1058 – Violeiro Arthur Noronha busca afirmação além de Goiânia com primeiro disco autoral

Um novo violeiro começa a buscar espaço no seleto universo da rica e diversificada música regional brasileira a partir de Goiânia, cidade Capital do Estado de Goiás, onde nasceu e vive. E novo, neste caso, não é mera força de expressão para destacar um promissor nome que está surgindo em busca de afirmação já que Arthur Noronha, cantor e compositor instrumentista de viola caipira, conta apenas… 20 anos de idade! Em 2017, seu cartão de visita reivindicando este reconhecimento chegou às lojas e plataformas digitais e é com esta credencial que o talentoso rapaz pretende alçar voos mais altos, para além do Planalto Central, ganhando os palcos para apresentação do álbum de De Tudo de Mim, que reúne o material que guardava desde a infância.

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699 – Violeiros Fábio Porte (SP) e Lucas Ventania (MG) apresentam canções autorais e da tradição caipira no Campo Limpo e no Bixiga, em Sampa

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O Sesc do Campo Limpo, situado no bairro homônimo na zona Sul paulistana, reservou o palco para o cantor e compositor Fábio Porte apresentar neste domingo, 25, músicas do seu mais recente álbum, Trilhos da Vida e do anterior, o instrumental Jacarandá do Brasil, mescladas a canções consagradas do cancioneiro caipira e regional tais quais Caboclo na cidade (Dino Franco), Merceditas (Ramoncistos Gomes) e Menino da porteira (Teddy Vieira e Luizinho). Não haverá cobrança de ingresso para curtir a cantoria, prevista para começar às 13 horas. 

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649 – Cláudio Lacerda no Imagens do Brasil Profundo: a arte de melhorar o que já é ótimo!

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Cláudio Lacerda, cantor e compositor paulistano, acompanhado por Daniel Franciscão (viola caipira) e Leonardo Padovani (violino), protagonizou na noite de quarta-feira, 16, mais um dos seus memoráveis shows, durante o qual cantou na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, sucessos da carreira que já soma três álbuns gravados, um prestes a ser colocado à disposição dos amigos e fãs (inúmeros, mas ainda poucos para um artista da sua magnitude e capacidade interpretativa e veia composicional!) e vários projetos dedicados à pesquisa, preservação e divulgação das tradições populares que abastecem o inesgotável e rico manancial da  música regional e de raiz nacionais, concebidos e costurados independentemente não sem mergulhar em dedicados estudos.  Cláudio Lacerda atendia ao convite do curador do projeto Imagens do Brasil Profundo, o professor de Sociologia Jair Marcatti, e mais uma vez provou: quando ele sobe ao palco o que já é normalmente ótimo pode ficar ainda melhor!

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627 – Fábio Porte (SP) se afirma como um dos melhores da nova safra de violeiros paulistas com “Trilhos da Vida”

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O cantor e compositor Fábio Porte, jovem violeiro paulistano, acaba de lançar o álbum Trilhos da Vida, trabalho que vem ganhando sucessivos elogios no meio regional e motivou entre outros convites sua ida ao programa de rádio Siga bem Caminhoneiro, durante o qual foi entrevistado por Sergio Reis e que em breve irá ao ar. Trilhos da Vida também mereceu um programa exclusivo, no dia 19, em um emissora de Amparo (SP), e mostra bem as dimensões que a viola caipira possui: além de folclore e sertão, o instrumento contem MPB em seu DNA.

Ritmos como Guarânia, Xote, Toada e Rasqueado Paulista estão presentes nas dez faixas deste que é o terceiro trabalho de Fábio Porte e dão forma a inspiradas canções e melodias que retratam o Centro-Oeste do Brasil, o Pantanal mato-grossense, os casarões antigos da Avenida Paulista e as riquezas da literatura mineira, além da história do Tropeirismo — movimento dos Bandeirantes que viajavam com seus muares de Viamão a Sorocaba, no interior de São Paulo, trilhando e desbravando o caminho do ouro. Com a tessitura da viola caipira mesclada com flauta transversal, gaita, ukulele, violoncelo e acordeon, entre outros instrumentos, Fábio Porte também recorre à linguagem da música nordestina para reverenciar o poeta cearense Patativa do Assaré, em linda homenagem, com Patativa e os olhos da Alma. E arremata a obra com Oração do Sertanejo, dele e de Pedro Campos.

O álbum ainda soa como um brado em defesa do meio-ambiente, bandeira que os artistas regionais vêm empunhando com afinco, repercutindo mensagens como a da preservação dos nossos mananciais, posto que as águas são nossa maior fonte da vida, mas se tornaram recurso cada vez mais escasso. Recanto das Águas, por exemplo, retratando a Serra do Japi (considerada o “Castelo das Águas”, na região sudeste de São Paulo) acentua poeticamente este recado, enquanto descreve particularidades como a fauna e a flora do bioma. 

