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Cantora paulistana tem estreita relação com a cultura popular e a carreira musical é influenciada pelo pai e mestre Tião Carvalho, líder do Grupo Cupuaçu
Marcelino Lima, com Cristiane Aguilera (Mídia Brazil Comunicação Integrada)
A Casa-Museu Ema Klabin receberá neste sábado, 24 de março, Ana Flor de Carvalho, em apresentação prevista para começar às 16h30. A oportunidade é das melhores para quem ainda não conhece Ana Flor, pois a entrada será franca e o público poderá ouvir composições autorais tais como Carroça, Ai de mim, Casa de Madeira, Salomé, Treta, Tum Tum, Delito, Jurandir, Meu xuxu, Murro cego e Pipoca. Paola Gibram (sanfona, teclado e vocais), Angela Coltrim (sax, flauta e vocais), Guilherme Kafé (guitarra e vocais), Tomás Bastos (baixo e vocais) e Ariel Coelho (percussão e vocais) acompanharão a cantora e compositora.
A Fundação Ema Klabin promoverá a partir de 3 de agosto, em quatro sessões, sempre às quintas-feiras a partir das 19h30, Tramas Culturais, programa que conta com apoio do edital do ProAC ICMS que traçará panoramas sobre a música no universo indígena brasileiro, orientado pela musicista e pesquisadora Magda Pucci. A inscrição é gratuita, mas somente serão disponibilizadas 30 vagas por meio do portal da entidade, cujo endereço virtual éemaklabin.org.br
A proposta dos encontros será desenvolvida por meio de atividades de escuta, de contextualização e de prática musical, apoiada ainda por vídeos, música e troca de ideias durante as aulas. Magda Pucci buscará, assim, estimular o conhecimento e a reflexão sobre as culturas indígenas do Brasil, em âmbito artístico e antropológico, relacionando-as ao repertório musical e buscando compreendê-las em sua diversidade cultural, aproximando os participantes dos universos sonoros de povos como Paiter Suruí (RO), Kaingang (RS), Ikolen-Gavião (RO), Xavante (MT), Kaiowá (MS), Kayapó (PA), Maxacali (MG), Huni-Kuin (AC) e Alto Rio Negro (AM).
A musicista Magda Pucci é pesquisadora da música de vários povos, formada em Regência pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), Mestre em Antropologia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) e Doutoranda em Creative Arts and Performance pela Universidade de Leiden (Holanda). Diretora musical do grupo Mawaca há 21 anos, a experiência de Magda Pucci com a temática indígena se aprofundou durante o Mestrado em Antropologia, sob orientação de Carmen Junqueira e Betty Mindlin. É autora de diversos livros, entre os quais o guia didático Outras terras, outros sons (Callis), com Berenice de Almeida, os livros para crianças De todos os cantos do mundo (Companhia das Letrinhas) e Contos Musicais (Leya), com Heloisa Prieto; A Floresta Canta – Uma expedição sonora por terras indígenas do Brasil (Peirópolis) e a Grande Pedra (Saraiva), também em parceria com Berenice de Almeida. Produziu o álbum e o DVD Rupestres Sonoros – O canto dos povos da floresta. Em outubro de 2017, Magda e Berenice lançarão o livro Cantos da Floresta acompanhado de um disco e um portal com 150 atividades para professores, projeto que conta com apoio do edital do PROAC-SP e Natura, a ser lançado pela Editora Peirópolis.
Casa-Museu Ema Klabin comemora dez anos
A Fundação Ema Gordon Klabin, situada na Rua Portugal, 43, Jardim Europa, na zona Sul paulistana, é uma ótima opção de cultura e de lazer. A casa-museu reúne mais de 1.500 obras, entre pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, dos modernistas brasileiros Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari e Lasar Segal; talhas do mineiro Mestre Valentim; mobiliário de época, peças arqueológicas e decorativas. Neste ano completa dez anos de atividades ininterruptas, abrindo as portas ao público entre quarta-feira e domingo, das 14 às 17 horas (com permanência tolerada até às 18h), sem agendamento prévio, com entrada entre R$ 5,00 (meia) e R$ 10,00 (inteira). Aos finais de semana e nos feriados não cobra o ingresso. Para mais informações há o telefone 11 3897-3232
Serviço:
Tramas Culturais: A Música no Universo Indígena
Horário: 19h30, sempre às quintas-feiras
1º encontro – 03/08:
Abertura: Música Krenak Po Hamek– canto e movimento. Saudação.
