1607- Makely Ka apresenta Triste Entrópico, álbum que encerra Trilogia dos Sertões, no Sesc Belenzinho*

#MPB #ValençadoPiauí #BeloHorizonte #Canudos #Piauí #MinasGerais #Bahia #ViolaCaipira #LiteraturaBrasileira #CulturaPopular 

*Com Carola Gonzales


“O poeta Makely Ka é apontado por especialistas e músicos como o letrista que melhor simboliza a nova geração de artistas mineiros”, Ailton Magioli Estado de Minas 

Além do discurso literário-musical espirituoso (e da militância político-musical), me vi transportado pelos violões (e viola caipira), pelas sonoridades mouras, africanas e nordestinas, por certas letras que cutucam um diálogo com os muitos Brasis que o Brazil com Z não conhece a uma das escolas mais vigorosas de música brasileira e mineira”, Pedro Alexandre Sanches


“Um disco gravado na estrada, uma obra de arte e sustentabilidade, conectada com uma aventura pela região do romance “Grande sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa”, Tárik de Souza

Piauiense de Valença radicado em Belo Horizonte (MG), o cantor, instrumentista e compositor Makely Ka estará no palco da unidade Belenzinho do Sesc paulistano neste domingo, 26 de fevereiro, para comandar a partir das 18 horas o espetáculo Triste Entrópico, que reúne as canções do álbum homônimo em fase de lançamento e conclui o projeto Trilogia dos Sertões, com foco nas riquezas culturais do país. A tríade começou com Cavalo Motor e dialoga com Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa. Depois Makely gravou Rio Aberto, pela produtora e gravadora Kuarup, com referências aos afluentes do Rio São Francisco, ao Rio Doce e ao Vaza-Barris, em faixas instrumentais de viola caipira. Nesta viagem buscou trilhar em sentido inverso os passos de vaqueiros que desceram pelos Currais da Bahia e ocuparam o cerrado mineiro entre os séculos XVII e XVIII, percorrendo o mapa geográfico e literário do sertão das Alterosas, atravessando rios da região e seguindo o São Francisco até Canudos, já em solo baiano, retratado na obra Os Sertões, de Euclides da Cunha.

Makely Ka é considerado um músico orgânico, artista e produtor cultural que não se vale de aditivos químicos para conseguir agradar as mídias convencionais. No Belenzinho, cantará e tocará violões ao lado de Gustavo Souza (violão), Paulim Sartori (contrabaixo), Yuri Velasco (percussão), Maísa Moura e a cantora Ná Ozzetti, sua convidada especial. Ná cantará Onde a vista alcança, escrita em parceria com Makely para o álbum Meu Quintal. E brindará a plateia com as inéditas Quando ela não vem e Caliandra.

Em 24 de fevereiro Makely Ka disponibilizou nas plataformas digitais Vento Vivo, segunda canção lançada para pavimentar a chegada de Triste Entrópico. Inspirada em Vento bravo (Edu Lobo e Paulo César Pinheiro) e composta durante uma tempestade durante a fase mais aguda da pandemia de Covid-19, a faixa aborda o sopro, a respiração, o ar, as mitologias nas quais o vento é protagonista. Desde Ruah (sopro divino, em hebraico), passando pelos hálitos sagrados de Olorum da tradição Yorubá e do deus egípcio Amun, até as correntes que varrem  extensões, como o Minuano e o Mistral, a música, em 6/8,  celebra está força natural que está em todos os lugares, mas ninguém a vê.

