1381 – Festival de Arte Vale do Paraíba 2021 prossegue até 25 de abril, com perto de 30 atrações

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 Evento multicultural que reúne artistas para tributo a Paulo Simões e busca inspirar a sensibilidade social com foco no desenvolvimento humano reúne cantores de velhas e novas utopias de múltiplas linguagens, buscando inspirar um conceito de sustentabilidade que permeia todas as instâncias da vida e da sociedade.

Cantores de diferentes gerações da música brasileira vão participar do 4º Festival de Arte Vale do Paraíba, que teve início na quarta-feira, dia 21, e vai terminar neste dia 25 de abril, com uma programação em tributo ao cantor e compositor Paulo Simões. Os convidados apresentarão releituras de canções de Simões tais quais Vida Bela Vida, Mês de Maio, Viola e Vinho Velho, Razões, Serra de Maracaju, Sonhos Guaranis, Milhões de Estrelas, Varandas, 7 Sinais, Maneira Simples, Lua Nova, e Água que Correu, entre outras.

Paulo Simões é um compositor carioca de extrema importância, indicado ao Grammy Latino 2016 (Melhor Música em Língua Portuguesa) pela composição de D de Destino, em parceria com Almir Sater e Renato Teixeira. É dele a coautoria em muitas das canções interpretadas por Sater, tanto as informadas linhas acima, como os clássicos Comitiva Esperança, A Saudade é uma Estrada Longa e Trem do Pantanal, esta última em parceria com o saudoso Geraldo Roca Continuar lendo

1273 – Sesc Belenzinho recebe Zé Geraldo e banda para lançamento de Hey Zé!, pela Kuarup

Álbum de onze faixas, uma das quais uma versão de clássico cantado por Hendrix, traz participações especiais da filha  do cantor e compositor mineiro, Nô Stopa, Chico Teixeira, João Carreiro e Duofel

O ano de 2020 começará com um presente para os admiradores e amigos do cantor e compositor mineiro Zé Geraldo: três dias seguidos de shows na unidade Belenzinho do Sesc paulistano, entre 3 e 5 de janeiro, para lançamento de Hey Zé! 17º álbum da carreira do consagrado autor de Cidadão, Milho aos Pombos e Senhorita, entre outros sucessos. Hey Zé! é uma parceria do selo Sol do Meio Dia com distribuição da produtora e gravadora Kuarup e um exemplar do álbum nos foi gentilmente enviado pela Kuarup, à qual agradecemos a toda equipe em nome de seu diretor artístico Rodolfo Zanke, enviando nossos votos de um feliz Ano Novo.

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921 – Saturno, novo álbum de Chico Teixeira, chega às plataformas digitais com homenagens a João Lavraz e Geraldo Roca*

Saturno, nome do terceiro álbum de Chico Teixeira, já pode ser ouvido e pré-comprado na íntegra em várias das mais acessadas plataformas digitais. A novidade que antecede o lançamento do disco físico estreou em 17 de março com dez músicas para fãs e amigos do cantor e compositor paulistano, entre as quais a faixa-título — singela e poética homenagem ao irmão, João Lavraz, que morreu em 1 de novembro de 2014. Song Swan, outro tributo póstumo, é dedicado a Geraldo Roca (parceiro de Paulo Simões em Trem do Pantanal), encontrado morto, em casa, no Natal de 2015. A audição prossegue com A cara da gente, na qual Chico Teixeira e o coautor, Rodrigo Hid, buscaram imprimir características que assinalam como referências o lugar, a identidade e a noção de pertencimento. Continuar lendo

765 – Casa Aberta, segundo álbum de Wilson Teixeira: entre, puxe sua cadeira, aprecie sem moderação e fique o quanto quiser….

wteixeira ao vivo

Junto ao portão, o violeiro Wilson Teixeira espera amigos e admiradores para os quais tem a Casa Aberta e uma vez lá dentro conduzirá a um pomar repleto de goiabeiras, laranjeiras e outras árvores carregadas de frutos, incluindo uma buriti, os que aceitarem o agradável convite para ouvir as 10 faixas do seu novo álbum, o segundo da carreira e que acabou de sair do forno – conforme ele mesmo, à lenha, já que não foi assado com pressa para assim ser melhor degustado, de forma que guardasse todos os sabores de uma autêntica iguaria de roça à qual se incluiu pitadas de baunilha urbana em doses certas para não macular o equilíbrio da receita elaborada para transitar entre o campo e a cidade.

