1588 – Beba Trio (SP) mescla ritmos brasileiros e latinos com jazz e lança álbum após turnê pela Europa*

#MPB #Jazz #Chacarera #Ijexá #Choro #MúsicaInstrumental

Disco com oito faixas, todas instrumentais, foi gravado ao vivo após a banda ser contemplada com a Lei Aldir Blanc

*Com Beto Priviero e Moisés Santana, Tambores Comunicações Assessoria de Comunicação, São Paulo (SP)

A pandemia de Covid-19 fez artistas se adaptarem e procurarem outras formas de manifestação e de produção. O grupo paulista Beba Trio deu um exemplo neste sentido ao lançar o álbum Beba Trio & Convidados nas plataformas digitais, com distribuição pela Tratore, após projeto aprovado pela Lei Aldir Blanc (LAB). Formado por Beba Zanettini (piano, composições e arranjos), Victor Kutlak (contrabaixo) e Gudino Miranda (bateria), o beba Trio transformou o azedo limão dos tempos de isolamento social e fez uma doce limonada com a série de apresentações virtuais (lives) no estúdio paulista Arsis que possibilitou gravar seu primeiro disco.

As apresentações online transmitidas por rede social incluíram composições dos integrantes (tais como Vagalumeando e Chorando em 3, de Zanettini, e Sambareia, de Kutlak), além de uma versão para April Child, de Moacir Santos e Ney Lopes. Para gravar o álbum, reforçaram o time Edu Paes (guitarra), Paulo Oliveira (flauta e sax) e Gustavo Godoy (percussão), os “convidados”. A produção cultural coube à agência Belic Arte Cultura.

O Beba Trio surgiu em 2020, a partir de uma ideia de Beba Zanettini: misturar ritmos brasileiros, como samba e baião, a elementos da música latino-americana e caribenha, sem se esquecer do jazz e do pop. Beba Zanettini encontrou o baixista Victor e o baterista Gudino, seus ex- alunos no curso de Faculdade de Música, e descobriu o quanto todos tinham afinidade. A parceria deu tão certo que em 2021 o trio acabou contemplado pela LAB e pode pensar em, além de apresentar seis concertos virtuais, registrar o material para o disco inédito.

Em 2022, o Beba Trio visitou Portugal e Alemanha em sua primeira viagem internacional. Nestes países protagonizou o Festival Internacional de Teatro do Alentejo (FITA), em Beja, depois tocou no Salão Brazil, em Coimbra, ambas em Portugal; esteve, ainda, na Embaixada do Brasil (em Berlim); Festival Guten Morgen (Eberswalde); e Berlin Drum Days (Noisy Rooms), todos situados na terra onde nasceram os algozes do 7×1. 

O Beba Trio com os convidados que participam do álbum (Foto: Adri Belic)

Beba Zanettini comentou o trabalho do grupo ao citar as músicas registradas no disco: “Nós temos desde um choro em três tempos, que não é muito usual, como o Chorando em 3, até a Chacarera dos Esquecidos, que é uma chacarera, ritmo argentino com molho brazuca; passando por Balbúrdia, uma mistura contemporânea, que traz ‘improvisação livre’ e ijexá; Giro é uma balada jazzística. além de nossa homenagem a Moacyr Santos e Ney Lopes, na versão de April Child, que virou um samba/bossa”.

Zanettini é formado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Pós-graduado em Canção Popular pela Faculdade Santa Marcelina (SP). Integrou os grupos Café Jam e Aquilo DeI Nisso e gravou vários discos solos, entre eles Beba Música! (2009), com Vânia Bastos e Luciana Souza. Participou de concertos e  de discos de Dominguinhos, Alzira E., Jaques Morelenbaum e Guinga.

Victor Kutlak é Pós-graduado em Música Popular e Bacharel em baixo elétrico pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU/SP). Gudino Miranda é Bacharel em Bateria também pela FMU paulistana. Seu primeiro contato com percussão foi ainda criança, na tradicional Escola de Samba paulista Rosas de Ouro. Miranda começou bem cedo os estudos de bateria numa escola que é referência na América Latina, a EM&T, onde se formou sob a orientação do professor Giba Favery.

Acesse mais informações e as músicas do Beba Trio & Convidados pelo QR Code abaixo.