O Sesc Belenzinho fica na rua Padre Adelino, 1000, no bairro paulistano Belenzinho, a 550 metros da estação Belém e a 1,4 quilômetro da Tatuapé, ambas da linha 3 Vermelha do Metrô. O ingresso custa entre R$12,00 (portadores de credencial plena) e R$40,00 (entrada inteira) ou R$20 (meia). Para mais informações há o telefone (11) 2076-9700 e o endereço virtual sescsp.org.br/Belenzinho

OBRA ECLÉTICA E PREMIADA

Valença do Piauí fica a 216 quilômetros de Teresina, a capital do Piauí, berço de Makely Ka, hoje um dos mais requisitados compositores e cujas obras pode ser ouvida nas vozes de Lô Borges, Samuel Rosa, Titane, Ná Ozzetti e José Miguel Wisnik, entre dezenas de outros intérpretes. Lançou o disco coletivo A Outra Cidade, em 2003, e Danaide, em 2006, com a cantora Maísa Moura. O primeiro trabalho solo veio em 2008, Autófago, considerado pela crítica um dos melhores discos de “roque brasileiro”. Em 2014 compôs, ao lado de Rafael Martini, a peça sinfônica em cinco movimentos Suíte Onírica, gravada com a Orquestra Sinfônica da Venezuela, o Coral do Teatro Teresa Carreño e sexteto sob regência do maestro português Osvaldo Ferreira. 

Segundo da Trilogia dos Sertões, Rio Aberto é um álbum de composições instrumentais para viola caipira. Ouça as faixas visitando o link do programa Revoredo, da Rádio USP FM de São Paulo e de Ribeirão Preto, apresentado em 15/12/22 pelo maestro José Gustavo Julião de Camargo. O link é https://jornal.usp.br/podcast/revoredo-65-diversidade-da-viola-caipira-abrange-tradicoes-populares-e-novas-linguagens-sonoras/

Em 2015 lançou Cavalo Motor, resultado de uma longa viagem realizada pela região Noroeste de Minas Gerais, na divisa entre Bahia e Goiás, o primeiro da trilogia que prossegue com Rio Aberto e fecha, agora, com Triste EntrópicoCavalo Motor tem participação de Arto Lindsay, Susana Salles, Décio Ramos (grupo Uakti) e O Grivo, entre outros, e foi transformado também em DVD. O trabalho foi considerado um dos melhores lançamentos do ano e recebeu vários prêmios, entre eles o Grão da Música de melhor álbum de Música Brasileira. Em 2018, emplacou o prêmio Simparc de Artes Cênicas de melhor trilha sonora original para o espetáculo de dança Espelho da Luada Companha Mário Nascimento.

Letrista inspirado e versátil, Makely Ka acumula parcerias com diversos compositores em todo o país, com destaque para o álbum Dínamo, inteiramente composto com Lô Borges e lançado em 2020. Como intérprete de suas próprias canções destaca-se pela sua voz grave e rascante e pelo violão vigoroso tocado de forma muito peculiar. O humor, a ironia e o sarcasmo estão sempre presentes nas apresentações ao vivo, que podem ser em formato solo ou com banda. Já tocou em alguns dos principais palcos do Brasil e excursionou por Portugal, Espanha, Dinamarca, Lituânia, Turquia, Grécia e México.

Interlocutor da cena musical em Minas Gerais, Makely Ka organizou mostras e festivais, participou de curadorias, produziu discos de parceiros de estrada, dirigiu shows, criou trilhas para cinema, dança e teatro, realizou documentários, compôs textos para peças sinfônicas e camerísticas, participou de conselhos estaduais e federais de cultura, fundou cooperativas e fóruns de música e escreveu diversos textos sobre política cultural, música, literatura e cinema que foram publicados em jornais, revistas e portais. Também publicou três livros de poemas e atuou como editor de revistas de poesia. Prepara o lançamento do livro Música Orgânica e está compondo a trilha sonora do balé Rios Voadores, da coreógrafa Rosa Antuña.

