1151 – “Pérola Negra”, álbum de estreia de Luiz Melodia, é o primeiro Clássico do Mês de 2019

Disco que agradou a crítica, mas não caiu imediatamente no gosto popular,     ‘   46 anos depois do lançamento é apontado entre os cem melhores do  país  conforme lista elaborada pela revista Rolling Stone Brasil

O Barulho d’água Música, dando sequência à série Clássico do Mês, dedica esta atualização a Pérola Negra, disco de estreia do saudoso Luiz Melodia. O cantor e compositor lançou o álbum em 1973, sob direção musical de Péricles Albuquerque. O convite para a gravação veio após o sucesso das interpretações de Gal Costa e Maria Bethânia, em 1971 e 1972,  das canções Pérola Negra e Estácio, Holy Estácio, incluída por Melodia entre as 10 faixas do seu trabalho de estreia.

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1128- Mesclando tradição e experimentalismo, “Expresso 2222” crava o nome de Gilberto Gil na MPB*

O quinto álbum de estúdio do tropicalista é considerado um dos mais marcantes da longa carreira e em sua ode futurista traz blues temperado com toques psicodélicos e a Banda de Pífanos de Caruaru botando dendê no rock
*Com Daniel Tozzi (21/7/2017), do blog A Escotilha

O Barulho d’água Música retoma a série Clássico do Mês e nesta que é a 11ª matéria dedica a presente atualização ao quinto álbum da carreira do genial Gilberto Gil, o icônico Expresso 2222, que o baiano de Salvador gravou em abril e lançou em julho do — ainda turbulento — ano de 1972, seis meses depois de regressar do exílio ao qual fora forçado em  Londres. Em 1969, ele e seu  parceiro musical nas peripécias tropicalistasCaetano Veloso, foram presos, acusados de subversão pelo regime militar. O local escolhido para se exilar foi a efervescente Inglaterra da virada da década dos anos de 1960 para a dos anos 1970. Por lá, o músico baiano entrou em contato com diversos elementos da cena de rock e do psicodelismo da terra da rainha (de The Beatles a Jimi Hendrix) que foram devidamente incorporados em seus trabalhos lançados aqui no Brasil posteriormente.

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1502 -Banda Dons Maria (MG) lança Tuas Cores, um grito contra o preconceito e a perseguição aos transexuais e outras minorias*

#MPB #CulturaPopular #PoçosdeCaldas #Tolerância #Diversidade #Respeito

*Com Chiara Carvalho

Álbum com oito faixas está disponível nas plataformas digitais desde 29 de janeiro, um dia que é de luta deste segmentos da população há 14 anos, mas segue ignorado pela sociedade e pelos governos do país

O Dia da Visibilidade Trans no Brasil, comemorado sempre em 29 de janeiro, em 2022 ficou marcado pelo lançamento em todas as plataformas digitais de Tuas Cores, primeiro álbum da banda Dons Maria, formada pelos músicos sul mineiros da cidade de Poços de Caldas Tine TagaGuilherme Reche e João Vitor Junqueira. Juntos, eles dividem as oito faixas autorais selecionadas para este disco de estreia cuja sonoridade se destaca pelo diálogo com a cultura musical brasileira e também tem como referência a obra de artistas mineiros, além dos arranjos e da qualidade da equipe envolvida, responsável por criar canções autorais pautadas em letras elaboradas para suscitar reflexões sobre questões de gênero, diversidade, mulher, política, amor e arte.

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1479 Renato Teixeira (SP) e Fagner (CE) gravam Naturezas, disco inédito registrado em estúdio inaugurado pela Kuarup

#MPB #Ceará #Ubatuba #Santos #SãoPauloSP #GravadoraKuarup #CulturaPopular

Artistas celebram  amizade de anos com lançamento de álbum e parceria de músicas captadas no porão onde fica o endereço atual da gravadora que, por coincidência, foi residência de Renato nos anos 1970.

A amizade entre Renato Teixeira e Raimundo Fagner vem de longa data. Os músicos compõem juntos há alguns anos e resolveram colocar como prioridade o desejo de lançar um álbum em dupla, ideia que surgiu com a troca de mensagens (e-mails) e tomou forma com o surgimento dos aplicativos de áudios e de textos que permitem e facilitam a troca de músicas e de letras. O projeto ganhou vida na Kuarup, gravadora com mais de 40 anos de estrada, que tem seis álbuns de Renato Teixeira em seu catálogo e que ele costuma chamar com carinho de sua casa fonográfica e sua antiga casa por uma inexplicável coincidência de endereços. Outro evento que tornou possível a realização de Naturezas, as gravações, ensaios e o lançamento do trabalho foi a inauguração do estúdio da Kuarup, espaço para atender artistas contratados e parceiros da gravadora.

