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Alento, que sucederá Fruto da Lida, já conta com Sementes, Alento e Dona Pombinha. Todas parcerias com Isaías Andrade e com participações de nomes como Neymar Dias, Thadeu Romano, Emílio Martins e Daniel Pires, faixas já podem ser pré-salvas
O cantor e compositor Rodrigo Zanc, de São Carlos (SP), vai antecipar três novidades do álbum no qual ele está trabalhando, Alento, que já podem ser pré-salvas pelo linque informado ao final desta atualização e poderão ser ouvidas a partir de 21 de maio, quando o epê estará disponível nas plataformas digitais. Além da parceria com o poeta Isaías de Andrade, de Americana (SP), nas três músicas, incluindo a faixa título, para este trabalho que sucederá Pendenga (2005) e Fruto da Lida (2013), Zanc revelou, agradecido, que teve “a honra e a felicidade de ter ao meu lado amigos artistas que admiro profundamente e que, apesar das dificuldades que esse momento estranho impõe, abrilhantaram as canções com a sensibilidade que a circunstância pede”.
A unidade Pompeia do Sesc da cidade de São Paulo receberá no sábado, 6 de maio, Lulinha Alencar e Mestrinho para lançamento do álbum que ambos gravaram em homenagem a Dominguinhos. ToCantE reúne em dez faixas criações tanto do cantor e compositor pernambucano que morreu em 2013, como dos próprios Alencar e Mestrinho nas quais estes reverenciam outros mestres que os influenciaram: Chiquinho do Acordeon, Jackson do Pandeiro e Pixinguinha. Richard Galliano, renomado sanfoneiro francês, também subirá ao palco como convidado especial da apresentação, prevista para começar às 21 horas.
O Barulho d’água Músicamais uma vez pegou a estrada e baixou em São Carlos, no interior paulista, para acompanhar a estreia de Viola Para Dominguinhos, projeto por meio do qual o violeiroRodrigo Zancpresta tributo a um dos maiores artistas de todos os tempos do Brasil. A apresentação rolou na sexta-feira, 26 de fevereiro, acompanhada porRicieri Nascimento(baixo), Bruno Bernini(bateria e zabumba), Gustavo Camilo (teclados),Thiago Carreri(violão e guitarras) e Thadeu Romano (acordeon) e estava cercada de expectativas. Uma chuva forte caiu hora antes do show, mas ouvir Rodrigo Zanc cantar e tocar com este time de músicos, ainda mais interpretando Dominguinhos, quem os conhece não perde nem sob dilúvio. E o Galpão do Sesc São Carlos ficou pequeno, em alguns momentos ganhou ares de CTN (Centro de Tradições Nordestinas) e o público que ocupou todos os espaços, inclusive os jardins, pode ouvir (e dançar) um belíssimo repertório para o qual solicitou não apenas mais um bis, mas insistiu no pedido mesmo com os funcionários da entidade já desplugando os instrumentos.
Junto ao portão, o violeiro Wilson Teixeira espera amigos e admiradores para os quais tem a Casa Aberta e uma vez lá dentro conduzirá a um pomar repleto de goiabeiras, laranjeiras e outras árvores carregadas de frutos, incluindo uma buriti, os que aceitarem o agradável convite para ouvir as 10 faixas do seu novo álbum, o segundo da carreira e que acabou de sair do forno – conforme ele mesmo, à lenha, já que não foi assado com pressa para assim ser melhor degustado, de forma que guardasse todos os sabores de uma autêntica iguaria de roça à qual se incluiu pitadas de baunilha urbana em doses certas para não macular o equilíbrio da receita elaborada para transitar entre o campo e a cidade.
Casa Aberta é uma mescla de música caipira, MPB e folk dedicada ao parceiro de estrada Salatiel Silva (São Paulo), mas todos os que já integram a lista que forma o público sempre crescente de Wilson Teixeira e os eventuais que se juntarem no caminho com certeza nela vão querer passar temporadas: o cantor e compositor de Avaré (SP), além da tradicional viola de dez cordas, sentou-se ao piano e, entre outros instrumentos, também toca na roda violão aço, ganzá e ukulelê.
A agenda do Barulho d’água Música destaca hoje o aniversário do baterista Bruno Bernini, jovem músico de São Carlos (SP), amigo e grande incentivador deste blogue e para o qual enviamos em nome dos nossos leitores e seguidores votos de felicidade, na vida e na carreira!