Saiba mais sobre Makely Ka aqui no Barulho d’água Música ao visitar o linque https://barulhodeagua.com/tag/makely-ka/

Leia entrevista que Makely Ka concedeu ao jornalista Antonio Carlos da Fonseca Barbosa, da Revista Ritmo Melodia, em 14 de janeiro de 2019:

http://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/makely-ka/

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1568 – Gilson Peranzzetta e Marcel Powell lançam Pro Tião, com participação de Alaíde Costa, no Blue Note,

#MPB #Violão #Piano #MúsicaInstrumental #CulturaPopular #ProdutoraeGravadoraKuarup

Disco pelo selo Kuarup homenageia o violonista paraense Sebastião Tapajós, com músicas inéditas dos autores e clássicos instrumentais do gênero

Texturas, entrelaçamento de cordas, cores, suavidades, sonoridades, timbres, vigor, emoção pura. Estas são as imagens sugeridas pelo encontro do pianista e maestro Gilson Peranzzetta com o violinista Marcel Powell em Pro Tião, álbum lançado e distribuído pela gravadora Kuarup e que ganhará concerto na casa noturna Blue Note, situada na cidade de São Paulo. A dupla estará no palco na sexta-feira, 9 de setembro, a partir das 20 horas, em encontro cujo disco homenageia o violonista paraense Sebastião Tapajós, falecido em outubro do ano passado.

A arte dos dois instrumentistas imprime à formação de duo dimensão nova e surpreendente, foge dos sotaques conhecidos para formular uma sonoridade peculiar. Nas 11 faixas estão contidos sedimentos culturais do Brasil, retratados pela diversidade de ritmos e gêneros. Peranzzetta e Powell protagonizam solos e ao tocarem juntos trocam funções e sensações em busca de inéditas dinâmicas. Ora com a mão esquerda ao piano, Peranzetta busca os baixos e desenha a harmonia para que Powell evolua ao violão, ora o violão serve de apoio para o piano, o que brinda o público com um espetáculo mágico.

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1545- Eduardo Sueitt e convidados tocam de graça no Parque Antonio Molinari

#MPB #MusicaInstrumental #MinasGerais #SuldeMinas  #PoçosdeCaldas 

O baterista paulista Eduardo Sueitt estará à frente neste sábado, 11 de junho, das apresentações que serão atrações da primeira edição neste ano do projeto Música Instrumental no Parque, prevista para começar a partir das 14h30, no Parque Antonio Molinari, sem cobrança de ingresso, com discotecagem de Paulo Tothy. Sueitt convidou para os concertos Albano Sales, Flávio Corilow e Henrique Simas, músicos que deverão oferecer ao público composições autorais e releituras de clássicos de Tom Jobim, Moacyr Santos, Ivan Lins, Milton Nascimento, Edu Lobo, Luiz Eça, Toninho Horta. Está prevista, ainda, a participação do violonista poços-caldense André Batiston. 

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1122 – “O Banquete dos Mendigos”: disco duplo de Jards Macalé e um coletivo de artistas que peitaram a ditadura completa 45 anos

Bolachão foi gravado ao vivo na cidade do Rio de Janeiro,  em clima tenso, com tropas dentro e fora do MAM e ficou seis anos “recolhido” até finalmente ser lançado em 1979, intercalando músicas e os 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que, naquele dia, completava 25 anos

Com o blogue Criatura de Sebo e Jornal GGN

O Barulho d’água Música retoma a série Clássico do Mês para nesta mais nova atualização antecipar a comemoração do aniversário de 45 anos, que ocorrerá em 10 de dezembro, do álbum O Banquete dos Mendigos, gravado ao vivo, em 1973, no Museu de Arte Moderna (MAM), na cidade do Rio de Janeiro. E por que antecipar a matéria sobre este emblemático disco? Para recordar  nestes tempos em que há nuvens sombrias pairando sobre os valores e as instituições que promovem a democracia, o respeito e amor ao próximo, que o show que resultou na gravação do projeto dirigido por Jards Macalé comemorava, naquela ocasião, os 25 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas também tinha a função de chamar a atenção da população brasileira para a violação, em larga escala e sob aplicação de intensa violência, de direitos civis pelos militares que estavam no poder. Após a Comissão Nacional da Verdade, recentemente, entregar seu relatório oficial sobre as barbaridades cometidas em nome do Estado nos anos de chumbo, cobrou-se a punição aos crimes da ditadura, o fim de seus “entulhos” — resquícios como os “autos de resistência”, que ceifam a vida da juventude negra nas periferias do país, a perseguição às minorias que formam o segmento LGBT,  aos partidários de setores mais à esquerda do espectro político — que candidatos durante as mais recentes eleições voltaram a demonizar, atribuindo a adversários socialistas, por exemplo, pechas e rótulos que não só os desumanizam, como os transformam em “monstros”, trazendo das trevas, por exemplo, a ridícula crença de que “comunistas” são por si só homens maus e que estes “comem criancinhas”, como se dizia naquela época na qual as “fake news” já estavam por ai.   Continuar lendo