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1474 – 8º Prêmio Grão de Música será entregue a 15 cantores e intérpretes em cerimônia virtual, ao vivo, no Teatro D

#MPB #8ºPGM #CulturaPopular

Em cerimônia marcada para começar a partir das 19 horas da terça-feira, 23 de novembro, com transmissão virtual diretamente do Teatro D (pelo linque informado ao final desta atualização), serão entregues na cidade de São Paulo troféus aos 15 vencedores do 8º Prêmio Grão de Música (PGM). A idealizadora e realizadora do evento, cantora, compositora, escritora e produtora cultural Socorro Lira (PB) pretendia promover a festa em formato híbrido, mas diante tanto do risco ainda real de novos contágios pelo coronavírus, quanto do alto custo de viagens aéreas dentro do país, ela e os demais parceiros envolvidos nos preparativos optaram pela exibição online ao vivo. Ainda conforme Socorro, foi preciso ponderar vários fatores, entre os quais a presença de artistas de todas as idades e de 14 Estados. “A boa notícia é que estamos preparando um lindo espetáculo online para a ocasião e o público acompanhará de casa em segurança”, sem quebrar nenhum protocolo sanitário.

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1456 – Música nordestina contemporânea: resistência e identidade cultural

#MPB #MúsicaNordestina #BrasildeFato #Paraíba #JoãoPessoa #ForróPédeSerra #Sambadas #Maracatu #Coco #Emboladas #Repente #Aboio #PoesiaPopular #Benditos #Incelências, #Batuques #LiteraturadeCordel #Frevo #CavaloMarinho #Xote #Xaxado #Baião

Esta manifestação sempre foi engajada, fosse através das toadas de lamento dos escravos ou nos aboios dos vaqueiros

Amigos e seguidores, boa noite:

A presente atualização foi publicada pelo portal Brasil de Fato/Paraíba, em 2 de outubro de 2019. É de autoria de Cristiane Nepomuceno, antropóloga, pesquisadora, professora da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)/NEABI, com edição de Heloisa de Sousa, conforme linque ao final do texto. Para complementá-lo, vamos reproduzir, também, a matéria 10 clássicos para conhecer a música nordestina, de 31 de maio de 2020, do portal potiguar Pantim, escrita por Ewerton Alípio, além de deixar como sugestão dois textos de autoria do blogue como pontos de partidas para aqueles que quiserem conhecer o tema um pouco melhor!

A justiça com sua espada de leviatã na mão/ Pronta para ser usada/Com sua venda nos olhos/ Trazendo consigo o mito da imparcialidade.”

Magistrado ladrão. Cabruêra/Álbum: O samba da minha terra, 2004/(Composição: Zé Guilherme)

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1394 – Pedro Rhuas (CE/RN) lança Desastre, nova música da trilha sonora do seu primeiro livro

Letra mergulha em jornada pelo amor próprio e é uma das que embalarão o romance “Enquanto eu não te encontro”

O cantor e escritor Pedro Rhuas disponibilizou a partir da sexta-feira, 14, com apoio da Frika Records seu novo trabalho musical, a canção Desastre, single promocional da trilha sonora do livro Enquanto eu não te encontro, romance do autor que será nacionalmente publicado em 5 de julho pela Editora Seguinte. A faixa já está nas plataformas digitais, acessível pelo linque ao final desta atualização. Desastre é a música tema do protagonista do livro, Lucas, e sintetiza a jornada dele em busca do amor-próprio, um processo que leitores podem acompanhar ao longo das páginas. De acordo com Rhuas, esse é um dos seus favoritos singles já lançados “porque traz todas as referências que me acompanharam ao longo da adolescência“.

A produção musical é de DogMan e a executiva do próprio cantor. Flertando com o pop dos anos 2010 e o rock-pop, Desastre apresenta um som divertido e otimista sobre autoconhecimento e a necessidade de alimentar a autoestima e o amar a si próprio. O universo musical do livro Enquanto eu não te encontro, ambientado em Natal, cidade capital do Rio Grande do Norte, tem sido um dos motes de divulgação da obra de Rhuas e configura um movimento pioneiro no mercado editorial do Brasil. O romance chegou aos 20 mais vendidos na lista geral de um portal gigante em vendas e esgotou a pré-venda com brindes em menos de cinco dias, consagrando-se já como um dos maiores sucessos da literatura jovem em 2021. 

A iniciativa inédita de produção de uma trilha sonora original para divulgar um trabalho literário parte de uma mentalidade engajada com conteúdos multimídia. “Um dos objetivos do projeto é que os grandes filmes sempre fizeram bem: criar uma soundtrack que acompanhe o leitor e expanda o produto base através da música. Todas as faixas foram escritas unicamente por mim e mostram um trabalho cuidadoso na junção de referências e experiências de vida, explicou Rhuas.  