1586- Regina Machado convida Mário Manga, grava Enquanto o Tempo Para e faz três apresentações em São Paulo

#MPB #CulturaPopular

Disco  gravado “ao vivo” no estúdio, com a autora munida do seu violão e cantando simultaneamente enquanto tocava, traz parcerias com as mineiras Consuelo de Paula e Déa Trancoso. Shows serão em três domingos de novembro, todos no Teatro Maria Dudé, situado no Itaim Bibi

A cantora, compositora e violonista Regina Machado gravou e já lançou nas plataformas digitais Enquanto o Tempo Para (Canto Discos e plataformas digitais), álbum com distribuição pela Tratore para o qual convidou o multi-instrumentista Mário Manga. De modo diferente do seu trabalho anterior, Regina Machado entrou no estúdio e, com o violão e a voz, gravou, na hora, algumas de suas parcerias com as mineiras Consuelo de Paula e Déa Trancoso. Um detalhe é que o violão, sempre presente em sua trajetória, dessa vez protagonizou o processo. A partir do resultado, Manga entrou com violoncelo, guitarra e violão de aço e deu singularidade ao álbum, de cinco faixas.

A cooperação entre Regina e Manga é antiga e se apoia em ideias que se complementam. Ele propõe soluções originais para arranjos das composições dela – que, observa ele, já vêm bem prontas. Por sua vez, Regina enfatizou que entre ambos “há aquela química que funciona” e gera “musicalidade e diversão”. E ainda destacou que “trabalhar com Manga é um acontecimento sempre alimentado pela alegria, e isso é necessário, principalmente no momento que estamos vivendo no Brasil. E preciso graça e coragem para transformar, com nossa força criativa, o estado de coisas.

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1577 – Antonio Adolfo (RJ) retoma repertório autoral em novo álbum, com releituras instrumentais de Sá Marina e Teletema, e seu octeto

Com Tambores Comunicações – Assessoria de Comunicação

#MPB #Jazz #Baião #Boogie

Álbum, que está sendo lançado no Brasil e nos Estados Unidos da América, também em formato físico, chega depois do pianista dedicar discos anteriores às obras de Milton Nascimento e de Tom Jobim

O pianista, compositor e arranjador carioca Antonio Adolfo, com mais de cinco décadas de carreira, reconhecido internacionalmente como uma personalidade do jazz latino, está lançando digitalmente e em formato físico Octet and Originais (selo AAM Music), no qual retoma o repertório próprio. Entre inéditas como Boogie Baião e Toada Moderna, o disco revisita as consagradas Teletema e Pretty World, que é a versão em inglês de Sá Marina, sucesso internacional gravado, entre outros, por Wilson Simonal e Stevie Wonder.

Octet and Originais, destaca não apenas composições autorais, mas também a banda estelar do carioca. Para Adolfo, hão há nada melhor do que poder contar “com músicos maravilhosos, que gravaram nos meus projetos recentes”. É aos parceiros que o pianista dedico esse novo trabalho: Ricardo Silveira (guitarra), Rafael Barata (bateria), Jorge Helder (baixo), Jessé Sadoc (trompete/flugelhom), Rafael Rocha (trombone), Danilo Sinna (sax alto) e Marcelo Martins (sax-tenor/ flauta).

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1565- Zimbher (DF) lança disco em parceria com Baleiro e homenagem a Laerte Coutinho

#MPB #Teatro #CulturaPopular

O cantor e compositor Zimbher está lançando seu novo álbum, Cordas, Nós e Voz, com participação de Ná Ozzetti e parceria com Zeca Baleiro, projeto no qual o músico se apropriou do conceito de movimentos comum no estilo erudito e no disco descritos como 1° movimento (silente), 2° (ausente) e 3° (premente). Com distribuição pela Tratore, Cordas, Nós e Voz (www.tratore.com.br) tem um conceito que o próprio título já explica e que Zimbher reforçou ao afirmar que “veio a vontade de agregar às ‘cordas’ (instrumentos) o ‘nós’ (pronome e referência às ‘cordas’ da palavra anterior), que também podem significar limites”, Ainda conforme o autor, “assim como ‘voz’ é o som vindo das pregas que vibram com a entrada e saída do ar, mas também o pronome e uma parte da composição musical, é a materialização de quem se é”. Zimbher reforçou: “Somos porque temos voz e, por ela, nos livramos de amarras, de ‘nós’ que nos aprisionam, possibilitando o ‘desenforcar’. Gosto de explorar essas dualidades, esses sentidos outros”.