1504- Cultura popular do Brasil perde mestre Vidal França, cantor, compositor e maestro baiano

#MPB #Aporá #Bahia #CulturaPopular

Na minha terra, as estradas são tortuosas e tristes/Como o destino de seu povo errante/

Viajou?/Se ardes em sede/Bate sem susto ao primeiro pouso e terás/Água fresca para a tua sede/Rede cheirosa e branca para teu sono/

Na minha terra o cangaceiro é leal e valente/Jura que vai matar e mata/Jura que morre por alguém e morre/

Nasci nos tabuleiros mansos do Quixadá/Me criei nos canaviais do Cariri/Entre caboclos belicosos e ágeis/

Eu sou o seringueiro que foi destravar a selva virgem do Amazonas/

Eu sou o sertanejo que planta de sol a sol o algodão para vestir o Brasil/

Brasil onde mais energia?/Nas águas de um só destino do teu Salto de Sete Quedas/Ou na vida de mil destinos do teu jagunço?/Aventureiro e nômade/Filho de gleba/Fruto em sazão ao sol dos trópicos!/

Eu sou o índice de um povo:/Se o homem é bom, eu o respeito/Se gostar de mim, morro por ele/Se no entanto, por ser forte, entender de humilhar-me:/Ai, sertão, viverei o teu drama selvagem/Te acordarei ao tropel de meu cavalo errante/Como antes te acordava/Ao choro de minha viola.

Terra Bárbara, faixa do álbum Fazenda, de Vidal França, que interpreta texto de Jader de Carvalho

Da minha parte, continuo com o meu compromisso com a arte, e os meus parceiros têm essa mesma visão: de não se deixar levar pelo sistema, pela falsa democracia, lutando contra a correnteza, preservando a cultura e o povo (Vidal França)

O cantor, compositor e instrumentista Vidal França morreu de causas naturais no sábado, 12 de fevereiro, na cidade de São Paulo, onde foi velado e sepultado no Cemitério de Vila Alpina no dia seguinte. Filho do cantor, compositor e repentista Venâncio (da dupla Venâncio e Corumba), o pai há 76 anos o batizara como José Calixto de Souza, após nascer em Aporá, no sertão da Bahia, em 7 de outubro de 1946. Venâncio queria seguir a carreira artística e com o garoto ainda com 7 anos veio com a família para a cidade de São Paulo, em 1953. Na terra que o acolheu e onde dezenas de pessoas entre familiares e amigos durante a despedida prestaram a Vidal França as últimas homenagens cantando sucessos de sua discografia, o músico cursou a Faculdade Superior de Música São Paulo, onde se formou maestro arranjador, outra de suas habilidades.

Composições do mestre maestro Vidal França são tocadas em meus aparelhos de som desde o começo da juventude, em sua própria voz, por João Bá e Dércio Marques (estes dois dos seus principais parceiros, também já chamados ao Plano Maior) ou Diana Pequeno e Katya Teixeira, por exemplo. Em maio de 2015, muito honrado, estive com ele em um dos saraus que o Instituto Juca de Cultura (IJC) costumava promover, no bairro paulistano Sumarezinho, sob a batuta do anfitrião poeta e compositor Paulo Nunes, suspensos há já quase dois anos por conta do flagelo da Covid-19.

