1363 – Ricardo Vignini (SP), 30 anos de estrada, recebe convidados em seis apresentações virtuais*

#MúsicaDeViola #ViolaCaipira #ViolaInstrumental #Rock #MPB #CulturaPopular

Violeiro paulistano vai se apresentar entre 20/3 e 4/4 e abre vaquinha eletrônica para álbum triplo, reunindo discos lançados em 2020, e livro

* Com Graciela Binaghi

O violeiro, compositor e produtor musical Ricardo Vignini chegou aos 30 anos de carreira e para celebrar a marca promoverá em seis apresentações virtuais o Projeto Reviola, contemplado pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, por meio da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e do Ministério do Turismo do Governo Federal. Os concertos começarão sempre às 18 horas, com rodadas aos sábados e aos domingos, entre 20 de março e 4 de abril, com transmissão pelo canal de Vignini. Entre os convidados, ele receberá Adriana Farias e Alzira E; Socorro Lira e Uli; e Zé Geraldo e Tuia. Fernando Nunes (baixo) e Ricardo Berti (bateria) também estarão no palco.

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1162 – Ricardo Vignini lança “Viola de Lata”, na Sala Itaú Cultural, em São Paulo

Terceiro disco solo do violeiro paulistano tem doze faixas, dez instrumentais, e conta com a participação de Socorro Lira e, no show, com Tuco Marcondes*
*Com Graciela Binaghi

As tradicionais audições aos sábados pela manhã aqui na redação do Barulho d’água Música neste dia 2/3, já em pleno reinado de Momo, começaram com Viola de Lata, terceiro álbum solo do virtuosíssimo violeiro paulistano Ricardo Vignini. O disco é um mescla de influências de música caipira, nordestina, folk, rock e blues, totalmente dedicado às violas dinâmicas ressonadoras (daí o nome do disco).

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1139- Aos 81 anos, Miúcha (RJ) é mais uma estrela que se apaga em 2018

Cantora e intérprete carioca, irmã do compositor  Chico Buarque, estreou em disco em 1975 e ao longo de 40 anos gravou e se apresentou ao lado de expoentes como Vinícius de Moraes, Toquinho, Tom Jobim e João Gilberto

Em seu apagar de luzes, 2018 está levando consigo mais uma voz das mais queridas e aclamadas do país e com centenas de admiradores fora dele: a cantora e compositora Heloísa Maria Buarque de Hollanda, popularmente conhecida como Miúcha, uma das estrelas da Bossa Nova, sepultada na tarde de dia 28/12 no Cemitério São João Batista, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), onde morreu na véspera, aos 81 anos completados no final de novembro, devido a problemas respiratórios decorrentes de um câncer pulmonar. Miúcha era irmã de Chico Buarque e das cantoras Ana de Hollanda e Cristina Buarque e  foi a primeira esposa do cantor e compositor João Gilberto. Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e da pintora e pianista Maria Amélia Cesário Alvim.

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1113 – Adeus a Luhli, compositora que ao lado de Lucina está na história da cultura brasileira por romper padrões

“Sendo a soma de tudo me aceito humana e divina e numa espécie de mágica a música nunca termina” Luhli

 

Ainda mal digerindo a perda neste mundo terreno do “capitão” Antonio Roberto Espinosa, que ocorreu na terça-feira, 25/9, em Osasco — emblemática cidade da Grande São Paulo onde eu o conheci, pelas mãos dele ingressei no Jornalismo e me tornei o profissional que conforme dizem hoje eu seria –, recebi na noite de quarta-feira, 26, e novamente pela voz de minha companheira Andreia Regina Beillo, a notícia de que cantoras e amigas queridas como Consuelo de Paula e Socorro Lira estavam lamentando a morte de Luhli. Um pouco perturbado pela morte do Espina, puxei pela memória, mas não consegui, no ato da conversa com Andreia, recordar quem fora Luhli; momentos depois, entretanto, outro golpe: constatei que perdíamos nada mais, nada menos, que uma das mais inovadoras, revolucionárias e férteis cantoras e compositoras de todos os tempos da música brasileira, que em minha juventude amei tanto quanto os Beatles, os Rolling Stones, o Pink Floyd, o Iron Maiden, a moçada da Vanguarda Paulista, o 14 Bis, o Chico, o Fagner, o Milton, o Belchior, o Ednardo, a Elis, a Rita Lee, a Lucia Turnbull, a Dulce Quental, o Tarancón, as duplas Tião Carreiro e Pardinho e Tonico e Tinoco; artista que cantando em dupla com Lucina, àquela época ainda Luli, embalou meus anos de utopia durante os quais sonhávamos com o país que o Espinosa defendeu quase que com a vida (aos 20 e poucos anos!) e nos impelia a construir (“ousar sonhar, ousar lutar!”).

