1386 – Livro de partituras Filó Machado 60/70 Songbook ganha lançamento grátis nas plataformas digitais*

#Chorinho #Choro #MPB #Jazz #CulturaPopular

Integrando o Festival SP Choro in Jazz, a obra tem evento de lançamento no Instagram com Filó Machado e participação de Carlos Badia e Léa Freire. 

*Com Verbena Assessoria

Como parte do projeto do Festival SP Choro in Jazz, que foi promovido entre 15 e 18 de abril, reunindo 22 instrumentistas de destaque na cena paulista, a Belic Arte.Cultura lança Filó Machado 60/70 Songbook nas plataformas digitais, integrando ainda as comemorações dos 60 anos de carreira e 70 de vida do compositor. O evento será hoje, 30 de abril, às 19 horas, em apresentação transmitida pelo Instagram – @festivalspchoroinjazz, com participação de Filó Machado e dos músicos Carlos Badia e Léa Freire. Filó Machado 60/70 Songbook é formado por quinze composições selecionadas pelo próprio compositor, entre sua extensa obra musical jazzística.

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1149 – Yamandu Costa e Thadeu Romano aliviam saudades do mestre Dominguinhos em show único no Sesc Pinheiros (SP)*

Repertório  vai passear por músicas dos discos que o violonista gaúcho gravou com o sanfoneiro de Pernambuco, mesclado a sucessos de Tom Jobim, Sivuca, Abel Ferreira, Chico Buarque, Luiz Gonzaga…
*Com Lu Lopes (Rubra Rosa Projetos Culturais)

Yamandu Costa e Thadeu Romano vão apresentar Salve Dominguinhos, trazendo de volta aos palcos composições de Yamandu + Dominguinhos e Lado B (discos que ambos gravaram juntos, em 2007 e em 2010) com uma única apresentação marcada para a noite de sexta-feira, 1º de fevereiro, na unidade Pinheiros do Sesc da cidade de São Paulo (ver guia Serviços). Em 2018 completamos cinco anos sem o sanfoneiro pernambucano que nos deixou em 23/7/2013. Mais do que as saudades, ele nos deixou um legado imenso de obras para música. Seu Domingos, apesar de ter partido aos 72 anos, encantou jovens músicos de várias gerações e, por essa razão, sempre viveu cercado pela novidade da juventude.

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836 – Cala-se a marcante voz de Mariana Avena, intérprete de Mercedes Sosa, estrela do Raíces de América e do Tarancón

O Barulho d’água Música registra, com pesar, que hoje, 25 de março, a música latino-americana perdeu Mariana Avena. A morte da cantora, para muitos dos seus fãs e amigos que publicaram manifestações em páginas de redes sociais após a divulgação do óbito, foi recebida “como um soco no estômago” e autores de algumas mensagens chegaram a demonstrar total incredulidade, recusando-se a acreditar na notícia e até afirmando que poderia se tratar de mentira, pois Mariana Avena nem ao menos estaria adoecida. No entanto, conforme informações de pessoas mais próximas, Mariana Avena sucumbiu na Argentina à luta que travava contra um câncer, no fígado.  

Nascida em Palermo, Buenos Aires, Maria Avena cresceu no seio de uma família de músicos e compositores de tango, em um dia 4 de agosto. O nome dela, no Brasil, está diretamente associado tanto ao Raíces de América, quanto ao Tarancón, dois dos mais conceituados grupos de divulgação e de preservação da música latino-americana, conhecidos em todo o continente sul-americano e em vários países.

 

A vida musical de Marina Avena, portanto, começou ainda em sua terra natal, inspirada e motivada pelo avô paterno, bandoneonista da orquestra de Juan Maglio “Pacho” e Osvaldo Fresedo.  O tio Osvaldo Avena é considerado até hoje um dos maiores guitarristas e compositores da música argentina. Na casa onde ela passou a infância, conviveu com artistas, poetas e compositores como Mercedes Sosa, Susana Rinaldi, Pablo Milanés, Silvio Rodriguez, Chabuca Granda, José Angel Trelles, Armando Tejada Gomez, Hamblet Lima Quintana, Osvaldo Piro, Facundo Cabral e muitos outros. 

