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Em 23 de julho, ao publicarmos a atualização 1416, iniciamos aqui no Barulho d’água Música, com o perfil de Cláudia Morais, uma série dedicada às violeiras do Brasil como forma de apoiar e de reforçar a campanha que um grupo delas promove para que em âmbito nacional se articulem, por meio do canal Violeiras do Brasil. A meta é que consigam a valorização da produção cultural do segmento feminino da viola, da mulher musicista, produtora e gestora cultural. Nesta nova matéria, a destacada é Letícia Leal, mineira de Teófilo Otoni e uma das pontas de lança do movimento ao lado de Cláudia, da conterrânea Sol Bueno, da pernambucana Laís de Assis e da goiana Paula de Paula.
A Picuá Produções Artísticas, estabelecida emBelo Horizonte(MG), promoverá em 25 de março a segunda rodada do projeto Viola de Feira, por meio do qual pretende fomentar e difundir a música de viola caipira oferecendo concertos mensais que transcorrerão noCentro Cultural Padre Eustáquio, abertos por Chico Lobo e Jéssica Soares em 25 de fevereiro.Durante as apresentações, ponteado por dois ases do estado, o instrumento de dez cordas será a maior atração. Em 25 de março, a partir das 11 horas, a honra de tocá-lo caberá a Bilora Violeiro e Letícia Leal. O local escolhido é estratégico, pois atende a toda a região Noroeste da Capital mineira; anexa ao Centro Cultural é promovida a Feira Coberta — tradicional evento e ponto de encontro de belo-horizontinos que, portanto, constituem ótima oportunidade para feirenses e público em compras entrar em contato com a verdadeira cultura de raiz.
O Viola de Feiracontará com recursos da Lei de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (projeto 288/2015), com patrocínio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e Impacto Conservação e Limpeza Limitada, conforme os termos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Sempre no último domingo de cada mês, um violeiro receberá um convidado, de forma que se possa estabelecer entre ambos e a plateia vínculos culturais, estabelecendo, ainda, diálogos com a música brasileira.
Para que a arte de pintar também faça parte do Viola de Feira, o cenário dos espetáculos será pintado pela artista plástica Marina Jardim durante a primeira edição do projeto. No local haverá mostra de produtos orgânicos do Armazém do Campo, espaço de comercialização permanente de produtos da Reforma Agrária, vinculado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), fruto da arte de se trabalhar a terra. O projeto, portanto, possibilita um leque de opções, de encontros e trocas culturais, jogando um facho de luz sobre a cultura brasileira.
Campeão de festivais
Bilora nasceu em Santa Helena de Minas, cidade situada no Vale do Mucuri, pertinho da divisa com o Sul da Bahia e do Vale do Jequitinhonha. Naquela região teve estreito contato com manifestações da cultura popular como folias, batuques, cantigas de roda, contradanças, festas juninas e cordéis, experiências que ajudaram a moldar seu perfil artístico. Atualmente, Bilora reside em Contagem, uma das mais importantes cidades das Minas Gerais
Formado em Letras, atuou por uma década como professor de Língua Portuguesa e de Literatura Brasileira. Por outros três anos, foi instrutor de Oficina de Música no interior do Estado. É um dos compositores mais premiados em festivais da canção promovidos em municípios de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Bahia, Goiás, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Goiás: em sua estante de troféus conta-se mais de 140 peças. Entre os mais destacados, aponta o Canta Minas/95, no qual faturou com três prêmios oferecidos pela Rede Globo Minas, organizadora do certame. Bilora também venceu as duas edições do festival Canto das Águas de Três Marias/MG — em 2008 e em 2010 — e a edição 2005 do concorrido Fampop, promovido anualmente em Avaré (SP). Com a música Tempo das Águas ficou em terceiro lugar no Festival da Música Brasileira de 2000, organizado pela Rede Globo. Em 2014 faturou o Festival de MPB de Ilha Solteira (SP), três anos depois de ser um dos selecionados pelo Projeto Música Minas Intercâmbio Internacional para shows em Buenos Aires, capital da Argentina.