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1561 – Maricenne Costa – A cantora de voz colorida conta em 260 páginas a história de vida e carreira da cantora e compositora

#MPB #Literatura #CulturaPopular

Figura importante da música brasileira, elogiada por João Gilberto — que dizia que ela possuía ‘voz colorida’ — foi a primeira a gravar Chico Buarque, cantou em festivais dos anos 1960 e fez parceria com o grupo punk Inocentes

A Editora Álbum de Família está lançando Maricenne CostaA cantora de voz colorida, livro que revela em 260 páginas informações sobre a biografia e a carreira da cantora paulista Maricenne Costa, de autoria de Elisabeth Sene-Costa e Laïs Vitale de Castro. O livro traz um apanhado das realizações da intérprete e compositora que fez parte da Bossa Nova paulista e representou a música brasileira em Portugal e nos Estados Unidos da América, nos anos 1960. Eclética, trabalhou com teatro e se destacou como atriz.

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1457 – Antonio Adolfo(RJ) lança “Jobim Forever”, uma reverência à obra do nosso “maestro soberano”

#MPB #CulturaPopular #Piano

Álbum ocupa há quatro semanas o topo na parada da revista Jazz Week e traz no repertório The Girl From Ipanema, A Felicidade e Wave

Um exemplar do novo álbum de Antonio Adolfo foi enviado à redação do Barulho d’água Música pela Tambores Comunicações, dos amigos Beto Previero e Moisés Santana, aos quais agradecemos. O pianista, compositor e arranjador carioca Antonio Adolfo, com mais de cinco décadas de carreira, reconhecido internacionalmente como uma personalidade do jazz latino americano, lançou Jobim Forever (do selo AAM Music), no qual apresenta sua versão da obra de Tom Jobim (1927-1994) e privilegia composições da década dos anos 1960, um importante momento da música no Brasil, quando as inovações de Jobim ajudaram a tornar o Rio de Janeiro e todo o país o centro de uma cultura musical mundial impulsionada pelo surgimento da Bossa Nova. O álbum, que abriu mais uma audição matinal aqui no Solar do Barulho, em São Roque (SP), está disponível nas plataformas digitais e em https://antonioadolfomusic.com/, 

Leia mais sobre a Tambores Comunicações ou conteúdos a ela relacionados ao visitar os linques abaixo: 

Moisés Santana  Beto Priviero

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1338 – Kleztival ganha álbum com 50 gravações de diversos expoentes da música judaica*

Disco que marca 10 anos do festival revela o melhor do estilo klezmer ao redor do globo e artistas como The Klezmatics (Estados Unidos), Polina Shepherd (Inglaterra), Daniel Kahn (Alemanha), Yair Dalal (Israel), e os brasileiros  Nicole Borger, Zemer e Claudio Levitan

* Com Tambores Comunicações

O Kleztival, Festival Internacional da Música Judaica, realizado em São Paulo há 11 anos, colocou o Brasil na rota dos grandes festivais do gênero e é considerado, atualmente, o maior da América do Sul. O evento se equipara em organização, atrações e grandeza aos correlatos promovidos em Israel, Canadá, Polônia, Inglaterra e Estados Unidos; neste ano, por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a edição precisou ser online, entre os dias 17 e 25 de outubro, mas mesmo no novo formato as audiências não frustraram as expectativas do Instituto da Música Judaica Brasil (IMJ-Brasil). A entidade, que tem mesmo muito a comemorar, para celebrar uma década dos concertos, lançara em 2019 o disco triplo Kleztival 10 Anos, que reúne 50 artistas de diversas partes do mundo e revela que a música é feita com raiz na cultura judaica, às vezes de forma tradicional, em outras, mixando-a a gêneros distintos como bossa ou o hip hop, por exemplo.

