1612 -Blas Rivera e David Chew lançam pela Kuarup álbum dedicado a Johann Sebastian Bach*

#MPB #MúsicaClássica #Jazz #Tango #JohanSebastianBach #RiodeJaneiro #Córdoba #Argentina #Londres #Inglaterra

Back To Bach já está disponível nas plataformas digitais com melodias criadas pelos premiados músicos que vivem no Brasil: um saxofonista argentino e um violoncelista britânico

* Texto baseado em original da Produtora e Gravadora Kuarup

Jazz, tango e clássico. Os três estilos juntos, misturados, vivos, eternos, rebeldes, conversando constantemente, reverenciam o mestre dos mestres, o compositor Johan Sebastian Bach. Nada mais “carioca” que dois estrangeiros se apaixonarem pelo Brasil e ficarem por aqui para sempre, abraçados na própria música: o impecável e profundo violoncelo do músico britânico David Chew e os irreverentes sax tenor e piano do instrumentista argentino Blas Rivera. A dupla vive no país e se emociona, há tempos, com uma música única, delicada e exultante. Conversa, cala, improvisa, chora e nos envolve com composições de Astor Piazzolla, Bach, Carlos Gardel, Tom Jobim e de Rivera.

Silencio, preparem os corações: o show vai começar. O disco Back to Bach foi gravado e produzido em Araras, nas montanhas do Rio de Janeiro, pelo produtor Sergio Lima Netto e conta com participações especiais do músico e produtor Ricardo Gomes (baixo) e César Ehmann (violão). David Chew e Blas Rivera já assinaram quatro álbuns: Ojala Que me Escuche (Tributo a Astor Piazzolla), Two Faces (Tributo a David Chew), Entre as Cordas, Jaque Mate e, agora Back to Bach, lançado e distribuído pela gravadora e produtora Kuarup. Back to Bach permite ao ouvinte uma turnê pela Europa, finalizando a grande viagem que começa em nossos trópicos.

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1568 – Gilson Peranzzetta e Marcel Powell lançam Pro Tião, com participação de Alaíde Costa, no Blue Note,

#MPB #Violão #Piano #MúsicaInstrumental #CulturaPopular #ProdutoraeGravadoraKuarup

Disco pelo selo Kuarup homenageia o violonista paraense Sebastião Tapajós, com músicas inéditas dos autores e clássicos instrumentais do gênero

Texturas, entrelaçamento de cordas, cores, suavidades, sonoridades, timbres, vigor, emoção pura. Estas são as imagens sugeridas pelo encontro do pianista e maestro Gilson Peranzzetta com o violinista Marcel Powell em Pro Tião, álbum lançado e distribuído pela gravadora Kuarup e que ganhará concerto na casa noturna Blue Note, situada na cidade de São Paulo. A dupla estará no palco na sexta-feira, 9 de setembro, a partir das 20 horas, em encontro cujo disco homenageia o violonista paraense Sebastião Tapajós, falecido em outubro do ano passado.

A arte dos dois instrumentistas imprime à formação de duo dimensão nova e surpreendente, foge dos sotaques conhecidos para formular uma sonoridade peculiar. Nas 11 faixas estão contidos sedimentos culturais do Brasil, retratados pela diversidade de ritmos e gêneros. Peranzzetta e Powell protagonizam solos e ao tocarem juntos trocam funções e sensações em busca de inéditas dinâmicas. Ora com a mão esquerda ao piano, Peranzetta busca os baixos e desenha a harmonia para que Powell evolua ao violão, ora o violão serve de apoio para o piano, o que brinda o público com um espetáculo mágico.

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1552 – Deo Lopes e Victor Mendes se unem e lançam pela Kuarup disco em parceria com canções inéditas

 Álbum Concerto Sentido  está disponível nas plataformas digitais e em cedê traz a obra do poeta do interior de São Paulo

Deo Lopes e Victor Mendes apresentam o disco Concerto Sentido, álbum que tem distribuição nas plataformas digitais e em formato físico pela produtora e gravadora Kuarup. Com composições inéditas de Deo Lopes, importante compositor do Vale do Paraíba, do Interior de São Paulo e uma das principais referências da MPB e da música regional do país, o disco é fruto do encontro entre duas gerações.

