1520 – Nego Moura & Os Camarás estreiam álbum em homenagem ao povo afro-brasileiro

#MPB #MúsicaNegra #Funk #Soul #House #HipHop #Trap #AfroPop #CulturaPopular #PoçosdeCaldas #MinasGerais #PSB #AgênciaBrasil

Disco feito para refletir, mas também para dançar, traz a mistura das raízes rítmicas negras brasileiras, pelo selo Camará Records 

*Com Chiara Carvalho, Carvalho Agência Cultural.

Está disponível nas plataformas digitais Nego Moura & Os Camarás, projeto do mineiro Nego Moura e seu time de produtores que formam os Camarás, lançado por meio do selo próprio Camará Records. As 12 faixas trazem crônicas cotidianas com temas que denunciam o racismo estrutural e religioso e tentam reforçar o empoderamento que o povo negro vem buscando ao longo do tempo, no país e mundo afora, com músicas baseadas em uma pauta densa, mas feitas para dançar, inspiradas na mistura das raízes rítmicas negras mundiais com o funk, o soul, o house, o hip hop e o trap. Com esta receita, sem perder a verve de protesto e de denúncia, o álbum permite curtir uma bem elaborada sonoridade afro pop, aliada ao batuque orgânico de tambores que ruflam em terreiros e da percussão de diversos ritmos brasileiros, que ainda se mesclam a beats eletrônicos, sintetizadores e guitarras. 

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1461 -Ricardo Vignini (SP) dá mais um chega prá lá! na pandemia e lança álbum com modas de viola próprias e inspiradas em mestres como Índio Cachoeira e Tião Carreiro

#MPB #ViolaInstrumental #ViolaCaipira #Cururu #Cateretê #Chamamé #PagodedeViola #ZédoRancho #CulturaPopular #Bambico #ÍndioCachoeira #HelenaMeireles #TiãoCarreiro #GedeãodaViola #ZéDoRancho #Carreiro

Operário das dez cordas”, que durante o isolamento imposto pela trágica doença já gravara três discos, agora brinda amigos e fãs com Raiz, novo projeto já disponível nas plataformas digitais e em versão física

Raiz, novo álbum do compositor e violeiro paulistano Ricardo Vignini, chegou hoje, 29 de outubro, às plataformas digitais. Dedicado a ritmos tradicionais caipiras como cururus, cateretês, chamamés e pagodes de viola, o disco traz 13 faixas instrumentais e também está disponível em versão física, além de livro com transcrições das partituras e tablaturas escrito pelo violeiro Domingos Salvi, ambos distribuídos pelo selo Folguedo, de Vignini, junto com a Tratore, e que podem ser adquiridos em www.ricardovignini.com.br. Participam do disco Antônio Porto (baixo e violões), Rafael Schmidt e Ney Couteiro (violão), e Fábio Tagliaferri (viola de arco). A inspiração para produzi-lo veio de composições de viola caipira do saudoso Índio Cachoeira — amigo e parceiro de estrada e de gravações e para o qual Vignini produziu vários discos – dos álbuns do Gedeão da Viola, Zé do Rancho, Bambico, Helena Meireles, e sucessos instrumentais de Tião Carreiro.

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1459 – Tramas Culturais da Casa Museu Ema Klabin aborda a musicalidade dos povos indígenas*

#DireitosIndígenas  #MarcoTemporal #CasaMuseuEmaKlabin

*Com Cristina Aguilera, Mídia Brazil Comunicação Integrada

Diretores do documentário Música é Arma de Luta falam sobre a música contemporânea indígena e sua presença nas reivindicações dos direitos indígenas

“Exercer o canto como um ato político se tornou fundamental” 

A frase da ativista indígena Daiara Tukano abre o documentário Música é Arma de Luta (2021) e será tema da série Tramas Culturais da Casa Museu Ema Klabin. Estarão presentes os diretores Idjahure Kadiwel, Lucas Canavarro e Nana Orlandi, que irão falar sobre a produção do curta-metragem, a música contemporânea indígena e sua presença nas mobilizações pelas reivindicações dos direitos indígenas. O encontro de noventa minutos de duração está marcado para começar às 17 horas da quinta-feira, 28 de outubro, e será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube da Casa Museu Ema Klabin cujo linque se encontra ao final desta atualização.

