1602 – Kuarup lança Sobre Pedras e Girassóis, terceiro álbum de Noel Andrade

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Violeiro de Patrocínio Paulista é autor também de Charrua e de Canoeiros, o  primeiro premiado e o segundo, em parceria com a banda carioca Blues Etílicos, em homenagem ao icônico Tião Carreiro 

O cantor e compositor Noel Andrade recentemente lançou Sobre Pedras e Girassóis, seu terceiro álbum, desta vez pela Kuarup, gravadora paulistana que possui um eclético e consagrado elenco da sica popular brasileira. Com mais de dez anos de estrada e influenciado por Almir Sater, Tião Carreiro, Elomar, Renato Teixeira e Saulo Laranjeira, Noel Andrade conhece bem a alma da viola caipira e do seu povo: já participou de importantes projetos ligados ao mundo da viola e marcou presença no Encontro de Cultura Tradicionais da Vila de São Jorge, da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, pela primeira vez, em 2006. Em Sobre Pedras e Girassóis ele traz composições e parcerias inéditas, por exemplo, com o músico Flávio Murilo e o maestro Júlio Bellodi, compositor formado em regência pela Universidade do Estado de São Paulo (Unesp).

Ao fazer a escolha do repertório do álbum, Noel Andrade atendeu a um pedido da Kuarup, que sugerira ao violeiro regravar dois clássicos da música brasileira que fazem conexão com o seu repertório e estilo: Casa no Campo, de Tavito e Zé Rodrix, mas eternizada por Elis Regina, e Nuvem Passageira, de Hermes Aquino, tema da novela Casarão, que a Rede Globo levou ao ar em 1976.

O disco tem participações especiais do cantor e compositor Zeca Baleiro, dos grupos Mustache & Os Apaches e Folk na Kombi. Antes de ir para o estúdio, debruçara-se sobre o repertório que selecionou como produtor e compositor, orientando-se por meio da influência do rock rural e dos ritmos africanos que unem as Américas. O álbum, disponível nas plataformas digitais e em edição física pela Kuarup, navega por um cerio vasto e extremamente delicado que faz o roqueiro, o caipira e o blueseiro colocarem uma mochila nas costas e irem se encontrar com Johnny Cash para tocarem e cantarem seus amores, suas paixões, seus vivos e mortos

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1550 – Valdir Cechinel (SC) lança As canções do coração, quarto disco com participações de vários parceiros de estrada

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Já está disponível para audição nas plataformas digitais As canções do coração, álbum do catarinense Valdir Cechinel Filho acompanhado por vários dos seus amigos de estrada. A série chega assim à quarta edição e aumenta a lista que inclui Pedaço de Mim, Urbano e Rural e Eu nunca chegarei só, respectivamente de 2018, 2019 e 2021. Este novo álbum chega recheado de belas participações de expoentes conterrâneos de Cechinel e do país. Em todas as canções, o autor assina as composições e o capixaba Max Gasperazzo aparece como seu principal parceiro. As letras giram em torno da natureza e dos valores da vida.

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1542 – Leyde &Laura (MT) são destaque do projeto Viola Encanto de Mulher, homenagem a pioneiras do gênero caipira

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Dupla de irmãs mato-grossenses e revelações como Lizandra e Victória e Mel Moraes vão se apresentar a partir de 1º de junho em teatros e em praça no bairro paulistano da Penha, sem cobrança de ingresso. Concertos serão tributos a Inezita Barroso, Helena Meirelles e As Galvão, entre outras vozes femininas. Com Cristina Aguilera, Midia Brazil Comunicação Integrada

Com objetivo de dar voz ao gênero feminino na música e como instrumentista de viola caipira, será promovido no sábado, 4 de junho, a partir das 14 horas, o projeto Leyde e Laura – Viola Encanto de Mulher. O espetáculo sem cobrança de entradas levará ao público relevantes expoentes do gênero na atualidade como as irmãs  Leyde & Laura reconhecidas pela crítica e pelos fãs como um dos mais aplaudidos duetos femininos da história da música caipiraCarol Viola & Duda Cintra, revelações da música de raiz; Lizandra e Victória, meninas violeiras da cidade de Nova Odessa (SP); Jéssica & Juliana, que participaram do programa Esquenta (Rede Globo) e foram finalistas do concurso Esquentanejo, revelador de novos talentos da música sertaneja; e  Mel Moraes, selecionada no Festival Viola da Terra, com a composição instrumental Primavera dos Pássaros. Os concertos da série terão por palco a Praça do Rosário, no bairro da Penha, reconhecido ponto turístico da Zona Leste da cidade de São Paulo, onde está a Igreja do Rosário dos Homens Pretos, construída no século XIX, patrimônio histórico tombado. 