O trabalho nasceu após a participação de Deo na turnê de Nossa Ciranda, álbum solo de Victor Mendes, que saiu em 2017. Desde então os músicos se aproximaram e passaram a fazer releituras de músicas gravadas nos anos 1980 e 1990 em cinco elepês de Deo Lopes. Aos poucos, novas canções surgiram e tomando corpo com a convivência, os dois artistas deram origem ao projeto. Com a sutileza e a força da presença de Deo Lopes, Concerto Sentido aproxima dois artistas e gerações por meio da música.

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1465 – Catedral da Sé retoma série acústica Concertos Cripta, gratuitos, no coração de Sampa

#MPB #MúsicaClássica #MúsicaErudita #CatedraldaSé #SãoPaulo #CulturaPopular

Apresentações de peças clássicas estavam interrompidas devido à pandemia de Covid-19 e marcam o centenário de inauguração das 32 câmaras mortuárias que abrigam Dom Paulo Arns, Regente Feijó e o Índio Tibiriçá, entre outros personagens paulistanos

O projeto Concertos Cripta da Catedral da Sé, situada no marco zero da cidade de São Paulo e que estava interrompido por conta da pandemia de Covid-19, foi retomado em outubro e até o final de novembro oferecerá concertos acústicos gratuitos, previstos para começar às 16 horas, sempre aos sábados. Com lotação máxima de 50% da capacidade do ambiente, a distribuição do ingresso começa  por volta das 15 horas por ordem de chegada até que se preencham os 35 assentos liberados. Pelo linque https://concertoscripta.com.br/ é possível tanto fazer a reserva da entrada, quanto assistir às apresentações de forma virtual. Para o público que for prestigiar as atrações na Catedral, será exigido o uso de máscaras, entre outras medidas de proteção sanitárias.

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1413 – Com trio e quarteto, Neymar Dias (SP) promove apresentações virtuais que mesclam composições autorais, moda caipira, rock e música clássica*

#MPB #MúsicaCaipira #MúsicaClássica #MúsicaErudita #Rock #ViolaBrasileira #ViolaCaipira #ViolaInstrumental

* Com Miriam Bemelmans

O compositor, pesquisador e arranjador multi-instrumentista Neymar Dias fará neste mês uma série de apresentações virtuais —  formando com músicos um quarteto ou um trio, dependendo do programa a ser tocado–, sempre a partir das 19 horas. Os concertos online serão transmitidos sem cobrança de taxas pelo canal eletrônico de Neymar, cujo linque estará ao final desta atualização. O projeto foi contemplado pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc (Lei 14.017/20, do Governo Federal), prevista no ProAC (Programa de Ação Cultural) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.

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1325- Turíbio Santos relança quatro álbuns de sua carreira pela gravadora e produtora Kuarup

#MáscaraSalva #DistanciamentoSocial #EviteMuvuca

#MúsicaInstrumentalBrasileira #ViolãoBrasileiro #TuribioSantos #CulturaPopular

#Respeito #Tolerância #Diversidade #Pluralidade #Gratidão #Liberdade #LiberdadeDeCulto #Fé #Democracia #ImprensaLivre #JornalistasAntiFascistas

#ForaFrias #ForaSalles #ForaDamares #ForaBolsonaro

#VivaBenedita #VivaMarinaSilva #VivaPretaGil #NegroÉLindo

Álbuns Violão Amigo, Mistura Brasileira, Interpreta Agustin Barrios e O Guarani em parceria com  Leandro Carvalho estão disponíveis nas plataformas digitais