Bruno Bernini é bastante conhecido do público que curte tanto os shows de Rodrigo Zanc, da mesma cidade dele, quanto do projeto cultural 4 Cantos — que além de Zanc reúne ainda Cláudio Lacerda (São Paulo/SP), Luiz Salgado (Araguari/MG), Wilson Teixeira (Avaré/SP), com violas e violões, e Ricieri Nascimento (baixo). Bruninho, como os mais próximos o conhecem, também integra as BandasFifth Season, formada por Rodrigo Zanin (guitarra e voz , filho de Zanc) e Ricieri Nascimento (baixo e voz), Combo Jazz e da Banda 7 Libras, da qual é fundador.
Rodrigo Zanc (de chapéu), Wilson Teixeira (camisa escura), Cláudio Lacerda (de azul) e Luiz Salgado “engraxam a chuteira” do baterista Bruno Bernini durante show do Projeto Cultural 4 Cantos em São Paulo (Foto: Marcelino Lima/Acervos Barulho d’agua Música e Projeto Cultural 4 Cantos)
Rodrigo Zanc, cantador araraquarense residente em São Carlos, será uma das atrações do 4º Festival Brotas Gourmet, que a cidade de Brotas (SP) realizará entre 13 e 15 de agosto, com o tema Receitas Recheadas de Lembranças, evento oficial do município desde 2012, organizado pela Associação de Empresas do Turismo de Brotas e Região (Abrotur), em parceria com a Prefeitura de Brotas e a agência local do Senac. Rodrigo Zanc estará no palco montado no Centro Comunitário na sexta-feira, 14, a partir das 21 horas, acompanhado por Bruno Bernini (bateria), Ricieri Nascimento (baixo), Rodrigo Zanin (guitarras) e Thadeu Romano (acordeon), além do técnico de som Dado Pires.
O público que frequenta o Sesc de Araraquara (SP terá o privilégio de assistir durante o mês de junho apresentações de três dos mais brilhantes violeiros do país, convidados para o projeto Cantadores de História, todos a partir das 20 horas, e com entrada franca. As atrações serão, pela ordem de datas,Paulo Freire, Xangai e o filho nato da cidade, Rodrigo Zanc. O objetivo do Sesc é resgatar um pouco de nossas histórias e nossas raízes. A brasilidade entrará em cena misturando música caipira, contação de causos, tradições e costumes de cada canto do Brasil.
Os músicos do projeto cultural 4 Cantos reuniram um animado público, superior a 350 pessoas, e lotou o Cine Teatro Nelli, em Botucatu, em noite para ficar na memória da cidade e para a plateia que por quase duas horas ouviu belas canções do repertório de Rodrigo Zanc, Wilson Teixeira, Cláudio Lacerda e Luiz Salgado (Foto: Marcelino Lima)
A noite foi de gala para os músicos do projeto cultural 4 Cantos em Botucatu, no sábado, 25 de abril. Cláudio Lacerda, Luiz Salgado,Rodrigo Zanc eWilson Teixeira,mais uma vez acompanhados por Bruno Bernini (bateria) e Ricieri Nascimento (baixo e vocal) contaram com casa cheia e tomados praticamente os 380 assentos do Cine Teatro Nelli para vê-los encerrar com um show de animada interação com a plateia a mini-turnê que promoveram por aquele município e pela vizinha Avaré — onde, na véspera, já tinham arrebatado o público com um repertório de canções autorais, nas Oficinas Culturais(antigo CAC). Os dois municípios ficam no interior de São Paulo e estão entre os que mais apoiam e preservam manifestações culturais ligadas às várias formas de expressão popular. Em ambos, o quarteto também promoveu prosas-shows e concedeu entrevista à emissora 103,5 FM, de Avaré. Para os fãs e muitos amigos que deixaram o Cine Teatro Nelli com água na boca e querendo mais, o grupo anuncia a boa notícia: em 25 de junho, a partir de 20 horas, haverá nova cantoria, desta vez no teatro do SESC São Carlos!
Luiz Salgado, Cláudio Lacerda, Wilson Teixeira e Rodrigo Zanc: plateia presente em Botucatu voltou para casa de alma lavada e pedindo bis para a apresentação memorável do 4 Cantos (Foto: Adriano Rosa/Campinas)
Ditados populares podem ser considerados meros clichês, nem sempre eles são apropriados? Arrê: quem conhece o jovem Rodrigo Zanin(que carinhosamente tratamos por Rodriguinho, e carinhosamente sempre nos trata) discorda, e no caso do bordão “filho de peixe, peixinho é” aplicado para defini-lo, assina logo embaixo — sem pestanejar, embora fazendo a devida observação que o pupilo do violeiro de São Carlos (SP) Rodrigo Zanc é talentoso o suficiente para ter um mar só para si; e olhem que ele, além de já ter uma estrada própria traçada para se consagrar como músico, dedica-se a estudar, justamente, Ciências do Mar, em Santos (SP). Costumamos brincar com ele: a Oceanografia, fatalmente, perderá um grande cantor, compositor e instrumentista! Cá entre nós, entretanto: torcemos, na verdade, é para que ele faça sucesso, seja qual for a carreira que abraçar (ou seria neste caso ímpar na qual mergulhar?)