A morte de Vidal França nos pegou todos de surpresa e ocorreu no mesmo dia em que partiu – bem antes do combinado – também minha ex-esposa, Rosa Barna, fechando uma semana em que já haviam nos deixado outro amigo querido, aqui de São Roque (SP), e um tio de minha atual companheira, Andreia Beillo. Quatro pauladas para  lutos que ainda me abatem, fases para as quais jamais estaremos totalmente prontos para experienciar e compreender, ainda mais quando nos privam de pessoas que se dedicaram ao bem comum e promoveram a cultura do amor e da paz entre seus valores.

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1453 – Jean Garfunkel (SP) homenageia aniversário de Vinicius de Moraes com nova edição do Canto Livro

#MPB #LiteraturaBrasileira #CulturaPopular #ViniciusdeMoraes

O compositor e poeta paulistano Jean Garfunkel fará neste sábado, 16 de outubro, uma apresentação ao vivo a partir das 19 horas no canal de Youtube do projeto Canto Livro. Com cinco discos lançados e músicas gravadas por vozes importantes da MPB como Elis Regina e Zizi Possi, Jean Garfunkel aderiu às “lives” e tem feito apresentações virtuais, formato tão disseminado durante a pandemia da Covid-19. Em cada uma, sem que alguém precise sair de casa, ele nos acalenta com boa prosa, poesia e música. Nesta apresentação, Garfunkel aproveitará para homenagear o aniversariante do mês, Vinícius de Moraes. Farão parte do roteiro crônicas rimadas (gênero presente em seu último livro, Poemania Crônica), poemas e canções de sua autoria que dialogam com a obra de nosso Poetinha- que estará presente com poemas declamados pelo cantor.

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1382 – Ema Klabin oferece Mostra Lei Aldir Blanc, com cinco apresentações virtuais*

#CasaMuseuEmCasa #MúsicaBrasileira #MúsicaPopularBrasileira #WorldMusic #CulturaPopular #LeiAldirBlanc

Martha Galdos, Orquestra Mundana Refugi, Liv Moraes, Ricardo Baldacci Trio, Vanessa Moreno & Salomão Soares participarão do evento que será promovido entre 23 e 27 de abril

*Com Cristina Aguilera, Mídia Brazil Comunicação Integrada (cristina.aguilera@midiabrazil.com.br/@midiabrazilcomunicacao)

jornaslistas antifascistasA Casa Museu Ema Klabin, situada na cidade de São Paulo, oferecerá até 27 de abril a Mostra Lei Aldir Blanc, com cinco apresentações virtuais iniciadas na sexta-feira, 23, que serão transmitidas pelo canal YouTube da promotora, permitindo ao público assisti-los sem sair de casa e assim respeitar as restrições sanitárias em vigor por conta da pandemia de Covid-19.

A cantora peruana Martha Galdos abriu a série, com participação de Dante Ozzetti, e será seguida por Dedicado a Você, protagonizado por Liv Moraes (voz) e Cainã Cavalcanti (violão). A programação inclui o primeiro de seis episódios do projeto Foxtrot e a Música Brasileira: 1920 a 1960, interpretado pelo Ricardo Baldacci Trio. Os internautas também poderão passear por diversas vertentes da música brasileira em Chão de Flutuar, com Vanessa Moreno (voz) e Salomão Soares (piano), além de conhecer mais da música étnica que caracteriza o eclético repertório da Orquestra Mundana Refugi, formada por músicos brasileiros, imigrantes e refugiados.