Está disponível nas plataformas digitais quatro álbuns do músico e violonista maranhense  de São Luís Turíbio Santos. As obras reeditadas pela gravadora e produtora Kuarup foram lançadas a partir de 1999. Os relançamentos começam com O Guarani, álbum em parceria com o maestro Leandro Carvalho. O compositor Carlos Gomes recolheu temas de Quilombolas nas proximidades de Campinas e os harmonizou para o piano, que foram mais tarde gravados pelo pianista Fernando Lopes. Turíbio Santos achou que dois violões poderiam trazer um clima mais africano e com a ajuda do compositor Sergio Barboza e a parceria do regente paulista gravaram quatro temas do Quilombo e aproveitaram o embalo fazendo igualmente uma transcrição da Protofonia da majestosa obra do Guarani. Dentro desse mesmo espírito Henrique Alves de Mesquita e Ernesto Nazareth vieram ajudar os músicos com belas obras como Batuque, O Batuque, Floraux,Tenebroso, Odeon, Escovado, Brejeiro e Apanhei-Te Cavaquinho. Chiquinha Gonzaga fecha este trabalho com arranjos da autoria de Turíbio para violão solo das peças Corta Jaca, Atraente e O Abre Alas. O violão é sempre surpreendente por ter acompanhado discretamente a história da música e nos ter revelado enormes tesouros, comenta Turíbio. O violonista revela que seu parceiro Leandro Carvalho dividiu com ele nesta gravação as alegrias das descobertas de Carlos Gomes.

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1242 – João Bá: uma dádiva que não se apagará, uma facho de fogo que seguirá apontando os caminhos a seguirmos

Poeta, cantador, compositor, ator, violonista, homem de bondade e de sabedoria irrefutáveis, agora transmutado em estrela, o Bacurau Cantante sobe para o Plano Elevado deixando um legado que o aproxima de São Francisco de Assis e o transforma em em sinônimo de Humanidade

Lidar com e aceitar a morte costuma ser para a maioria das pessoas um desafio, doloroso, sobretudo no hemisfério católico-cristão, que a associa à perda, ausência, fim. Pessoalmente e à medida que envelheço e ficamos mais próximos, venho tentando me esforçar para Encará-la como São Francisco de Assis a considerava, uma Irmã redentora; ao mesmo tempo, exercito o esforço pra internalizar a convicção kardecista que preconiza a reencarnação — ou seja, a volta do espírito que um dia abrigou um corpo à matéria, credor de novas oportunidades de aprendizado que o levem à evolução até que, ao final de um ciclo, mereça residir em alto grau de felicidade e perfeição em planos mais elevados e sublimes.

Esta reflexão, mais uma vez, alcança-me nestas últimas horas em que tentamos aceitar que o querido amigo, cantor e compositor João Bá foi brincar no mar — justamente ele, o  menino que nós todos que o conhecemos (e o amaremos sempre) assim julgávamos, e, brincávamos, de fato, seria: eterno, invencível, resistente ao passar do tempo, á chegada do inexorável definhamento e do esgotamento dos órgãos e da mente, aos tombos do palco, uma espécie de alma de sete gatos, de entidade que pairaria acima deste desfecho pela força de sua personalidade risonha, generosa, poética, lúcida, abundante em luz e em sabedoria.

Fui acordado pela companheira Andreia Regina Beillo nas primeiras horas da manhã da sexta-feira, 4, com a notícia da passagem dele, lá em Caldas (MG), onde residia. Ainda estava meio imerso nas brumas do sono e demorei a processar e a apreender a informação, mas enquanto sob o impacto do anúncio tentava por meus circuitos para funcionar, a própria Andreia já se corrigia afirmando, com um tom de gratidão: “Notícia triste, na verdade, não totalmente, porque, claro, embora o João Bá nos fará falta, neste instante ele deve estar feliz pela vida que teve e pelo que nos legou, repleta de amigos, de encontros, de contribuições para o bem e para a nossa cultura, notadamente a popular”. Era o momento em que depois de alguns segundos e incredulidade a minha ficha caía. Eu até concordei com a Andreia quanto a sua sensata observação, mas no mesmo instante não consegui conter um suspiro profundo e soltei um “puta, que merda!”

