1012- Título de melhor rabequeiro do Brasil é pouco para reconhecer a contribuição de Zé Gomes (RS) à música do país

Desde a mudança da redação do Solar da Lageado, em Sampa, para o Parque Miraflores, em Itapevi, a maior parte dos álbuns do acervo de discos do Barulho d’água Música estava encaixotada pela falta de espaço. Com a chegada a São Roque, enfim, começamos a organizá-los e a fazer um inventário: colocamos todos no piso da sala e assim acabamos encontrando — mais do que uma tarefa burocrática —  perolas que nem mais nos lembrávamos que existiam no baú do tesouro. Resolvemos que poríamos alguns para tocar (antes de prosseguir fique publicamente registrado: o primeiro a ser tocado na nova residência foi Casa, por muitas e simbólicas razões além do nosso amor e admiração por Consuelo de Paula!), escolhendo, em ordem alfabética, pelo menos um de cada cantor, dupla ou grupo brasileiros. O mais lógico éramos seguir o sentido A-Z, mas invertemos a mão, pois no final da fila se destacavam dois instrumentais raros, de um autor dos mais criativos que a nossa música de qualidade independente já teve: o compositor, arranjador, luthier, maestro e pesquisador gaúcho José Bonifácio Kruel Gomes, internacionalmente conhecido por Zé Gomes.

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891 – Encomende “Pórva”, novo álbum instrumental do violeiro paulista Paulo Freire

Vai ouvindo, vai ouvindo: o compositor, violeiro caipira, escritor, pesquisador e contador de causos Paulo Freire (Campinas/SP) anuncia que já está atendendo pedidos do público interessado em adquirir seu mais novo álbum solo, Pórva, que reúne 12 faixas instrumentais e está rolando aqui e agora, na cabana do Parque Miraflores (Itapevi/SP), onde agora produzimos o Barulho d’água Música. “As músicas foram surgindo a partir de pequenas ideias, pequenos rastilhos, que explodiram que nem pórva!”, contou Paulo Freire, que percorre desde o começo de junho ao lado do parceiro Levi Ramiro cidades dos estados das regiões Norte e Centro-Oeste como atração do projeto Sonora Brasil, do Sesc. “Não tinha nenhum CD solo. Estava precisando dele, quer dizer, a vida me encaminhou pra ficar um pouco sozinho e a viola me fez companhia. Fui ponteando a viola tranquilamente… no terraço, na sala, na cozinha, no quintal, sentindo o movimento de casa. Estudei, bem quietinho, sem trovejar, gravei e pronto!”.

As encomendas de Pórva, dedicado ao irmão que partiu antes do combinado Tuco Freire e que traz no disco a foto da cadela Branquinha (clicada por Laura Salvagni Freire), poderão ser feitas por meio do sítio paulofreirevioleiro.com.br. As fotos do encarte são de Adriano Rosa, o design gráfico e as ilustrações do encarte de Eleusina Freitas. “Agora só falta o siô e a siora chegarem aqui pertinho!”.

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Capa do álbum Pórva, com fotos de Adriano Rosa

 

Circuito Sesc de Artes leva 547 horas de programação livre e gratuita a 108 cidades

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12 roteiros. 108 cidades. 68 trabalhos artísticos. 392 artistas. 615 apresentações. 547 horas de programação gratuita e livre. Estes são números do Circuito Sesc de Artes, planejado para conectar lugares e fazer circular ideias por 12 roteiros diferentes, entre 24 de abril e 10 de maio. Por onde os atores envolvidos em espetáculos e intervenções nacionais e internacionais passarem, o público poderá desfrutar atividades de diversas linguagens como teatro, circo, dança, música, cinema, literatura, artemídia e cultura digital. A perspectiva é que neste ano o alcance das ações se amplie e supere o atendimento de 2014, que contabilizou 280 mil pessoas.

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