Casa Aberta é uma mescla de música caipira, MPB e folk dedicada ao parceiro de estrada Salatiel Silva (São Paulo), mas todos os que já integram a lista que forma o público sempre crescente de Wilson Teixeira e os eventuais que se juntarem no caminho com certeza nela vão querer passar temporadas: o cantor e compositor de Avaré (SP), além da tradicional viola de dez cordas, sentou-se ao piano e, entre outros instrumentos, também toca na roda violão aço, ganzá e ukulelê.

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Tributo à dupla Cascatinha e Inhana une Wilson Teixeira e Sarah Abreu

O cantor e compositor Wilson Teixeira gravou em maio participação no programa Sr. Brasil, do apresentador Rolando Boldrin (TV Cultura). O autor de “Almanaque Rural” ocupou o palco do teatro do SESC Pompeia ao lado de Sarah Abreu, com quem compartilha projeto de resgate e preservação da obra de Cascatinha e Inhana.
Wilson e Sarah cantaram no primeiro bloco do programa que ainda não tem data definida para ir ao ar. “Índia” foi a primeira música do repertório da consagrada dupla que ambos relembraram. Depois, a pedido de Boldrin, o publico ouviu “Meu primeiro amor”. A guarânia “Colcha de retalhos” finalizou a gravação sob efusivos aplausos da plateia e do próprio Sr. Brasil. A viola de Wilson Teixeira e a voz de Sarah Abreu, que faz parte do grupo Nhambuzim, tiveram o competente apoio dos companheiros de estrada Vinícius Bini, Walter Bini e Thadeu Romano.

Wilson Teixeira sustenta uma carreira independente que desponta como uma das mais promissoras e primorosas entre os violeiros da atualidade que se dedicam a preservar a música de raiz, de alma caipira, aquela que faz jus ao rótulo sertaneja. Suas composições e jeito de tocar também evocam e flertam com muita qualidade com o blues e com o folk conforme comprovam a maioria das faixas do seu curto, mas premiado álbum de estreia, “Almanaque Rural”, de 2006. As 10 composições gravadas com apoio de amigos e de admiradores renderam a ele, em 2013, um dos troféus de melhor disco solo do III Prêmio Rozini de Excelência de Música de Viola. Wilson Teixeira recebeu a homenagem em 17 de junho, no Memorial da América Latina, em solenidade de gala encerrada com show de Almir Sater.

Wilson Teixeira e Sarah Abreu relembraram três clássicos de Cascatinha e Inhana no palco do Sr.Brasil (Foto: Marcelino Lima)

Natural de Avaré, residente em São Paulo, Wilson Teixeira prepara o segundo disco. A exemplo de “Almanaque Rural” deverá sair do próprio bolso  e deverá ser lançado ainda em 2014. E está, ainda, engajado a projeto pessoal de resgate das memórias e obras de Tonico e Tinoco, integra o “4 Cantos” ao lado dos também exímios violeiros e compositores Cláudio Lacerda (São Paulo), Luiz Salgado (Pato de Minas) e Rodrigo Zanc (Araraquara/São Carlos).