A influência desses amigos fez com que Mariana Avena integrasse ao seu repertório tanto o tango, quanto o folclore nacional e latino-americano, influências que se tornaram marcantes já em seu primeiro trabalho profissional, em parceria com o poeta Héctor Negro, com o qual promoveu vários shows de tango e poesia. A entrada para o Raíces de América, um convite do empresário argentino Enrique Berguenfeld, que estava morando no Brasil, ocorreu em 1980. A partir de então,  foi a cantora com a qual o grupo se apresentou nos maiores teatros de São Paulo e de capitais de vários estados.  

O Raíces de América no  primeiro ano de atuação de Mariana Avena atraiu mais de 40.000 pessoas aos seus espetáculos, ganhou festivais e ficou reconhecido como um verdadeiro fenômeno da música latino-americana. Como parte da história da rica musica latino-americana no Brasil, o Raíces de América surgiu durante o regime militar no Brasil e logo conquistou o público estudantil, segmento que na época se caracterizava pelo engajamento na luta pela democracia. O grupo gravou onze álbuns, e em 1982 obteve o segundo lugar no Festival MPB Shell, com a música Fruto do Suor.mercedes

Mercedes Sosa tornou-se a madrinha artística do grupo, possibilitando a Mariana Avena cantar em diversos palcos com a conterrânea de San Miguel de Tucumán. Mercedes teve Mariana ao seu lado em diferentes momentos de sua brilhante e imorredoura carreira artística, inclusive nos últimos shows que a Grande Negra realizou em São Paulo.

Mariana Avena protagonizou vários tributos a Mercedes Sosa em teatros paulistanos e casas como as unidades do Sesc, assim ajudando a manter no coração dos fãs o carinho pela madrinha à medida em que se consolidava como artista de fulgurante carreira, elogiada pelo público brasileiro na maneira de cantar e de interpretar. Em alguns dos seus shows, desenvolvia após cantar projeto que unia música e educação, com o intuito de divulgar a música latino-americana, suas raízes culturais, suas semelhanças e diferenças. Ela abordava nestes bate-papos características culturais dos povos latino-americanos e seus instrumentos. com participação dos músicos. Assim, o público absorvia dados da história e origem de cada instrumento, como foram construídos, em que época e como chegaram até o continente americano.

Mariana Avena deixa ampla discografia, a maioria editada em São Paulo. Como solista, conquistou plateias em países como França, Equador, Argentina, Chile, Espanha e Finlândia, onde representou seu país natal  no show Buenos Aires, todo tango, acompanhada pelo Sexteto Tango. Na França, foi escolhida como representante da canção latino-americana pela Ecole D’Orly de Dijon apresentando-se junto ao músico francês Patrick Berthelon em Paris, Nice e Lyon. Na Finlândia, participou do Festival de Tango Markinat, na cidade de Seinajoki, prestigiado por 150.000 pessoas.

Homenagens de amigos a Mariana Avena

“A nossa querida Mariana Avena  foi seguir sua viagem!  Muito triste!! Vá com Deus amiga, e muito obrigada por ter-me mostrado tanta beleza!”, por Dandara Costa Souto

“Gracias a la vida! Hoje perdemos uma importante e grandiosa artista latino-americana. Perdemos a presença forte da cantora argentina Mariana Avena. Sua voz grave é imortal. Gracias, Mariana! A humanidade segue empobrecida…”, por Verônica Valério

“Vá em paz, Mariana! Faça parte de um coral de anjos!”, por Fernando Alves Chagas

“Obrigada pela sua amizade, carinho e atenção. Graças por sua vida, que nos deu tanto amor”, ‎por Denise Almeida

Parte da obra de Mariana Avena pode ser conhecida e ouvida por meio do linque http://www.marianaavenacantora.com/#!discografia-/c1xrz

702 – Ivan Vilela recebe Fabrício Conde e Paulo Castagna em nova rodada da Série Erudita Violas em Concerto

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Fotos de Fabrício Conde, acima e no destaque, ao lado do título: Ignácio Hamad/9º Sonamos Latinoamerica (Rosario, Argentina)