O álbum da trilha sonora, previsto para setembro, começará a ser aquecido a partir de 14 de maio com o lançamento de Desastre. Com muitas influências do pop produzido por Katy Perry e Taylor Swift no início dos anos 2010, a faixa é uma das três canções que chegarão ao público durante a pré-venda de Enquanto eu não te encontro. A primeira, divulgada a partir de março de 2020, foi tema da atualização 1290 deste blogue e poderá ser visitada pelo linque https://barulhodeagua.com/2020/03/20/1290-pedro-rhuas-ce-rn-lanca-musica-para-divulgar-com-lancamento-conjunto-do-seu-primeiro-livro/

Trabalho voluntário

Sobre Pedro Rhuas há um perfil disponível na plataforma canal de streaming Palco, no qual há clipes e que traz a informação de que ele é filho de palhaço poeta e bailarina professora. Nascido em Icapuí, pequena cidade no litoral do Ceará, cresceu envolto em arte e mar e morou em mais de 12 cidades, conheceu o Nordeste com o teatro de rua, apaixonou-se por literatura, escrita e, mais tarde, composição.

Sempre em metamorfose, assinou como blogueiro literário, atuou como e DJ e até drag queen. Em 2018, cursando Jornalismo na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), ganhou uma bolsa de estudos que o levou a morar por um ano em Portugal. Depois da experiência, decidiu fazer trabalhos voluntários em Marrocos e em Espanha. Foi na terra das 1.001 noites onde pôde dar os primeiros passos rumo ao sonho da música. No alto de uma montanha na cidade azul de Chefchaouen, conheceu, ao acaso, o produtor do que viria a ser seu primeiro experimento musical, a canção Cilada, em colaboração com três rappers marroquinos! De volta ao Brasil, prepara o seu primeiro álbum de estúdio.

Os livros sempre foram o meu refúgio. E me sonhar escritor, desde que me lembro meu maior sonho”, escreveu recentemente  Pedro Rhuas no perfil que mantém no Facebook. “É a minha estreia na literatura e o faço com uma obra que muito diz sobre mim e sobre o que eu luto enquanto sujeito-políticoEnquanto eu não te encontro é um romance LGBTQIA+ ambientado em Natal; uma narrativa engraçada, cheia de representatividade e nordestina em essência, que conta as aventuras de um seridoense gay que vai estudar na capital e se descobre buscando entender a complexidade de sua identidade”, prosseguiu. “Eu nem sei explicar quão emocionado estou e só posso pedir o apoio de vocês pra divulgar essa história, de modo a fazê-la voar como merece!”

Clique no linque abaixo para ouvir Desastre

https://youtu.be/sVGc53DS0Ck

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Música no RN 

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1290 – Pedro Rhuas (CE/RN) lança música para divulgar com lançamento conjunto do seu primeiro livro

Cantor, poeta, compositor, filho de um palhaço e de uma professora, artista nascido no Ceará , hoje residente em Natal, viveu em Portugal , na Espanha e no Marrocos e neste pais africano deu os primeiros passos rumo ao sonho da música.* Com Franco Mathson, da Frika Records

Trilhas sonoras com canções originais fazem parte da história do cinema. Mas quando se trata de livros, a prática já não é tão comum. Querendo desmistificar essa ideia, o cantor e escritor Pedro Rhuas lançou na quinta-feira, 19 de março, Enquanto eu não te encontro, single disponível nas plataformas digitais. A música é o carro-chefe das divulgações do romance homônimo de Rhuas, Enquanto eu não te encontro, também publicado ontem.

Com produção de Vikos, que assina o beat e guitarra, Enquanto eu não te encontro é de autoria do próprio Rhuas, que a descreve como uma mescla de “pop, upbeat e até country”. Inspirada em Colbie Cailatt e Taylor Swift, o cantor conta que o objetivo por trás da faixa foi personificar a essência de uma trilha cinematográfica. “Sempre fui apaixonado pelo poder da música no audiovisual. Quando terminei de escrever meu livro, sabia que queria criar algo que amparasse esses dois formatos: a música e a literatura. O resultado foi essa balada que poderia muito bem estar nas telonas e que dialoga bastante com o que o leitor vai encontrar na narrativa”, afirmou Pedro Rhuas, cujo primeiro lançamento musical, Cilada (Mssida), fora em parceria com três rappers do Marrocos.

Trabalho voluntário

Sobre Pedro Rhuas há um perfil disponível na plataforma canal de streaming Palco, no qual há  clipes de Enquanto… e Cilada e que traz a informação de que ele é filho de palhaço poeta e bailarina professora. Nascido em Icapuí, pequena cidade no litoral do Ceará, cresceu envolto em arte e mar e morou em mais de 12 cidades, conheceu o Nordeste com o teatro de rua, apaixonou-se por literatura, escrita e, mais tarde, composição.

