1262 – Rumo aos cem anos, guarânia ganha livro acadêmico e campanha para virar Patrimônio da Humanidade

Para Fazer Chorar as Pedras (…) de Evandro Higa, traz uma investigação etnomusicológica sobre o ritmo que existe desde 1925 e aborda também a polca e o chamamé, para explicar as contribuições, semelhanças e diferenças da música paraguaia no cenário musical brasileiro

A Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade do Estado de São Paulo (USP) promoveu hoje, segunda-feira, 25 de novembro, durante aula da disciplina Música Caipira e Enraizamento, ministrada pelo professor Alberto Ikeda, o lançamento de Para Fazer Chorar as Pedras: Guarânias e Rasqueado em um Brasil Fronteiriço, livro de Evandro Rodrigues Higa publicado pela Editora da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). Para Fazer Chorar as Pedras é essencialmente uma investigação etnomusicológica sobre a guarânia e o rasqueado no Mato Grosso do Sul nas décadas de 1940 e 1950, mas também passa por outros gêneros musicais, como a polca paraguaia e o chamamé, para explicar as semelhanças e diferenças entre eles no cenário musical brasileiro.

Bem além da terra do samba, somos também a terra da guarânia, da polca paraguaia brasileira, do chamamé, entre outros gêneros musicais, afirmou Ikeda, professor do Programa de Pós-Graduação em Música da ECA. Para ele, a obra é a primeira a mostrar com propriedade e referências as influências da música paraguaia no Brasil, principalmente na região de fronteira entre os dois países. Ainda segundo Ikeda, a obra se destaca por ser pioneira no assunto e preencher um vácuo da pesquisa histórico musical sobre as influências ibéricas na música popular e caipira no Brasil.

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1072 – Roda ao ar livre, em Beagá, comemora reconhecimento da viola como patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais

Patrimônio cultural imaterial é uma categoria definida pela Unesco que abrange expressões culturais e  tradições que um grupo de indivíduos preserva em respeito da sua ancestralidade para conhecimento das gerações futuras

Marcelino Lima

Os violeiros Chico Lobo, Pereira da Viola e Wilson Dias vão se apresentar, juntos, a partir das 19 horas da quinta-feira, 14 de junho, na Praça da Liberdade, em palco que será armado entre o Memorial Minas Gerais Vale e o Museu de Minas e do Metal da Gerdau, em Belo Horizonte (MG). A cantoria celebrará a análise pelo Conselho Estadual de Patrimônio Cultural de Minas Gerias (Conep) que — antes da roda de viola ao ar livre,  em reunião prevista para começar às 16 horas — analisará o Dossiê do Registro dos Saberes, Linguagens e Expressões Musicais da Viola em Minas Gerais para reconhecimento do instrumento como patrimônio imaterial do Estado. Com direção artística de Chico Lobo e produção da Viola Brasil, o show ao ar livre terá como convidados Letícia Leal, Gustavo Guimarães, o mestre e folião Seu Odorino e a Orquestra Estudo Viola de Betim.

Chico Lobo, Pereira da Viola e Wilson Dias são três dos mais populares representantes da viola caipira em Minas Gerais

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