A discografia de Bilora é formada pelos álbuns De Viola e Coração; Tempo das Águas; Nas Entrelinhas; e Balanciô— este mais recente com composições dedicadas à região natal e com participações da comunidade de onde nasceu, do filho Djavan Carvalho (Djah) e de índios Maxakali. O disco recebeu o Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira como melhor de viola em 2013.
Músicas de Bilora foram gravadas por variados músicos, grupos, corais e orquestras do país e algumas de suas composições enriquecem dezenas de álbuns coletivos. É um dos cinco ases do projeto VivaViola – Sessenta Cordas em Movimento, que é dos mais aclamados pela crítica e pelo público mineiros formado por ele, Wilson Dias, Gustavo Guimarães, Pereira da Viola e Joaci Ornelas. Quem segue o projeto Causos e Violas das Gerais do SESC/MG, que percorre o Interior do estado de Minas Gerais, também conhece o valor do trabalho de Bilora, compositor que preza pelo valor poético de suas letras juntando-as ao universo da cultura popular e da viola caipira.
Versatilidade
A cantora, compositora e instrumentista Letícia Leal revela quando toca a viola como é possível inserir com majestade no cenário atual da música brasileira um instrumento que muitos podem considerar antigo. Do sertão à cidade, do clássico ao contemporâneo, com Letícia Leal a viola de 10 cordas transforma-se em meio no qual tantas vertentes do nosso Brasil se sobressaem: à música de raiz, ela acrescenta jazz, blues, folk, choro e música afro.
Natural de Teófilo Otoni, quem a vê pela primeira vez expressando tanto talento, versatilidade e destreza talvez desconheça que está diante de uma música que começou a tocar há menos de dez anos, conforme revelou a jornalista Thais Oliveira, na edição eletrônica de 22 de outubro de 2016 do jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte. Letícia está preparando o primeiro álbum autoral, mas sem deixar de se dedicar à disseminação da cultura popular — missão que abraçou em 2010. Entre os prêmios que já levou para casa constam o terceiro lugar do concurso de Melhor Violeiro realizado pela TV Globo Minas em 2012, dentre 815 inscritos. Brasil à fora, já se apresentou e subiu ao palco com expressivos nomes da música do Estado como Dona Jandira, Pereira da Viola, Fernando Sodré e Celso Adolfo. É integrante da Diretoria do Instituto Viva Viola, da Associação Nacional dos Violeiros do Brasil, coordenadora em Belo Horizonte e artista integrante do Dandô – Circuito de Música Dércio Marques, que em 2014 recebeu o Prêmio Brasil Criativo, do Ministério da Cultura.
O Grupo América 4 está com novo álbum concluído e convida admiradores e amigos para o lançamento que marcará 30 anos de trajetória independente em defesa de culturas de povos latino-americanos como os guaranis, os aymaras e os mapuches. O concerto de estreia, com entrada franca, está marcado para a sexta-feira, 9 de março, a partir das 20 horas, no Teatro de Vila Velha, uma das mais importantes cidades do Espírito Santo, distante cerca de 180 km da Capital, Vitória, para quem escolhe viajar pela BR 101. O América 4 tem embriões tanto no Estado capixaba, quanto no vizinho Minas Gerais, onde viviam na década de 1980 os músicos já de larga experiência e trajetórias artísticas oriundos do Brasil , da Bolívia, da Argentina, do Peru, do Uruguai, de Honduras e da Venezuela, entre eles Jorge Tobi Gil, com o qual o Barulho d’água Música mantém estreito contato. É em Vila Velha que está estabelecido o trabalho de resistência musical que encanta o público combinando as sonoridades de instrumentos típicos — alguns artesanais — como zampoña, toyo, quenacho, charango, casaca, bombo legüero, tambores de Congo e tambores de Maracatu, entre outros, que dão ao América 4 uma identidade própria no cenário da cultura latino-americana. Continuar lendo →
O cantor e compositor mineiro Rubinho do Vale será a atração do projeto Pedro Antônio Convidapara a apresentação do sábado, 1º de julho, que terá como palco o Teatro Municipal de Uberlândia (MG). A partir de 21 horas, o violeiro nascido em Rubim considerado um dos mais respeitados divulgadores da riqueza cultural do Vale do Jequitinhonha, no Norte de Minas Gerais, e com trajetória histórica dentro da música regional mineira, brindará a plateia com canções gravadas em discos para o público adulto — coleção que inclui, entre outros, Violas e Tambores;Viva o Povo Brasileiro; Trem Bonito; Encantado; Verde Vale Vida;Ser Criança e Estrada. Exímio trovador, Rubinho do Vale também canta temas folclóricos recolhidos em andanças pela região natal e inclui entre os mais de 15 discos assinados em 35 anos de carreira álbuns dedicados aos universo infantil. A obra é das mais elogiadas entre colegas de estrada e recentemente mereceu o Prêmio da Ordem do Mérito Cultural, concedido pelo Ministério da Cultura. Antes, já recebera do Governo do Estado a Medalha do Mérito da Educação, por destacados trabalhos na área.
