1501 – Júlio Santin (SP) lança livro de partituras dos dois primeiros álbuns e anuncia: o terceiro vem ai… i

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Com Capim Dourado chiando na agulha da vitrola, disco do compositor paulista Júlio Santin, composto por onze faixas instrumentais de viola caipira e gravado em 2013, abrimos mais uma audição matinal aos sábados, neste dia 29 de janeiro, aqui no Solar do Barulho, onde fica a redação do Barulho dágua Música, em São Roque (SP). Capim Dourado é o segundo álbum de Santin, que estreara em 2006 com Sentimento Matuto. Os dois discos têm distribuição pela Tratore, estão disponíveis para audição em www.juliosantin.com e nas principais plataformas digitais, além de poderem ser encomendados diretamente com o autor em sua página social.

Capim Dourado e Sentimento Matuto também podem ser ouvidos por meio dos selos (QR Codes) disponíveis nas páginas 10 e 70 do luxuoso livro A viola e um caipira: Júlio Santin Partituras e Tablaturas, que ele lançou ao final de 2021. Um timaço com violeiros e artistas o ajudou na confecção do volume de 140 páginas, cujo projeto e editoração gráfica couberam ser realizados pelo selo Onde Mora a Viola, a partir de textos do próprio Santin e de Domingos de Salvi e fotografias de Adriano Rosa.

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1461 -Ricardo Vignini (SP) dá mais um chega prá lá! na pandemia e lança álbum com modas de viola próprias e inspiradas em mestres como Índio Cachoeira e Tião Carreiro

#MPB #ViolaInstrumental #ViolaCaipira #Cururu #Cateretê #Chamamé #PagodedeViola #ZédoRancho #CulturaPopular #Bambico #ÍndioCachoeira #HelenaMeireles #TiãoCarreiro #GedeãodaViola #ZéDoRancho #Carreiro

Operário das dez cordas”, que durante o isolamento imposto pela trágica doença já gravara três discos, agora brinda amigos e fãs com Raiz, novo projeto já disponível nas plataformas digitais e em versão física

Raiz, novo álbum do compositor e violeiro paulistano Ricardo Vignini, chegou hoje, 29 de outubro, às plataformas digitais. Dedicado a ritmos tradicionais caipiras como cururus, cateretês, chamamés e pagodes de viola, o disco traz 13 faixas instrumentais e também está disponível em versão física, além de livro com transcrições das partituras e tablaturas escrito pelo violeiro Domingos Salvi, ambos distribuídos pelo selo Folguedo, de Vignini, junto com a Tratore, e que podem ser adquiridos em www.ricardovignini.com.br. Participam do disco Antônio Porto (baixo e violões), Rafael Schmidt e Ney Couteiro (violão), e Fábio Tagliaferri (viola de arco). A inspiração para produzi-lo veio de composições de viola caipira do saudoso Índio Cachoeira — amigo e parceiro de estrada e de gravações e para o qual Vignini produziu vários discos – dos álbuns do Gedeão da Viola, Zé do Rancho, Bambico, Helena Meireles, e sucessos instrumentais de Tião Carreiro.

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1044 – Morte de Índio Cachoeira silencia os ponteios de um mestre que fugia de casa para ficar perto das violas

Músico querido por ex-alunos e ex-parceiros não resistiu às sequelas de um acidente de trânsito que sofreu em Alfenas (MG), onde o corpo foi sepultado após homenagens de entidades locais e da Prefeitura 

Marcelino Lima, com o blogue Brasil Festeiro, Primeira Página (São Carlos), Cidade Escola Alfenas e Graciela Binaghi

 

O universo da viola caipira mineiro, paulista e nacional está de luto, dos mais sentidos, desde quarta-feira, 4 de abril, quando — conforme costuma dizer Rolando Boldrin em momentos tristes como estes – bem antes do combinado foi se embora para outro Plano José Pereira de Souza, com apenas 65 anos! Pelo nome de pia, talvez o conheciam apenas os mais chegados, familiares e amigos que juntou enquanto esteve entre nós. O nome artístico, entretanto, o levou à fama que apenas poucos Josés conseguem alcançar — ainda mais no boicotado meio em que resolveu nos brindar com seu talento e virtuosismo. Estamos falando de Índio Cachoeira, agora mais uma estrela na constelação na qual já brilham, ora, sim senhor, Tião Carreiro, Gedeão da Viola, Angelino de Oliveira, Raul Torres, Renato Andrade, José Fortuna, Helena Meirelles, se não todos violeiros, com certeza ícones de tradições e de uma cultura que formam o perfil brasileiro; se fossemos fazer uma comparação com ídolos do círculo dos mais cotados da MPB ou de outras vertentes brasileiras, Índio Cachoeira seria, por exemplo, um artista da primeira linha, não menos que João Gilberto, Toquinho ou Guinga.

