1504- Cultura popular do Brasil perde mestre Vidal França, cantor, compositor e maestro baiano

#MPB #Aporá #Bahia #CulturaPopular

Na minha terra, as estradas são tortuosas e tristes/Como o destino de seu povo errante/

Viajou?/Se ardes em sede/Bate sem susto ao primeiro pouso e terás/Água fresca para a tua sede/Rede cheirosa e branca para teu sono/

Na minha terra o cangaceiro é leal e valente/Jura que vai matar e mata/Jura que morre por alguém e morre/

Nasci nos tabuleiros mansos do Quixadá/Me criei nos canaviais do Cariri/Entre caboclos belicosos e ágeis/

Eu sou o seringueiro que foi destravar a selva virgem do Amazonas/

Eu sou o sertanejo que planta de sol a sol o algodão para vestir o Brasil/

Brasil onde mais energia?/Nas águas de um só destino do teu Salto de Sete Quedas/Ou na vida de mil destinos do teu jagunço?/Aventureiro e nômade/Filho de gleba/Fruto em sazão ao sol dos trópicos!/

Eu sou o índice de um povo:/Se o homem é bom, eu o respeito/Se gostar de mim, morro por ele/Se no entanto, por ser forte, entender de humilhar-me:/Ai, sertão, viverei o teu drama selvagem/Te acordarei ao tropel de meu cavalo errante/Como antes te acordava/Ao choro de minha viola.

Terra Bárbara, faixa do álbum Fazenda, de Vidal França, que interpreta texto de Jader de Carvalho

Da minha parte, continuo com o meu compromisso com a arte, e os meus parceiros têm essa mesma visão: de não se deixar levar pelo sistema, pela falsa democracia, lutando contra a correnteza, preservando a cultura e o povo (Vidal França)

O cantor, compositor e instrumentista Vidal França morreu de causas naturais no sábado, 12 de fevereiro, na cidade de São Paulo, onde foi velado e sepultado no Cemitério de Vila Alpina no dia seguinte. Filho do cantor, compositor e repentista Venâncio (da dupla Venâncio e Corumba), o pai há 76 anos o batizara como José Calixto de Souza, após nascer em Aporá, no sertão da Bahia, em 7 de outubro de 1946. Venâncio queria seguir a carreira artística e com o garoto ainda com 7 anos veio com a família para a cidade de São Paulo, em 1953. Na terra que o acolheu e onde dezenas de pessoas entre familiares e amigos durante a despedida prestaram a Vidal França as últimas homenagens cantando sucessos de sua discografia, o músico cursou a Faculdade Superior de Música São Paulo, onde se formou maestro arranjador, outra de suas habilidades.

Composições do mestre maestro Vidal França são tocadas em meus aparelhos de som desde o começo da juventude, em sua própria voz, por João Bá e Dércio Marques (estes dois dos seus principais parceiros, também já chamados ao Plano Maior) ou Diana Pequeno e Katya Teixeira, por exemplo. Em maio de 2015, muito honrado, estive com ele em um dos saraus que o Instituto Juca de Cultura (IJC) costumava promover, no bairro paulistano Sumarezinho, sob a batuta do anfitrião poeta e compositor Paulo Nunes, suspensos há já quase dois anos por conta do flagelo da Covid-19.

A morte de Vidal França nos pegou todos de surpresa e ocorreu no mesmo dia em que partiu – bem antes do combinado – também minha ex-esposa, Rosa Barna, fechando uma semana em que já haviam nos deixado outro amigo querido, aqui de São Roque (SP), e um tio de minha atual companheira, Andreia Beillo. Quatro pauladas para  lutos que ainda me abatem, fases para as quais jamais estaremos totalmente prontos para experienciar e compreender, ainda mais quando nos privam de pessoas que se dedicaram ao bem comum e promoveram a cultura do amor e da paz entre seus valores.