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1334- Vanderlei Pereira, radicado em Nova York, lança Vision for Rhythm, com a banda Blindfold Test*

Cego desde 1986, quando atuava na cena musical carioca, o músico explica que os nomes do  álbum e da banda têm a ver com sua condição. Por isso, o grupo “guarda” a música na memória e toca com vendas nos olhos em Visão para Ritmo

Vanderlei arrisca. Hoje ele é, talvez, o mais ‘brasileiro’ baterista da cena nova-iorquina. Chegou lá no peito e na raça. Conquistou e venceu. Salve!” Antonio Adolfo

“A música de Vanderlei tem influenciado músicos do mundo inteiro que vão para Nova York em busca daquele suporte que raramente se consegue no Brasil. O seu primeiro CD solo é uma prova de ritmo, musicalidade e bom gosto.” Flora Purim

“Vanderlei é um músico excepcional com uma ‘antena & sensibilidade’ fora do comum!” – Dom Salvador

*Com Tambores Comunicação

O baterista Vanderlei Pereira vive em Nova York há 30 anos e é um dos mais atuantes do ‘jazz brasileiro’ naquela metrópole. Em quase todos os ensaios de sua banda, Vanderlei chegava com mudanças de arranjos até que um dia os músicos reclamaram que as partituras estavam ficando impossíveis de serem lidas com os rabiscos. Vanderlei sugeriu, então, que decorassem as músicas, como ele mesmo, cego, sempre fizera, e talvez, devessem vendar os olhos ao tocarem as músicas mais difíceis. Deu certo, a banda toda topou! E assim nasceu a Blindfold Test, em português a Banda Teste de Olhos Vendados, que lança, agora, para o mundo, o primeiro álbum, Vision for Rhythm (www.jazzheads.com).  

Um exemplar do disco de Vanderlei Pereira foi gentilmente enviado à redação pelos jornalistas Beto Previero e Moisés Santana, da Tambores Comunicações Assessoria de Comunicação estabelecida na Capital de São Paulo, aos quais agradecemos! 

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1283 – Em Achados & Perdidos, Luiz Millan (SP) faz “acerto de contas” com a carreira

Disco tem participação de Giana Viscardi e parcerias com Michel Freidenson, Moacyr Zwarg, Plínio Cutait, Marília Millan e Ivan Miziara. Além de músicas próprias, traz novos arranjos para ‘Brazil com S’, de Rita Lee, e Outro Cais, de Eduardo Gudin, entre outras 

O cantor e compositor paulistano Luiz Millan, escolheu o nome do seu quinto disco, Achados & Perdidos, como uma espécie de acerto de contas que ele faz com sua carreira, reunindo músicas novas, outras há muito tempo feitas, além de gravar, pela primeira vez, canções de outros compositores como Rita Lee e Marcos Valle. Nessa empreitada, contou com arranjos do pianista Michel Freidenson, com a cantora Giana Viscardi, e com verdadeiros mestres da música instrumental de São Paulo, como Sylvinho Mazzucca (baixo), Léa Freire (flauta), Edu Ribeiro (bateria), Camilo Carrara (violão) e Adriana Holtz (violoncelo). Na capa, uma foto de Millan em uma das “Reuniões Musicais”, na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em 1976.

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1277 – Álbum Sons Sobre Tons, da OCAM, traz homenagens a Tomie Ohtake

Disco tem regências de Gil Jardim, Filipe Fonseca e Enrico Ruggieri e traz entre novos compositores os vencedores de concurso inspirado na artista plástica japonesa

O álbum Sons sobre Tons – Criações Musicais sobre Ideias Visuais (distribuição Tratore), da Orquestra de Câmara (OCAM) da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), é  reflexo de uma determinada cena de compositores da cidade de São Paulo. A primeira parte, gravada em 2016, traz componentes da OCAM daquele ano, executando obras de Alexandre Lunsqui e Valéria Bonafé. A outra parte, de 2019, mostra os vencedores do Concurso de Composição Musical Tomie Ohtake, promovido em, 2019: Wellington Gonçalves, Paulina Łuciuk e Yugo Sano Mani. O exemplar que ouvimos enquanto escrevíamos esta atualização nos foi gentilmente enviado pelos jornalistas da cidade de São Paulo Beto Priviero e Moisés Santana, da Tambores Comunicações, aos quais somos gratos e agradecemos por apoiarem nosso trabalho.