Pedro Antônio será a atração do Projeto Música Raiz da unidade Belenzinho do Sesc da cidade de São Paulo na noite de domingo, 9 de abril, a partir das 18 horas, quando lançará Plantação de Estrelas, seu segundo álbum solo. Como convidados, ele receberá Tadeu Franco, Lula Barbosa e o irmão Antônio Galba; Jica Thomé (percussão) e Pratinha Saraiva (flauta) completarão o time de músicos responsáveis por apresentar à plateia tanto as composições do novo disco, quanto músicas do anterior, Carta ao Velho Rosa, além de temas gravados pelos grupos Mina das Minas e Terramérica. Com passagens pela Europa e por São Paulo, o cantador e compositor hoje mora em Uberlândia, cidade do Triângulo Mineiro na qual coordena Pedro Antônio convida, projeto no qual recebe expoentes da música regional brasileira.
O cantor e compositor Pedro Antônio fará apresentação de lançamento de Plantação de estrelas em 5 de março, quando receberá no Teatro Rondon Pacheco, situado em Uberlândia (MG), convidados como o paulistano Lula Barbosa. A partir das 20 horas, o anfitrião também contará no palco com o Coral Nossa Voz, do Conservatório Estadual de Uberlândia, regido por Gleicy Mônica e Simone Paiva; André Campos, Carlos Alberto Haddad, Márcio Pereira e o grupo Trem das Gerais. Lucas e Ângelo Cordeiro, ambos filhos do artista, e um trio de cordas, também foram anunciados. A banda reunirá sob a regência de Pedro Ferreira os músicos Cajuzin (bateria); Márcio Bonesso (contrabaixo); Pedro Figueiredo (guitarra); Edson Júnior (violões); Marco Mello (sax e flauta); Antônio José (percussão) e o próprio Pedro Ferreira ao piano.
O cantor e compositor e cantor Pedro Antônio (Guarda Mor/MG) receberá em São Paulo na sexta-feira, 15, os músicos Lula Barbosa e Antônio Galba, irmão dele, para lançamento do álbum Plantação de estrelas. O encontro está previsto para começar às 22 horas na casa de espetáculos situada à rua Clélia, 285, no bairro paulistano Lapa. O disco com 12 faixas, das quais dez autorais (Zé Paulo Medeiros e Carlos Alberto Haddad assinam as demais, Água e Passarim, respectivamente) é o segundo de Pedro Antônio, integrante junto com Galba do grupo Mina das Minas, e sucederá Carta ao velho Rosa (2010). Para mais informações e reserva de ingresso há o telefone 011- 2628-4211.
O Grupo América 4 surgiu na década dos anos 1980 em Minas Gerais com a união de músicos de destacada trajetória artística tanto no Brasil, quanto na Bolívia, na Argentina, no Peru, no Uruguai, em Honduras e na Venezuela. Hoje radicado em Vila Velha (ES), depois de 15 anos o América 4 regressará ao berço para brindar o público de Belo Horizonte, onde tocará como atração do Cine Theatro Brasil, neste dia 25 de novembro, a partir das 19h30. nstrumentos como zamponhas, toyos, quenachos, charangos, casacas, bombos legueros e tambores do Congo comporão o ambiente de encantamento do público durante a apresentação que visa a fomentar a integração dos povos latino-americanos. A base da música do América 4 é o rico universo da América Latina, mas os músicos também carregam influências dos ritmos mineiros, principalmente do Vale do Jequitinhonha, e dos tambores de Congo que ecoam pelo Espírito Santo, amálgama que gera a energia que protagoniza nos palcos.