Não encontramos informações sobre a causa do encantamento, mas, de fato, acredito que isto pouco interessa, olhando pelo prisma da Andreia. Melhor mesmo (não por amarga resignação, mas por fé e maturidade), é perceber que João Bá seguirá sendo uma dádiva inesgotável, um mimo enquanto por aqui estivermos arreunidos, um facho de fogo candeeiro a apontar o caminho que devemos seguir trilhando: pela música, pela cultura popular, por nossas tradições, pela humanidade. Agora que ele é todo passarinho, deixemos que os do Alto o aninhem no lugar em que merece, já plenamente completo, encantando com seu jeito de baiano-mineirim quem por ventura Lá também tenha merecido pousar. E como ele mesmo dizia que no Céu não há marmelada, vocês conseguem imaginar a festa que estão fazendo entre as nuvens Pixinguinha, John Lennon, Elis Regina, Beethoven, Tom Jobim, Bibi Ferreira, Ariano Suassuna, Mário Quintana, Manoel de Barros, Marília Pêra, Bach, Villa-Lobos, Gonzaguinha e Gonzagão? Posso até ver o comunicado que São Pedro mandou Dércio Marques ler:

Em virtude da superlotação do nosso Teatro Celestial para a apresentação de boas-vindas do Bacurau Cantante, Jesus pede para avisar que promoveremos mais quantas sessões do show forem necessárias até que todas as almas que Aqui no Mundo Perfeito se encontram e queiram aplaudir nosso companheiro consiga seu lugar na plateia.”

Lido o comunicado, até Deus voltará inúmeras vezes à fila de entrada e, mesmo Todo Poderoso, tentará descolar selfies e autógrafos da atração após cada cantoria, ô, se vai!

Amigo carinhoso, alegre e de coração humilde

Fato raro quando o artista que morre é um João, mas Bá, não Gilberto, pelo menos um veículo da grande mídia nacional, o Correio Braziliense, tirou o chapéu para repercutir a viagem astral do cantador. Também a versão online do Correio do Sul, de Poços de Caldas (MG), informou o fato aos seus leitores, lembrando que em julho recente ele e o seu pupilo João Arruda, de Campinas (SP), participaram do projeto Composição Ferroviária, promovido naquela cidade mineira pelo casal Jucilene Buosi e Wolf Borges, e que teve, ainda, Déo Lopes em cena.

Uma das mais tocantes homenagens e lembranças, entretanto, foi escrita pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), que publicou a seguinte nota de falecimento em sua página virtual:

João Bá foi um menino que dedicou toda sua vida à cultura popular e ao povo brasileiro. Nascido no sertão baiano, em Crisópolis, Bá é filho de lavradores. Ele contava que começou a trabalhar ainda criança, quando caiu o primeiro dente. Seu pai decidiu que ele estava pronto para ir à lavoura. Foi ajudando a família que ele começou a observar a natureza, grande motivo de inspiração para toda sua obra.

Aos 12 anos ele também já era cantor e compositor. Durante a trajetória, compôs mais de duzentas músicas, gravadas por artistas celebrados no cenário popular como Hermeto Pascoal, Almir Sater, Diana Pequeno, Dércio Marques, entre outros. Mas para o coração do povo Sem Terra a principal gravação é O menino e o mar, realizada junto com as crianças sem terrinha de Itapeva (SP), para o CD Plantando Ciranda 3.

João Bá esteve presente em muitos momentos de luta e de construção da cultura do MST. Ele participou dos Encontros de Violeiros, do II Festival Nacional de Arte e Cultura da Reforma Agrária, do Encontro com o Saci, em São Paulo, dos Festivais da Reforma Agrária em Minas Gerais, sempre alegrando e colocando as crianças mais adultas para brincar com suas canções.

Observado pelo olhar carinhoso e atento do filho Danilo Marques Oliveira, João Bá em abril de 2015, quando fez apresentação no Sesc Interlagos, da cidade de São Paulo, voltando á ativa depois de meses de internação e recuperação de problemas urinários (Foto: Marcelino Lima/Acervo Barulho d’água Música)

A música de João Bá é expressão de poesia, vida, natureza e luta. Ele foi o pioneiro na construção do lugar protagonista da cultura popular, do sujeito povo, que como criador de cultura e nas suas composições, que ele mesmo definia como orgânicas, por serem ligadas organicamente à natureza. A estética simples, mas intensa, despertava o senso crítico e retratava a luta de forma sensível e simples. João nos deixa um legado de humanidade, de fazer artístico e olhar sensível. De falar da luta como se fala da vida.”