A unidade Pinheiros do Sesc da cidade de São Paulo promoverá hoje, 28, a partir das 2030, mais um concerto da Série Erudita Viola em Concerto, que tem curadoria de Ivan Vilela e se estenderá até dezembro. Natural de Juiz de Fora, cidade da Zona da Mata mineira, Fabrício Conde será a atração. O convidado de Ivan Vilela já venceu diversos prêmios tocando com maestria única suas violas, entre os quais o XIV Prêmio BDMG Instrumental (2014) e o I Concurso Instrumental Estúdio 66 (2012), realizado pelo Canal Brasil. Em 2010, Conde foi selecionado para o Projeto Rumos Coletivo, do instituto Itaú Cultural. Autor de quatro álbuns autorais, entre os quais está o mais recente, Fronteira, o músico acaba de chegar da Argentina, país no qual protagonizou festivais e concertos em várias provinciais e já participou de diversas coletâneas, entre elas Música Minas, lançada na Europa pela revista inglesa Songlines.

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686 – Giancarlo Borba (RS) e Fabrício Conde (MG) são atrações em festivais na Bolívia e na Argentina

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Os músicos Giancarlo Borba (Terra de Areia/RS) e Fabrício Conde (Juiz de Fora/MG) arrumaram as malas para representar o Brasil m festivais que ocorrerão nas vizinhas Bolívia e Argentina. Giancarlo Borba será atração em La Paz e Sucre, duas das mais importantes cidades bolivianas em shows do Festival Internacional da Canção Universitária e também em um Sarau Cultural da Embaixada do Brasil naquele país, no Centro Cultural Brasil Bolívia. Em La Paz, na sexta-feira, 16, a partir das 20h30, o microfone estará reservado ao gaúcho, após homenagem a Carlos López. Claudio Martinez (Chile) e Entre 2 Aguas (Bolívia) darão prosseguimento às cantorias da noite do Prefestival de la Canción Universitaria, em La Paz. 

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O giro de Fabrício Conde o levará para cidades argentinas como Rosario, na qual se encontrará com hermanos convidados para o 9º. Sonamos Latino Americano, que ocorrerá entre 15 e 24 de outubro. Deste Festival Internacional de Música Popular participarão Carota, Ñema y Tajá (Venezuela), Caravana de Colores (Argentina); Aracombó (México, Brasil e Cuba), Andrés Pilar (Argentina) e Cindy Gomes (Colômbia). O mineiro também é aguardado em Santo Tomé, Santa Fe, Villa María, em Córdoba, e Tucumán. De volta ao Brasil, Fabrício Conde tocará em São Paulo no dia 28 em mais uma rodada da Serie Erudita Viola em Concerto, que o Sesc Pinheiros promove com curadoria de Ivan Vilela.

Giancarlo Borba (RS)

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Nascido na cidade de Herval (RS), Giancarlo Borba passou a maior parte da infância no interior do município, em uma localidade conhecida como Vila Basílio. Ali, levava uma vida simples, morando em uma velha estação de trem. Autodidata,  aprendeu violão e passou a acompanhar grupos de bailes de campanha, alguns realizados onde nem luz elétrica existia! Simultaneamente, em casa, crescia escutando discos de vinil de músicas popular brasileira e regionais gaúchas. Em 1996, iniciou parceria com Osmar Hences, educador popular com grande conhecimento musical e poético: começava a construção de uma nova proposta musical tematizando hábitos simples da vida do gaúcho a pé, que vive à margem da sociedade, do lado de fora das cercas do latifúndio. 

Em busca de aprimoramento musical, Giancarlo Borba ingressou no curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal de Pelotas (RS), em 1999, na qual atuou como monitor bolsista da disciplina Oficina de Instrumentos, que visava à construção de instrumentos a partir de materiais alternativos. Também atuou no projeto Arte e Saúde com doentes mentais e Oficina de Lutheria, no curso de construção de violinos. Ainda em 1999, formou o grupo Fuzarca com o qual construía seus próprios instrumentos a partir de sucata; participou de vários projetos, como o 277 da Prefeitura de Pelotas no Teatro Sete de Abril, show que teve bastante êxito e resultou na gravação do programa Palcos da Vida, da TVE-RS, no mesmo Teatro Sete de Abril, alem de vários programas de radio e televisão em Pelotas e região. 

