1455- Heraldo do Monte (PE) ganha publicação com sua história, obras em partituras e coletânea em disco

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O músico pernambucano Heraldo do Monte tem uma carreira tão extensa quanto importante para a história da música popular brasileira instrumental.  Aos 85 anos, o músico ganha agora uma publicação dedicada à sua obra: As cordas livres de Heraldo do Monte. O livro traz a sua história e a maneira como ela se confunde com a própria história da guitarra elétrica no Brasil. Traz também o conjunto completo de sua obra em partituras, além de um álbum coletânea que esboça sua trajetória musical. A publicação é a primeira da série Brasil de Dentro, criada pelo Instituto Çarê para sistematizar, editar e difundir obras de compositores brasileiros, e conta com a parceria da editora Contraponto. 

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1120 – Dani Lasalvia, João Omar e Cao Alves lançam álbum em tributo a Dércio Marques

Disco lançado em São Paulo traz 12 composições do mineiro que ajudou a projetar o cantor e compositor  Elomar — que o define como “o último menestrel” –,  é seguido por vozes marcantes da música regional e tem destacada importância para a cultura popular latino-americana 

A cantora Dani Lasalvia e os violonistas Cao Alves e João Omar lançaram na noite de sábado, 20 de outubro, Recantos – ao Apanhador de Cantigas, com o qual reverenciam a memória e a obra do mineiro de Uberaba Dércio Marques, violeiro, cantor, compositor e pesquisador dos mais emblemáticos e representativos da música brasileira. O trio recebeu amigos e admiradores no palco da galeria Itaú Cultural, em São Paulo, para o tributo a Marques, falecido em 2012, em Salvador (BA).

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913 – Tonino Arcoverde (PE) assina discos de puro regionalismo e poesia que os aproximam de obras literárias

O Barulho d’água Música mais uma vez buscou nas páginas do blogue Terra Brasilis, mantido pelo mineiro Daniel Lamounier Paim, uma excelente dica para amigos e seguidores que apreciam música de qualidade produzida por artistas independentes que sobrevivem Brasil à dentro sem cachês de cervejarias, pagarem jabás para que tenham obras minimamente reconhecidas, nem são atrações em programas de Variedades, revistas e cadernos cults badalados. Entre tanta gente boa que Lamounier acolhe em sua tarefa de garimpagem (o blogueiro de Pará de Minas mantém, ainda, o Em Canto Sagrado da Terra, dedicado somente a trabalhos de conterrâneos, e o Nômade, de música étnica) destacamos o compartilhamento de um dos álbuns do pernambucano Tonino Arcoverde, intitulado Cidade das Abelhas (2005), o segundo da bela discografia que registra quatro títulos, ao todo, em mais de 20 anos de estrada.

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873 – Xangai volta a Sampa para lançar novo álbum, no Sesc Belenzinho

O cantor Xangai voltará a São Paulo para protagonizar duas  apresentações no palco do Sesc Belenzinnho, nos dias 14 e 15, respectivamente às 21 horas e às 18 horas. Xangai é o nome artístico de Eugênio Avelino, baiano de Itapebi (cidade do extremo Sul da B0a Terra, às margens de um dos afluentes do rio Jequitinhonha, o Jundiá) que atinge 40 anos de carreira paralelamente ao momento no qual atua pela primeira vez como ator, escalado pelos autores da novela Velho Chico para ser ao lado de Maciel Melo (Iguaraci/PE) uma das personagens repentistas da trama, também chamado Avelino. Nestes encontros com o público paulistano ele lançará após hiato de nove anos o 17º álbum da discografia, Xangai. Além de canções deste novo trabalho, o repertório que o coloca entre os mais importantes cantadores de xotes, baiões, forrós e outros ritmos por meio dos quais exprime o que há de mais peculiar e belo entre os povos do Norte e do Nordeste deverá vir recheado de  sucessos que ele consagrou como Ai que Saudade d’ Ocê (Vital Farias),  Estampas Eucalol (Hélio Contreiras), Kukukaya (Cátia de França), ABC do Preguiçoso e composições do amigo Elomar Figueira de Melo, do qual é um dos mais próximos intérpretes. Com o menestrel de Vitória da Conquista (BA), Xangai gravou Cantoria 1 e 2, antologia célebre da Kuarup que conta ainda com Geraldo Azevedo e Vital Farias.

O Sesc Belenzinho fica na rua Padre Adelino, 1.000, a uma caminhada leve da estação Belenzinho da Linha 3 vermelha do Metrô. Para mais informações sobre disponibilidade e valor do ingresso há o telefone 11 2076-9700.

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741- Duo Arcoverde (PE), precedido por conferência de Lia Marchi, movimenta a Série Erudita Viola em Concerto (SP)

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O Sesc Pinheiros promoveu na noite de quarta-feira, 25, a penúltima rodada da Série Erudita Viola em Concerto, projeto que desde agosto, com curadoria do violeiro, compositor e professor Ivan Vilela procura levar o público a um mergulho ao universo da viola, desde suas origens seculares até o contexto contemporâneo, desdobrando-se numa série de concertos, palestras e masterclasses que desvendarão o instrumento. Ivan Vilela recebeu desta vez Lia Marchi, para uma nova conferência, e, depois, o palco coube ao Duo Arcoverde, formado pelos pernambucanos Adelmo e André Arcoverde, pai e filho. Antes da apresentação dos Arcoverde, Vilela comentou que por conta das festas natalinas a última sessão da Série está antecipada para 9 de dezembro, a partir das 19 horas. Naquela data a conferência terá por tema O caipira, modos de ser e de não ser, com José de Souza Martins. O show reunirá o Duo Catrumano, dupla formada por ex-alunos de Vilela, os violeiros Rodrigo Nali e Anderson Baptista. 