Sempre em metamorfose, assinou como blogueiro literário, atuou como e DJ e até drag queen. Em 2018, cursando Jornalismo na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), ganhou uma bolsa de estudos que o levou a morar um ano em Portugal. Depois da experiência, decidiu fazer trabalho voluntário no Marrocos e na Espanha. Foi na terra das 1.001 noites onde pôde dar os primeiros passos rumo ao sonho da música. No alto de uma montanha na cidade azul de Chefchaouen, conheceu, ao acaso, o produtor do que viria a ser seu primeiro experimento musical, a canção Cilada, em colaboração com três rappers marroquinos! De volta ao Brasil, prepara o seu primeiro álbum de estúdio.

“Os livros sempre foram o meu refúgio. E me sonhar escritor, desde que me lembro, meu maior sonho. Hoje, após quatro anos de idas e vindas, eu divido cheio de alegria com vocês a capa do meu primeiro livro”, escreveu Pedro Rhuas no perfil que mantém no Facebook. “É a minha estreia na literatura e o faço com uma obra que muito diz sobre mim e sobre o que eu luto enquanto sujeito-político: Enquanto eu não te encontro é um romance LGBTQIA+ ambientado em Natal; uma narrativa engraçada, cheia de representatividade e nordestina em essência, que conta as aventuras de um seridoense gay que vai estudar na capital e se descobre buscando entender a complexidade de sua identidade”, prosseguiuEu nem sei explicar quão emocionado estou e só posso pedir o apoio de vocês pra divulgar essa história, de modo a fazê-lo voar como merece! Muito, muito obrigado a todo mundo que contribuiu nessa jornada. É só o começo!”

ESCUTE A MÚSICA:  https://sl.onerpm.com/6636801798
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Música no RN 

1278 – Luiz Vieira (PE) não resiste a infarto na cidade do Rio de Janeiro e bate asas

Cantor e compositor pernambucano vivia em Copacabana e deixou como legado mais de 500 composições, como Prelúdio para ninar gente grande e Paz do meu amor, que marcam gerações

Os amantes da boa música lamentam desde a quinta-feira, 16, o desencarne na cidade do Rio de Janeiro do cantor, compositor e radialista Luiz Vieira (Luiz Rattes Vieira Filho). Uma parada cardíaca levou ao Mundo Maior o autor consagrado por músicas que há anos embalam gerações como A paz do meu amor (Menino Passarinho) e Prelúdio para ninar gente grande, dois dos seus maiores sucessos entre mais de 500 canções que deixou como legado. Vieira, que tinha 91 anos, sentiu-se mal em sua casa em Copacabana na noite anterior e não resistiu às sequelas do infarto. O corpo foi sepultado na tarde de sexta-feira, 17, no Cemitério São João Batista, no bairro carioca de Botafogo.

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1261 – Baiano por afeição, Walter Lajes é mais uma joia da ditosa galeria dos cantores e compositores da Boa Terra

Paranaense de berço, depois de passar pela cidade do Rio de Janeiro e também morar em Pernambuco, músico  que já lançou oito álbuns fixou-se em Vitória da Conquista, município onde um dos vereadores acaba de homenageá-lo por mais uma exitosa participação em festival, na cidade paulista de Barueri

A Bahia é generosa com o país e a cultura popular quando o assunto é a contribuição para a boa música e o enriquecimento do nosso cancioneiro. Partindo de Dorival Caymmi e toda a sua família, passando por Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Gal Costa, Pepeu Gomes — para ficar apenas em algumas consagradas joias do estilo popular –, passamos por Elomar, Xangai, Roque Ferreira, Gereba e seu parceiro Capinam — mais dedicados ao que o mercado gosta de classificar como “regional” — entre tantos outros exemplos, chega-se sem surpresas à conclusão que o estado de Castro Alves nada deixa a dever aos que consideram como referencial apenas o Sudeste maravilha — premissa que, por sinal, vale ainda para outros da região Nordeste, sem exceção de nenhuma de suas unidades federativas.

E colocando mais dendê na conversa, ainda que paranaense de nascimento “por um acidente de percurso”, conforme ele mesmo declarou ao Barulho d’água Música, o compositor, poeta, cordelista e como o próprio também se define, cantador Walter Lajes, joga fácil nesta seleção de baianos e tem feito por merecer que holofotes e emissoras, produtores e agentes de espetáculos e programas, bem como a indústria fonográfica, sejam mais generosos e o escalem sem medo de caneladas e de tomar gols contra.

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