Reflexão sobre história dos Krenak
Constituição de 1988. Direitos indígenas
Quem são eles?
Escuta de diversos exemplos sonoros (Tukano, Huni-Kuin, Bororo, Pakaa Nova, Kayapó)
2º encontro – 17/08:
Relação entre mito e música – Cosmologia
Akoj´ té– princípio da humanidade – Ikolen-Gavião
Bichos de Palop e Koi txãgareh – Paiter Suruí
Reflexões sobre a oralidade como eixo das culturas indígenas.
A Fundação Ema Klabin (São Paulo), em parceria com o Laboratório de Música de Câmara da Universidade de São Paulo,promoverá um ciclo de seis apresentações temáticas com o intuito de criar um panorama da música ocidental. A série proporcionará sempre com entrada franca uma viagem temporal pelos principais períodos estéticos da música ocidental após a Idade Média, oferecendo ao público obras do Renascimento, do Barroco, do Classicismo, do Romantismo e dos primórdios da música moderna no século XX.
A primeira apresentação ocorrerá já neste sábado, 12 de março, com início previsto para as 16h30. O palco estará reservado ao núcleo artístico Companhia das Antigas, que estrelará o espetáculo Cancioneiro de Bolso, dedicado às obras compiladas no Cancioneiro de Lisboa, do século XVI. O grupo reúne o cravista Pedro Augusto Diniz, a gambista Iara Ungarelli e as vozes de André Angenendt, Guga Costa, João Vitor Ladeira e Tiago Pinheiro, e selecionou para o repertório obras sacras de tradição católica para a Quaresma, Paixão, Páscoa e Eucaristia, além de músicas profanas.
Antes do concerto Cancioneiro de Bolso, a partir das 14 horas, o público que frequenta a casa situada na Rua Portugal, 43, poderá participar da visita temática O Gabinete de Ema Klabin. A visita é uma proposta para favorecer uma visão sobre a história dos museus de arte, desde os gabinetes de curiosidades até as instituições que contemplem produções contemporâneas. Serão abordadas as principais metamorfoses desses espaços, refletindo como a história possibilitou a criação de locais como a Fundação encravada no Jardim Europa, na zona Sul paulistana.
Para mais informações o telefone da Fundação Ema Klabin é 11 3897-3232.
Os shows do Grupo João de Barro oferecem repertório de grandes nomes da música e composições autorais (Foto: Márcia Zoet)
O Grupo João de Barro é o convidado da Fundação Ema Klabin para a rodada de sábado, 7 de novembro, do Programa Tardes Musicais. André Bachur, Angelo Ursini, Zé Leonidas, Pedro Bruschi e Túlio Bias, músicos formados pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Universidade de Campinas (Unicamp) apresentarão repertório voltado ao resgate e à releitura da música brasileira, principalmente do choro e do samba, relembrando a partir das 16h30 músicas de Dominguinhos, Altamiro Carrilho, Martinho da Vila, Luiz Gonzaga, Paulo Vanzolini e composições autorais.
Antes da roda de choros e de sambas, o público que frequenta a Fundação Ema Klabin poderá curtir o belo documentário Caminhos da Mantiqueira, que o cineasta Galileu Garcia Júnior e a equipe da Mistura Fina produções gravaram em 2011 e em 79 minutos traz relatos únicos da serra, apresentando características peculiares de sua identidade. Para gravar Caminhos da Mantiqueira, os autores percorreram 40 cidades, cortando estradas e montanhas para colher diferentes relatos e histórias sobre esta rica região que engloba municípios e vilas encravados em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, forma cadeia montanhosa de 500 quilômetros de extensão e área de 10 mil quilômetros quadrados, semelhante ao Líbano.