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633 – João Arruda fala sobre a carreira, cultura popular e canta em nova rodada do Imagens do Brasil Profundo (SP)

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O compositor, pesquisador e multi-instrumentista João Arruda, de Campinas (SP), animou mais uma rodada do projeto Imagens do Brasil Profundo, realizado a cada quinze dias, sempre às quartas-feiras, na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo. Abrindo a programação de setembro, João Arruda conversou com o curador Jair Marcatti sobre temas e ritmos relacionados à cultura brasileira e que influenciam sua carreira que, neste ano, completa 10 anos. O bate-papo transcorreu entremeado por músicas dos álbuns Celebra Sonhos e Venta Moinho, além de um terceiro, ao vivo, com músicas do show Entre Violas e Cordas (que está gravando), e as canções Minha História (João do Vale/MA) e Tapera (Vitor Ramil/RS). Para acompanhá-lo, Arruda chamou ao palco o violinista Antônio Galba e a cantora Katya Teixeira.

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631- Ícone da cultura popular, parceiro de Dércio Marques e Elomar, João Bá (BA) comemora aniversário hoje

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O menino que logo que perdeu o primeiro dente teve de começar a calejar as mãos no cabo da enxada, no sertão baiano, assim que fez 12 anos também já compunha iniciando a trajetória e a obra gravada por nomes como Almir Sater e que registra parcerias com Dércio Marques e Elomar (Foto: Marcelino Lima/Acervo Barulho d’água Música)

O Barulho d’água Música não poderia baixar as portas do boteco sem registrar com a mais pura felicidade que neste primeiro de setembro transcorreu o aniversário do poeta, cantor, compositor, ator e eterno menino João Bá (Crisópolis/BA), músico dos mais admirados e queridos sobretudo porque, recentemente, não fosse o amor de amigos, familiares e fãs irmanados em uma corrente de solidariedade e fé estaríamos nesta data amargando um triste silêncio. Foram dias difíceis em meados de abril, mas do Norte ao Sul e de todas as partes do Brasil chegaram contribuições e preces evitando que a canoa dele virasse e complementando a competente intervenção cirúrgica da equipe do médico Rodrigo Quintela, do Hospital Octaviano Neves, de Belo Horizonte (MG), onde nosso bacurau cantante livrou-se dos incômodos do sistema urinário.

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628 – João Arruda (SP) fala sobre cultura popular e canta sucessos da carreira em nova rodada do projeto Imagens do Brasil Profundo

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O cantor e compositor João Arruda (Campinas/SP), que também é pesquisador e se define como sonhador inquieto, será a atração desta quarta-feira, 2 de setembro, do Imagens do Brasil Profundo, a partir das 20 horas, na Biblioteca Mário de Andrade, situada em São Paulo. A entrada é franca.

João Arruda é um artista múltiplo que se caracteriza pela irreverência e pela alegria. Ainda bem jovem, está completando em 2015 dez anos de carreira conhecida e apreciada inclusive fora do país, marca que vem comemorando apresentando o repertório do novo álbum que lançará em breve, Entre Violas e Couros. O disco será o terceiro da discografia autoral que inclui, ainda, Celebra Sonhos e Venta Moinho.

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608 – João Omar (BA) lança no Itaú Cultural (SP) álbum para solo de violão da obra do pai, Elomar; Ocupação Elomar prossegue até dia 23

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João Omar trouxe a São Paulo, em 13 peças para solo de violão, aspectos da obra do pai, Elomar Figueira de Mello, que retratam com fidelidade o dia a dia do sertano, homem simples do campo baiano que mesmo diante de procelas que o afastam da terra natal jamais perde a fé e, sempre que possível, celebra as tradições com festas e outras formas de manifestação que o ajudam, de quebra, a preservar sua identidade (Foto: Ivson Miranda/Itaú Cultural)

Barulho d’água Música acompanhou na noite de quinta-feira, 13 de agosto, o concerto de lançamento por João Omar (Vitória da Conquista/BA) do álbum Ao Sertano,  obra na qual gravou 13 peças para violão solo de Elomar Figueira Mello, seu pai. A apresentação transcorreu no auditório da galeria do Itaú Cultural, em São Paulo, como uma das atividades da Ocupação Elomar — cuja proposta até 23 de agosto é permitir uma viagem ao universo do músico, cantor e compositor e também autor de romances, de poemas e peças de teatro, por meio de uma releitura da Casa dos Carneiros, a fazenda onde Elomar vive no sertão baiano. Ao percorrer os espaços montados para tal finalidade, o visitante poderá encontrar e ouvir discos de vinil, fitas cassetes e vários outros materiais inéditos que incluem objetos, partituras, cartas e registros literários de Elomar.

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Itaú Cultural abriga universo de Elomar Figueira Mello com atrações múltiplas e entrada franca até 23 de agosto

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O Itaú Cultural transformou-se em uma casa de fazenda para abrigar o universo do músico Elomar Figueira Mello (Vitória da Conquista/BA) entre  18 de julho e 23 de agosto, período da 25ª edição do programa Ocupação, dedicado ao menestrel sertanez que está entre os melhores compositores de todos os tempos. O espaço, situado em endereço nobre e privilegiado, na avenida Paulista, será durante este mês morada para registros, objetos e memórias pelas quais se pretende revelar de onde surgem as referências que, além da música, habitam romances, poesias e peças de teatro compostas pelo violeiro. Não haverá cobrança de ingresso para curtir as atrações.

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