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1526 – Kátya Teixeira (SP) anuncia agenda de lançamentos com dois novos álbuns e livro de memórias para marcar 28 anos de carreira*

#MPB #Literatura #CulturaPopular

Primeiro disco de Canções Para Atravessar a Noite Escura – Canções na Quarentena já chegou às plataformas digitais, com gravações acústicas ao vivo baseadas no repertório dos shows Acalantos

*Com Mercedes Cumaru

Ao completar 28 anos de carreira, a cantora e compositora paulistana Kátya Teixeira fará uma série de ações comemorativas a começar pelo lançamento do primeiro álbum que integra o disco Canções Para Atravessar a Noite Escura | Canções na Quarentena, já disponível nas plataformas digitais. Acústico, o álbum foi gravado ao vivo em estúdio e traz as canções que fizeram parte de Acalantos, apresentação virtual que Kátya protagonizou em março de 2021, com recursos da Lei Aldir Blanc, pelo Proac SP.

O show Acalantos que deu origem ao CD, contou com a participação de André Venegas e da contadora de histórias Nani Braun. O espetáculo foi realizado dentro de uma proposta artística para o público infanto-juvenil, mas o olhar para o mesmo repertório difere a partir da percepção de cada pessoa. Nas canções presentes nesta obra, pr’além de acalentar pais e filhos, existe a intenção de acessar a nossa criança interior, sobretudo, com todos os acontecimentos dos últimos anos, nos quais estamos lidando com tanta dor e luto, pandemia, questões sociais, ambientais e políticas tão duras. Andamos, de fato, muito carentes de afeto e fé de que isso tudo vai passar. Parafraseando o poeta Thiago de Mello: ‘…faz escuro mas eu canto, porque a manhã já vai chegar“, escreveu Kátya Teixeira ao detalhar a essência do recente trabalho.

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1492 – Composição Ferroviária homenageia Mercedes Sosa em retorno do público à estação de Poços de Caldas*

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*Com João Marcos Veiga

Projeto cultural retoma ocupação criativa de plataformas ferroviárias no Interior de Minas Gerais com Soy Sosa, protagonizado por Lívia Itaborahy, e abertura de Isabela Morais

O projeto Composição Ferroviária retomará as aguardadas e sempre celebradas apresentações presenciais em Poços de Caldas, cidade do Sul de Minas Gerais, nesta quarta-feira, 22 de dezembro. A apenas três dias de mais um Natal — momento de festa e congraçamento, sem dúvida, mas ideal para refletir e agradecer, em uma data especial que significa tanto a chegada de uma vida nova, quanto a gratidão por estarmos vivos neste momento ainda perturbador –, a atração será a cantora Lívia Itaborahy, fluminense, de Volta Redonda (RJ), mas radicada em Minas Gerais desde os 8 anos. Precedida a partir das 19 horas por Isabela Morais, de Três Pontas (MG), Lívia Itaborahy cantará em homenagem à argentina Mercedes Sosa, oferecendo à plateia o espetáculo Soy Sosa, na Estação Mogyana da antiga Ferrovia Paulista S.A. (Fepasa).

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1479 Renato Teixeira (SP) e Fagner (CE) gravam Naturezas, disco inédito registrado em estúdio inaugurado pela Kuarup

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Artistas celebram  amizade de anos com lançamento de álbum e parceria de músicas captadas no porão onde fica o endereço atual da gravadora que, por coincidência, foi residência de Renato nos anos 1970.

A amizade entre Renato Teixeira e Raimundo Fagner vem de longa data. Os músicos compõem juntos há alguns anos e resolveram colocar como prioridade o desejo de lançar um álbum em dupla, ideia que surgiu com a troca de mensagens (e-mails) e tomou forma com o surgimento dos aplicativos de áudios e de textos que permitem e facilitam a troca de músicas e de letras. O projeto ganhou vida na Kuarup, gravadora com mais de 40 anos de estrada, que tem seis álbuns de Renato Teixeira em seu catálogo e que ele costuma chamar com carinho de sua casa fonográfica e sua antiga casa por uma inexplicável coincidência de endereços. Outro evento que tornou possível a realização de Naturezas, as gravações, ensaios e o lançamento do trabalho foi a inauguração do estúdio da Kuarup, espaço para atender artistas contratados e parceiros da gravadora.

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1438 – Conheça Paula de Paula, compositora, violeira e arte educadora de Goiás

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O Barulho d’água Música retoma com esta atualização dedicada a Paula de Paula a série  que busca a valorização das violeiras do Brasil e que já publicou os perfis de Cláudia Moraes e Letícia Leal, ambas mineiras, e da pernambucana Laís de Assis. Viola e sanfona são os principais instrumentos, musicais e políticos, da cantautora, multiartista e multi-instrumentista que alia sua carreira musical ao trabalho docente de arte-educadora e estabelece por meio do regionalismo da cultura sertaneja e caipira os pontos de partida para suas criações artísticas. O trabalho docente, além de ter reflexo em suas composições, colabora para a manutenção de sua vida artística.