Wilson Teixeira já participou de e venceu vários festivais de viola, entre os quais o de Tatuí, com a música “No último pé do pomar”. Ao final de abril,  ao lado de parceiros de estrada como Jonavo e Tuia Lencioni, além de Chico Teixeira e o pai Renato (apesar do sobrenome, os três não têm parentesco, ao menos sanguíneo), ele passou pelo palco do Bourbon Street, consagrada casa de shows de Moema que já recebeu B.B.King. Durante 4 horas, foi uma das estrelas da Festa Folk Brasil. Os irmãos Bini também estavam lá.

Foi em festivais pelo Interior paulista que Wilson Teixeira conheceu Sarah Abreu, com quem voltou pela terceira vez ao palco do Sr. Brasil. A voz de Sarah é uma das condutoras dos cantos do Nhambuzim, grupo que em 2008 lançou “Rosário: Canções Inspiradas no Sertão de Guimarães Rosa”, pelo selo Paulus.

O álbum é inspirado na obra do escritor mineiro e foi lançado em 27 de junho daquele ano, data do centenário do nascimento do filho ilustre de Codisburgo. O show teve entrada franca, no Centro Cultural São Paulo, e apresentou as 17 canções das quais duas pertencem à tradição oral do norte das Alterosas (“Aboio”, originalmente entoada pelo vaqueiro Manuelzão, e “Encomendação de Almas”). Outro par é contribuição de Milton Nascimento e Caetano Veloso (“A Terceira Margem do Rio”), e João de Aquino e Paulo César Pinheiro (“Sagarana”), interpretada por Clara Nunes.

O Nhambuzim mescla gêneros e linguagens partindo de elementos da cultura regional inseridos em contexto contemporâneo. Assim pode-se notar nas faixas toques de jazz e de música erudita, apoiados em arranjos vocais e nas conexões da música popular com narrativas regionais e contação de histórias. Em “Rosário” soam aboios, cantos de rezadeiras, congadas, catiras, moçambiques e folia de reis. Em matéria assinada para a versão digital do “Correio Popular”, de Campinas, Carlota Cafieiro observa que as letras evocam Guimarães a partir do olhar dos compositores do grupo. Ainda de acordo com a jornalista, enquanto “Pé no Chão” é inspirada no livro “Manuelzão e Miguilim”, “Redenção” bebe do conto “A Hora e Vez de Augusto Matraga”. “Acerto de Contas”, por sua vez, surgiu de “Grande Sertão: Veredas”, continua Carlota. Há, por fim, as participações de Renato Braz (“Um Miguilim”), do mestre violeiro Paulo Freire (“Sagarana” e “Nonada de Mim“) e do acordeonista Gabriel Levy (“Arvorecer“).

O grupo Nhambuzim tem nascimento lavrado em 2002. Desde então vem caminhando com André Oliveira (percussão), Edson Penha (voz e berrante), Itamar Pereira (baixo), Joel Teixeira (voz, viola e violão), Rafael Mota (percussão) Xavier Bartaburu (piano e arranjos vocais) e Sarah. Em outubro de 2012, eles lançaram “Bichos de Cá” (Canções para os bichos do Brasil).

Sarah também tem carreira solo e nesta estrada, entre outros projetos, revelou a Boldrin que está estudando a obra do músico e compositor norte-americano nascido em Indiana Cole Porter (1891-1964). Pela plataforma de financiamento coletivo “Catarse”, sistema conhecido por crowfunding, está em campanha de arrecadação para gravar “Violeta: terna e eterna”, trabalho que dedicará à memória de Violeta Parra.

Para saber mais sobre o Nhambuzim e Sarah Abreu:

http://nhambuzim.wordpress.com/
http://povosdamusica.blogspot.com.br/2009/05/nhambuzim-rosario-2008.html
http://www.nhambuzim.com/
https://pt-br.facebook.com/pages/Nhambuzim
http://catarse.me/pt/violetaparra2

Para saber mais sobre Wilson Teixeira:
www.wilsonteixeira.mus.br

Para saber mais sobre Cascatinha e Inhana

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cascatinha_%26_Inhana
http://letras.mus.br/cascatinha-e-inhana/