1576 – Em mais um concerto para marcar seus 20 anos, Orquestra Filarmônica de Violas (SP) recebe em Jundiaí Toninho Ferragutti

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A Orquestra Filarmônica de Violas (OFV), estabelecida em Campinas (SP), já com 21 anos de atuação e três álbuns gravados, foi contemplada pelo Programa de Ação Cultural (ProAc) da Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo para promover três concertos comemorativos às duas primeiras décadas de contribuições à cultura popular. A série de apresentações passou por Campinas em 24 de agosto, quando contou com a participação do compositor, pesquisador, professor e violeiro Ivan Vilela, idealizador da OFV; em 26 de agosto, em Piracicaba, a convidada para a segunda rodada foi Ana Luiza, poeta, cantora e compositora. Para a noite de 30 de setembro, a atração que estará ao lado dos 14 músicos atualmente regidos por João Paulo Amaral será o acordeonista Toninho Ferragutti, no palco do Teatro Polytheama, em Jundiaí.

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1168 – Gabriel Levy apresenta “Terra e Lua” no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo

Disco contemplado pelo ProAc reúne 11 faixas e é uma soma da música brasileira com o universo de músicas do mundo no qual ele está envolvido desde o começo de sua carreira, no início dos anos da década de 1980

O Museu da Casa Brasileira (MCB) promoverá neste domingo, 24, apresentação com Gabriel Levy, em mais uma rodada da 20º temporada do projeto Música no MCB. Compositor, produtor e acordeonista, Levy estará no palco do terraço a partir das 11 horas para, ao lado de músicos amigos, executar as onze faixas do seu álbum de estreia, Terra e Lua, que traz composições inspiradas nas tradições regionais brasileiras.

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1073 – Hércules Gomes (ES) presta homenagem no MCB aos 170 anos de Chiquinha Gonzaga

O pianista e compositor lançará “No tempo da Chiquinha”, com entrada gratuita

Marcelino Lima, com assessoria de imprensa do Museu da Casa Brasileira

O compositor e pianista capixaba Hércules Gomes estará no Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição da Secretaria de Estado da Cultura, neste domingo, 17 de junho, para a partir das 11 horas lançar o álbum No tempo da Chiquinha segundo da carreira e com o qual presta homenagem aos 170 anos da maestrina Chiquinha Gonzaga (1847-1935). A apresentação, com entrada gratuita, seguirá repertório de composições da carioca de batismo Francisca Edwiges Neves Gonzaga, com arranjos modernos que conservam a real essência do choro e terá as participações do flautista Rodrigo Y Castro, da cantora Vanessa Moreno e do pianista convidado Daniel Grajew.

Nascido em Vitória, Hércules Gomes, considerado um dos melhores pianistas brasileiros pela técnica e pela trajetória, iniciou os estudos como autodidata aos 13 anos, aprimorou-se na Escola de Música do Espírito Santo (antiga EMES) e se formou bacharel em Música Popular por uma das turmas da Universidade de Campinas (Unicamp). Em 2013, ano de lançamento do seu primeiro trabalho solo, Pianismo, viajou para protagonizar festivais tanto no Brasil, como no Exterior.

Sobre a homenagem que dedica a Chiquinha Gonzaga, Hércules Gomes relembra que ela se tornou símbolo de engajamento e coragem, abraçando e lutando por várias causas sociais em um  período no qual a voz e a atuação feminina eram sufocadas. Este protagonismo a levou a ser a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil e há seis anos, como reconhecimento de suas ações, 17 de outubro, dia em que ela nasceu, passou a ser o Dia da Música Popular Brasileira.

“Vou apresentar músicas famosas e algumas composições pouco conhecidas dela, como a polca Cintilante e a valsa Walkyria – inédita em gravação –, além de outros choros relacionados com o gênero que ela tocava e com a época em que ela compunha, caso da faixa-título, No Tempo da Chiquinha, de Laércio de Freitas”, comentou Hércules Gomes.

Ainda segundo Hércules Gomes, Chiquinha Gonzaga integra uma linhagem de pianistas que tem expoentes tais quais Ernesto Nazareth, Aurélio Cavalcanti, Oswaldo Cardoso de Menezes, Tia Amélia, Carolina Cardoso de Menezes, Radamés Gnattali e Chirol. Chamados carinhosamente de “pianeiros brasileiros”, os integrantes desta plêiade tocavam com maestria o choro ao piano, vertente pouco seguida nos dias de hoje, mas que Hércules Gomes pretende resgatar com o álbum No Tempo da Chiquinhaentre outros trabalhos que estão por vir.

