1223 -Ivan Vilela faz concertos em Guarulhos e em São Paulo após lançar álbum com Benjamim Taubkin

Violeiro, um dos mais conceituados do país, tocará no Sesc de Guarulhos e no Instituto Tomie Othake

Professor, pesquisador, compositor e um dos mais destacados violeiros do país, Ivan Vilela, será atração o neste sábado, 24, da unidade Guarulhos do Sesc paulista, onde se apresentará a partir das 18h30, acompanhado por Filipe Massumi, ao violoncelo, e por Ari Colares, à percussão. A distribuição do começará a partir das 17h30, no Centro de Música, para o concerto que deverá ocupar o Auditório (sala 4) e durante o qual o público ouvirá composições e arranjos que se utilizam de elementos das culturas populares brasileiras, mesclando-as com sonoridades das músicas clássica e e popular. Vilela transitará por diferentes paisagens sonoras, explorando texturas e contrapontos, mesclando sutilezas melódicas, nas quais o tonal e o polimodal se fundem num misto de cruzamentos rítmicos.

Além de músicas consagradas dos vários álbuns – como Paisagens, A Força do Boi e Solidão -, destacam-se no programa obras como Sertão e Castelo dos Mouros,  do álbum Encontro, gravado por Vilela em parceria com o pianista Benjamim Taubkin e lançado no começo de agosto, na unidade 24 de maio do Sesc paulistano.

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1131 – Dia Nacional do Samba, comemorado em 2 de dezembro, exalta gênero de origem controversa e marginalizada

Data tem duas fontes que se referem a documento redigido na Guanabara, na década dos anos 1960, instituindo o Dia Nacional do ritmo que antes de se tornar popular era motivo de perseguições e de forte repressão

Vários eventos em todo o país estão programadas para comemorar neste domingo, 2 de dezembro, o Dia Nacional do Samba, ao qual são atribuídas pelo menos duas origens, próximas, na década dos anos 1960, no antigo estado da Guanabara e em Salvador (BA). A data apareceu mencionada pela primeira vez em documento conhecido como Carta do Samba, redigido ao término do Primeiro Congresso Nacional do Samba,  entre 28 de novembro e 2 de dezembro de 1962, no Palácio Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro, e, mais tarde, ressurgiu por iniciativa de Luiz Monteiro da Costa, vereador soteropolitano. Costa conhecia a Carta do Samba e apresentou à Câmara Municipal de Salvador, em 3 de outubro de 1963, o Projeto de Lei n° 164/63, cuja redação “institui o Dia do Samba, manda preservar as características da música popular e dá outras providências”.

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