923 – Consuelo de Paula estreia projetos em Sampa e leva o Tempo e o Branco ao Rio

A primeira de três apresentação está marcada para 1º de abril, quando dividirá o palco do Centro Cultural Casarão, situado no distrito de Barão Geraldo, em Campinas, com o violeiro João Arruda

O público que prestigia e admira a cantora, compositora e poetisa Consuelo de Paula (Pratápolis/MG) terá no próximo mês três oportunidades para vê-la tocar e (en) cantar. As apresentações em Campinas (SP), Rio de Janeiro e São Paulo promoverão espetáculos diferentes, um dos quais marcará, em 1º de abril, a estreia de Arvoredo – Os primeiros gestos da obra na Beira da Folha, projeto que Consuelo de Paula dividirá com o parceiro de estrada, violeiro, compositor e multi-instrumentista João Arruda. Ela e o anfitrião puxarão a cantoria a partir das 20 horas e prometem embalar amigos e admiradores da plateia do Centro Cultural Casarão de Barão Geraldo com o resultado do processo criativo que ambos estão vivenciando, construído pelo diálogo entre diferentes linguagens – imagem, texto, e melodia – em um movimento por meio do qual fotografias e vídeos despertaram poemas, que despertaram melodias, que despertaram canções.

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Uma das mais belas estrelas da música brasileira hoje está brilhando mais forte: parabéns, Consuelo de Paula!

O Barulho d’água Música há pouco mais de um ano está na estrada divulgando a obra de vários cantadores, compositores, artistas, programas e vinculados à música de qualidade e, neste tempo, o maior retorno tem sido tanto as amizades que celebrou, quanto o carinho com o qual vem sendo tratado, não apenas pelo público, mas sobretudo pelos músicos. Pessoas especiais não apenas pelo talento, como Consuelo de Paula, querida amiga de Pratápolis (MG), atualmente residente em São Paulo, e que hoje recebe nosso mais apertado e apaixonado abraço pelo aniversário!

Consuelo de Paula é uma das mais mencionadas pelo blog, e não é à toa. Nossas palavras não precisam ser tratadas como verdade absoluta, mas duvido que quem a conhece e sabe de sua simpatia no trato com o público e competência para cantar e tocar as contestará. Embora muita gente ainda não saiba, e outras talvez nem queiram saber, de propósito ou por descuido puro e simples (azar de quem estiver neste barco!), este país que já tem em seu panteão nomes consagrados como Maria Bethânia, Gal Costa, Elis Regina, Dolores Duran, Dalva de Oliveira, Inezita Barroso, entre outras cantoras e intérpretes de todos os tempos, na cena atual, conta, também, com a cintilante Consuelo de Paula. Quem, por ventura, descrer, atenda nosso convite: vá à página pessoal dela e, antes de ouvi-la, leia lá tudo o que se escreve e se comenta sobre ela. Ou ouça, depois leia. De um jeito ou de outro temos certeza: não restarão dúvidas posteriores.

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 CONSUELO DE PAULA

Consuelo de Paula é cantora, compositora, poeta, diretora artística e produtora musical de seus próprios trabalhos. Samba, Seresta e Baião (1998); Tambor e Flor (2002); Dança das Rosas (2004); Patchwork (2008, lançado no Japão); Casa (2013); e O Tempo e o Branco (2015), além do DVD Nega, fazem parte da discografia de Consuelo. Com a antropóloga assina o livro A Poesia dos Descuidos (2011). Consuelo de Paula participava ainda pequena de festas folclóricas (Congadas e Folia de Reis) em sua cidade natal. Pesquisadora do folclore mineiro ela estudou canto, violão e percussão antes de se transferir para São Paulo e tornar-se artista que “canta com a autoridade de quem filtra e purifica a música”, na definição do crítico Luís Antônio Giron, da Rádio Cultura de São Paulo. “O resultado é um som sem contaminação, algo como o nascedouro da tradição e da modernidade, tudo ao mesmo tempo: quando ela canta parece colher as melodias de um prado, sem esforço, de uma maneira natural.”

Consuelo que maravilha um país

É explícita minha admiração por você, Consuelo, mas já faz algum tempo que a adoração pelo seu belo trabalho, sua luta constante pela difusão da boa música de forma independente e sem concessões mercadológicas e seu texto forte e delicado ocupam apenas certa parte do tão grande espaço que tens no meu coração.

Não consigo mais enxergar apenas a artista, vejo a mulher.

A mágica se deu no dia do show O Tempo e o Branco no Auditório Ibirapuera. Fiquei por hora e meia inebriada, admirada com o tamanho que você adquiriu, a luz, a música… Como Alice no País das Maravilhas você se agigantou. Dias depois o encanto se repetiu, e pude ver que não era efeito cenográfico. Em uma noite fria, em uma mesa com amigos, você novamente roubou o meu olhar e batendo um tambor materializou a poesia e tive a certeza: és uma bruxa! Daquelas que habitam o imaginário, que cozinham poções, que transformam, que sabem fazer voar.
Doce e bela Consuelo, que Deus a abençoe e que essa energia boa, essa luz bonita que vem de você não se esgote nunca. Que você cante e encante muito e ainda mais, e que todos possam ouvir!

Parabéns!

Andreia Beillo

Edição especial do Arreuni! teve João Arruda, Levi Ramiro, Consuelo de Paula e Katya Teixeira, acompanhados por Esther Alves e Yandara Pimentel

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O Barulho d’água Música acompanhou na tarde de domingo, 24 de maio, a edição especial do Arreuni! realizado na concha acústica do Parque do Taquaral (Campinas/SP), promovido pelo cantor e compositor João Arruda. Além do anfitrião fizeram parte da cantoria, convidados por ele, Katya Teixeira, Consuelo de Paula e Levi Ramiro. Os quatro cantaram e tocaram músicas de suas carreiras acompanhados por Esther Alves (flauta e triângulo) e Yandara Pimentel (percussão). Uma das canções, Beira de folha, ainda inédita, tem assinatura de João Arruda e Consuelo de Paula. A Levi Ramiro coube a única música instrumental do repertório, Vaquejada, que ele gravou no recém lançado Remanso

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