“Esses pianistas, que representam uma das vertentes mais valiosas do piano brasileiro, compunham polcas, valsas, choros e trabalhavam, principalmente, animando bailes, já que o piano tinha um papel quase sociológico à época”, observou a atração do MCB. Como não existiam rádio ou toca-discos, para ouvir música era preciso frequentar bailes, concertos, e teatros. Hércules Gomes tem especial carinho, também, pela obra do contemporâneo Laércio de Freitas e explica o motivo da admiração. “Laércio de Freitas faz parte de uma das extremidades dessa espinha dorsal do piano brasileiro, desse piano que começa à época da Chiquinha e chega aos dias de hoje. O Laércio é um dos maiores expoentes dessa forma de tocar, desse ‘pianeirismo brasileiro’”. Antes de encerrar, Hércules revelou que acalanta um projeto:  “Meu sonho é gravar um disco em homenagem a cada um desses ‘pianeiros’. No total, são mais de 20, mas eu chego lá.”

Casa do design, ponto de encontro familiar

A apresentação de Hércules Gomes dá sequência ao projeto Música no MCB, que já está em sua 19ª temporada ininterrupta desde 1999. Os espetáculos gratuitos promovidos no terraço do prédio, ao lado do bosque do Museu, já atraíram mais de 240 mil pessoas que curtiram shows de cantores e grupos de diversos gêneros e estilos musicais como Pau Brasil, Zimbo Trio, Projeto Coisa Fina, Orquestra Bachiana Jovem, Grupo Aum, Mawaca, Traditional Jazz Band, Neymar Dias e Igor Pimenta, Wilson Teixeira, Pé no Blues, Céu de Lamparina e Orquestra Mundana Refugi, entre outros. A cada nova atração, entre março e dezembro, pelo menos 400 espectadores por domingo lotam as cadeiras disponibilizadas para a plateia — sem contar o público que se concentra ao redor e nos jardins, pessoas de todas as idades, incluindo famílias inteiras que comparecem levando suas crianças.

É importante frisar que o MCB mantém esta rica e diversificada atividade de lazer e de entretenimento sem patrocínio algum, arcando com todos os custos de manutenção e eventuais pagamentos de cachês. Tanto é assim que no começo de maio, quando por lá esteve a Orquestra Mundana Refugi, o compositor e líder do grupo, Carlinhos Antunes, sugeriu aos presentes a instituição de uma “contribuição solidária” para remunerar os artistas — refugiados e imigrantes de vários países – e permitir ao Museu amenizar parte dos custos para colocar em cena mais de vinte músicos e seus instrumentos.

O Museu da Casa Brasileira oferece, ainda, outras atrações à medida em que se dedica à preservação e à difusão da cultura material da casa brasileira: é o único do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração, com uma agenda que possui também atividades do serviço educativo, debates, palestras e publicações contextualizando a vocação do museu para a formação de um pensamento crítico em temas como arquitetura, urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas inúmeras iniciativas, destacam-se o Prêmio Design MCB, principal premiação do segmento no país, realizado desde 1986; e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a rica diversidade do morar no país.

O MCB fica na avenida Faria Lima, 2.705, jardim Paulistano, e para mais informações disponibiliza o telefone (11) 3032.3727. A visitação vai de terça-feira a domingo, das 10 às 18 horas. O ingresso para as atrações ao longo da semana custa R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada); crianças até 10 anos e maiores de 60 anos são isentos, pessoas com deficiência e seu acompanhante pagam meia-entrada e o acesso é livre aos domingos e feriados. O MCB possui equipamentos de acessibilidade e estimula o uso de meios alternativos de transporte e de locomoção oferecendo gratuitamente bicicletário com 40 vagas. O estacionamento para automóveis é pago. Para as visitas orientadas, recomenda-se telefonar para (11) 3026-3913 ou enviar mensagem para agendamento@mcb.org.br. O portal eletrônico está em www.mcb.org.br

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Próxima atração do projeto Música no MCB:

24/7, 11 horas,  Xaxado Novo

1068 – Duo Jobiniando e Paulo Serau homenageiam Gonzagão e Dominguinhos no MCB (SP)

Mês que será marcado por festas juninas pelo país inteiro começa em São Paulo com homenagem a dois expoentes dos ritmos nordestinos e ases da sanfona, de graça, em agradável espaço de entretenimento e convívio familiar

Marcelino Lima, com assessoria de imprensa do MCB

Em homenagem a Luiz Gonzaga (1912-1989) e Dominguinhos (1941-2013), dois ícones da cultura nacional, neste mês em que pipocarão festas juninas em várias cidades do país, o Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, convidou o  Duo Jobiniando e Paulo Serau para uma apresentação programada para domingo, 3 de junho, com entrada gratuita, a partir das 11 horas.  Sucessos como Asa branca, Baião, Lamento Sertanejo e Eu só quero um xodó estão no repertório da dupla, formada por Hilda Maria (cantora e compositora) e por Luciano Ruas (pianista), e do convidado Paulo Serau (violonista, arranjador e produtor musical). Luiz Gonzaga foi um dos mais importantes músicos brasileiros e ficou conhecido mundo afora como Rei do Baião. Pernambucano nascido em Exu ganhou o apelido por espalhar o baião, o xote e o xaxado ao quatro cantos do globo. Em 1948, o Velho Lua Gonzaga descobriu o talento do cantor, sanfoneiro e compositor, também pernambucano, de Garanhuns, Dominguinhos (1941-2013), que logo apadrinhou.

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