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1367 – Jair Luz e Margareth Menezes gravam single para homenagear José Carlos Capinan

Chão de Pedras, lançado pela Kuarup e pelo selo Samba em Movimento, celebra a obra e os 80 anos completados em fevereiro do músico e compositor tropicalista baiano

Está disponível desde a sexta-feira, 19, nas plataformas digitais, pelo selo Samba em Movimento, Chão de Pedras, que traz Jair Luz em dueto com Margareth Menezes. O single é mais um lançamento da Produtora e Gravadora Kuarup, agora em homenagem ao poeta tropicalista baiano de Esplanada Capinan, a partir de uma ideia do primo dele, o cardiologista e compositor Ary Alves. O médico ligou para Luz dizendo que tinha uma letra para Capinan. Luz a recebeu e se apaixonou pela ideia de cantá-la. “Corri para o violão e, em dez minutos, a música estava pronta”, contou Luz. “Mas a finalização só veio quatro meses depois, com a participação da Margareth, de forma bem espontânea”, emendou. “Eu mandei a canção e ela ficou encantada. Disse no ímpeto que queria cantar e que, pelo fato de ter sido escrita para o Capinan, nada melhor. Margareth Menezes me retornou minutos depois, cantando o refrão, muito melhor que eu e o Dr. Ary Alves”.

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1346- Grupo Cor das Cordas (SP) relança pela Kuarup seu trabalho de estreia

#MúsicaInstrumental #MPB #ViolãoBrasileiro

Disco Cor Das Cordas passeia por canções autorais e clássicos da MPB com a participação especial do músico Edmundo Carneiro

O grupo Cor das Cordas está relançando Cor das Cordas, título homônimo do álbum de estreia do trio de violonistas Edinho Godoy, Luca Bulgarini e Milton Daud, lançado originalmente em 2010 e agora reeditado com exclusividade para as plataformas digitais pela Produtora e Gravadora Kuarup. O trabalho apresenta uma refinada releitura de grandes clássicos da música brasileira, incluindo obras de compositores como Edu Lobo, Milton Nascimento e Djavan, além de composições do próprio trio. Os arranjos foram elaborados especialmente para a formação de três violões, com grande variação de ritmo, harmonia e melodia, o que possibilitou um inusitado resultado de criatividade, sofisticação, sensibilidade e bom gosto.

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1334- Vanderlei Pereira, radicado em Nova York, lança Vision for Rhythm, com a banda Blindfold Test*

Cego desde 1986, quando atuava na cena musical carioca, o músico explica que os nomes do  álbum e da banda têm a ver com sua condição. Por isso, o grupo “guarda” a música na memória e toca com vendas nos olhos em Visão para Ritmo

Vanderlei arrisca. Hoje ele é, talvez, o mais ‘brasileiro’ baterista da cena nova-iorquina. Chegou lá no peito e na raça. Conquistou e venceu. Salve!” Antonio Adolfo

“A música de Vanderlei tem influenciado músicos do mundo inteiro que vão para Nova York em busca daquele suporte que raramente se consegue no Brasil. O seu primeiro CD solo é uma prova de ritmo, musicalidade e bom gosto.” Flora Purim

“Vanderlei é um músico excepcional com uma ‘antena & sensibilidade’ fora do comum!” – Dom Salvador

*Com Tambores Comunicação

O baterista Vanderlei Pereira vive em Nova York há 30 anos e é um dos mais atuantes do ‘jazz brasileiro’ naquela metrópole. Em quase todos os ensaios de sua banda, Vanderlei chegava com mudanças de arranjos até que um dia os músicos reclamaram que as partituras estavam ficando impossíveis de serem lidas com os rabiscos. Vanderlei sugeriu, então, que decorassem as músicas, como ele mesmo, cego, sempre fizera, e talvez, devessem vendar os olhos ao tocarem as músicas mais difíceis. Deu certo, a banda toda topou! E assim nasceu a Blindfold Test, em português a Banda Teste de Olhos Vendados, que lança, agora, para o mundo, o primeiro álbum, Vision for Rhythm (www.jazzheads.com).  

Um exemplar do disco de Vanderlei Pereira foi gentilmente enviado à redação pelos jornalistas Beto Previero e Moisés Santana, da Tambores Comunicações Assessoria de Comunicação estabelecida na Capital de São Paulo, aos quais agradecemos! 

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