
Chiquinha Gonzaga nasceu durante o Segundo Reinado, no Rio de Janeiro, e até morrer atuou por liberdade e por igualdade de direitos entre homens e mulheres, além de defender causas dos músicos e ser a primeira maestrina do país, entre outras atitudes pioneiras e contestadoras. É dela Ó abre-alas, marchinha carnavalesca de 1899 que até hoje embala foliões.
O Barulho d’água Música escolheu homenagear como personagem do Dia Internacional da Mulher, que se comemora neste domingo, 8 de março, Francisca Edwiges Neves Gonzaga. O blog entende que a maioria dos amigos e seguidores sabe sobre quem escreveremos. No entanto, para aqueles que a desconhecem, apresentaremos Chiquinha Gonzaga, nome artístico adotado por Francisca no final do século XIX em um período do Segundo Reinado no qual o Rio de Janeiro, onde ela nasceu e era capital do Império, passava por grandes transformações sociais e culturais, embora a mulher ainda vivesse em condições de submissão; entre outros costumes vigentes, podia ser obrigada a contrair matrimônio com um parceiro por ela não escolhido, submetendo-se a interesses das famílias dos cônjuges.