Este texto do MST deixa de forma inequivocamente clara qual foi a opção preferencial de João Bá enquanto esteve encarnado: ao lado do povo, dos humildes, dos explorados de toda sorte.

Outro singelo tributo veio do violeiro natural de Salinas (MG) e radicado em Belo Horizonte Joaci Ornelas, um dos muitos músicos com quem João Bá conviveu. Ornelas escreveu, em forma de poema, o texto que segue:

O encantado se encantou!

Era menino feito de passarinhos
de anuns, araras, andorinhas e bacuraus
Era feito de rios e correntezas
Jequitinhonha e São Francisco
de barco e leme
calmaria do igarapé…
Era feito de areia, de mar e estrelas
de arvoredos e de matas
de uruçus e borboletas
Era feito de cerrado e sertão
de vales, sertanias!.

Era feito de brisa e ventania
de versos e melodias
de João, José e Hermeto
de Rosa e Severininha
Era feito de sonhos
de esperança
da mais pura alegria

João… o encantado se encantou!

Também mineiro e violeiro, Gustavo Guimarães comparou João Bá a São Francisco de Assis, santo cujos maiores louvores são promovidos justamente no dia em que João Bá torna-se luz:

Hoje é mesmo um dia especial, dia que é lembrado pela passagem de São Francisco de Assis e dia que o nosso querido João Bá também segue a sua viagem em direção a uma nova vida.

João foi uma espécie de São Francisco para nós e para nossa cultura, um amigo carinhoso, alegre e de coração humilde, poeta, sábio e professor. Um homem cheio da presença de Deus, que sempre procurava colocar o amor acima de tudo. Obrigado e siga em paz João, vá menino, brincar no mar do amor de Deus. No coração tudo permanece.”

Vale a pena, ainda, reproduzir o artigo do Correio do Sul, que observou

João Bá (…) reunia diversos talentos artísticos, como atuar, contar histórias, cantar e tocar violão. Como violeiro, começou a participar de shows e festivais em 1966, como o Festival da TV Tupi, no qual teve uma de suas músicas, Facho de Fogo, como destaque do evento. A canção foi composta em parceria com Vidal França. Seu primeiro disco, Carrancas, trouxe diversas participações especiais, como Hermeto Paschoal e Osvaldinho Acordeom. Sua discografia é composta também por Carrancas II, Ação dos Bacuraus Cantantes, Pica-Pau Amarelo (e o último, Cavaleiro Macunaíma, com o qual em 2014 ele festejava 80 anos] ¹.

Soma mais de 200 composições musicais. Teve seus trabalhos usados na trilha sonora de documentários como Entre o Mar e o Sertão, de 2007, sobre Gláuber Rocha, e Nas Terras do bem-virá, de Alexandre Rampezzo. Três músicas do disco Pica-Pau Amarelo foram inseridas na coletânea italiana Aruanã, sendo que a faixa Bicho-da-seda também foi usada no documentário Sindicato Operário Bolonha (Itália). Entre outras participações, João Bá também subiu ao palco do Conexão Vivo em 2009, como convidado do grupo Lavadeiras de Almenara.

Se o mundo precisa redescobrir o significado da palavra Humano, que estudem João Bá”, escreveu o produtor do programa Sr. Brasil, Lenir Boldrin, sobrinho do apresentador Rolando Boldrin. “João Bá, em um mundo em que ouvimos e conhecemos o poder e a destruição que pode causar o ego, sempre comentei que foi nele que aprendi o que pode ser a força e o poder da humildade, a riqueza de ser gente, de ligar o verdadeiro elo da humanidade.”

João Bá também atuou no cinema como autor e foi protagonista da sétima arte em um documentário de 60 minutos da Itoby Filmes há pouco mais de três anos.

