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Parte das mais luminosas estrelas da constelação Maior da Música Popular Brasileira já adentrou a casa dos 80 anos de idade (ou está bem perto dela), como os baianos Gilberto Gil e Caetano Veloso, o carioca Paulinho da Viola, além do mais mineiro dos cariocas, Milton Nascimento, que, há poucos dias, despediu-se do cenário musical com uma memorável apresentação no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG), sobre a qual, em breve, publicaremos aqui neste Barulho d’água Música texto escrito pelo poeta, cantor, violonista, violeiro, produtor cultural e compositor Makely Ka, um dos milhares de fãs que prestigiaram o emocionado adeus de Bituca aos palcos. No caso de Gil, a extensa e memorável contribuição às causas culturais do Imortal ora reconhecida pela Academia Brasileira de Letras (ABL) e com passagem pelo Ministério da Cultura (quando a pasta não servia como abrigo de gente com capacidade sofrível e desprovida de moral encarregada de desmontar nossas tradições) acaba de ganhar uma nova e imperdível releitura, disponível nas plataformas digitais, desde 17 de novembro. Aquele Abraço, Gilberto Gil, álbum do mineiro Moisés Navarro, funde o repertório de três epês que o autor lançara ano passado em tributo à obra de um dos nossos mais encantadores sábio e ocupante da cadeira 20 da ABL, mais duas gravações inéditas: Logos versus logo, em dueto de Navarro com o rapper Renegado, e Serafim, faixas de abertura e de fechamento, respectivamente.