1600 – Roberta Spindel e Ney Matogrosso regravam Sangue Latino para celebrar os 50 anos da música em nova versão e videoclipe

#MPB #Secos&Molhados #SecoseMolhados

Releitura do clássico que integra o álbum de estreia do grupo Secos e Molhados apresenta elementos mais modernos no arranjo e já está chegou às plataformas digitais pela Kuarup

Em maio de 2023 a gravação original de Sangue Latino completará 50 anos. A música abre o bolachão de estreia do grupo Secos e Molhados, gravado entre maio e junho de e lançado em agosto de 1973. Para celebrar este marco, a cantora Roberta Spindel convidou Ney Matogrosso e, juntos, ambos regravaram o clássico que já está nas plataformas digitais com assinatura da gravadora e produtora Kuarup, em parceria com o selo Algorock. A distribuição em todas as plataformas coube à The Orchard. Sangue Latino é uma composição de João Ricardo e Paulinho Mendonça e a releitura contou comdireção artística de Lúcio Fernandes Costa, A produção musical foi de Rodrigo Campello, que também cuidou do arranjo e tocou violões, guitarra e teclados; a regravação traz, ainda, Marcos Suzano (percussão), Federico Puppi (cello) e Pedro Mibieli (violinos e viola). Gravada e mixada no estúdio MiniStereo, no Rio de Janeiro, por Rodrigo Campello, as gravações adicionais da versão é do Sambatown (RJ), por Marcos Suzano. A canção foi masterizada no Classic Master, por Carlos Freitas.

O time de músicos convidados para esta nova gravação de Sangue Latino é dos mais experientes. Já tocou com Cazuza, Marisa Monte, Roberta Sá e Maria Gadú, entre outros nomes da MPB. Esta releitura contemporânea de Sangue Latino será o primeiro single do segundo epê de Roberta Spindel, que em breve pretende lançar. Em 2022 a jovem compositora carioca lançara Alma Água, seu primeiro epê, com participações de Suricato e Zeca Baleiro. Em 2010, Roberta pôs no mercado seu primeiro trabalho, Dentro do Meu Olhar, álbum que contou com participação especial de Caetano Veloso e que emplacou duas faixas em trilhas de novelas da Rede Globo: de novelas da TV Globo: Esquinas (Morde e Assopra) e Se Eu Quiser Falar com Deus (Amor Eterno Amor). O lançamento contará com apoio de vídeo clipe dirigido por China Trindad, mais ações promocionais em redes sociais.

Roberta Spindel lançou o primeiro álbum da carreira, Dentro do Meu Olhar, em 2011, pela gravadora Universal, com a participação de Caetano Veloso. O baiano gravou com Roberta Como Dois e Dois neste disco gravado em Los Angeles, com produção de Max Pierre e músicos como o baixista Neil Stubenhaus, o baterista Vinnie Colaiuta e outros da nata californiana. Em 2011 Roberta foi indicada na categoria Revelação do Prêmio Multishow e já dividiu os palcos e faixas, além de Caetano Veloso, com Zeca Baleiro, Hyldon Souza, Oswaldo Montenegro, George Israel, Sandra de Sá e Luís Melodia. Ela lançou os singles autorais Fina Flor e regravou o clássico Nuvem de Lágrimas; em março saiu seu single Depois do Temporal, faixa que completa Alma Água ao lado de Mais Uma Vez, com Suricato, Alma Água, Perdida em Alto Mar, Queda Livre, e Eu Chamo de Coragem com participação especial de Zeca Baleiro. A cantora também integrou a banda do programa musical Popstar, da Rede Globo.