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1159 – Conheça Adiel Luna (PE), coquista autor de “Baionada” e “Onde as violas se encontram”

Repertório dos dois álbuns do músico residente  em Recife resgatam ritmos que animam cantigas de trabalho e festas dedicadas ao baião, ao improviso,  à pisada de coco e à  cantoria de viola no sertão, além de rimas de cordel e o repente

As tradicionais audições na redação do Barulho d’água Música nas manhãs de sábado começaram neste dia 23 de fevereiro, a uma semana do Carnaval, com o álbum Baionada (2015), do pernambucano Adiel Luna, autor, ainda, de Onde as violas se encontram, gravado com o pai, o premiado Coco Camará, também tocado aqui no cafofo. Em sua página eletrônica, na guia de apresentação, consta que a relação de Luna com a música vem de berço: a bisavó era cantadeira de casa de farinha e conheceu o marido animando uma farinhada. O avô, por sua vez, foi entusiasta da cantoria de viola, enquanto o pai – assim como alguns tios e primos – é poeta e repentista.

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906 – Zé Paulo Medeiros e Mari Ananias em Sampa: duas boas opções para quem aprecia música de qualidade

Artista natural de São Paulo, e não mineiro como publicamos em matéria recente aqui no Barulho d’água Música, e retomando a carreira após dez anos de hiato entre períodos sabáticos e de dedicação às atividades da empresa familiar que administra no ramo de laticínios e derivados, o cantor e compositor Zé Paulo Medeiros (foto acima) será atração gratuita do Teatro Décio de Almeida Prado no sábado, 10 de setembro, a partir das 21 horas.

Zé Paulo Medeiros relembrará nesta apresentação programada pela Prefeitura de São Paulo sucessos de mais de 30 anos de estrada e dos oito álbuns autorais que carrega na bagagem, incluindo a trilogia Casulo. Em algumas faixas da discografia, ele contou com participações especiais de músicos como Sergio Reis, Yassir Chediak, Tonico e Tinoco, Saulo Laranjeira, Osvaldinho da Cuíca, Rodrigo Sater, Maria Alcina, Cezar do Acordeon, Inezita Barroso, Cláudio Lacerda e Zé Geraldo, entre outros.

Para saber mais sobre Zé Paulo Medeiros visite a atualização 897 do Barulho d’água Música por meio do linque https://barulhodeagua.wordpress.com/2016/07/07/897-fiel-as-raizes-ze-paulo-medeiros-mg-canta-valores-como-a-simplicidade-caipira-no-projeto-imagens-do-brasil-profundo/

O endereço do Teatro Décio de Almeida Prado é a Rua Cojuba, 45 B, Itaim Bibi. Para mais informações há o telefone 3079-3438.

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Para quem curte boa música e os bons cantores que Sampa oferece, mas estiver e preferir ficar na ZL ao invés de esticar até a ZO no sábado, 10, a dica do blogue, sugerida pelo amigo e produtor cultural Joel Emidio da Silva, é dar um pulinho ao Bar do Frango, situado no Parque São Lucas, e conhecer o trabalho de Mari Ananias. Cantadora, poetisa e pesquisadora de literatura e cultura popular, Mari Ananias apresentará também a partir das 21 horas Flores de Quimera, com a participação da flautista Lu Bernardo, e repertório com canções de Elomar, Sivuca e João Bá, além de outras belas surpresas.

O Bar do Frango, um reduto dos mais tradicionais do bairro,  já recebeu nomes como Dércio Marques, Katya Teixeira, Enan Racan, Chico Branco, João Bá, Daniela Lasalvia, Antônio Pereira, Mauri de Noronha e Chico Pedro, Antônio Galba e Pedro Antônio. Para quem ainda não conhece vale a pena ir até a Avenida São Lucas, 479, Parque São Lucas, logradouro coladinho à igreja de São Lucas!