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1089 – Mais uma vez de luto, música e culturas brasileiras lamentam morte de Maria Dapaz

A notícia da partida da Maria Dapaz me deixou muda… Querida colega de ofício, querida compositora e cantora do sorriso lindo que trazia os ares de sua terra, que sua passagem seja bela como o seu canto!   Consuelo de Paula

A cantora e compositora pernambucana Maria Dapaz morreu em decorrência de um câncer de pulmão, na tarde de 27 de julho, em São Paulo. Maria Dapaz apresentou sinais da doença há pouco menos de três meses, depois de participar do 24º Festival da Seresta de Pernambuco, realizado em 11 de maio, em Recife.  Desde então, estava internada para combate à enfermidade. O corpo, após ser velado, foi cremado na tarde do sábado, 28, em Embu das Artes, cidade da Grande São Paulo onde ela vivia.

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1031 – Visite o blogue Eu Ovo, baixe grátis cem discos e conheça os dois ótimos trabalhos do Sertanília (BA)

Grupo de Salvador fundado há oito anos é um dos destaques do Barulho d’água entre os álbuns disponibilizados para downloads no site que traz expoentes da música nacional e muita gente boa “fora da caixinha” 

Marcelino Lima

O blogue Eu Ovo publicou em fevereiro uma retrospectiva de 100 álbuns disponibilizados para serem baixados “no vasco” por cantores, duplas e bandas, a maioria situada fora do quadradinho e se criando pelas próprias pernas, longe dos palcos que formam o circuito considerado top — o que poderíamos aqui tratar por jet set, aquele meiozinho calhorda e sacana no qual distribuir e receber jabá é mais antigo que a Ave Maria. A sexta lista anual do veículo que resiste na blogosfera desde 2006, traz, também, entre tantas e ótimas opções, nomes que já começam a merecer mais atenção e estão saindo do ostracismo como Juçara Marçal, que contribui com Sambas do Absurdo, coproduzido com o compositor Rodrigo Campos e o produtor Gui Amabis. Com canções de Campos a partir de letras de Nuno Ramos, o coordenador do Eu Ovo destaca que Sambas do Absurdo “já pode ser considerado como novo clássico da música brasileira”. Alberto Salgado, vencedor no ano passado do 28º Prêmio da Música Brasileira com Cabaça d’água (melhor disco da categoria Regional) também está presente, ao lado de outros candangos da hora como Túlio Borges (Cutuca Meu Peito Incutucável) e Nathália Lima (Flor do Tempo). Continuar lendo

1018 – Do Vale do Pajeú para o mundo: Maria Dapaz traduz em suas canções a alma festiva e musical dos brasileiros

O Barulho d’água Música apresenta aos amigos e seguidores que ainda não a conhecem Maria Dapaz, cantora e compositora pernambucana, residente em São Paulo e que já soma 17 álbuns na bagagem, lançados entre 1981 e 2015.  Desta prodigiosa obra, o blogue destaca Outro Baião (2013), indicado ao 25º Prêmio Brasileiro da Música, promovido em 2014. Gravado em Recife, capital do estado natal de Maria Dapaz,  Outro Baião, conforme destaca o texto de apresentação disponível no sítio eletrônico da artista, é “uma explosão de brasilidade”. O autor do artigo, Luis Avelima, comenta, ainda, que o álbum a consolida como uma das compositoras de grandes possibilidades, traduzindo em suas canções a alma de um Brasil festivo e musical.

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974 – Cole no Sesc Pompeia (SP) e conheça Rebento, novo álbum instrumental do violeiro Ricardo Vignini!

Um dos violeiros mais atuantes do país, Ricardo Vignini, é o convidado do projeto Plataforma para a apresentação da quinta-feira, 20, no palco do teatro da unidade Pompeia do Sesc de Sampa. A partir das 21 horas, o cantor e compositor lançará o mais novo álbum da carreira solo, Rebento, que reúne 13 músicas instrumentais, das quais 10 de autoria própria. Para o show de lançamento, o violeiro chamará para a roda André Rass (percussão), Ricardo Carneiro (violão e guitarra), Sergio Duarte (gaita), Ari Borger (piano) e Bruno Serroni (violoncelo).

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Ricardo Vignini será atração do Festival São Chico das Violas e Matuto Moderno da edição de 35 anos do Globo Rural

RV

Paulistano, Ricardo Vignini  é um dos mais carismáticos violeiros da atualidade, além de professor de viola caipira, produtor e pesquisador de cultura popular do Sudeste. A carreira solo conta com o álbum Na Zoada do Arame, que, praticamente esgotado, o levou a ter de produzir mais uma fornada diante de tantos pedidos. Ele também é dono do selo Folguedo. Criado em 2002 com o objetivo de lançar títulos de música caipira, mas aberto ainda a grupos de cultura popular, bandas e DJ’s que tenham influências da música de raiz, a Folguedo conta com a distribuição da Tratore e um público fidelizado.

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