Considerada um dos principais organismos artísticos da USP, a OCAM tem 25 anos e confirma, com este lançamento, a diretriz de praticar programação aberta e eclética, explorando universos sonoros plurais. Nestas mais de duas décadas, tornou-se referência no âmbito das orquestras profissionalizantes, promovendo trabalho caracterizado pela qualidade de performance musical e concepção arrojada com que desenvolve suas ações. Criada pelo maestro Olivier Toni (1926/2017) em 1995, possui um corpo sinfônico de 45 músicos, selecionado entre alunos do Departamento de Música da USP e instrumentistas ligados à orquestra via cursos de extensão. Desde 2001, é dirigida pelo maestro Gil Jardim, que procura fazer com que os alunos interajam com a amplitude de possibilidades musicais.

Gil Jardim à frente da OCAM (Foto: Marcelo Macauê)

Gil Jardim, cuja versatilidade tem permitido desenvolver trabalhos na área erudita e popular, é autor do livro O estilo antropofágico de Heitor Villa-Lobos (2006) e lançou O Soprador de Vidro (1999), escrito para o Balé do Teatro Castro Alves (Salvador/BA), e Villa-Lobos em Paris (2006). Este recebeu os prêmios Diapason d’Or e Prime (Revista Bravo). E produziu, fez arranjos atuou em espetáculos e discos de Milton Nascimento, Gilberto Gil, Naná Vasconcelos, John McLaughlin, Branford Marsalis e outros.

CD ‘Sons sobre Tons’

Em 2016, foram gravadas as obras Fibers, Yarn and Wire e Carreteis II, de Alexandre Lunsqui, e A menina que virou chuva, de Valéria Bonafé. Lunsqui é professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e considerado único pela forma com que constrói seus discursos musicais. Valéria oferece obra de densidade dramática, um pequeno ‘réquiem’ dedicado a uma sobrinha que viveu poucos minutos. 

As gravações de 2019 trazem os vencedores do Concurso Tomie Ohtake. Em parceria com o Instituto do mesmo nome, a OCAM organizou o evento com objetivo de fomentar a criação entre estudantes. Realizado em três categorias, cada uma foi inspirada em uma obra da artista japonesa, naturalizada brasileira, Tomie Ohtake (1913-2015). Os vencedores foram Wellington Gonçalves, com Dinâmica de fluidos/ensemble, Paulina Łuciuk, Afterimage. Homage to Tomie Ohtake/orquestra de câmara) e Yugo Sano Mani A escuridão, o corpo vermelho e o fascínio/orquestra de cordas). Gil Jardim é responsável pela regência, mas atuam também os regentes Filipe Fonseca (Carretéis II) e Enrico Ruggieri (A escuridão, o corpo vermelho e o fascínio).

Obras de Othake que inspiraram os vencedores do concurso todas sem títulos

Gonçalves, 30 anos, foi membro do estúdio PanAroma, importante centro de pesquisa e difusão de música eletroacústica. Com relação à obra ele disse: “todo material contínuo se deforma quando submetido a uma força”. 

Sano Mani, 26, que faz mestrado em Sonologia/Processos de Criação Musical na USP, comentou: “Quis viver um processo no qual vem o fascínio gerado pela visão que me atingiu, não uma interpretação hermética”.

A polonesa Paulina, 26, Mestre em Composição pela Academia de Música de Cracóvia (Polônia), vive há dois anos no Brasil, e comentou:  “É uma ilusão de ótica na qual a imagem continua aparecendo mesmo após a exposição à imagem real ter terminado. É uma ‘pós-imagem’.”

Leia sobre Tomie Othake em:

http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa4437/tomie-ohtake

Artista: OCAM–ECA/USP (Orquestra de Câmara da Escola de Comunicações e Artes da USP)
CD: Sons sobre Tons – Criações Musicais sobre Ideias Visuais
Regência: Gil Jardim, Filipe Fonseca e Enrico Ruggieri
Distribuição Tratore – www.tratore.com.br – (11) 3085 1246 – Preço: R$ 30, (em média)
Disco digital disponível para download ou streaming: iTunes, Google Play, Spotify, Deezer, Apple Music

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