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874 – Mauri de Noronha (PE) grava programa Sr.Brasil em edição que homenageia Cornélio Pires e recebe trombonista Raul de Souza

O apresentador Rolando Boldrin recebeu no palco do Sesc Pompeia para novas gravações do Sr. Brasil o cantador e poeta Mauri de Noronha (PE), que lançou em outubro com participação de Chico Pedro o álbum acústico De Repente, Cantador, o terceiro da carreira. Mauri de Noronha atualmente reside em Aracaju (SE), mas vem edificando sua trajetória com sessões musicais e declamações ao violão das mais aplaudidas em São Paulo junto ao flautista chileno integrante do grupo de música latino-americana Raíces de América. Na noite de 11 de maio, quando Boldrin o apresentou ao público brasileiro que sintoniza a TV Cultura, Mauri de Noronha ganhou de imediato a aprovação e a simpatia da plateia cantando a cappela Sereia de Aruanda, com marcante acompanhamento do percussionista Afonsinho Menino. Depois, com Chico Pedro, cantou Gameleira, seguida pela declamação de Face e por Proezas, cujas letras e versos carregam fortes mensagens de protesto contra a exploração do homem pelo homem.

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Antes de receber Mauri de Noronha, Rolando Boldrin gravara com o trombonista Raul de Souza. O músico carioca que atualmente reside no sudoeste da França (“em uma cidade medieval próxima de Toulouse, numa casa que data de 1628 e está intacta”) tocara na véspera em Salvador (BA), durante festival de música instrumental. Tem 60 anos de carreira e 81 de idade, mas se chama de pia batismal João José Pereira de Souza. 

“Raul” é escolha de Ary Barroso, ocorrida durante programa de calouros da Rádio Nacional, na década dos anos 1940. O apresentador queria homenagear Raulzão, o então consagrado mestre do trombone Raul de Barros. E ainda acrescentou ao garoto que obtinha as notas máximas do juri: “João José não é nome para artista!” Como talento independe do nome… Raul de Souza virou referência do instrumento nos melhores palcos do jazz puro malte, incluindo temporadas das mais concorridas em Boston (Estados Unidos) onde morou e estudou na Berklee Music College, depois de um período de residência entre tacos e tequilas. E até no castelo do Principado Soberano de Mônaco, em festa de aniversário da princesa Greice Kelly, ele deixou nobres, súditos e plebeus de queixos caídos!

Entre seus muitos parceiros a biografia menciona Frank Rosolino, lenda do trombone nascida em Detroit, mais Johnson, Cannonball Adderley, Airto Moreira, Flora Purim e João Donato — um time no qual não haveria reservas, que não se resume a apenas 11 camisas e para ninguém botar defeito já que jamais pisaria na bola ou judiaria da donzela como compraz aos beques de fazenda. Ao lado de Glauco Solter (contrabaixo acústico) e Sandro Haick (violão), Raul de Souza, por sinal, elogiou com uma das composições que tocou no Sesc Pompeia o amigo Rosolino, Saudades do Frank. Em determinado ponto da gravação, didático, passou a explicar e a mencionar minúcias sobre os vários tipos de trombones que existem, explanação que concluiu antes de  Rio Novo com a seguinte exclamação: “Para falar a verdade, para mim, não importa muito de que tipo é um trombone, mas sim a sonoridade que ele toca. O meu, por exemplo, tem sonoridade azul. E não é um azul escuro, carregado, não! É um azul de céu, bem mais calmo!”.

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Pamonha na conversa

A dupla de Tietê (SP) formada pelo violeiro Pedro Massa e Fábio Tomazela também se sentou no banco no qual está pousado o canário da terra de Boldrin para, tendo como porta-voz o primeiro, falar sobre a vida e a inestimável obra de Cornélio Pires, conterrâneo de ambos os convidados da região de Piracicaba.

Cornélio Pires é considerado o “Pai da Música Caipira” por ter aberto portas para os primeiros artistas do campo dedicados à viola, ainda na década de 1920, chegando ao primor de fundar um selo próprio (vermelho, para se diferenciar das demais gravadoras) e a pagar repetidas prensagens de discos que ele mesmo saia a vender pelo Estado, ajudando desta forma a consagrar o gênero. É de Cornélio Pires, por exemplo, Jorginho do Sertão, a primeira música caipira sulcada em 78 rpms no país, em maio de 1929, na voz de Mariano e Caçula, este pai do músico Caçulinha. Massa e Tomazela relembraram a pérola do empreendedor pioneiro que Boldrin trata por “guru” e ao qual sempre se refere com destacada reverência.  

