1630 -Felipe Bedetti leva Afluentes para apresentação única no Teatro da Assembleia, em Beagá

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Repertório do concerto terá por base o segundo álbum do violonista que despontou aos 6 anos de idade na região que é berço de expoentes da cena musical mineira e do país, que tem participações de Toninho Horta, Tadeu Franco e Dani Lasalvia, entre outros

O cantor e compositor Felipe Bedetti apresentará Afluentes, concerto com entrada franca, ao violão, baseado no seu mais recente álbum, a partir das 19 horas da quinta-feira, 18 de maio, no palco do Teatro da Assembleia, em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais. Bedetti receberá Luadson Constâncio (piano) e Barbara Barcellos (voz) para oferecer ao público a boa sonoridade mineira que costura o repertório do disco, disponível nas plataformas digitais e que em suas dez faixas conta com participações de Barbara, Toninho Horta, Tadeu Franco e Dani Lasalvia. As músicas de Afluentes são autorais e também em parcerias com Thales Martinez, Luciano Raulino, Paulinho Pedra Azul e Ramon Gonçalves, entre outros. A #6, Gavião de penacho, de Francisco Braga, compositor dos anos da década de 1920, foi adaptada por Tadeu Franco e está na lista ao lado da releitura da anterior, #5, assinada por Dori Caymmi e Paulo Cesar Pinheiro: Serra Branca.

Este é o segundo álbum de Bedetti. Amigos e fãs já conheciam Solo Mineiro, que saiu em 2018, com canções da sua precoce trajetória artística a partir dos 16 anos (atualmente, ele tem apenas 22!). Entre 70 composições assinadas ao longo daquele período, pinçou dez para o trabalho de estreia, com parcerias de Zé Luiz Rodovalho (Campinas/SP), Martinez (Beagá/MG) e Marília Abduani (Piedade de Ponte Nova/MG). Solo Mineiro revelou em suas letras o dia a dia do Interior mineiro, da lida na roça às brincadeiras de rua, a estrada, o povo e as tradições populares. “Mesmo com pouca maturidade, foi importante ter gravado, pois adquiri um aprendizado muito importante.”

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1615 -Batuque de Lapinha, Pereira da Viola e Trino Caipira abrem o 6º Viola de Feira, no Padre Eustáquio, em Beagá

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Projeto da Picuá Produções que resgata a tradição da viola caipira com canções autorais e peças da cultura popular brasileira em suas diversas óticas e arranjos volta ao formato presencial, com apresentações gratuitas, em centros culturais de Belo Horizonte (MG)

* Com Lílian Macedo

Preservar valores da cultura popular e tradições do país se torna cada vez mais importante à medida que desejamos manter aquecidas as conexões com as raízes que formam nossa diversificada identidade. Depois dos tempos de distanciamento forçado no auge da pandemia da Covid-19, resgatar a boa música, o convívio entre famílias e os finais de semana temperados com viola caipira é a oportunidade de curtir um “calorzinho” a mais. E de graça é ainda melhor!

Esta é a proposta da empresa Picuá Produções Artísticas com as apresentações programadas para o 6º Viola de Feira – Circulação nos Centros Culturais, projeto que conta com recursos da Lei Municipal de Belo Horizonte (MG) de Incentivo à Cultura nº 2194/2021 e patrocínio do Instituto Hermes Pardini S/A. As novas rodadas presenciais começarão no domingo, 26 de março, no Centro Cultural Padre Eustáquio e nesta edição serão oferecidas aos sábados, além dos domingos, e também no Centro Cultural Venda Nova, em ambas as datas sempre a partir das 11 horas.

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1603- Brasil dá adeus a Frei Chico, evangelizador da paz e do amor que a lombo de burro preservou e valorizou a cultura popular do Vale do Jequitinhonha

#MPB #CulturaPopular #ValedoJequitinhonha #Araçuai #Betim #RibeirãodasNeves #BeloHorizonte #Beagá #Zoeterwoude #Rotterdam #Holanda #Portugal

Franciscano que nasceu na Holanda, mas dedicou maior parte da vida de 83 anos ao combate à miséria socioeconômica e cultural em uma das regiões mais pobres do Brasil, não resistiu à meningite, após parada cardiorrespiratória. Corpo será sepultado em Araçuai, sua primeira casa no novo país

Agentes populares dos setores da cultura e da religiosidade do país se despediram comovidos de Frei Chico, frade franciscano que tinha 82 anos e nasceu em Zoeterwoude, cidade de Rotterdam (Holanda), mas que boa parte de sua vida dedicou aos pobres e a atividades socioculturais, humanitárias e espirituais no Vale do Jequitinhonha, em cidades como a capital do Estado de Minas Gerais e em no entorno da Grande Belo Horizonte. Franciscus Henricus van der Poel, seu nome de batismo, respeitado e incansável pesquisador de tradições brasileiras, morreu no dia 14 de janeiro, de meningite, no Hospital Madre Tereza, localizado em Araçuai, onde estava internando há uma semana e após sofrer neste período uma parada cardiorrespiratória. A Prefeitura de Araçuaí decretou três dias de luto para destacar a importância do frei não apenas para a localidade, mas para o país e o mundo. O corpo, transladado para Araçuaí, seria  sepultado na segunda-feira, 16, no túmulo onde se encontram os restos mortais de Frei Rogato Hoogma, no Cemitério de Nossa Senhora do Rosário, ao lado da Igreja do Rosário.