Lígia Jacques e Rogério Leonel (Foto: Eliane Torino). Foto do destaque, ao lado do título: Daniel Vidal
A cantora Lígia Jacquesé a próxima cantora que se apresentará pelo projeto Elas, que Luiz Trópia e Tadeu Martins promovem mensalmente em Belo Horizonte (MG), cidade natal da atração desta terça-feira, 3, a partir das 19h30. Lígia Jacques subirá ao palco do Cine Theatro Brasil Vallouréc acompanhada ao violão por Rogério Leonel, que também assina a direção musical e os arranjos do show. O ingresso para assistir Lígia Jacques está à venda por R$ 30,00 (inteira) ou R$15,00 (meia). O Cine Theatro Brasil fica no coração de Beagá, na Praça Sete de Setembro, com entradas pela avenida Amazonas e Carijós, na esquina com a Afonso Pena. Para mais informações, há o telefone 31 2626-1251.
Desde que ocupa o cenário musical, Lígia Jacques dedica-se a interpretar compositores consagrados como Tom Jobim, Chico Buarque, Dori Caymmi, Pixinguinha e também conterrâneos como Rogério Leonel, Juarez Moreira, Ricardo Faria e Toninho Camargos. Conta participações em mais de trinta discos de expoentes tais quais Marcus Viana, Ladston do Nascimento, Rubinho do Vale, Titi Walter e Célio Balona. Como solista, já integrou concertos de músicos de renome como Clara Sverner, Guinga e Francis Hime.Em 2001 lançou Choro Barroco, com direção musical e arranjos de Rogério Leonel e recebeu três indicações para o Prêmio Caras de Música (melhor álbum, melhor cantora de MPB e melhor projeto gráfico). Em 2010, saiu Choro Cantado, homenagem dela à rainha do choro, Ademilde Fonseca.
Para o Cine Theatro Brasil, Lígia Jacques elaborou repertório com canções que marcam sua trajetória e incluem Passarim (Tom Jobim), Porto (Dori Caymmi) e Aqui, Oh (Toninho Horta e Fernando Brant), mais clássicos como Rancho das Namoradas (Ary Barroso e Vinicius de Moraes), Onde a Dor Não Tem Razão (Paulinho da Viola) entre outras inéditas da parceria de Rogério Leonel com Valter Braga — com destaque para Um Outro Samba de Noel –, com o poeta Antônio Barreto (Razões do Vento), além de Amarcord, música tema do filme homônimo de Federico Fellini, com letra de Jorge Fernando dos Santos. Entre os choros, entraram na seleção Catavento e Girassol (Guinga e Aldir Blanc) e Falando de Amor (Tom Jobim), com a participação do Grupo Vocal DaBocaPraFora, do qual é regente e preparadora vocal e que canta também Navio de Pedra (Ladston do Nascimento) e Lua Cheia (Toquinho e Chico Buarque).
Choro Cantado, lançado em 2010 em tributo a Ademilde Fonseca, reúne cinco clássicos do gênero e cinco faixas praticamente inéditas. A proposta do projeto é justamente registrar e resgatar choros que se destacam também pelas letras e unir música e letra com precisão, valorizando a poesia e a interpretação. Gravado entre maio e novembro de 2009 no estúdio Fábrica de Música, com recursos do Fundo Municipal de Cultura de Belo Horizonte e produção de Jorge Fernando dos Santos, o disco tem arranjos e direção musical de Rogério Leonel, que também toca os violões. A direção artística coube a Jairo Lara, flautista e saxofonista em várias faixas.