Integrante da banda que acompanha o pai nas apresentações, sempre tocando guitarras ou violão de forma virtuosa, Rodrigo Zanin está fazendo aniversário hoje, data que a família comemorou animadamente no Sítio do Limoeiro, lá em Sanca, no sábado, 14, com as atentas mãe e mana Elaine e Bia (Ana Beatriz) certamente orgulhosas: além de abrilhantar os shows de Zanc, Rodrigo Zanin é membro-fundador da bandaDrag Me To Helle integra com os amigosBruno Bernini(bateria) eRicieri Nascimentoo power trio (guardem este nome!)Fifth Season.
Formada em 2012, com o intuito de fazer um tributo ao guitarrista John Mayere apresentar canções de Zanin, a Fifth Season propõe um show energético e virtuoso. As apresentações costumam vir apoiadas em repertórios repletos de hits que levam o público para uma atmosfera diferenciada, ao som de canções autorais e de astros do blues ao pop, do folk ao rock ’n’ roll, além de baladas, buscando sempre uma abordagem personalizada.
Receba Rodrigo Zanin, portanto, o forte e caloroso abraço do blog, em nome de todos os nossos amigos e seguidores! Parabéns hoje, e sempre!
Zanc (em primeiro plano) e Zanin: pai e filho cantam, tocam juntos e costumam emocionar o público nas apresentações sempre memoráveis do violeiro (Foto: Elisa Espíndola)
Para os amigos e seguidores que andam com saudades de ver e de ouvir Rodrigo Zanc, violeiro de São Carlos (SP) autor de Pendenga e Fruto da Lidae integrante do projeto cultural4 Cantos, o Barulho d’água Música traz o vídeo abaixo. Por meio da gravação, Rodrigo Zanc apresenta em primeira mão Dona Pombinha, mais uma composição dele em parceria com o amigo Isaías Andrade (Americana/SP).
Sobre Rodrigo Zanc
Quem ouve Rodrigo Zanc pela primeira vez raramente deixa de se filiar ao fã clube deste morador de São Carlos, nascido na vizinha Araraquara. Com a viola geralmente acompanhada pelo baixo de Ricieri Nascimento, a bateria de Bruno Bernini e o violão do filho Rodrigo Zanin, entre outros companheiros, Zanc costuma cantar como quem declama ou transmite em orações raízes cultivadas em ambientes como o sítio do avô Juca, que inspira a canção Sítio Paraíso.
Rodrigo Zanc (dir.) com Cláudio Lacerda homenageiam Pena Branca e Xavantinho (Foto: Marcelino Lima)
Neste ambiente, experimentou o gosto tanto pelas modas de viola, quanto por outras vertentes brasileiras cujas bases permitiram formar uma visão de mundo que prega a simplicidade e a autenticidade, seja no dia a dia ou no trabalho artístico. Independentemente do palco que ele estiver ocupando com sua banda, montado em uma quermesse ou em um teatro nobre como o do programa Sr. Brasil, Zanc literalmente deixa suada a camisa tamanha é a energia e entrega que desprende no ofício.
“Estou fazendo o que eu deveria e realmente queria para minha vida, mas acredito que somente estando afinado com o próprio interior você consegue tocar pessoas”, disse. “Sou muito enfático quando digo que cada um de nós precisa ser transparente e agir com o coração aberto”, prossegue Zanc, que se espelha muito em Pena Branca, irmão de Xavantinho. “O Pena não era um virtuoso, mas quando batia a mão nas cordas da viola e abria a boca para cantar, muitos choravam”.
Os irmãos José Ramiro Sobrinho (Pena Branca) e Ranulfo Ramiro da Silva, por sinal, influenciaram bastante Rodrigo Zanc. Várias composições escritas ou interpretadas pela dupla como Chuá, Chuá,Cio da Terrae Cuitelinho são lembradas nos shows dele. Tamanha admiração por ambos o uniu a Cláudio Lacerda, cantor e compositor paulista com o qual Zanc dedica projeto em tributo aos lídimos caipiras, filhos de Uberlândia. O próprio Pena Branca participou das primeiras homenagens, iniciadas em janeiro de 2010, no SESC Pompeia, semanas antes de morrer.