Entre outras atividades e ações que o tornaram elogiado e respeitado por inúmeros amigos e críticos estão a fundação do Coral Trovadores do Vale, mais livros dedicados à pautas culturais e ligadas à religiosidade. Frei Chico foi membro da Comissão Mineira de Folclore e do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, conselheiro do Centro da Memória da Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), docente no Instituto Carl Jung, palestrante na Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Belo Horizonte. Ainda como protagonista do cenário musical, integrou a Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) e atuou como palhaço da companhia Pano de Roda, do Teatro Terceira Margem, também de Beagá. 

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1128- Mesclando tradição e experimentalismo, “Expresso 2222” crava o nome de Gilberto Gil na MPB*

O quinto álbum de estúdio do tropicalista é considerado um dos mais marcantes da longa carreira e em sua ode futurista traz blues temperado com toques psicodélicos e a Banda de Pífanos de Caruaru botando dendê no rock
*Com Daniel Tozzi (21/7/2017), do blog A Escotilha

O Barulho d’água Música retoma a série Clássico do Mês e nesta que é a 11ª matéria dedica a presente atualização ao quinto álbum da carreira do genial Gilberto Gil, o icônico Expresso 2222, que o baiano de Salvador gravou em abril e lançou em julho do — ainda turbulento — ano de 1972, seis meses depois de regressar do exílio ao qual fora forçado em  Londres. Em 1969, ele e seu  parceiro musical nas peripécias tropicalistasCaetano Veloso, foram presos, acusados de subversão pelo regime militar. O local escolhido para se exilar foi a efervescente Inglaterra da virada da década dos anos de 1960 para a dos anos 1970. Por lá, o músico baiano entrou em contato com diversos elementos da cena de rock e do psicodelismo da terra da rainha (de The Beatles a Jimi Hendrix) que foram devidamente incorporados em seus trabalhos lançados aqui no Brasil posteriormente.

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1426 -Música brasileira, tradição irlandesa e rock progressivo se mesclam em novo álbum da banda mineira Braia

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Segundo disco do grupo liderado pelo compositor e multi-instrumentista de Beagá Bruno Maia interconecta nossas raízes e antenas ao passar por Guimarães Rosa e Clube da Esquina, temperado por gaitas de fole, rabecas e fraseados jigs e reels da terra de James Joyce e William Butler Yeats

Em sonoridades que interconectam nossas raízes e antenas, o espírito mineiro surge com personalidade em Braia…e o mundo de cá, segundo álbum da banda Braia, liderada pelo compositor e multi-instrumentista mineiro Bruno Maia. Nascido em Belo Horizonte, mas com família e forte tradição musical vinda do interior do Estado, o trabalho de Bruno Maia e amigos é um prazeroso jorro de música regional fresca com origens ancestrais e muita história. Em uma frase: este trem é um baita disco!

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1422 – Série sobre violeiras do Brasil destaca Letícia Leal (MG), coautora de Urutu, autodidata e hoje regente de Orquestra

#ViolaCaipira #ViolaInstrumental #ViolaBrasileira #MúsicaCaipira #MúsicaIndependente #TeófiloOtoni #BeloHorizonte #MG #MinasGerais #CulturaPopular 

Em 23 de julho, ao publicarmos a atualização 1416, iniciamos aqui no Barulho d’água Música, com o perfil de Cláudia Morais, uma série dedicada às violeiras do Brasil como forma de apoiar e de reforçar a campanha que um grupo delas promove para que em âmbito nacional se articulem, por meio do canal Violeiras do Brasil. A meta é que consigam a valorização da produção cultural do segmento feminino da viola, da mulher musicista, produtora e gestora cultural. Nesta nova matéria, a destacada é Letícia Leal, mineira de Teófilo Otoni e uma das pontas de lança do movimento ao lado de Cláudia, da conterrânea Sol Bueno, da pernambucana Laís de Assis e da goiana Paula de Paula.