No decorrer dos anos fez várias apresentações com o Fuzarca e também solo de voz e violão, além de participação em festivais. Em 2012, integrou o show e a gravação do DVD Tributo a Basílio, homenagem a Basílio Conceição, em Arroio Grande (RS). Atualmente, atua como arteducador popular e membro da Abra-Rede Brasileira de Arteducadores, ministra vários cursos de criatividade e transformação por meio das artes e oficinas de Eco-instrumentos (instrumentos feitos com sucata) com professores e crianças.

Giancarlo também é pesquisador das Culturas Populares e recentemente lançou o álbum Milongador, com um rico repertório de ritmos regionais do Sul. As canções apresentam roupagem moderna com arranjos de referências na música erudita, no folclore gaúcho, uruguaio, argentino e na música popular brasileira, mescladas com sons de vários objetos e instrumentos alternativos, feitos com diversos materiais. O autor vem mostrando o álbum em várias cidades e programas de rádio e televisão e já soma entre outras indicações o de melhor álbum da categoria MPB do I Prêmio Brasil Sul de Música,  realizado no Teatro Guarany (Pelotas), em 2014, e o de Artista Revelação no Prêmio Açorianos de Música.

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Agenda Giancarlo Borba

15/10, 16h30h,  CCBB, La Paz
16/10, 20h30, Auditório Salvador Romero, La Paz
20/10, 20h30, Teatro El Gran Mariscal, Sucre
21/10, 19h30, Teatro El Gran Mariscal, Sucre

 

 

Fabrício Conde (MG)

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O violeiro Fabrício Conde  é natural de Juiz de Fora (MG), cidade situada na Zona da Mata e recentemente conquistou o primeiro lugar do XIV Prêmio BDMG Instrumental de 2014. Em suas apresentações, o público ouve um repertório de composições autorais de um trabalho que conta com pesquisas sobre a música rural do Chile, Equador, Brasil e Argentina, afrocolombiana e afroperuana, tocadas com viola de cabaça e de cuatro venezuelano. Já conquistou prêmios cobiçados como o primeiro lugar do XIV Prêmio BDMG Instrumental de 2014, tocadas com viola de cabaça e de cuatro venezuelano.

Fabrício Conde alia em sua obra sensibilidade e virtuosismo, características que também já o levaram para várias apresentações fora do país; teve suas músicas apresentadas pela Rádio BBC e pela revista Songlines, de Londres. Professor de viola caipira, frequentemente recebe convites para ministrar aulas-espetáculo em diversas partes do Brasil e coleciona prêmios como o de Excelência em Viola Caipira do Instituto Brasileiro de Viola Caipira (2010). A discografia reúne o mais recente álbum autoral Fronteira, São de Viola, Viola da Mata, Histórias Contadas Sobre o Tempo, Music From Minas Gerais/Brazil, Fabrício Conde-Viola Brasileira, participação na coletânea do Prêmio Rozini de Excelência em Viola Caipira (2010) e Âncora (DVD). 

Além de músico, o juiz-forano é escritor, autor dos livros Causos, histórias e um pouco mais… e O Caminho das Asas, selecionado para a feira literária de Bologna, Itália. Dirigiu vários espetáculos teatrais e compôs a trilha sonora do filme Dulia.

12096116_1092837830728651_293980352495100252_n (1)Agenda Fabrício Conde

Dia 15 – Paraná, Argentina.
Dia 16 – Santo Tomé, Argentina.
Dia 17 – Santa Fe, Argentina.
Dia 18 – Rosario, Argentina.
Dia 20 – Villa María (Córdoba), Argentina.
Dias 22 e 23 – Tucumán, Argentina
Dias 28 e 29 –  Sesc Pinheiros, São Paulo

 

Mariana Avena, voz marcante da música latino-americana, afilhada de Mercedes Sosa, faz aniversário hoje