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1430 -Série que visa a destacar a produção e a carreira das violeiras em atividade no Brasil traz perfil de Laís de Assis (PE)

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Recifense que cresceu em meio a instrumentos musicais de brinquedo e assistia Viola, Minha Viola com a avó desenvolve sua obra autoral trazendo como fonte de inspiração ritmos populares e elementos da cultura nordestinos como a literatura de cordel. Primeiro disco terá participação de índias Tuxá.

A pernambucana Laís de Assis, violeira, violonista, arranjadora, pesquisadora e arte-educadora, é a escolhida para dar sequência à série especial que o Barulho d’água Música passou a publicar e que já trouxe os perfis das mineiras Cláudia Morais e Letícia Leal. Formada em viola de dez cordas desde 2018 e violão popular a partir de 2013 pelo Conservatório Pernambucano de Música (CMP), onde teve aulas com o mestre violeiro Adelmo Arcoverde, Laís de Assis é graduada em Música e Licenciatura pela Universidade Federal de Pernambuco (2016), mestre em Etnomusicologia pela Universidade Federal da Paraíba (2018), com estudos direcionados à viola de dez cordas nordestina. Embota também toque violão, sua vida ligada à música sempre teve mais cumplicidade com a viola, conforme relatou ao radialista Domingos Júnior, durante entrevista que concedeu a ele em 29 de março, para o programa 10 Cordas em 30,  com o título A cara da nova violinha pernambucana. “Desde criança eu sempre adorei música e tenho contato com instrumentos musicais. Os poucos brinquedos que eu tinha em casa não eram bonecas ou casinhas, essas coisas, eram, por exemplo, violõezinhos.” 

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1424 – Zé Paulo Medeiros (MG/SP) prepara LARAS, álbum com faixas já disponíveis nas plataformas digitais

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*Com dados informados pelo artista, por Denil Nogueira, extraídos do blogue Em Canto Sagrado da Terra e do Dicionário Cravo Albin da Música Brasileira

As tradicionais audições aos sábados pela manhã aqui no Solar do Barulho, redação do Barulho d’água Música em São Roque (SP), começaram neste dia 14 de agosto com LARAS, título do álbum que está sendo preparado pelo cantor e compositor mineiro Zé Paulo Medeiros. O disco, em cujo título o autor presta homenagem às netas Clara e Lara, terá ao todo 10 faixas, 6 das quais já estão disponíveis em seu canal do Youtube, plataformas digitais e também podem ser ouvidas durante a programação da Rádio Sudeste FM, pilotada por Denil Nogueira, emissora que fica 24 horas no ar via satélite com acessos pelo site e aplicativos gratuitos. Em LARAS, Zé Paulo Medeiros celebra novas parcerias que incluem o produtor e maestro goiano Eliel Carvalho e o radialista Nogueira, ambos respectivamente compositores de Esqueci de te esquecer e Terapia Rural. Carvalho ainda responde pelos arranjos, violões e ukulelê. Outra parceria terá Sergio Turcão, da dupla Jica y Turcão, e uma das faixas na voz de Zé Paulo será Estradeiro, por enquanto gravada apenas por Cláudio Lacerda em seu álbum Cantador

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1416 – Cláudia Morais, de Ituiutaba (MG), abre série especial sobre as violeiras do Brasil

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Integrante de dois grupos nos quais toca o instrumento de dez cordas, musicista residente em Uberaba e também consultora está à frente de uma iniciativa que visa a conectar em  rede nacional outros expoentes do universo feminino da viola e fomentar a devida valorização da mulher musicista, produtora e gestora

 

A musicista Cláudia Morais, mineira de Ituiutaba e atualmente residente em Uberaba, no Triângulo Mineiro, está à frente de uma iniciativa coliderada por expoentes como as conterrâneas Letícia Leal e Sol Bueno, a pernambucana Laís de Assis e a goiana Paula de Paula para conectar em rede o máximo possível de outras violeiras que estão Brasil afora. A iniciativa já conta com o blogue Violeiras do Brasil e está em processo de transição para se tornar Organização de Sociedade Civil (OSC). A meta é articularem em conjunto a produção cultural do segmento feminino da viola e fomentar a devida valorização da mulher musicista, produtora, gestora e, sobretudo, violeira.

Nascida em uma casinha de pau a pique na região do Córrego da Areia, zona rural de sua cidade natal, Cláudia Morais toca vários instrumentos. Pela viola recorda-se ter sido “picada” em 2004. A princípio, considerava o instrumento “um bicho de muitas cordas”, mas sua paixão por ele já era latente desde pequena quando sua admiração por música despontou ouvindo a radiola do avô e violonista Antônio Neves. Elementos e valores afetivos e culturais presentes neste universo contribuíram para moldar um perfil que hoje complementa a consultora e educadora de excelência que ela também se tornou: artista que carrega e incute suas raízes em todas as suas atividades. Deste broto, surgiu e cresceu a musicista que, aos 14 anos, já buscava a profissionalização também neste campo à medida que aprendeu a tocar piano erudito, violão, flautas barrocas, guitarra e contrabaixo.

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