Redes Sociais Roberta Spindel

Instagram, Facebook, YouTube e Tik Tok: @robertaspindel

Link do videoclipe de Sangue Latino – Roberta Spindel & Ney Matogrosso: https://youtu.be/AovRsTstveU

Ouça a música na sua plataforma digital preferida: https://orcd.co/robertaeney_sanguelatino

Secos & Molhados é o álbum de estreia do grupo homônimo, lançado em agosto de 1973. Unindo a poesia de autores como Vinícius de MoraesManuel Bandeira e João Apolinário, pai de João Ricardo, idealizador do grupo, com danças e canções do folclore português e de tradições brasileiras, traz as músicas mais famosas do trio tais como Sangue Latino, O Vira, Assim Assado e Rosa de Hiroshima. O disco, assim como a própria banda, surgiu em meio à censura e à Ditadura Militar que a impunha  no Brasil, o que também retrata a liberdade de expressão, o racismo e as guerras. Um fenômeno de vendas para a época, o bolachão mais famoso dos Secos e Molhados, aquele que os projetou no cenário nacional, vendeu mais de 1 milhão de cópias pelo país, das quais mais de 1500 só na primeira semana

O disco inovou o estilo musical da música popular brasileira com um som mais pesado que o usual e com o uso de maquiagem forte na capa, que remete ao glam rock, e desenvolveu gêneros como o pop psicodélico e o folk. Além de receber certificação de disco de platina em 1997 da Associação Brasileira dos Produtores de Disco (ABPD)  pelo relançamento em cedê, o álbum ocupa o 5º lugar na Lista dos 100 maiores discos da música brasileira de acordo com a revista  Rolling Stone Brasil em 2007, e a 97.ª posição no Los 250: Essential Albums of All Time Latin Alternative – Rock Ibero-americano, da All Bord de 2008. As duas chancelas provam que o disco continua a ser popular e criticamente admirado nos dias de hoje.

COM FOME, SOBRE TIJOLOS, DE CABEÇA QUENTE

Fazendo jus ao nome do grupo, o fotógrafo do jornal carioca Última Hora, Antônio Carlos Rodrigues, produziu uma mesa de jantar com produtos vendidos em armazéns (cujo nome genérico era secos e molhados). Na montagem a broaslinguiçascebolasgrãos de feijão e  vinho barato,  da marca Único, entre outros] O nome do grupo, em cima da mesa, está grafado em tipologia roxa brilhante em alusão à placa que João Ricardo teria visto numa visita à Ubatuba  (SP) e que lhe deu a ideia para o nome do conjunto. Dentro das bandejas, estão as cabeças de Ney MatogrossoJoão RicardoGérson Conrad e Marcelo Frias (baterista que não aceitou integrar o grupo mais tarde).

Rodrigues já fotografara a cabeça da esposa servida em um prato para a revista Fotoptica, inspirado por meninas na praia com o rosto pintado e, por trabalhar no mesmo jornal que João Apolinário, não demorou a conhecer o grupo. “Eu ainda não conhecia e quando fiquei sabendo do nome, montei uma mesa no meu estúdio com vários secos e molhados, coloquei a cabeça deles ali e os maquiei”, contou em entrevista à revista Bizz. No estúdio fotográfico, demoraram uma madrugada para a sessão de fotos da capa.

Por debaixo da mesa os músicos se sustentaram sentados sobre tijolos uma madrugada inteira “e fazia um frio horroroso debaixo da mesa”, recordou Ricardo. Ney Matogrosso se lembra de que “em cima queimava, por causa das luzes” e de que comprara os mantimentos em supermercado. A toalha foi improvisada com um plástico qualquer, e a mesa era uma chapa de compensado fino que eles mesmos serraram para encaixar as cabeças.Ainda de acordo com João Ricardotínhamos fome, mas estávamos duríssimos e fomos tomar café com leite. Não sei porque, mas não me lembro de termos comido os alimentos da mesa.”