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642 – Autor de Sentimento Matuto e Capim Dourado, Júlio Santin faz aniversário hoje

O violeiro e luthier Júlio Santin, aniversariante de hoje,  é médico de profissão, nascido na região da Alta Paulista, no interior de São Paulo. Atualmente, além da medicina, coordena a Associação Cultural Caipirapuru, que colabora na promoção e preservação da música caipira na região onde nasceu, organizando ações como o Caipirapuru (Encontro de Violeiros e Cantadores de Irapuru, Feira Regional Caipira, Festa do Milho e Fórum de Cultura Caipira), que em 2013 teve sua 14º Edição.

Como músico, lançou em 2006 Sentimento Matuto e neste ano Capim Dourado, no qual predominam composições instrumentais. Como músico já se apresentou ao lado de Gedeão da Viola, Rio Pardo, Zeca Collares, Fernando Deghi, Levi Ramiro, Índio Cachoeira, entre outros. Com seus Cateretês, Pagodes, Guarânias, toadas e afins representa a viola paulista em sua mistura máxima de estilos variados. O estado de São Paulo é uma síntese da diversidade cultural brasileira e a viola de Júlio Santin transmite muito claramente isso.

O Barulho d’água Música parabeniza o amigo por mais esta passagem e aos leitores e seguidores deixa a dica de visitar a página eletrônica de Júlio Santin (www.juliosantin.com.br) para encontrar além de outras informações ouvir pelo aplicativo soundcloud ambos os discos dele!

627 – Fábio Porte (SP) se afirma como um dos melhores da nova safra de violeiros paulistas com “Trilhos da Vida”

fabio porte quadro

O cantor e compositor Fábio Porte, jovem violeiro paulistano, acaba de lançar o álbum Trilhos da Vida, trabalho que vem ganhando sucessivos elogios no meio regional e motivou entre outros convites sua ida ao programa de rádio Siga bem Caminhoneiro, durante o qual foi entrevistado por Sergio Reis e que em breve irá ao ar. Trilhos da Vida também mereceu um programa exclusivo, no dia 19, em um emissora de Amparo (SP), e mostra bem as dimensões que a viola caipira possui: além de folclore e sertão, o instrumento contem MPB em seu DNA.

Ritmos como Guarânia, Xote, Toada e Rasqueado Paulista estão presentes nas dez faixas deste que é o terceiro trabalho de Fábio Porte e dão forma a inspiradas canções e melodias que retratam o Centro-Oeste do Brasil, o Pantanal mato-grossense, os casarões antigos da Avenida Paulista e as riquezas da literatura mineira, além da história do Tropeirismo — movimento dos Bandeirantes que viajavam com seus muares de Viamão a Sorocaba, no interior de São Paulo, trilhando e desbravando o caminho do ouro. Com a tessitura da viola caipira mesclada com flauta transversal, gaita, ukulele, violoncelo e acordeon, entre outros instrumentos, Fábio Porte também recorre à linguagem da música nordestina para reverenciar o poeta cearense Patativa do Assaré, em linda homenagem, com Patativa e os olhos da Alma. E arremata a obra com Oração do Sertanejo, dele e de Pedro Campos.

O álbum ainda soa como um brado em defesa do meio-ambiente, bandeira que os artistas regionais vêm empunhando com afinco, repercutindo mensagens como a da preservação dos nossos mananciais, posto que as águas são nossa maior fonte da vida, mas se tornaram recurso cada vez mais escasso. Recanto das Águas, por exemplo, retratando a Serra do Japi (considerada o “Castelo das Águas”, na região sudeste de São Paulo) acentua poeticamente este recado, enquanto descreve particularidades como a fauna e a flora do bioma. 