Ainda com Cláudio Lacerda, mais Luiz Salgado (Patos de Minas/MG) e Wilson Teixeira (Avaré/SP), Zanc forma o projeto4 Cantos. O quarteto executa exclusivamente músicas autorais com o intuito de alargar e estender suas próprias trilhas. Ao se encontrarem, entretanto, estes caminhos evidenciam talentos gêmeos, prontos para realentarem e revigorarem a cultura popular por meio de uma de suas mais expressivas manifestações, a viola caipira. São encontros de oito mãos e de múltiplas afinidades e afinações e por onde eles ocorrem há lotação na certa. O povo chega e se ajunta, vai ficando, vai ouvindo. Não demora escutam-se pessoas perguntando a um colega do lado de onde saíram quatro moços assim tão bons.
Rolando Boldrin, que dispensa maiores comentários, admirou-se com esta formação. A convite do Sr. Brasil, em agosto de 2013, o 4 Cantos gravou participação no programa que Boldrin conduz na TV Cultura. Em outubro, a cantoria foi ao ar e vem motivando visualizações em número cada vez maior na internet, com inúmeros compartilhamentos nas redes sociais. A plateia ouviu “Véio Cemitério”, composição de Zanc, Murilo Romano e Fernando Mori, um típico causo ou conto caipira cujo arranjo soa notas flamencas, atendendo ao pedido que o apresentador fez ao convidado.
A forte presença de elementos rurais e da vida no campo, todavia, não devem ser os únicos definidores da obra de Zanc — que a exemplo de muitos nomes hoje consagrados também já fez parte de uma dupla que existiu entre 1995 e 2000 e amadureceu em vários festivais pelo Interior paulista, com destaque para o Viola de Todos os Cantos. Promovidos durante dez anos pela rede de televisão EPTV, retransmissora da Rede Globo, estes certames reuniam perto de 15 mil pessoas a cada etapa em estádios e ginásios. Rodrigo tornou-se finalista em quatro edições, conquistando em 2007, em São Carlos, os troféus de vice-campeão e de melhor intérprete com a canção Viola Enfeitiçada, dele e de Isaías Andrade (Americana/SP).
Esta classificação e a música premiada reforçariam o perfil de violeiro. Zanc até pondera que o adjetivo cabe, pois, afinal, é o instrumento com o qual ganha seu pão. “Mas nunca fui adepto aos rótulos e sempre acreditei na verdade do sujeito, nas influências que cada um tem. Podemos até reunir porções de vários elementos culturais e sociais, mas elas se misturam em quantidades diferentes à medida que vivemos. O cheiro do refogar de sua mãe quando ela está na cozinha, a música que se ouve em família, por exemplo, deixam marcas pessoais e o que sai de cada pessoa destas vivências é só dela, não pode ser comparado, muito menos classificado pelos critérios do mercado, regra que não é respeitada muito hoje em dia. Há demasiada imposição de ‘receitas de bolo’, embora o que é simples muitas vezes evoca mais do que coisas supostamente elaboradas”.
Rodrigo Zanc no palco do programa Sr.Brasil, com Rolando Boldrin (Foto: Marcelino Lima)
Este jeito de ser e de agir também move os parceiros de Rodrigo Zanc, entre os quais o araraquarense cita Wolf Borges, Carlin de Almeida, Mauro Mendes, Murilo Romano, Fernando Mori, Ricieri Nascimento e Cláudio Lacerda. A identificação com Isaías Andrade, de Americana, por exemplo, já rendeu mais de quarenta composições, dez das quais entraram nos álbuns Pendenga(2006) e Fruto da Lida (2013), cujos selos são independentes.
“Isaias Andrade escreve tanto que tirou este peso de mim, posso me dedicar mais a burilar nossas músicas”, observou Zanc. As gavetas dos dois, entretanto, observem, ainda guardam inéditos 3/4 do que já produziram em conjunto. A boa notícia é que se depender dos planos que os compadres vêm costurando em sucessivas “noites de inspiração” que recentemente passaram a se repetir na sala de um ou do outro, o rico material será compartilhado mais um pouco com o público, em breve. “O Fruto da Lida ainda tem muito a caminhar e o estradar nos ocupa muito tempo, mas temos a intenção de lançar um terceiro disco, autoral como o Pendenga, só com músicas do Isaías ou minhas e dele.”