1085 – Canção do Amor Distante, de Ana Salvagni e Eduardo Lobo, celebra os sentimentos presentes na saudade

Disco gravado em 2016 rememora canções clássicas de autores como Tom Jobim, Dominguinhos & Anastácia, Paulo César Pinheiro, Adoniran e Elomar
Marcelino Lima

A redação do Barulho d’água Música, caso fosse o estúdio de uma emissora de rádio, só tocaria boa música, pois, diariamente, baixam em nosso boteco, enviados de várias partes do Brasil, álbuns excelentes. O mais recente e que estamos tocando agora é Canção do Amor Distante, que Ana Salvagni e Eduardo Lobo lançaram em 2016. O amor ausente deixa saudade e melancolia e é tema universal e atemporal encontrado em todas as formas de criação artística. A nostalgia, o amor e a tristeza presentes na “saudade” são elementos propulsores para o artista que, por meio de sua criação, pode dar forma e vazão a estes sentimentos que o atormentam, ainda que, muitas vezes, a canção gerada não seja, necessariamente, triste. Na canção popular brasileira o amor distante é cantado desde sempre, vestido de roupagem diversa, tantas vezes com leveza, despojamento, lirismo e refinamento. Além disso, o tema é valorizado pela grande riqueza melódica, rítmica e harmônica das composições, ao longo de todo esse tempo.

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682- Invista no projeto “Canção do amor Distante”, de Ana Salvagni (SP) em parceria com o violonista Eduardo Lobo

ana salvagnig

A cantora Ana Salvagni (Campinas/SP) está convidando amigos e admiradores por meio de uma campanha virtual a ajudá-la a registrar em um álbum o projeto Canção do Amor Distante, que se consumado será o quarto da carreira, desta vez em parceria com o violonista e guitarrista Eduardo Lobo. Em 13 faixas com arranjos basicamente para voz e violão, Ana Salvagni pretende dar vazão à vontade de interpretar canções com maior densidade, tanto no texto, quanto na música. A Canção I, de Hilda Hilst e Zeca Baleiro,  a inspirou e ela observa que à medida em que outros ritmos, sonoridades e culturas foram incorporados ao repertório, muitas vezes a densidade deu lugar à leveza, favorecendo a condução musical mais ligada ao texto poético.

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