Alguns autores notam que já na capa do disco existe uma cena e um comprometimento antropofágico, com as cabeças sobre bandejas numa mesa “para o deleite gastronômico dos ouvintes”. A capa integrou uma exposição em junho de 2008 no Centro Cultural da Espanha, em Miami, que reuniu as 519 melhores capas do pop e rock latino-americano. Em 1995, a banda Titãs produziu o clipe da música Eu Não Aguento com a introdução do baixo de Sangue Latino e com a cabeça de seus integrantes à mesa, em pratos. Em 2001, a Folha de S.Paulo a elegeu como a melhor capa para discos de vinil de toda a história da música popular brasileira

SOBRE A KUARUP

Especializada em música brasileira de alta qualidade, o seu acervo concentra a maior coleção de Villa-Lobos em catálogo no país, além dos principais e mais importantes trabalhos de choro, música nordestina, caipira e sertaneja, MPB, samba e música instrumental em geral, com artistas como Baden Powell, Renato Teixeira, Ney Matogrosso, Wagner Tiso, Rolando Boldrin, Paulo Moura, Raphael Rabello, Geraldo Azevedo, Vital Farias, Elomar, Pena Branca & Xavantinho e Arthur Moreira Lima, entre outros.

1553 – Mônica Salmaso e Dori Caymmi lançam Canto Sedutor, álbum com a profundidade do Brasil plural

#MPB #ViolaBrasileira #Xilogravura #CulturaPopular

 Os cantores e intérpretes Dori Caymmi e Mônica Salmaso, duas das vozes mais consagradas do país, acabam de lançar Canto Sedutor, álbum do selo Biscoito Fino que faz jus ao sugestivo nome da gravadora. Teco Cardoso está à frente como produtor do projeto (que reúne 14 composições de autoria de Dori e do inseparável parceiro dele, Paulo César Pinheiro) e, além de tocar flauta, convidou para também entrarem no estúdio Tiago Costa (piano), Sidiel Vieira (baixo acústico), Neymar Dias (viola caipira), Lulinha Alencar (acordeon), Bré Rosário (percussão) e o Duo Imaginário, formado por Adriana Holtz e Vana Bock (cellos); o disco conta ainda com a participação da Saint Petersburg Studio Orchestra e Caymmi nos arranjos de base e nas cordas do violão.

E por falar em cordas, antes de prosseguir, vale aqui um destaque: todo o time convocado por Cardoso é afinadíssimo. Lulinha Alencar e Neymar Dias, por exemplo, tocaram com Mônica em Caipira, portanto, eles estão entrosados, há tempos. Mas ah, a viola de Neymar! Só ela tem um toque inconfundível, personalíssimo, fala por si. Como no antigo programa Qual é a Música, basta uma nota para saber: é ele quem tange o instrumento, dá sotaque de roça e ao mesmo tempo clássico às faixas. E cá entre nós, que os demais me deem licença para a deferência, pois aqui a opinião é pessoal: Neymar Dias tem nome de craque, mas como não é soberbo como o xará, confere ainda maior excelência a Canto Sedutor, do início ao fim do novelo!

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1453 – Jean Garfunkel (SP) homenageia aniversário de Vinicius de Moraes com nova edição do Canto Livro

#MPB #LiteraturaBrasileira #CulturaPopular #ViniciusdeMoraes

O compositor e poeta paulistano Jean Garfunkel fará neste sábado, 16 de outubro, uma apresentação ao vivo a partir das 19 horas no canal de Youtube do projeto Canto Livro. Com cinco discos lançados e músicas gravadas por vozes importantes da MPB como Elis Regina e Zizi Possi, Jean Garfunkel aderiu às “lives” e tem feito apresentações virtuais, formato tão disseminado durante a pandemia da Covid-19. Em cada uma, sem que alguém precise sair de casa, ele nos acalenta com boa prosa, poesia e música. Nesta apresentação, Garfunkel aproveitará para homenagear o aniversariante do mês, Vinícius de Moraes. Farão parte do roteiro crônicas rimadas (gênero presente em seu último livro, Poemania Crônica), poemas e canções de sua autoria que dialogam com a obra de nosso Poetinha- que estará presente com poemas declamados pelo cantor.