Trilhos da Vida  marca a afirmação de Fábio Porte como violeiro e cantor da atual safra da música regional, e, em síntese, é amor à poesia em parceria com a Natureza — que é inspiração divina, observa o autor, músico e compositor nascido em São Paulo  e que desde criança alimenta raízes sertanejas.  Ainda menino, Fábio Porte pode conviver com consagrados violeiros durante noites de cantorias das quais participava levado pela sua grande inspiração, com a qual aprendeu os primeiros acordes e o caminho para o universo musical: o pai. Também violeiro e luthier, o artesão Luís Porte conviveu, entre outros, com o mestre Bambico. Foi o senhor Porte quem fez a primeira viola em que o filho começou a “arranhar” as cordas. A medida que crescia, Fábio Porte também recebeu influências de elementos das culturas dos estados de origem dos seus pais, Minas Gerais e Paraná.

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Já experiente no trato das dez cordas, Fabio Porte passou a se dedicar entre outros instrumentos ao violão e ao cavaquinho, tornando-se cantador não apenas de músicas caipira, mas também de MPB e de choros. Lecionando em conservatórios de São Paulo e de Jundiaí, cidade onde atualmente reside, desenvolveu métodos musicais de sua própria autoria e se tornou criador de jingles e de trilhas para programas de televisão, com arranjos e produção. Participou como baixista e guitarrista convidado para projeto Tem Viola no Forró, do violeiro João Ormond, nascido da reunião de amigos e cantadores que em suas apresentações relembram clássicos do autêntico forró de raiz. Fábio Porte também toca violão, bandolim e guitarrinha baiana no álbum de Ormond Tem Viola no Forró.

A trajetória solo de Fábio Porte começou em 2012, com o disco que marcou sua inserção como cantor de música regional e de raiz. Caboclo Folgado contém músicas inéditas e releituras de aclamados sucessos da MPB, com destaque para a faixa título, de Luiz Porte e Gedeão da Viola. O segundo trabalho, Jacarandá do Brasil, completamente instrumental, destaca a intimidade que Fábio Porte desenvolveu com a viola caipira após dar os primeiros passos em suas incursões com o pai e a evolução obtida após anos de estudos, hábito que jamais abandonou e o levou, inclusive, a buscar aprimoramento com João Paulo Amaral, regente da Orquestra Filarmônica de Violas (Campinas) e pupilo de Ivan Vilela.

As faixas de Jacarandá do Brasil são homenagens ao país e à pluralidade da nossa cultura. Como a riqueza rítmica do Brasil é diferente de um estado para outro, para mostrar com fidelidade estas particularidades presentes em cada região, às composições ganham cuidadosa maneira de serem interpretadas por Fabio Porte.

Saiba mais e obtenha o álbum Trilhos da Vida por meio dos telefones 11 973518503 e 11 965700980, e em http://www.fabioporte.com.br

No Sr.Brasil, com Pedro Boi

O talento de Fábio Porte poderá ser conferido neste domingo, 30 de agosto, durante a exibição do Sr. Brasil, a partir das 10 horas. O programa apresentado por Rolando Boldrin terá nos três primeiros blocos a presença de Pedro Boi, cantor e compositor de Ibiracatu (MG) que gravou sua participação acompanhado no palco do teatro do Sesc Pompeia, em São Paulo, pelo violeiro e o percussionista Bré.

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Victor Batista, violeiro mineiro que vive e educa em Goiás, completa mais um aniversário

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Hoje, 5 de agosto, faz aniversário o compositor, arte-educador e violeiro autodidata Victor Batista, que além de nos encantar com seu ofício de cantador ainda desempenha a nobre função de atuar na formação de crianças, jovens e adultos na região de Pirenópolis (GO), onde reside atualmente. Mineiro de nascença, Victor Batista cultiva raízes culturais que brotaram no seio da família em cantorias à beira do fogão. Já fez parte dos grupos folclóricos Congá e Sarandeiros, ambos da Universidade Federal de Minas Gerais Orquestra Mineira de Violas e do Grupo Minadouro, e, atualmente, compõe a Camerata Caipira, com Isabella Rovo, Nelson Latif e Bosco Oliveira.  Em sua carreira solo, gravou Além da Serra do Curral e Manchete do Tico-Tico, que valeu ao autor a indicação de Melhor Cantor Regional pelo Prêmio da Música Brasileira 2014. 

Parabéns, Victor Batista, receba nossos votos de sucesso hoje e sempre em nome dos amigos e seguidores do Barulho d’água Música!

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Bosco Oliveira, Nelson Latif e Isabella Rovo são parceiros do aniversariante Victor Batista no grupo Camerata Caipira (Foto: Clausem Bonifácio)

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Dica do Barulho d’água Música para quem mora em Jundiaí  cidades vizinhas curtir no sábado, 15 de agosto: conferir a gravação do novo DVD da Orquestra de Violeiros Terra da Uva, sob regência do violeiro Daniel Franciscão. Além dos dois convidados destacados na imagem acima, Rodrigo Delage e João Araújo, estarão presentes neste marcante evento também os cantadores Fábio Porte e Cláudio Lacerda!