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O Barulho d’água Música registra o aniversário de Mariana Avena, argentina de Buenos Aires, onde nasceu em Palermo, no seio de uma uma família de músicos e compositores de tango, em um dia 4 de agosto. No Brasil o nome de Mariana Avena está mais diretamente associado tanto ao Raíces de América, quanto ao Tarancón, dois dos mais conceituados grupos de divulgação e preservação da música latino-americana, conhecidos em todo o continente sul-americano e e em vários países, do qual ela foi integrante. A vida musical de Marina Avena, entretanto, começa bem antes da chegada dela ao país, ainda em Buenos Aires, inspirada e motivada pelo avô paterno, bandoneonista da orquestra de Juan Maglio “Pacho” e Osvaldo Fresedo.  Osvaldo Avena, tio, é considerado até hoje um dos maiores guitarristas e compositores da música argentina, e, na casa onde crescia, reuniam-se artistas, poetas e compositores como Mercedes Sosa, Susana Rinaldi, Pablo Milanés, Silvio Rodriguez, Chabuca Granda, José Angel Trelles, Armando Tejada Gomez, Hamblet Lima Quintana, Osvaldo Piro, Facundo Cabral e muitos outros. 

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Fabrício Conde abre porteiras e estabelece novos territórios culturais com seu recente disco, Fronteira

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Fabrício Conde, compositor, escritor e contador de causos é conterrâneo de Murilo Mendes, leitor de Borges e de Guimarães Rosa, estudou com Ivan Vilela, aprendeu manhas e mandingas com a avó e Antônio Macário, curte cinema italiano e já agradou aos ouvidos da Rainha Elizabeth com suas composições repleta de raízes e de sonoridades universais

O Barulho d’água Música recebeu para o acervo do blog o novo álbum de Fabrício Conde (Juiz de Fora/MG), compositor e um dos vencedores do XIV Prêmio BDMG de Música, promovido em Beagá. Fronteira,  nome do trabalho, foi produzido com apoio da Prefeitura da cidade mineira situada na Zona da Mata, com incentivos da Lei Murilo Mendes, escritor que lá nasceu e residiu, com participações de Laura Delgado (voz), Márcio Hallack (piano) e Rodrigo Biss (rebeca). Fabrício Conde toca cuatro venezoelano, viola de cabaça (arte do luthier e violeiro paulista Levi Ramiro) e ronroco; para cada uma das 11 faixas faz um breve comentário revelando particularidades da composição. Samba Venezoelano, por exemplo, com a qual abre o concerto, foi composta nos aeroportos de Santiago, capital do Chile, e de Guarulhos (SP). “A ideia de compor este samba surgiu devido ao fato de alguns amigos, por brincadeira, chamarem o meu cuatro venezoelano de cavaquinho”, conta.

Corta!

Fabrício Conde não é compositor de viola caipira? Como, então, está fazendo samba, e, ainda mais com instrumento estranho a nossa cultura?

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Filó e Felipe Machado, avó e neto, são atrações da terceira rodada do projeto Composição Ferroviária, em Poços de Caldas (MG)

 

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Filó Machado e o neto Felipe tocam e cantam juntos desde 2014 e já se apresentaram nas cidades japonesas de Toquio, Nagoya e Yokohama (Foto: Jo Takahashi | Jojoscope)

O público de Poços de Caldas e cidades vizinhas do Sul da Minas Gerais poderá assistir gratuitamente a partir das 10 horas desde domingo, 3 de maio, mais uma rodada do projeto Composição Ferroviária, coordenado pelos músicos Wolf Borges e Jucilene Buosi. A atração no pátio da antiga estação ferroviária desta vez será Filó Machado, que subirá ao palco com o neto, Felipe Machado, também ao violão, e o pianista Fábio Leandro. A abertura caberá à dupla Lorinho Fonseca e Pedro Bertozzi, dois dos mais populares músicos da história da cidade.

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Fabrício Conde, violeiro e escritor de Juiz de Fora (MG) faz aniversário hoje

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Fabrício Conde,de Juiz de Fora (MG), levou sua música de viola e com ela valores do sertão mineiro aos ouvidos da rainha inglesa e à Espanha (Foto: Marcelino Lima/nov. 2014)

Se é que este Barulho d’água Música não está comendo bola e desconheça que já exista, chegará um dia em que alguém capacitado publicará estudo que explique as razões pelas quais são as Minas Gerais solo tão rico para a geração de talentosos violeiros, sendo esta apenas uma das virtudes dos baluartes que fazem deste Estado um dos mais abençoados na preservação e na difusão de valores da nossa cultura popular. E neste compêndio um capítulo à parte, com certeza, estará dedicado ao aniversariante de hoje, o ilustre Fabrício Conde, de Juiz de Fora, cidade da Zona da Mata.

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