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A gravação do Sr.Brasil da noite de 11 de maio abriu espaço, ainda, para a participação do artesão Chico Santeiro (Barbalha/CE), atualmente residindo em Votorantim, município da região de Sorocaba. Chico Santeiro é Francisco Vieira dos Santos, já esculpiu de acordo com os próprios cálculos mais de 1.600 imagens e trabalha também com decoração e restauração de artes sacras. Após a entrevista, entregou ao Sr. Brasil escultura de São Joaquim, em alusão à terra natal de Boldrin, São Joaquim da Barra (SP).  

As gravações com Raul de Souza, Mauri de Noronha, Paulo Massa e acompanhantes para o Sr. Brasil, além da entrevista de Boldrin com Chico Santeiro, ainda não têm datas definidas para serem levadas ao ar pela TV Cultura e, necessariamente, serão apresentadas em um único programa, acopladas como na noite que foram captadas. Enquanto aguardamos, quem quiser curtir um pouco mais ou conhecer a obra do cantador de Garanhuns poderá comparecer em 20 de maio ao Espaço da Rosa Latino-Americana (ERLA), situado na rua Santo Antônio,  1025-A, Bixiga, tradicional bairro paulistano. Mauri de Noronha assumirá o microfone a partir das 20 horas novamente em companhia de Afonsinho Menino e Chico Pedro, com o reforço de Narcirio Pinheiro à guitarra. Para mais informações há o telefone 11 3129-4374.

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677 – Parabéns ao amigo, poeta e cantador Mauri de Noronha (PE), aniversariante de hoje!

Menos de uma semana se passou do lançamento do álbum De repente, um cantador, evento que levou na noite de sábado, 3, amigos e familiares ao Espaço da Rosa Latino Americano, no bairro do Bixiga, em São Paulo e hoje, novamente, Mauri de Noronha (PE) está no centro das atenções, desta vez recebendo abraços e o carinho dos que o cercam e o admiram por mais um aniversário. O Barulho d’água Música junta-se ao coro e em nome dos amigos e seguidores renova seus votos de sucesso ao cantador e declamador e fica na torcida de que os palcos se abram sempre para que muitos mais possam conhecer Brasil a dentro e também lá fora seu talento e a beleza de suas obras!

Saiba mais sobre Mauri de Noronha e o álbum De repente, um cantador na matéria 671 deste blogue!

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Mauri de Noronha lançou o álbum De repente, um cantador, com a participação do amigo chileno Chico Pedro, flautista do Raíces de América (Foto: Marcelino Lima/Acervo Barulho d’água Música)

673 – Rhayfer Ferreira, pernambucano de Paulista, é novidade no acervo do Barulho d’água

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Em vários dos textos aqui publicados temos afirmado que a água mineira deve ser abençoada com algum elemento que não se verifica ou “batiza” com tamanha generosidade também o precioso líquido em outros estados quando o assunto é inspiração para compor, escrever, tocar, cantar, jogar bola. Guardada as devidas considerações, naturalmente, queremos dizer que Minas Gerais é o tal Estado — geográfico e na concepção roseana — que provoca uma tal “inveja branca” nos demais, embora, claro, não seja primazia das Alterosas fazer brotar genialidades em todos os campos de manifestação. Pernambuco e pernambucanos, que o digam, pois podem bater no peito e, altivos, dizerem que em Recife, cidades metropolitanas, litoral e sertão ninguém fica devendo nada ao resto da nação. Afinal, é terra de Luiz Gonzaga, de Antônio Nóbrega, de Paulo Matricó, de Lenine, de Chico Science, de Josué de Castro, de Gilvan Lemos, de Gilberto Freyre, de Virgulino Ferreira, do Santa Cruz, do Sport Recife, do Náutico, do Ibes…

