrasilSolano Ribeiro confere aos melhores da produção independente desde 2007.
Ribeiro ouviu centenas de músicas transmitidas pelo programa em 2014 para fazer a seleção deste ano, das quais escolheu treze. “São 432 semanas, mais de oito anos no ar na tentativa de abrir espaços. Muitos começavam quando começamos. Alguns se tornaram astros ou estrelas e seus talentos brilham. Outros esperam por sua hora de ocupar o lugar que merecem”, observou Solano Ribeiro . “E também aqueles que estão por começar. Assim é a vida. Feita de começos e de recomeços. O que era a Nova Música se transformou na Música Popular do Brasil, a MP do B que continua sem saber por onde ir, sem saber para onde ir. Só sabe que sua missão é ir por aí, ao sabor dos ventos. Ventos que movem Cata-Ventos”.
Conversa Ribeira
Daniel, João Paulo e Andrea estão juntos e formam o Conversa Ribeira desde 2002 (Foto: Mariana Chama)
Os integrantes do trio Conversa Ribeira João Paulo Amaral (viola caipira e voz, regente da Orquestra Filarmônica de Violas de Campinas, e ex integrante do Trio Carapiá); Daniel Muller (piano e acordeão, bacharel e mestre em Música pela Unicamp, arranjador e instrumentista do Quatro a Zero, grupo que propõe uma releitura do choro e de sua tradição, utilizando instrumentos como guitarra, contrabaixo elétrico, piano e bateria); e Andrea dos Guimarães (voz, cantora, arranjadora e compositora, bacharel em Música Popular e Mestre em Música pela Unicamp, integrante do Garimpo Quarteto, grupo com conceito fundamentado na música instrumental que apresenta a voz como instrumento através da utilização de vocalizações sem palavras) são do Interior paulista. O grupo está na estrada desde 2002 e procura sempre elaborarmúsicas que encante, com a riqueza e a profundidade que vislumbram no repertório clássico caipira, tanto no que se refere aos conteúdos musicais quanto à experiência humana, aos saberes e sensibilidades que se revelam nessa música.
Neste fazer musical, buscam dar vasão à admiração e ao profundo respeito que cultivam com relação a seus antepassados caipiras, promovendo um encontro criativo entre essa fonte abundante de inspiração e outros estilos musicais a que também se dedicam (a canção popular brasileira e a música instrumental).
De acordo com o texto de apresentação disponível na página eletrônica do Conversa Ribeira, as interpretações do trio são sínteses cuidadosamente elaboradas em que ao modo caipira de cantar e tocar se sobrepõem novas concepções de arranjo, de harmonia, de improvisação, das interpretações instrumentais e vocais. A busca do grupo, quando mergulha na particularidade de cada canção que escolhe recriar, é trazer à tona, sob um novo ponto de vista, sua expressividade. O resultado é uma música que transborda as fronteiras dos gêneros musicais.
O repertório abrange desde melodias folclóricas e modas compostas ou gravadas por grandes artistas da música caipira de raiz, até novas composições de autores contemporâneos, conscientes de seus enraizamentos culturais e interessados em transformá-los em frutos. Inclui também canções de artistas consagrados da música brasileira que não são propriamente caipiras, mas se mostram sensíveis às profundezas ancestrais das culturas do interior do Brasil. Nos dois álbuns que lançaram, Conversa Ribeira e Águas Memoriais, há obras de grandes compositores e intérpretes caipiras como João Pacífico, Raul Torres, Alvarenga, Ranchinho, Tião Carreiro e Almir Sater, entre outros, lado a lado com criações próprias e também e de artistas universais como Villa Lobos, Milton Nascimento e Dori Caymmi.
Confira todos os vencedores do Troféu Cata-Vento:
Revelação feminina: Mê(Melina Mulazani) – Curitiba (PR) Revelação masculina: Almério – Altino (PE) Infantil: Badi Assad – São Paulo (SP) Conjunto: Crispim Soares – Blumenau (SC) Samba: Tia Cida – São Paulo (SP) Destaque do ano: Germano Mathias – São Paulo (SP) Música raiz: Grupo Conversa Ribeira – Campinas (SP) Instrumental: Ronen Altman – São Paulo (SP) Pop: Supercombo – Vitória (ES) Rock: Aletrix – São Paulo (SP) Álbum: Vás, de Marina Wisnik – São Paulo (SP) Cantora: Jennifer Souza – Belo Horizonte (MG) Cantor: Marcelo Pretto– São Paulo (SP) Música: A melhor hora da praia, de Nação Zumbi – Recife (PE)