1416 – Cláudia Morais, de Ituiutaba (MG), abre série especial sobre as violeiras do Brasil

#VioleirasDoBrasil #ViolaCaipira #ViolaBrasileira #ViolaInstrumental #MúsicaBrasileira #ViolaEmFlor #DuoBaru #Ituiutaba #Uberaba #MinasGerais #CulturaPopular

Integrante de dois grupos nos quais toca o instrumento de dez cordas, musicista residente em Uberaba e também consultora está à frente de uma iniciativa que visa a conectar em  rede nacional outros expoentes do universo feminino da viola e fomentar a devida valorização da mulher musicista, produtora e gestora

 

A musicista Cláudia Morais, mineira de Ituiutaba e atualmente residente em Uberaba, no Triângulo Mineiro, está à frente de uma iniciativa coliderada por expoentes como as conterrâneas Letícia Leal e Sol Bueno, a pernambucana Laís de Assis e a goiana Paula de Paula para conectar em rede o máximo possível de outras violeiras que estão Brasil afora. A iniciativa já conta com o blogue Violeiras do Brasil e está em processo de transição para se tornar Organização de Sociedade Civil (OSC). A meta é articularem em conjunto a produção cultural do segmento feminino da viola e fomentar a devida valorização da mulher musicista, produtora, gestora e, sobretudo, violeira.

Nascida em uma casinha de pau a pique na região do Córrego da Areia, zona rural de sua cidade natal, Cláudia Morais toca vários instrumentos. Pela viola recorda-se ter sido “picada” em 2004. A princípio, considerava o instrumento “um bicho de muitas cordas”, mas sua paixão por ele já era latente desde pequena quando sua admiração por música despontou ouvindo a radiola do avô e violonista Antônio Neves. Elementos e valores afetivos e culturais presentes neste universo contribuíram para moldar um perfil que hoje complementa a consultora e educadora de excelência que ela também se tornou: artista que carrega e incute suas raízes em todas as suas atividades. Deste broto, surgiu e cresceu a musicista que, aos 14 anos, já buscava a profissionalização também neste campo à medida que aprendeu a tocar piano erudito, violão, flautas barrocas, guitarra e contrabaixo.

Continuar lendo

1314 – Documentários e acervo de entrevistas com violeiros do Distrito Federal estreiam na internet

#FiqueemCasa #MáscaraSalva

#ViolaCaipira #ViolaBrasileira #ViolaInstrumental #CulturaPopular #MúsicaForadaCaixa #MúsicaIndependente 

#Respeito #Diversidade #Tolerância #Pluralidade #Democracia #BLM  #AmorAosAnimais

#MédicosSemFronteiras

#ImprensaLivre #JornalistasAntifascistas

#ForaBolsonaro #ForaSalles

Mosaicos, rosetas, colchas, balaios, picuaios, colagens. Imagens e figuras de linguagem que talvez expressem um pouco da diversidade de culturas que se encontram no Distrito Federal, a “Arca de Noé Cultural” a que se referiu o violeiro Zé Mulato (mineiro residente em Brasília desde 1973). Esta diversidade se expressa no corpo e na voz, nos modos de contar e de cantar. Nos sotaques, gestos, linguagens, olhares, faces, jeitos, trejeitos, sonoridades e tonalidades próprias de cada um. Nas diferentes visões de mundo e horizontes de expectativa. Na multiplicidade de toques e ritmos da viola caipira e na variedade de modalidades da cantoria repentista. 

Sextilha. Moda de viola. Quadrão. Catira. Martelo agalopado. Toada. Matuto do pé rachado. Pagode. Mourão voltado. Cururu. Quadrão perguntado. Cateretê. Voa sabiá. Querumana. Coqueiro da Bahia. Canção rancheira. Martelo alagoano. Chalana. Galope à beira-mar. Rasqueado. Mourão em cinco. Guarânia. Quadrão mineiro. Choro. Gabinete. Me responda cantador. Cada uma destas palavras é uma janela para um universo de saberes, práticas, memórias, modos de ser, de fazer e de lembrar. Cada um destes ritmos e gêneros é arte com regras, métodos, liberdades, métricas, éticas e estéticas próprias e que, por sua riqueza poética, musical, cultural e social, merecem ser cada vez mais reconhecidos e valorizados publicamente.

Continuar lendo

Casa do Núcleo (SP) recebe Sahib Pashazadeh e Kyungso Park, atrações do Azerbaijão e da Coréia do Sul

sahib

Sahib Pashazadeh, músico do Azerbaijão  que toca Tar,  um instrumento tradicional da cultura do país asiático, vai fazer uma apresentação especial na Casa do Núcleo nesta terça-feira, 21 de julho, a partir das 21 horas. Sahib Pashazadeh está de no Brasil para participar de uma residência artística que transcorrerá  durante o Festival da  Serrinha- Bragança, que prosseguirá até 26 de julho em Bragança Paulista (SP).

Músico versátil no repertório mugam (a música tradicional local) e em música de câmara e sinfônica, Sahib nasceu em Baku, a capital do Azerbaijão.  Formado em Mestrado pelo Conservatório Nacional de Música, em 2005, é desde então professor naquela instituição. Coleciona importantes  prêmios em competições nacionais e nos Festivais  de Música Fajr, em Teerã (capital do Irã), Caspian-Sea of Friendshipl, em Aktau, Cazaquistão, e Niagara Chamber Music Festival, no Canadá.

O Serrinha apresenta shows nesta 14ª edição em todos os sábados. Tatá Aeroplano e Canções Velhas Para Embrulhar Peixes se apresentaram em 4 de julho, seguidos por Criolina (11/7); Márcia Castro e Mayra Andrade (18/7). Otto será a atração de 25/7 e, uma semana depois, será a vez do Bixiga 70. Além das apresentações músicas, há  workshops e palestras de artes visuais, cinema e fotografia.

kyungso

Dois dias depois de receber Sahib Pashazadeh, a Casa do Núcleo terá no palco Kyungso Park, musicista contemporânea de Gayageum, tradicional instrumento da Coréia do Sul. Kyunsgo é compositora e improvisa dinamicamente com sua vasta gama de músicas desde a tradicional local à vanguarda da música experimental. Ela tem dado concertos em todo os Estados Unidos, Europa e Ásia. Atualmente, faz doutorado na Seoul National University.

11745807_898685060179525_4097790042950152141_n

11143551_899467386767959_5066971762269242034_n

Imagens captadas no Festival de Serrinha (Fotos: Marcelo Delduque, Talita Virginia, Walter Costa)

Serviço

Sahib Pashazadeh
Data: 21 de julho, às 21 horas

Kyungso Park
Data: 23 de julho, às 21 horas

Abertura da Casa às 20 horas
Endereço: Rua Padre Cerdá, 25, Alto de Pinheiros (SP)

Capacidade: 70 pessoas
Aceita Cartão de crédito, débito e dinheiro (não tem estacionamento)
Ingresso: R$35

Classificação indicativa: livre
Venda de ingressos: Bilheteria da Casa do Núcleo ( segunda à sexta de 12h às 18h) ou site www.casadonucleo.com.br.

11728854_1657103684521189_2814078358320373409_o