Leia outros conteúdos sobre João Bá ou a ele relacionados aqui no Barulho d’água Música clicando no linque abaixo!

https://barulhodeagua.com/tag/joao-ba/


¹Também integram a discografia de João Bá: 50 Anos de Carreira (2004), Aruanã – Amigos da Orchestra do Mundo(2005) e Amigo Folharal (2010). Comprar os CDs do João Bá é possível enviando mensagem para Nanah Correia pelo endereço virtual nanahcorreia22@yahoo.com.br.

http://www.itobyfilmes.com.br/equipe-fitipaldi-1

https://quadradadoscanturis.blogspot.com/2014/01/joao-ba-discografia-para-download.html

https://www.mst.org.br/2019/10/04/joao-ba-foi-brincar-com-as-estrelas-do-mar.html

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2019/10/04/

http://correiodosul.com/regiao/morre-aos-87-anos-o-cantor-e-compositor-joao-ba/

1234 – André Siqueira (SP/PR) lança SOLO, álbum que marca sua maturidade e traz cheiro de gente, cidade e mato

Às vezes com  simplicidade de caipira, às vezes com texturas mais densas, Pixinguinha, Chico Mário, Edu Lobo, Tom Jobim e Jacob do Bandolim são revisitados em álbum lançado pela Kuarup 

*Com TP1 (Todos por Um) Conteúdo

O compositor e multi-instrumentista André Siqueira (Palmital/SP) acaba de ver lançado pela produtora e gravadora Kuarup o álbum instrumental SOLO, quarto disco da carreira e que marca o reencontro dele com a própria trajetória, reunindo arranjos feitos ao longo dos anos para músicas presentes em sua e na memória afetiva de várias gerações. Além dos arranjos inéditos, SOLO traz uma variação de timbres graças à utilização de dois instrumentos parecidos, porém distintos: o violão de seis cordas e o violão barítono, ambos construídos pelo luthier londrinense Nilson De Mari. Um exemplar de SOLO, gentilmente enviado por Rodrigo Zanke, diretor artístico da Kuarup, já faz parte do acervo do Barulho d’água Música, pelo qual somos gratos ao amigo e toda a sua equipe.

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1141 – Antonio Guerra e Silvério Pontes formam duo piano/trompete e lançam “Coração Brasileiro”

Álbum gravado pela Kuarup inaugura um novo caminho na trajetória do trompetista fluminense que se consagrou ao lado do trombonista Zé da Velha

A gravadora Kuarup, à qual agradecemos na pessoa de Rodolfo Zanke, enriqueceu o acervo do Barulho d’água Música com um exemplar do álbum Coração Brasileiro, recentemente gravado por Silvério Pontes, trompetista, e Antonio Guerra (Rio de Janeiro/RJ) ao piano; considero o disco como um presente do meu aniversário de 55 anos, neste dia 26/12, e estou curtindo de monte! Silvério Pontes  (Laje do Muriaé/RJ) já emplacou pelo menos 30 anos tocando ao lado do trombonista sergipano de Aracaju Zé da Velha e com este novo trabalho inaugura outra história musical, concretizando um sonho antigo de formar um duo neste formato, que proporcionou uma mistura harmoniosa de sensibilidade, com humor e alegria contagiantes que resumem uma brasilidade refinada!

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1000 – Neymar Dias transcreve para a viola obra que passeia pela mente de Deus e lança álbum novo no MCB (SP)

Neymar Dias, um dos mais conceituados violonistas brasileiros da atualidade, será atração do concerto gratuito que o Museu da Casa Brasileira (MCB) oferecerá no domingo, 8 de outubro, a partir das 11 horas. Na ocasião, a plateia que sempre lota o auditório e o acolhedor jardim do terraço do prédio situado em São Paulo conhecerá o recém lançado álbum no qual o multi-instrumentista paulistano promove releituras da obra de Johann Sebastian Bach  para a viola brasileira, produzido em parceria com André Mehmari. Neymar Dias Feels Bach reúne 20 composições divididas em três movimentos, mais três peças avulsas, impecavelmente executadas pelo autodidata que desde criança encanta seu público e domina com maestria viola caipira, guitarra, violão, baixo elétrico, contrabaixo, guitarra havaiana e bandolim, habilidades que esmerou ao se formar em Composição e Regência pela Faculdade de Artes Alcântara Machado (FAAM) e integrando orquestras respeitadas tais quais a Sinfônica da Universidade de São Paulo (Osusp) e a Experimental de Repertório.

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