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1142 – “Dois por Dois Ao Vivo” apresenta composições de Luiz Millan e Moacyr Zwarg

Álbum e DVD distribuído pela Tratore reúne o pianista Michel Freidenson, o saxofonista e flautista Teco Cardoso e a cantora Anna Setton interpretando 17 composições da dupla em apresentação na Sala São Luiz, em São Paulo

Um  luxuoso estojo, distribuído pela Tratore, e gentilmente enviado ao Barulho d’água Música pelos jornalistas Moisés Santana e Beto Priviero  (Tambores Comunicações), guarda o álbum e o DVD Dois por Dois Ao Vivo, lançados em novembro pelos compositores Luiz Millan e Moacyr Zwarg , com músicas de ambos interpretadas pelo pianista Michel Freidenson e pelo saxofonista e flautista Teco Cardoso, mais a participação especial da cantora Anna Setton. Dirigido por Thales Menezes e gravado a partir do show promovido na Sala São Luiz, no Espaço Promon, em São Paulo, em agosto de 2016, Dois por Dois Ao Vivo  traz um repertório que explora pela linguagem jazzística ritmos brasileiros como samba, baião e frevo.

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1103 – Tex Quarteto lança álbum instrumental “Todas as Línguas” no Clube do Choro do DF

Grupo do Distrito Federal grava nove faixas de estilo fusion de jazz, samba, balada, blues, country e world music e em um bônus faz reverência a Celso Salim, bluesman do Planalto Central que está em Los Angeles

O Tex Quarteto,  formado por Tex, Nando Lima (baixo), Tuca Lima (bateria) e Fernando Palau (teclado) lançará na terça-feira, 4 de setembro, o mais novo álbum do grupo de Brasília (DF), em apresentação programada para rolar no Clube do Choro, tradicional casa de espetáculos da Capital Federal, a partir das 21 horas. O disco Todas as Línguas, instrumental, será distribuído pela GRV Música, Media e Entretenimento e já está disponível nas principais lojas digitais do planeta. Em 9 faixas, pode se curtir toda a inventividade do estilo fusion de jazz, samba, balada, blues, country e world music que influenciam  o artista, “um ‘eclético fusion candango’’’, de acordo com a revista Guitar Player.

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979- Jucilene Buosi recorda sucessos de Elis e de Mercedes Sosa como atração do Julho Fest, em Poços de Caldas (MG)

Cantora e atriz, Jucilene Buosiexpoente dos mais representativos da música sul mineira e do Estado, protagonizará neste domingo, 23, apresentação em Poços de Caldas durante a qual o público poderá matar saudades de Elis Regina e de Mercedes Sosa — duas consagradas expressões latinoamericanas. O show previsto para começar às 20 horas, na Casa de Cultura do Instituto Moreira Salles (IMS), intregra a programação do JulhoFest e brindará o público com canções imortalizadas tanto pela gaúcha Elis Regina, quanto pela argentina Mercedes Sosa, cujas vivências, atitudes e histórias construíram as biografias de duas mulheres que direcionaram fundamentais conquistas femininas em seus países, utilizando o canto como instrumento. Acompanhada por Albano Sales (piano) e Eduardo Sueitt (percussões), Jucilene Buosi interpretará com sua performance vocal sempre expressiva Volver a los 17, Gracias a la vida, Casa no campo, O bêbado e a equilibrista e Yo vengo a oferecer mi corazón, entre algumas das mais aclamadas músicas do repertório tanto da Pimentinha, quanto da La Negra, como carinhosamente os fãs e admiradores tratavam as homenageadas.

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960 – Após seis anos afastado da música, Alexandre Grooves volta a gravar e aos palcos com álbum Multi

O paulistano Alexandre Grooves está com álbum novo, que lançou em maio, com direito a concorrida apresentação em uma das mais badaladas casas de espetáculos de São Paulo. Multi, nome que ele escolheu para o disco independente, é o segundo da carreira e chega mesclando influências do rock, do folk e do blues, mas sem perder a identidade pop e as referências da MPB em dez faixas das quais nove são autorais. A lista é completada pela releitura de Ska, do Paralamas do Sucesso, que ganhou versão vibrante e surpreendente.

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