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671 – “De repente, um cantador”, de Mauri Noronha (PE) é pitanga que arranha peles de pêssego

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Abro a porta da rua aqui no Solar da Lageado e a menos de quatro passos encontro uma pitangueira e uma amoreira carregadas de doces frutos tão ao alcance da mão que nem ginástica preciso fazer para me fartar. A quantidade é tamanha e todos os dias nova carga amadurece a ponto de muitas caírem ao solo e nos galhos ainda ficarem dezenas, à espera dos pássaros, de quem queira se servir em abundância; as palmas, os dedos, os lábios chegam a ficar tingidos, purpura-alaranjados; acreditem, até a Antonella, simpática cadela do vizinho, delicia-se comendo amoras! As duas frutinhas com sabor de infância e de mato, entretanto, são sazonais, brotam em determinados períodos e, fora deste tempo, não costumam haver safras temporãs.

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665 – Mauri de Noronha (PE) recebe Chico Pedro e lança “De repente, um cantador”, em São Paulo

O cantor e compositor Mauri de Noronha (Garanhuns/SP) lançará neste sábado, 3 de outubro, o álbum De repente, um cantador, no qual conta com a participação de Chico Pedro, flautista chileno integrante do Raíces de América. O show está previsto para começar as 20 horas, no Espaço da Rosa Latino Americana, casa cultural situada na rua Santo Antônio, 1025 , no tradicional bairro paulistano do Bixiga, com ingresso a título de apoio cultural estipulado em R$ 10,00. 

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Mauri de Noronha (PE), cantor e declamador, apresenta no Sarau dos Conversadores (SP) músicas e poemas autorais

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O cantor e compositor Mauri de Noronha (Garanhuns/SP) vai participar neste sábado, 27, de mais uma edição do Sarau dos Conversadores, evento que desde junho de 2013 já ocorreu vinte vezes, sempre no último sábado de cada mês, marcado por apresentações curtas, pontuais e com um bate- papo na medida das boas conversas. Desta vez, vão abrir e fechar o Sarau Cacá Mendes e Edson Tobinaga, que convidarão para dar seu recado no auditório da Livraria da Vila da Alameda Lorena (SP), além de Mauri, o Grupo Cartola Branca e o Beco dos Escritores, com Adriana Calabró, Angela Senra, Danielle Cotrim, Lidia Izecson, Nina Maniçoba Ferraz, Patrícia Cardozo e Paula Marina. Ao final da primeira metade do sarau, o público será convidado a participar, ampliando o diálogo e compartilhando com os artistas talento e criatividade.

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Mauri de Noronha, Chico Pedro e Fernando Guimarães são atrações de sábado do III Festival de Arte Popular do Alto Tietê

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Neste sábado, 2 de maio, a programação do  III Festival de Arte Popular do Alto Tietê prosseguirá com apresentações de de cantadores, em noite de verso, poesia e encontros artísticos.  Um dos destaques é poeta e compositor pernambucano Mauri de Noronha, que subirá ao palco do Teatro Contadores de Mentira, em Suzano, para entoar versos e músicas de um  trabalho belíssimo que transita entre o canto e a declamação, evoca sertão e mar com a mesma maestria. Mauri de Noronha fará o seu show acompanhado pelo flautista chileno Chico Pedro, integrante da lendária banda Raíces de América.

A noite em Suzano ainda terá a  participação do cantador e  violonista mineiro Fernando Guimarães, um dos mais representativos artistas de movimento musical chamado por muitos de Cantoria, ao lado de nomes com Xangai, Geraldo Azevedo, Elomar Figueira de Melo, Dércio Marques e Vital Farias. Fernando gravou o primeiro disco em 1987 com o título Bem-ti-viagem primeiro a Ribeirão Fundo que teve produção e participação de Vital Farias, amigo e parceiro musical.

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