Belas paisagens estão captadas no documentário Caminhos da Mantiqueira, sobre a cadeia montanhosa de 500 quilômetros de extensão parcialmente vista ao fundo desta imagem
A Fundação Ema Klabin fica na Rua Portugal, 43, Jardim Europa, em São Paulo e para mais informações oferece o número de telefone 11 3897-3232.
A Fundação Ema Klabin (SP) programou para a tarde de sábado, 7, com início às 14h30, a exibição do documentário ambiental Caminhos da Mantiqueira, obra de Galileu Garcia Júnior de 2011 que traz em 79 minutos relatos únicos da serra, apresentando características peculiares de sua identidade. Para gravar Caminhos da Mantiqueira, Galileu Garcia Júnior e sua equipe da Mistura Fina Produções percorreram 40 cidades, cortando estradas e montanhas para colher diferentes relatos e histórias sobre esta rica região que engloba municípios e vilas encravados em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.
Além das belezas naturais captadas pelas câmeras, o vídeo reúne narrativas e depoimentos de agricultores, de violeiros, de artistas plásticos, de ambientalistas, de geógrafos, de biólogos e de historiadores, gente de assentos germânico, italiano, português e quilombola que constituem o perfil do cidadão mantiqueirense, identidade particularíssima que deriva de uma cultura própria e funda a noção de pertencimento a um lugar único, que transcende tanto as fronteiras do tempo, quanto extrapola os limites geográficos que delimitam os três estados e a cadeia montanhosa de 500 quilômetros de extensão e área de 10 mil quilômetros quadrados, semelhante ao Líbano.
A fala do povo que revela este universo especial não poderia prescindir de causos. A equipe de Galileu Garcia Júnior ouviu relatos dos mais curiosos e interessantes sobre seres como o Lobisomem e a Mãe de Ouro e da existência do Corpo Seco, transmitidos com a graça que só os contadores de estórias têm. Tudo emoldurado por enquadramentos que do close-up ao plano geral permitem a quem assiste Caminhos da Mantiqueira conhecer a exuberância da flora e de paisagens recortadas por cachoeiras, vales, trilhas e pequenas estradas, ao som da delicada trilha sonora composta pelo violeiro Ricardo Anastácio. “É um documentário com ritmo, que aborda diversos temas da região, como água, pinhão, araucária e lendas, um pedaço do Brasil profundo”, explicou Galileu Garcia Júnior.
Para o ambientalista Lino Matheus de Sá Pereira, da Fundação Mantiqueira, do Vale das Flores, de Bocaina de Minas (MG), a Mantiqueira não deveria ser tratada “apenas como um perímetro de quintal de lazer das grandes cidades, e sim ser considerada como uma região estratégica para o futuro, pois tem grandes fábricas de ar e de água, certa autonomia e um potencial muito grande que não tem porque não ser tratada como diferenciada”.
Outro depoimento marcante está nas palavras de Luís Felipe César, da Associação de Proteção Ambiental Serrinha do Alambari, de Resende (RJ). “Neste mundo utilitarista, a Mantiqueira precisa ser vista, mais do que uma grande reserva de água para grandes cidades, como um olhar mais profundo e considerada como um bem imaterial que fala às consciências das pessoas, no sentido mais espiritual. É uma grande montanha que nos obriga a olhar para cima, para algo mais, para além do que a gente é”.
Feira de Trocas
Antes do documentário Caminhos da Mantiqueira, o público poderá colocar em prática ações sustentáveis participando da Feira de Trocas, projeto por meio do qual a Fundação Ema Klabin convida o visitante a trocar objetos de afeto que queiram compartilhar com outros participantes e refletir sobre o consumo consciente. Haverá também atividades poéticas propostas pelo setor educativo e, depois, por volta das 16h30, a casa-museu apresentará um show de choro com o Grupo João de Barro, movimentando o Programa Tardes Musicais.