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1302 – Festival Nova Viola Instrumental, totalmente virtual, reúne expoentes que executam o instrumento com abordagens que vão além do universo caipira

Fernando Sodré e Letícia Leal, organizadores do evento, pretendem congregar esforços teórico-metodológicos e experiências dos profissionais que trabalham com a viola instrumental da atualidade., reunindo uma geração  que têm trabalhos inovadores e conceituais; conteúdo ficará disponível  um ano para assinantes que se inscreverem 

#FiqueemCasa #MáscaraSalva #ForaBolsonaro

Em tempos de pandemia do coronavírus nos quais a quarentena para tentar conter a expansão da Covid-19 impõe o isolamento domiciliar e o distanciamento social em todo o mundo, as apresentações virtuais de cantores e músicos para seus públicos se tornaram frequente e, nesta onda, também resolveram surfar os violeiros mineiros Fernando Sodré e Letícia Leal. Entre os dias 15 e 17 de maio, eles estarão à frente do Festival A Nova Viola Brasileira Instrumental, que oferecerá em transmissões pela internet onze workshops, palestras, nove concertos e uma mesa redonda de debate com nomes renomados, entre os quais a francesa Fabienne Magnant, além da participação de um consagrado luthier e um técnico de áudio, ambos especialistas na atuação deste instrumento. Para ter acesso aos conteúdos pelo telefone celular, pelo computador ou pela televisão será necessário fazer inscrição prévia que liberará os sinais para a tela, cuja taxa está cotada em R$ 200, valor que poderá ser dividido em até doze vezes. Quem assinar poderá rever as atrações por até um ano visitando a plataforma que hospedará o evento. O endereço eletrônico para mais informações e providenciar a inscrição é https://www.novaviolabrasileira.com.br/

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1297 – Autor de cinco álbuns instrumentais, Rafael Carvalho é referência maior da viola da terra dentro e fora de Portugal

Dedicado à música desde os 13 anos, músico que vive em uma das ilhas açorianas ganhou fama também como pesquisador e exímio docente, além de autor de trinca de livros com métodos para o instrumento

#fiqueemcasa

 

Paralelo 38 é um dos álbuns da discografia de Rafael Carvalho dedicado à viola da terra

O Barulho d’água Música graciosamente recebeu, enviados à redação pelo próprio Rafael Carvalho, cópias integrais dos cinco álbuns por ele gravados entre 2014 e 2019, todos instrumentais, e um deles duplo, com nada mais, nada menos, que 80 faixas! Rafael Carvalho, amigos e seguidores, é um jovem e carismático músico de não completados, ainda, 40 anos de idade (marca que conquistará em setembro próximo), mas em sua trajetória artística iniciada no viço dos seus 13 anos já se tornou em um dos maiores dinamizadores do instrumento que além-mar, onde ele vive, é popularmente conhecido por viola da terra, com o qual alcançou fama e por ele é hoje referência cultural e acadêmica, dentro e fora de seu país. Compositor, além de exímio docente e pesquisador dedicado, autor de uma consagrada trinca de livros os quais compartilha seu Método para Viola da Terra – Iniciação, Básico e Avançado, Carvalho é de Ribeira Quente, freguesia da ilha de São Miguel, uma das nove que formam em Portugal o arquipélago dos Açores.   

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1214 – Renato Caetano recebe Dimas Soares em nova rodada do “Viola de Feira” em Beagá (MG)

As cantorias do projeto da Picuá Produções têm entrada franca e neste ano ainda levarão ao palco Luiz Salgado e Du Santos, como convidados de Levi Ramiro e Ramon & Rozado, respectivamente nos últimos domingos de agosto e de setembro

O projeto Viola de Feira, já em seu segundo ano consecutivo sendo promovido em Belo Horizonte (MG), terá nova rodada neste domingo, 28, no Centro Cultural Padre Eustáquio quando as atrações serão Renato Caetano e seu convidado, Dimas Soares, ambos violeiros residentes na cidade, a partir das 11 horas. Caetano estará acompanhado por Gustavo Scarpa (não, não é o boleiro), guitarrista, também da Capital mineira. Coordenado pela Picuá Produções, o Viola de Feira 2019 começou em 7 de julho, com Chico Lobo, Pereira da Viola e Wilson Dias.

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1206 – Banda de Pau e Corda (PE) lança disco comemorativo, pela Kuarup, em Belo Horizonte (MG)

Álbum traz 16 sucessos do grupo que está na estrada há 45 anos, com participações dos violeiros mineiros Chico Lobo e Tavinho Moura

A Banda de Pau e Corda, uma das mais longevas e tradicionais do Brasil, fará nesta quinta-feira, 4 de julho, apresentação em Belo Horizonte (MG) durante a qual será lançado o álbum comemorativo aos seus 45 anos de trajetória. O disco do grupo de Recife (PE), lançado pelo selo Kuarup, já está tocando aqui na redação do Barulho d’água Música, gentilmente enviado pela gravadora, a qual agradecemos à toda equipe e em especial a Rodolfo Zanke. A cantoria deverá começar às 21 horas, no Teatro do Centro Cultural Minas Tênis (ver a guia Serviços).

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