Homenagem ao Sr. Brasil pelos 10 anos na TV Cultura deixa lotada a Sala São Paulo

O Barulho d’Água Música acompanhou, ontem, 20 de julho, a gravação do programa especial que marca os 10 anos do Sr. Brasil, com Rolando Boldrin, na TV Cultura. O apresentador recebeu no palco da Sala São Paulo Mônica Salmaso e o grupo Pau Brasil, Vital Farias, Saulo Laranjeira, Luís Carlos Borges, Arismar do Espírito Santo e Jane Duboc, Casuarina, Luca Bulgarini e o Quinteto Violado, entre outros músicos. E também cantou e declamou, além de contar pitorescos e curiosos causos, uma das marcas do programa. Na plateia que ocupou praticamente todas as cadeiras, Boldrin contou com o prestígio dos músicos que formam o Projeto 4 Cantos Cláudio Lacerda, Luiz Salgado, Rodrigo Zanc, Wilson Teixeira, mais Zé Geraldo, Fábio PorteConsuelo de Paula, Osni Ribeiro, Jaime Alem e esposa Nair Cândia, Daniela Lasalvia, Lucas Ventania, Danilo Gonzaga Moura, do Trio José, e Socorro Lira e vários outros cantadores e artistas de diversos segmentos.

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Violeiro Fábio Porte animará mais uma rodada do projeto Viola e Café, em Campinas (SP)

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Fabio Porte despertou interesses pela música caipira ainda menino, levado a rodas de violas pelo pai, Luis Porte, nas quais conviveu, por exemplo, com Bambico. Hoje além de estudioso e professor que toca também cavaquinho e violão, já gravou dois álbuns. Ainda neste semestre, pretende lançar o terceiro, que se chamara Trilhos da Vida.

O cantor e compositor Fábio Porte vai se apresentar no domingo, 19, como atração do projeto Viola e Café, do Sesc Campinas. Natural de São Paulo, atualmente residente em Jundiaí (SP), Fábio Porte estará no palco da área de convivência a partir das 10 horas acompanhado por Luccas Martins (percussão) e Marcelo Eduardo (violão e cavaquinho). O repertório mesclará  ritmos como rasqueado, chamamé, polca paraguaia, valsa, baião e xote, tanto por meio de composições próprias, quanto releituras de clássicos de Sivuca, Ramoncito Gomes, Renato Teixeira e Goiá.

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Fábio Porte, violeiro de Jundiaí (SP), e membro da banda Tem Viola no Forró, está comemorando hoje seu aniversário

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Filho de pais nascidos em MG e no PR, Fábio Porte cresceu em ambiente no qual a música caipira e a viola imperavam nas rodas, mas é virtuoso também com  instrumentos como violão e cavaquinho

Em uma das cidades aos pés da Serra do Japi, Jundiaí, hoje uma viola está ponteando mais bonita do que nunca, e outras, além de violões e cavaquinhos, numa mistura alegre de cordas, acompanham-na para parabenizar o aniversariante de hoje, o músico e compositor Fábio Porte.

Violeiro por influência de pai Luis Porte, do qual herdou a arte de bem tratar o pinho, Fábio Porte tem em seu DNA compostos mineiros e paranaenses, e desde menino, participando de rodas de violas, nutre raízes sertanejas que o colocaram em contato com as tradições interioranas, entre as quais a vertente caipira da música brasileira. E com ela que Fábio Porte destaca-se, atualmente, mas em sua carreira ele também dedicou atenção e estudos ao violão e ao cavaquinho, por exemplo, capacitando-o a tocar com a mesma maestria outros estilos como o choro e a mpb. Já adolescente, passou a lecionar música para iniciantes em conservatórios de São Paulo e Jundiaí,  desenvolveu métodos musicais de sua própria autoria  também tornou-se criador de jingles e trilhas musicais para programas de televisão com arranjos e produção. 

 

Fábio Porte é ao lado de João Ormond (voz e violas),  Cássio Soares (zabumba) Rafael Dos Santos Cabello (acordeon) e Val Da Viola Tavares (violão) integrante do grupo Tem Viola no Forró, que, no dia 14, fez a primeira apresentação do ano no Sesc Santo Amaro. A banda, na qual ele toca baixo elétrico, reúne amigos que juntos relembram clássicos do forró e canções próprias além de xotes, baiões e arrasta-pés fazendo a plateia dançar ao som de composições consagradas de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Alceu Valenca, Elba Ramalho e Fala Mansa, entre outros.

Em 2012, Fábio Porte lançou Caboclo Folgado, com músicas de raiz inéditas e regravações de expoentes da música popular e regional. Atualmente está divulgando Jacarandá do Brasil, álbum instrumental pelo qual  homenageia o país e a cultura brasileira, de acordo com ele, enfocado na “sustentabilidade”. As canções exploram de forma virtuosa a variedade rítmica presente nos diversos estados nacionais, “assim as composições ganham uma cuidadosa maneira de serem interpretadas para mostrar a cultura de uma região”.

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Fábio Porte (primeiro à direita) entre os amigos da banda Tem Viola no Forró, durante apresentação no dia 14, no Sesc Santo Amaro

 

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