A fala simples e a sabedoria dos mantiqueirenses, entremeadas a importantes informações geográficas, históricas e ambientais, mais depoimentos na voz de especialistas, costuram com belas imagens e uma delicada trilha sonora do violeiro Ricardo Anastácio o filme de Galileu Garcia Júnior
Serviço para 7 de novembro:
Feira de Troca, às 14 horas, classificação livre, entrada gratuita
Documentário Caminhos da Mantiqueira, 14h30, 30 vagas, classificação etária 12 anos, entrada gratuita
Pixinguinha, Sivuca, Jacob do Bandolin e Waldir Azevedo estão no repertório do Grupo de Choro da Emesp, atração deste sábado, 29, na Ema Hertz (Foto: Heloisa Bortz)
O programa Tardes Musicais deste sábado, 29 de agosto, da Fundação Ema Klabin, apresentará o Grupo de Choro Escola de Música Estado de São Paulo, que tocará a partir das 16h30. Os chorões atuam sob a batuta do músico, arranjador e compositor Edmílson Capelupi e divulgam repertório de autores consagrados como Pixinguinha, Sivuca, Jacob do Bandolin e Waldir Azevedo. A formação reúne Bruno Bertolino (pandeiro), Camila Inocêncio (cavaquinho), Junior Alves (violão 7 Cordas), Guilherme Kafé (violão 6 Cordas), Ivan Melillo (flauta), Thiago Branduliz (sax tenor) e Gabriel Duarte da Silva (clarinete).
A partir das 16h30 do sábado, 8 de agosto, a Fundação Ema Klabin apresentará o Trio Maria Fumaça como atração do programa Tardes Musicais, que tem entrada franca. O grupo formado por Alice Oliveira (harpa Paraguaia, eufônio e voz), Priscila Ribeiro (viola caipira, clarinete e voz) e Sarah Alencar (violão, flauta transversal e voz), alunas do curso de música da Universidade de São Paulo (USP) apresentará o show No Caminho dos Goyazes, um olhar feminino para a música caipira, com seu universo cancioneiro e instrumental. O repertório trará clássicos da música caipira como Trenzinho do Caipira (Heitor Villa-Lobos), Tristeza do Jeca (Angelino de Oliveira) e Galopeira (Mauricio Cardoso Ocampo).
Visita ao acervo
Há oito anos aberta ao público, a Fundação Ema Klabin abriga um valioso acervo de mais de 1500 obras, entre pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, talhas do mineiro Mestre Valentim, mobiliário, peças arqueológicas e decorativas. A casa de 900 m² foi inspirada no Palácio de Sanssouci, em Potsdam, Alemanha e tem um jardim assinado por Burle Marx. Antes do show, a partir das 14 horas, será possível visitar o acervo da casa-museu.
Serviço:
Programa Tardes Musicais
Data: 08 de agosto – Trio Maria Fumaça no show No Caminho dos Goyazes
Horário: 16h30
180 lugares
Visita monitorada: das 14h às 16h30
Para conhecer o trabalho do trio:
Fundação Ema Klabin: Rua Portugal, 43, Jardim Europa – São Paulo, telefones 11 3062-5245 3897-3232
Guilherme Kafé vai lançar seu primeiro álbum acompanhado pelos xarás André Bachur (bandolim) e André Odé (contrabaixo acústico) e Tulio Bias (percussão)
O compositor, violonista e cantor Guilherme KaféapresentaráDesayuno , seu primeiro trabalho autoral a partir das 16h30 deste sábado, 13 de junho, ao público doPrograma Nova Músicada Fundação Ema Klabin, com entrada franca. O EP Desayuno foi roduzido por Sérgio Abdalla (compositor, integrante da Filarmônica de Pasárgada), e conta com participações de Paula Mirhan eDaniel Grajew.Guilherme Kafé terá no palco para acompanhá-lo (ao violão) os Andrés Bachur(bandolim) e Odé(contrabaixo acústico) e Tulio Bias(percussão), com os quais buscará alcançar uma atmosfera intimista, empregando a voz quase em tom da fala e arranjos criados a partir pelo quarteto a partir de uma intensa experimentação conjunta.
A Fundação Ema Klabin não cobrará entrada para a apresentação de Guilherme Kafé e estará aberta à visitação pública a partir das 16h30. A casa dispõe de 180 lugares e fica na Rua Portugal, 43, Jardim Europa, em São Paulo. O telefone para mais informações é 11 3062-5245.