Tocam no disco Milton Ramos (contrabaixo acústico) e Serginho Silva (percussões). A produção executiva coube a Tião Rodrigues, a arte a Adriano Alves e as gravações a Jairo e a Eloísio Oliveira. Destacam-se as participações especias de Ausier Vinícius (cavaquinho, na faixaPedacinhos do Céu), Celso Adolfo (voz em Domingueiro)e Hudson Brasil (bandolim, no maxixe Satan, de Chiquinha Gonzaga, com letra inédita).
Tadeu Franco, mineiro nascido em Itaobim, é o convidado da próxima rodada do projeto “Pedro Antônio convida”, que o receberá o conterrâneo em Uberlândia (MG) a partir das 20 horas, no palco do Teatro Rondon Pacheco. Tadeu Franco é um dos principais intérpretes surgidos no Estado na década dos anos 1980, fã confesso do-Clube da Esquina, no qual encontrou em Milton Nascimento o esteio para estrear no mercado fonográfico. Aos 10 anos, em Teófilo Otoni, Tadeu Franco ganhou um acordeom, mas gradativamente passou a ser violonista. Logo estava despertando atenção e provocando curiosidade em programas de calouros, circos, festas populares e até serenatas. Quando chegou a Belo Horizonte, conheceu o projeto Fim de Tarde, na Sala Humberto Mauro do Palácio das Artes. Ali, abriu as portas para embarcar no Expresso Melodia, que era abrigado em um caminhão de cujo palco eram feitas transmissões para a Rádio Inconfidência.
Com a carreira começando a torná-lo conhecido do público mineiro, simultaneamente os troféus arrebatados em festivais promovidos em templos como o Mineirinho e o Teatro Francisco Nunes foram se acumulando, e encontro com Milton Nascimento ocorreu. Encantado com a voz do rapaz, prontamente, Bituca convidou-o para gravar Comunhão, música que assina em parceria com Fernando Brant, faixa do álbum Ânima. A gravação, que teve ainda a participação de Simone Bittencourt, tocou por emissoras de todo o país e tornou-se na esteira do sucesso clipe no Fantástico. Milton Nascimento também produziu o álbum de estreia de Tadeu Franco, Cativante (1984), que teve arranjos de Wagner Tiso e de Túlio Mourão, e que consagrou Nenhum Mistério e Se meu Jardim der flor.
Em 1990, Tadeu Franco gravou tanto no Brasil, como na França, Alma Animal, pelo selo Paixão Brèsil. Neste trabalho dos mais bem acolhidos pela crítica especializada, há parcerias com Beto Guedes, Heraldo do Monte e Tomaz Antônio Gonzaga. Cinco anos depois, saiu Orlando, pelo selo Velas, trazendo 16 músicas consagradas pelo “Cantor das Multidões”, Orlando Silva, com destaque para a interpretação de Rosa, de Pixinguinha.
O quarto álbum, Pop Roça, conforme o próprio autor define, virou um adjetivo para seu estilo, assim por ele explicado: “O nome Pop Roça é um conceito que tem a ver com um jeito mineiro de se fazer música brasileira, algo que vem desde o Clube da Esquina”. Para Tadeu Franco, “o que aquela turma compunha passava por vários estilos, de balada a samba às canções de folclore com o Tavinho Moura, mas tudo com um sotaque mineiro”. Ele ainda observou: “Beto Guedes, Lô Borges, Wagner Tiso, todo mundo teve uma fase de fazer baladas roqueiras, que tinha influência dos The Beatles e guitarras, mas com um jeito muito próprio, pois mantinha um jeito matuto”.
Uma das interpretações mais marcantes de Tadeu Franco,Nós dois, é do também mineiro Celso Adolfo. A contribuição de Tadeu Franco à cultura mineira já rendeu ao cantor o título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte a Comenda Rômulo Paes, de Mérito Artístico e em Uberlândia se espera que ele adiante a Pedro Antônio informações sobre um novo álbum, cuja preparação já iniciou.
Serviço:
Pedro Antônio convida Tadeu Franco Dia 26/09 – Sábado as 20 horas Teatro Rondon Pacheco (Rua Santos Dumont, 157, Centro, Uberlândia) Para mais informações e reserva de ingressos: (34) 3235-9182