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1443 – Fernando Maranho lança álbum de rock com homenagem a líder indígena e inspirado em clássico de Orwell

Fernando Maranho, guitarrista e co-compositor com Tatá Aeroplano nas bandas Jumbo Elektro e Cérebro Eletrônico, está lançando hoje, 22 de setembro, Crimideia, segundo disco solo da carreira, disponibilizado abaixo nesta atulaização . O álbum conta com a participação do baterista Gustavo Souza (Maria Alcina, Cérebro Eletrônico) e do baixista João Velhote (Patife Band, Leptospirose). O novo trabalho do paulistano atualmente residindo em Bragança Paulista possui nove composições autorais inéditas que incluem 1980, parceria com o poeta e músico Daniel Perroni Ratto (Luz de Caroline) lançado como clipe em 7 de setembro nas plataformas digitais e que conta, também, com a participação incidental do músico bragantino Charles Paixão (Óleo Sobre Tela). O clipe da canção é de autoria da irmã de Fernando, Thais Maranho, e conta com imagens do arquivo de fitas VHS da família, gravadas durante a década dos anos 1980.

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1437 -Wolf Borges (MG), cantor e compositor, lança oitavo álbum e comemora 40 anos de carreira

#MPB #PoçosdeCaldas #MinasGerais #MúsicaIndependente #CulturaPopular

Wolf Borges, por Simone Guimarães

­O cantor e compositor Wolf Borges (MG) reuniu um time de respeitados músicos para gravar o oitavo álbum de sua carreira, em comemoração aos 40 anos de estrada: Canto Para Manter Viva a Nossa Arte. O título não poderia ser mais sugestivo diante não apenas da pandemia de Covid-19,  flagelo que tomou conta do mundo e vem causando dor, desespero, empobrecimento crônico, o aumento de mazelas sociais e mortes mundo afora, mas também face à destruição gradativa da cultura e da arte que vem sendo posta em prática como política pelo governo de Jair Bolsonaro. O disco de Borges, com 12 faixas, enviado de Poços de Caldas (MG) pelo autor ao Barulho d’água Música, abriu as audições matinais deste sábado, 11/9, aqui no Solar do Barulho, onde está a redação do blogue, em São Roque, interior de São Paulo.

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1299 – João Mulato, parceiro de Bambico e de Pardinho, deixa de luto música de raiz

Mineiro que vivia em Bauru, no Interior paulista, fez história como primeiro violeiro canhoto e integrante de várias duplas, cujo acompanhante sempre se chamou Douradinho, e era admirado pelo rigor estilístico

O cantor e compositor mineiro João Mulato, que se tornou célebre no meio sertanejo de raiz ao lado de vários parceiros com os quais formou sucessivas duplas batizadas sempre como João Mulato e Douradinho — a primeira delas iniciada no começo dos anos 1970, ao lado de Bambico (Domingos Miguel dos Santos, violeiro de fundamental importância na criação do ritmo do pagode de viola)– morreu na segunda-feira, 20, em Bauru, cidade do Interior de São Paulo, onde residia há 12 anos. Mulato, desde há cerca de um ano, combatia um câncer que se expandiu por vários órgãos e não mais respondia às sessões de quimioterapia, levando o seu estado clínico a piorar e a obrigar na sexta-feira, 17, a sua internação no Hospital Estadual de Bauru. Aos 69 anos, ele não mais resistiu. A filha, Daniella da Silva Leôncio de Melo, confirmou a passagem e comentou que o pai foi um ídolo que admirou até o último dia, apesar de admitir “diferenças” sobre as quais não entrou em detalhes, pois “o respeito foi mútuo”. O que importou mais para Daniella frisar é que Mulato “era artista e seus únicos e grandes amores foram a viola e a música, as quais ele se dedicou. Não admitiu erros. Por isso, suas músicas foram marcantes e seus arranjos, inesquecíveis“.

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1145 – Colabore com “Além da expansão dos desertos”, primeiro álbum solo de Anabel Andrés (SP)

Campanha aceitará contribuições até 3 de março e de acordo com o cronograma da integrante do Vozes Bugras disco deverá ser lançado em julho

A cantora, bailarina e compositora Anabel Andrés, uma das integrantes do grupo paulistano Vozes Bugras, está promovendo campanha pela plataforma de vaquinha virtual Catarse para arrecadar contribuições entre amigos e fãs e custear o lançamento, que ela planeja para julho, de Além da Expansão dos Desertos, álbum solo que reunirá composições próprias e parcerias para celebrar e cartografar parte da jornada artística dela. Os depósitos partem de R$ 25,00 e poderão ser efetuados até às 23h59 de 3 de março. As recompensas vão da divulgação do nome do contribuinte nas redes sociais e em blogue até um pacote que incluirá 10 discos, oficina de 120 minutos de canto e dança para curar ou de percussão corporal para até 25 pessoas, a colocação de logomarca entre os patrocinadores do disco e uma apresentação em São Paulo ou cidades até 200 quilômetros da Capital do estado de São Paulo.

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