Trilhos da Vida  marca a afirmação de Fábio Porte como violeiro e cantor da atual safra da música regional, e, em síntese, é amor à poesia em parceria com a Natureza — que é inspiração divina, observa o autor, músico e compositor nascido em São Paulo  e que desde criança alimenta raízes sertanejas.  Ainda menino, Fábio Porte pode conviver com consagrados violeiros durante noites de cantorias das quais participava levado pela sua grande inspiração, com a qual aprendeu os primeiros acordes e o caminho para o universo musical: o pai. Também violeiro e luthier, o artesão Luís Porte conviveu, entre outros, com o mestre Bambico. Foi o senhor Porte quem fez a primeira viola em que o filho começou a “arranhar” as cordas. A medida que crescia, Fábio Porte também recebeu influências de elementos das culturas dos estados de origem dos seus pais, Minas Gerais e Paraná.

trilhos da vida

Já experiente no trato das dez cordas, Fabio Porte passou a se dedicar entre outros instrumentos ao violão e ao cavaquinho, tornando-se cantador não apenas de músicas caipira, mas também de MPB e de choros. Lecionando em conservatórios de São Paulo e de Jundiaí, cidade onde atualmente reside, desenvolveu métodos musicais de sua própria autoria e se tornou criador de jingles e de trilhas para programas de televisão, com arranjos e produção. Participou como baixista e guitarrista convidado para projeto Tem Viola no Forró, do violeiro João Ormond, nascido da reunião de amigos e cantadores que em suas apresentações relembram clássicos do autêntico forró de raiz. Fábio Porte também toca violão, bandolim e guitarrinha baiana no álbum de Ormond Tem Viola no Forró.

A trajetória solo de Fábio Porte começou em 2012, com o disco que marcou sua inserção como cantor de música regional e de raiz. Caboclo Folgado contém músicas inéditas e releituras de aclamados sucessos da MPB, com destaque para a faixa título, de Luiz Porte e Gedeão da Viola. O segundo trabalho, Jacarandá do Brasil, completamente instrumental, destaca a intimidade que Fábio Porte desenvolveu com a viola caipira após dar os primeiros passos em suas incursões com o pai e a evolução obtida após anos de estudos, hábito que jamais abandonou e o levou, inclusive, a buscar aprimoramento com João Paulo Amaral, regente da Orquestra Filarmônica de Violas (Campinas) e pupilo de Ivan Vilela.

As faixas de Jacarandá do Brasil são homenagens ao país e à pluralidade da nossa cultura. Como a riqueza rítmica do Brasil é diferente de um estado para outro, para mostrar com fidelidade estas particularidades presentes em cada região, às composições ganham cuidadosa maneira de serem interpretadas por Fabio Porte.

Saiba mais e obtenha o álbum Trilhos da Vida por meio dos telefones 11 973518503 e 11 965700980, e em http://www.fabioporte.com.br

No Sr.Brasil, com Pedro Boi

O talento de Fábio Porte poderá ser conferido neste domingo, 30 de agosto, durante a exibição do Sr. Brasil, a partir das 10 horas. O programa apresentado por Rolando Boldrin terá nos três primeiros blocos a presença de Pedro Boi, cantor e compositor de Ibiracatu (MG) que gravou sua participação acompanhado no palco do teatro do Sesc Pompeia, em São Paulo, pelo violeiro e o percussionista Bré.

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Noel Andrade, com a dupla Cacique e Pajé, canta em tributo a Gedeão da Viola em Barretos (SP)

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O violeiro Noel Andrade (Patrocínio Paulista/SP) estará em Barretos, neste sábado, 25, e na manhã seguinte em Catanduva, ambas situadas no estado de São Paulo, em apresentações ao lado da dupla Cacique e Pajé. No Cine Teatro da primeira cidade, a partir das 20h30, Noel Andrade e o tradicional duo, mais o grupo de catira Espora de Prata e a Companhia de Reis Fazenda Cachoeirinha, serão atrações da I Mostra de Cultura Tradicional Gedeão da Viola, em homenagem ao mestre da viola caipira nascido em Limeira (SP) e que há dez nos subiu para o andar de cima. Gedeão e Noel conviveram por mais de uma década em Barretos, e com o amigo e professor o patrocinense aprendeu a tocar o instrumento que hoje o leva a percorrer várias localidades brasileiras e, a cada vez mais, afirmar-se como um dos melhores dos segmentos caipira e regional. Em Catanduva a cantoria está prevista para começar às 10 horas do domingo, 26, no Sesc.

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Vila Mariana recebe Viola dos 5 Cantos, projeto que enfoca a diversidade e a beleza da viola caipira

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O mineiro Zeca Collares é o idealizador do projeto que o Sesc abraçou e que mostrará ao público que for à unidade da Vila Mariana as belezas e particularidades da viola caipira nas cinco regiões brasileiras ; além dele vão se apresentar Júlio Santin, Adelmo Arcoverde, Daniel de Paula e o Grupo de Catira Botas de Ouro (Foto: Marcelino Lima)

Quatro dos mais conceituados violeiros do Brasil e o grupo de catira Botas de Ouro (Guarulhos/SP) vão se apresentar no mês de junho no SESC da Vila Mariana (SP) como atrações do Projeto Viola dos 5 Cantos, idealizado por um deles, o mineiro radicado em Sorocaba (SP) Zeca Collares. Autor de obras do gênero antológicas tais como Feito em Rendas, Primavera Mineira, Pés descalços e o mais recente Estação, Collares afirma que todo povo se faz caracterizar pela sua cultura autêntica e toda autenticidade se distingue nas raízes. “O exemplo disso é a nossa música popular que pode se orgulhar (e muito) por também ser gerada no bojo de uma viola caipira/brasileira”, aponta.

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Levi Ramiro e Paulo Freire: parabéns duplo ao som das cordas de dois mestres da viola caipira aniversariantes de hoje

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Levi Ramiro e Paulo Freire são dois gênios da viola caipira e baluartes da preservação do gênero, um dos mais autênticos da nossa cultura popular (Foto: Marcelino Lima/Sesc Campo Limpo/jul.2014)

Vai ouvindo, vai ouvindo, amigo, seguidor: ambos são considerados mestres na arte de tocar e tratar a viola caipira e, com certeza, seus nomes já se emparelharam no firmamento aos dos consagrados Tião Carreiro, Renato Andrade, e Gedeão da Viola, entre outros virtuoses das dez cordas;

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Autor de Sentimento Matuto e Capim Dourado, Júlio Santin faz aniversário hoje

julio santin

O violeiro e luthier Júlio Santin, aniversariante de hoje,  é médico de profissão, nascido na região da Alta Paulista, no interior de São Paulo. Atualmente, além da medicina, coordena a Associação Cultural Caipirapuru, que colabora na promoção e preservação da música caipira na região onde nasceu, organizando ações como o Caipirapuru (Encontro de Violeiros e Cantadores de Irapuru, Feira Regional Caipira, Festa do Milho e Fórum de Cultura Caipira), que em 2013 teve sua 14º Edição.

Como músico, lançou em 2006 “Sentimento Matuto” e neste ano “Capim Dourado”, no qual predominam composições instrumentais. Como músico já se apresentou ao lado de Gedeão da Viola, Rio Pardo, Zeca Collares, Fernando Deghi, Levi Ramiro, Índio Cachoeira, entre outros.

O Barulho d’água Música parabeniza o amigo por mais esta passagem e aos leitores e seguidores deixa a dica de visitar a página eletrônica de Júlio Santin (www.juliosantin.com.br) para encontrar além de outras informações ouvir pelo aplicativo soundcloud ambos os discos dele!

Arnaldo Freitas traz sucessos de “Divisa das águas” ao SESC Osasco

Arnaldo Freitas aprendeu a tocar viola aos 8 anos

Arnaldo Freitas (Foto: Pedro Hummel)

 Arnaldo Freitas, violeiro nascido em Marília, no interior paulista,  um dos músicos integrantes desde 2006  do regional do programa do programa “Viola, Minha Viola”, será a atração do projeto “Caldos com Sons Brasileiros”, que o SESC de Osasco promoverá na quinta-feira, 28 de agosto. A apresentação do autor do álbum “Divisa das águas” (2010) começará às 19 horas no Deck da Cafeteria e poderá ser apreciada enquanto se degusta uma gostosa sopa, vendida ao preço único de R$ 6,50. Em caso de mal tempo, os organizadores costumam transferir o evento para a Tenda 1. O SESC fica na avenida Sport Club Corinthians Paulista, 1.300, no jardim das Flores, ao lado da Unifesp, com estacionamento gratuito.

 Com sua técnica apurada e interpretação emocionante, Arnaldo Freitas é considerado um dos principais violeiros da nova safra da música instrumental brasileira. Foi vencedor da categoria “Melhor instrumentista de viola do festival Voa Viola” . Neste show interpreta clássicos de mestres violeiros de todas as gerações como Tião Carreiro, Tinoco (Tonico e Tinoco), Helena Meirelles, Bambico, Inezita Barroso, Teddy Vieira, Gedeão da viola, Zé do Rancho, Serrinha, Tião do Carro, Goiano, Cacique (Cacique e Pajé), Almir Sater, Roberto Correa, além de comentar sobre as influências de cada um